Percy Jackson e os Olimpianos – O Ladrão de Raios

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                                                                                                                                                             Por Cris ‘Barda’ Penoni

            “E se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século XXI?” Com essa pergunta o livro “O Ladrão de Raios” me convenceu de que eu deveria lê-lo.

            Escrito por Rick Riordan, professor de inglês e história em San Francisco, “O Ladrão de Raios” (The lightening thief)  é o primeiro da série “Percy Jackson e os Olimpianos”.
Percy Jackson é um garoto problemático de 12 anos, que tem dislexia e déficit de atenção. Depois de ser expulso da sexta escola em seis anos, Percy descobre que seu melhor amigo, Grover, é um sátiro e que ele próprio é um semideus –ou, pelo termo mais usado no livro, um “meio-sangue”. A questão é: quem é o pai de Percy?
O garoto vai parar no Acampamento Meio-Sangue, um local feito para semideuses, onde conhece os filhos de Hermes, de Atena, de Ares, de Afrodite, de Hefesto, de Apolo… Apenas Zeus, Hera, Ártemis, Poseidon e Hades não possuem filhos ali, cada um por seu motivo.
Quando o pai de Percy o chama, o garoto recebe uma missão muito arriscada, que pode evitar uma guerra de proporções jamais vista. Só que tem um pequeno detalhe: Percy tem apenas 10 dias para concluir sua missão… Acompanhado do sempre fiel Grover e da esperta Annabeth (a filha de uma deusa e que me lembra muito a Hermione Granger de Harry Potter),  Percy sai pelos Estados Unidos, enfrentando monstros e… Peraí, eu disse Estados Unidos?
Sim. A história se desenrola nos Estados Unidos. Segundo a explicação de um dos mentores de Percy, os Olimpianos (ou seja, os deuses olímpicos) estão onde a civilização ocidental é mais forte. Por isso inicialmente eles estavam na Grécia, depois foram para Roma, ficaram um bom tempo na Inglaterra e atualmente estão nos Estados Unidos, mais exatamente no 600º andar do Empire State… (mas não eram só 102 andares?)
O ritmo do livro é bem empolgante, cheio de mistérios e capítulos com nomes curiosos, como “Sem querer, transformo em pó a minha professora de iniciação à álgebra” ou “Minha transformação em Senhor Supremo do banheiro”.
Misturando muita imaginação e conhecimento de mitologia greco-romana, Riordan escreveu um livro emocionante e criativo que promete ser a nova sensação no mundo do entretenimento (até porque Stephanie Meyer, autora da série “Crepúsculo”, indica a série para seus fãs. E atualmente, quem é que pode influenciar os jovens leitores com mais facilidade que Meyer?). É uma boa pedida também para aqueles que adoraram Harry Potter, Fronteiras do Universo e claro, para quem gosta de mitologia greco-romana. Um livro com cara de pré-adolescente, mas sem dúvida interessante.
Boa leitura para vocês!

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