Lutas X – Luta Livre

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Por Natasha T. dos Santos.

 

Olá Xenítes, cá estou eu mais uma vez escrevendo-lhes um artigo para a coluna ‘Lutas X’, espero que apreciem. Mês passado foi citado aqui o Muay Thai, este mês a votação foi bem acirrada, porém a luta vencedora com 40% de votos é a luta livre; então vamos lá…

História – Luta Livre
Desde os primórdios de nossa existência, sempre obtivemos algumas necessidades para a sobrevivência, como comunicar-se, alimentar-se, pensar, observar entre outros aspectos precisos que nasceram conosco e que com o passar do tempo foi sendo explorado e desenvolvido. Desde que nos entendemos por gente, sabemos também lutar, mesmo que não tenhamos conhecimento suficiente ou preciso sobre determinada luta, temos o extinto de lutar quando ‘farejamos’ o perigo, quando nos sentimos ameaçados ou até mesmo quando queremos algo fora de nosso alcance.
A luta livre que é um esporte ocidental praticado tanto pelo sexo masculino como feminino, começou com lutadores carnavalescos que desafiavam qualquer pessoa a bater neles no ringue. Os desafiantes quase nunca ganhavam o dinheiro do primeiro prêmio, uma vez que eles tinham ajudantes que trapaceavam para assegurar a sua vitória. Conseqüentemente, perceberam que podiam ganhar mais dinheiro com a multidão do que com as taxas de entrada dos lutadores. Eles começaram a aceitar apostas nas lutas, que sempre eram combinadas. Às vezes, o lutador local também estava apostando, ajudando a promover a luta. Esses lutadores usavam nomes falsos e promoviam a animosidade da multidão para estimular as apostas.
Embora a luta livre profissional tenha iniciado como apenas um evento circense e itinerante, hoje é uma indústria multibilionária que comercializa ingressos para as lutas, transmissões televisivas, propaganda e Home Vídeo.


Que pose mais chata! >.<

 

Princípios e Objetivos – Luta Livre
Já pelo nome diz: luta LIVRE, ou seja, esta é uma luta qual cabe a cada um determinar seus ataque e defesa em combate, sem nenhuma técnica própria ou um padrão a ser seguido, porém é claro que além de ser livre também tem alguns golpes respectivos da luta.
Owrestling, ou assim dizendo ‘brasileiramente’ a luta livre é um tipo de desporto em que o praticante tenta derrotar o oponente sem atacá-lo com objetos (uma arma por exemplo). O wrestling evoluiu para muitos estilos e formas, estes variam desde eventos mundiais em estádios até competições locais amadoras. Geralmente, em cada combate, duas pessoas lutam entre si pela vitória. O termo original ‘wrestling’ é empregado para descrever a variante profissional do esporte, se diferenciando portanto, da luta greco-romana que é um desporto olímpico. 


Nós mulheres também adoramos este estilo de luta!

“É um esporte artístico que praticamente todas as pessoas levam dentro de si. Ajudamos as pessoas a largar o seu ódio para fora. O importante sobre o ringue, é que como na vida real, o sofrimento pareça autêntico, que por instante nenhum se detecte o fingimento, um acordo, uma simulação.
A justiça da vida se transfigura sobre o ringue e a platéia respira alivia enquanto volta para seus respectivos lares” 
(El Condor, Folha da Tarde/1981)

Qual a diferença entre a luta Greco-Romana e a Livre?
A resposta é bem simples, a única diferença é que na Greco-romana, só se pode agarrar o oponente da cintura para cima; na livre, como seu nome já diz, vale o corpo inteiro.



Essa posição tá me matando, sabia?

Regras Básicas – Luta Livre 
As regras variam de acordo com o peso e idade principalmente. É valido lembrar que em lutas profissionais as regras podem ser alteradas, quebradas ou até mesmo substituidas na hora do combate.

AS REGRAS DO ADCC E DA FEDERAÇÃO DE LUTA LIVRE SUBMISSION

Obs. Regras para as categorias Pré Juvenil e Juvenil existem alterações ver no final deste artigo.

Art. 1 – Técnicas legais (permitidas)
– Qualquer tipo de queda;
– Qualquer tipo de estrangulamento (com exceção de usar a mão para interromper a respiração) – Exemplo 
tampar a boca;
– Qualquer chave, de ombro, braço e pulso;
– Qualquer chave de Perna ou Tornozelo;

Art.2 – Técnicas ilegais (proibidas)
– Não é permitido “Full Nelson ” ou ” Crucifixo”, ou cervical prendendo os dois braços 
(será permitido cervical, estando um dos braços livre)
– Nenhum tipo de golpes traumáticos (socos, chutes…);
– Não e permitido dedo nos olhos;
– Nenhum agarramento ou puxão as orelhas;
– Proibido puxar cabelo ou morder qualquer parte do corpo;
– Nenhum tipo de torção em qualquer dedo;
– Não pode beliscar;
– Não pode chave de rins;
– Não pode colocar mãos, pés, joelhos ou cotovelos no rosto (sendo entendido especificamente como rosto 
olhos, nariz, boca e ouvido;
– Nenhuma substância química no corpo ou na roupa.

Art.3 – Pontuações
2 pontos – posição de montada;
2 pontos – joelho na barriga;
2 pontos – raspagem (caindo na guarda ou meia guarda);
2 pontos – quedas (terminando na guarda ou Meio guarda);
4 pontos – queda limpa (terminando fora da guarda);
3 pontos – montada por trás e com ganchos;
3 pontos – passagem de guarda;
4 pontos – raspagem limpa (passando a guarda);

Art.4 – Pontos perdidos (faltas)
1 ponto – Recuar (fugir da luta indo para traz) 
– pular intencionalmente na guarda evitando o confronto de queda
– Fugir do oponente quando este estiver no chão dando a guarda evitando o contato físico (o 
combatente poderá fugir de tentativa de golpe mas voltando IMEDIATAMENTE para o contato físico)
1 ponto – Ir para fora da área da luta (intencionalmente)

Art.5 – O vencedor sera decidido da seguinte forma:
– Um competidor se rende ou submete batendo a perna, braço ou verbalmente.
– O Árbitro sente que um competidor não pode se defender ou sente a vida dele está em perigo.

Quando árbitro declarará o vencedor.
Se um lutador quebra as regras duas vezes, ele será desclassificado pelo Árbitro.

Art.6 – Modos para ganhar
* Finalização;
* Pontos;
* A decisão de árbitro;
– “não pode ser questionada” 

Art.7 Equipamentos (uniformes)
O lutador pode usar: bermudas, calças de lycra, shorts, camisas ou quimono.

O Iron Claw (Garras de Ferro) ou clawhold era um golpe finalizador, usado por antigos saltos como o Barão Von Rothke

Luta Livre & X.W.P
Quem nunca viu Xena usar uma chave de perna? Apesar da luta livre ser um esporte bem mais corpo-a-corpo do que técnico, Xena sempre adorava inventar meios de luta e golpes próprios, sendo assim, sem ter técnicas certas de como lutar, era a melhor de todos os guerreiros (as). Este tipo de luta exótica e imprevisível não era somente apreciado por Xena, e também pelos outros personagens ligados ao seriado.

A luta corpo-a-corpo era mais utilizada pelos bárbaros da época, os guerreiros em si eram ligados as espadas longas e lutas mais centradas a defesa, seus ataques também sempre eram mais previsíveis.


Fontes:

http://portallutalivre.blogspot.com/2009/05/historia-da-luta-livre-el-condor_18.html

http://esporte.hsw.uol.com.br/luta-livre4.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wrestling

http://lutalivresubmission.com.br/?fx=pagina1

Well fico por aqui Xenítes, obrigada pela atenção e até a próxima edição!

[Natasha Lee/Colunista R.X]

 

 

 

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Muay Thay

Comentários

 

Por Natasha T. dos Santos.

 

 

 

   Olá Xenites, como já sabem, aqui na coluna Lutas X, escreverei mensalmente sobre alguma luta escolhida por vocês e colocarei em ênfase algumas coisas relacionadas a XWP no final. Este mês, com 53% dos votos, falarei sobre o Muay Thai! So, let’s GO.

Muai Thai

   Luta também conhecida mundialmente como ”A arte das oito armas”, pois se usa a combinação de dois punhos, dois cotovelos, dois joelhos e mais dois “canelas e pés”. É um esporte tailândes, porém mundialmente conhecido. Todo golpe do Muay Thai tem o objetivo de acabar com a luta (knock out). Os golpes são dos mais variados tipos e jeitos, porém não é somente “porradaria” como muitos declaram. Esta luta é uma arte e carrega consigo uma super história.

   Praticar Muay Thai serve tanto para homem quanto para mulher. Nesta luta você irá trabalhar seus músculos, além de fortalecer seu coração, queimar calorias e emagrecer. Exercícios diversificados deixarão seu corpo mais bem preparado e definido. Além disso, quanto mais massa muscular você tiver, maior a sua queima calórica diária. Além dos benefícios para sua condição física, este esporte também ajuda a ter um melhor equilíbrio emocional, melhor reflexo e maior desempenho em questão de habilidade e destreza, o qual você vai adquirindo à medida de que for treinando.

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Essa aí no tórax doeu, hein…

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Não é pose, nós lutamos muito bem, obrigada!

 

Um pouco da história

 

   A história do Muay Thai e a história do povo tailandês – ambos são, entretanto, difíceis de descobrir. Foram várias as informações adquiridas ao longo dos anos, por isso não se tem uma base exata de quando começou realmente. O que todos confirmam (ou pelo menos a maioria), é que o Muay Thai começou em um campo de batalha de combate selvagem na forma de lutar e de agir. Até as armas mais mortais depois vieram a ser utilizadas.

   De onde veio sua evolução e afins não se tem uma idéia fixa, como eu já havia dito, porém há duas teses.A primeira é que a arte desenvolveu-se com o povo tailandês que vivia próximao à China, em lutas no campo agrícola em busca de terras para viver e plantar.

   A segunda teoria é bem contrária, tem apoio acadêmico e evidências arqueológicas, porém, a primeira hipótese é mais possível, pois desde muito tempo é conhecido o uso do Muay Thai como uma arte essencial de direito da cultura tailandesa e de suas raízes.

 

WAIKRU (saudação)

   Muitas regras mudam com o passar do tempo, mas uma das tradições que nunca muda é a saudação, chamada de Wai Kru.Por Muay Thai ser uma arte marcial, essa saudação demonstra todo um legado que foi passado de geração a geração durante séculos.

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Viram? Sou bem comportado.

 

REGRAS

 

   NOTA I: Se fosse citado aqui todas as regras do Muay Thai iria ficar um artigo muito grande e cansativo, por isso, resumi as devidas regras citando apenas algumas e as consideradas mais importantes. Caso você leitor queira conferir todas as regras desde esporte, acesse este site:   http://www.muaythai.com.br/pg_regras.htm

   NOTA II:No Muay Thai as regras podem variar conforme a Entidade Organizadora, País ou mesmo Ginásio.

    – O Lutador poderá usar apenas calção apropriado para a prática do Muay Thai.

    – Não é permitido o uso de sapatilhas, camisa, camiseta, etc.Se necessário, o lutador poderá usar tornozeleira ou faixas nos pés e canelas.

    – Objetos e ornamentos feitos de metal também são proibidos.

    – O lutador deverá portar protetor bucal, genital ebandagens nas mãos, que serão vistoriados pela organização do evento.

    – O uso de vaselina ou qualquer outro tipo de óleo em excesso, que venhacausar desvantagem ao oponente é proibido.

    – As luvas devem ser de 10 onças. Cada equipe deverá levar as suas luvas que serão vistoriadas pela organização do evento. As luvas devem estar em perfeito estado.

 

    – Tempo de luta, composição do grupo de árbitros e outros dispositivos:

 

    – Cada luta terá duração de 3 ou 5 rounds de 2 minutos cada por 1 de descanso.

    – Lutador menor de idade deve ter autorização, por escrito, dos seus pais ou responsável legal. Será permitido somente atletas acima de 17 anos.

    – Os lutadores devem estar na mesma divisão de peso.

    – Cada lutador poderá ter no máximo três segundos em seu córner (“técnico”), os quais deverão apenas dar instruções ao seu lutador.

    – Os segundos devem ficar posicionados de maneira que não atrapalhem a visãodos espectadores e jurados, sem andar em volta do ringue.

    – A luta terá um árbitro central e três juizes laterais, formados pela Federação.

    – A luta contará com um responsável pelo cronômetro e gongo.

 

   – Como a luta poderá ser decidida:

 

   A luta poderá ser decidida das seguintes formas:

    – KNOCK OUT (KO): quando um dos lutadores, devido a um golpe, cai e não tem mais condição de continuar o combate.

    – KNOCK OUT TÉCNICO (TKO): Quando o árbitro verifica que um dos lutadores não tem mais condições de continuar a luta devido a um corte profundo, por exemplo, mesmo não tendo sido nocauteado. – No caso do Knock out técnico, o árbitro poderá também pedir a opinião do médico do evento para tomar a decisão.

    – DESISTÊNCIA: Quando o lutador – ou seu córner (através do lançamento da toalha) pede para a luta ser interrompida.

    – Decisão do médico.

    – Decisão por pontos.

    – Desclassificação.

    – Empate, quando não for disputa de cinturão.

 

   – Formas de Pontuação:

 

    – A pontuação funciona no sistema de 10 pontos por round.

    – O lutador que ganhou o round levará 10 pontos; o outro 9 pontos.

    – Se tiver ocorrido um Knock down, o ganhador do round leva 10 pontos e o outro 8 pontos.

    – No caso de empate no round, cada lutador leva 10 pontos.

    – Ao final da luta, os juízes laterais deverão passar os cartões com a somatória dos pontos para o juiz central, o qual comunicará ao locutor oficial do evento o resultado.

    – No caso de empate, haverá um round extra e o vencedor será aquele que melhor se sair neste round. Isto em disputa de títulos (valendo um cinturão), em eventos sem disputa de títulos poderá haver um empate.

 

   – Pontos de ataque:

 

    – Cabeça: frente e lado.

    – Tronco: frente e lado.

    – Pernas: frente, lado externo e interno, atrás.

    – golpes: joelhadas, chute circular e giratório sem poder golpear os joelhos.

    – Golpes válidos: – Socos: todos do boxe e soco giratório..

    – Chutes: Todos, valendo atingir cabeça, tronco e pernas.

    – Joelhadas: Todas, valendo atingir cabeça, tronco e pernas.

    OBS: Serão válidos chutes nas pernas, sem poder pisar na parte frontal do joelhos, somente chutes circulares e giratório.

 

   – Sistema de Competições:

 

    – Asiático: com o uso de cotoveladas.

    – Europeu: sem o uso de cotoveladas (este sistema é o mais usado).

    – Campeonato: lutas casadas

    – Torneio: Eliminatórias

 

   – Pesagem:

 

    – Será realizada antes do evento.

 

A grande dúvida de muitos: Afinal, qual a diferença entre o Kickboxing e Muay Thai?

   – A diferença é que o kickboxing “nasceu” do Muay Thai, têm muitas regras que não são válidas para o Muay Thai.No Kickboxing, resumidamente dizendo, se explora bastante a parte de Boxe e chutes iguais ou parecidos ao do Karatê. No Muay Thai se explora muito as técnicas de clinche, joelhadas e cotoveladas. Pode agarrar os pés do adversário quando ele chuta e dar contra golpes segurando o mesmo. Também se golpeia com as canelas ao invés do peito do pé.

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Muay Thai E XWP

]

 

   Soco, cotoveladas, pontapés, joelhadas e muita luta, não é isso também que apreciamos em Xena, a força de nossa guerreira? Brevemente dizendo, Xena possui diversos estilos de luta e até adapta a sua maneira

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Não enche que eu to de TPM!

 

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Dá para respeitar? Sou uma mulher quase casada!

 

   À medida que Xena viajava pelo mundo, a cada lugar que visitava carregava algo dele e aprofundava sempre ainda mais seu conhecimento e comportamento, assim também conhecendo as técnicas de luta do Muay Thai, com socos e chutes dignos de um bom treinamento, espalhando muito mais medo entre seus inimigos.

 

Fontes utilizadas:

http://www.muaythai.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Muay_Thai

 

Xenites, eu fico por aqui, semana que vem venho novamente trazendo alguma luta da qual vocês pediram.

Abraços e até a próxima edição. [Colunista RX – Natasha Lee]

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Batalha Medieval

Comentários

 

                                                         By: Natasha T. dos Santos.

 

 

Introdução

Olá Xenítes, esta é a nova coluna da Revista Xeníte, mensalmente eu Natasha Lee (assim reconhecida no Xenaverse) irei escrever sobre alguma luta escolhida por mim e também por vocês! Irei fazer a partir desta edição enquetes para saber qual luta vocês gostaria de saber mais e assim, a vencedora irá ser retratada aqui por mim e é claro, relacionada a Xena – A Princesa Guerreira.
Todos sabem que Xena não tinha um só estilo de luta, ela tinha o seu próprio modo de lutar, o estilo Xena de ser, e este seu estilo abrange várias lutas e golpes, desde Luta Livre até Kung– Fu, fora a luta de espadas muito importante na série. Não será somente Xena nosso foco aqui ao longo desta coluna, Gabrielle, Ares, Varia, Lívia/Eve e muitos outros personagens serão aqui também lembrados e relacionados conforme os estilos de lutas, espero que apreciem a nova coluna que começará retratando um estilo de luta não tão bem reconhecido que vale muito a pena conferir, eu mesma o pratico e posso lhes dizer que é muito bom, agora vamos ao que interessa!

Batalha Campal…
Assim também chamada de Batalha Medieval, é muito parecida com lutas de espadas de verdade, a única diferença é que a espada de B.C (batalha campal) é feita de outro material não cortante, assim para que todos possam usufruir, até os mais ‘novatos’ nesta arte, tanto os meninos/homens quanto as meninas/mulheres pode participar, o ideal é que seja praticado acima de 10 anos de idade.
Batalha Campal é mais reconhecida pelos participantes de eventos de Anime, seja em pequenos ou grandes eventos, na maioria das vezes Batalha Campal é algo que faz mais sucesso. Não somente nestes tipos de eventos mas também há grupos de treinos e batalhas desta luta.
Este estilo de luta, é bom por muitas questões:

  • A espada de que é feito o material não mata e nem causa lesões sérias, apenas se ‘bater’ a espada com muita força contra o corpo causará um pouco de dor, mas nada que seja grave.
  • O participante fica mais perto das lutas medievais, assim, se este levar a sério os treinos e competições, poderá usar uma espada verdadeira no futuro sem perigo [depois de MUITO treino é claro].
  • Pode ser praticado em vários lugares como praias e praças.
  • É ótimo para aqueles que tem paixão por espada mas não possuem de muitos ‘dinares’ para comprar tal material e tem medo de se ferir seriamente.
  • É divertido e ao mesmo tempo sério, com o tempo você aprende que esta é uma arte tão importante quanto lutar com espadas tradicionais.

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         Foto retirada do site do grupo ‘Batalha Campal’

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Exemplo de espada utilizada em batalhas campal, feita por meu colega Kiba

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B.C: Eu [de preto] Vs. Buda [de gorro] no anime Gattai-Con [junho de 2009]

B.C: Regras & Ordem

É necessário seguir os padrões das armas direitinho, como este exemplo abaixo:

ARMA

LAMINA

GUARDA

EMPUNHADURA

DIMENSÃO

Espada Curta

0,50 cms

0,20 cm largura 
0,6 cm altura

0,20 á 0,25 cms

Entre 0,70 e 0,75 cms

Geralmente é permitido mais de 5 estilos de armas, como machados e lanças, mas todas tem seu padrão e norma a ser seguido, para que nada seja injusto.
Há áreas proibidas como cabeça, virilha e partes íntimas; caso a arma atinja em algum destes locais restritos, há penalidade como ponto pro adversário, perca de ponto próprio, ou o autor de tal golpe poderá optar em levar uma bela ‘espadada nas costas’, a chamada “Punição” [esta opção esta aberta apenas em muitos poucos eventos].

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Na maioria das vezes, as regras não são o problema e sempre são seguidas corretamente, mas quando são quebradas, os membros serão advertidos e caso não siga-as pode levar a expulsão do campeonato.
Obs: O Tamanho da espada, lanças e outros tipos de arma, só serão avaliados em torneios, em caso de treino ou luta amistosa, qualquer espada ou arma poderá fazer parte da luta.

X.W.P & Batalha Campal

Não preciso dizer que Xena, ou melhor, Xena e todos os lutadores (as), gladiadores (as), soldados (as), enfim, a maioria do seriado usa a sua ‘munição’, a espada é a arma preferida entre muitas, inclusive com o tempo  acaba ficando como parte de sua roupa.
Pompeu: Xena, você se parece como eu… se sente nua sem uma arma! [3.16 – When in Rome…] 
Aqui no Fandom brasileiro do Xenaverse, pelo que tenho informada, apenas eu e Andréia praticamos tal luta, mas espero que com este artigo mais pessoas se interessem e façam ou espalhem mais esta técnica de luta.
Enfim, como dizem que um gesto vale mais que mil palavras, colocarei algumas fotos como exemplo de espadas utilizadas pelos personagens e lutas ocorridas no seriado.

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Xena: Como sempre bem poderosa!
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Xena & Callisto: Inimigas até na cor de cabelo!
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Gabrielle botando ordem no barraco em ‘The Greater Good’!
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Sword is the Law!

B.C: Conclusão 
Sabemos agora que o B.C/B.M é sim uma luta de espadas, porém sem muitos riscos e custos, e a espada feita de material diferente.
Não entrarei muito mais em detalhes sobre a espada e suas técnicas de combate, porque deixarei para quando eu falar somente da esgrima e das espadas em si, porque aí será um estudo mais específico sobre o caso.

Agradecimentos: Minha grande amiga xeníte Andréia (Déh), me deu várias dicas e sites para eu me aprofundar mais, obrigada amiga, você é muito prestativa.
Fontes:
http://www.batalhacampal.com.br/index.asp 
http://swordplay.com.br

É isto por enquanto Xenítes, espero que tenham gostado da nova coluna da Revista Xeníte feita por mim, obrigada pela atenção e mês que vem tem mais Lutas X!
[Natasha Lee – Colunista fixa R.X]

 

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Como escrever uma fanfic Uber em 5 passos.

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Por Mary Anne M.W.

 

Olá caros leitores e leitoras!

Se você, fic-writer de primeira viagem está aqui se perguntando, o que diacho é uma fanfic uber, eu faço o favor de lhe responder!

O termo que vem do alemão, usado pela primeira vez no site Whoosh por Kym Masera Taborn e de Xena partiu pra outros fandoms, identifica histórias onde as personagens principais ou secundárias são reencarnações, descendentes,ancestrais ou clones de Xena e Gabrielle e outras personagens, apresentando obrigatoriamente características físicas semelhantes e em alguns casos, psicológicas também.

Certo, o caro leitor deve pensar. “Então é só escrever uma história sobre Xena e Gabrielle nos tempos atuais?”.

É assim…tecnicamente…

Tecnicamente seria mais ou menos isso, mas existe todo um ritual a se seguir, um padrão para que você tenha uma fanfic Uber decente (ou indecente, depende do ponto de vista)…

Passo número 1 – Personagens:

Por favor caro fic-writer, não afunde sua carreira antes mesmo de começa-la.Se for escrever uma fanfic Uber, utilize com personagens principais algo que lembre Xena e Gabrielle. Nada de pares como Uber Eve e Uber Virgil tentando se entender(mas algumas parcelas do fandom vão aceitar uma Uber Eve e uma Uber Varia), ou então Uber Meg e Uber Joxer numa cena romântica em algum restaurante de Paris.NÃO.Isso é ruim.Tosco.Não pode.Ninguém quer ler.

Passo número 2 – A descrição:

Uber Xena pode atender por qualquer nome bizarro que você deseje lhe atribuir(mas sem exageros, por favor), mas ela deve ser obrigatoriamente alta, morena, de penetrantes (ui) olhos azuis e cabelos longos e lisos.Por excelencia ela terá que ser: Ou uma pegadora mor Ou uma mulher séria e lacônica com receios de se relacionar ou uma BITCH cruel que vai fazer a Uber Gabrielle sofrer durante 33 capítulos, e a fará a pessoa mais feliz no mundo no trigésimo quarto e trigésimo quinto. Ah, e não esqueça: Pelo menos nos primeiros capítulos, ela deverá se portar como uma “Ice Woman”, porque é de praxe ser a função da Uber Gabrielle, derreter esse gelo.Então nada de Uber Xenas saltitantes, certo?
Uber Gabrielle igualmente pode ter qualquer nome que você queira lhe dar, mas por favor, isso é uma fanfic xenítica, então nada de nomes dignos de novela mexicana.Seria broxante imaginar a Uber Xena dizendo “Maria do Socorro, eu te amo”, “Soledad Carmencita, você é a melhor coisa da minha vida” e variáveis para uma Uber Gabrielle. E falando nesta, ela deverá ser obrigatoriamente loira, de inocentes olhos VERDES (leram, daltônicos de plantão? VERDES, não azuis) e ter por volta de 1,62 ou 1,63 de altura.Sua personalidade deverá sempre estar dentro de alguns padrões.Ela pode ser uma jovem inocente, pura e casta, uma jovem de relacionamentos anteriores frustrados ou mesmo uma mulher decidida que não tem medo de relacionamentos.Mas tome cuidado.Nada de descrever esse último tipo com cabelos LONGOS. Uber Gabrielle de cabelos longos = Mocinha inocente.Uber Gabrielle de cabelos curtos = mulherão. E embora hajam casos, não é natural aos clichês ubers que a Uber Gabrielle seja algum tipo de pegadora mor, e a Uber Xena seja a mocinha inocente.Então não se arrisque nesse terreno, certo?

Passo número 3 – A Profissão :

Por mais que ambas passem mais tempo interagindo uma com a outra, as suas personagens TEM que ter uma profissão.Nada de Uber pobre e desempregada.Não é chique. Além disso, em 95% das fics Ubers, elas se conhecem no ambiente de trabalho.Use sua criatividade nesse passo.Provavelmente Ubers Xenas e Ubers Gabrielles já foram de tudo nesses anos de história.Executaram trabalhos dos mais nobres aos mais devassos.Outra função do emprego é você não precisar repetir o nome da personagem toda vez que for citá-la, afinal não existe nada mais chique do que poder começar um parágrafo com “Os olhos da atraente motorista de táxi encontraram através do retrovisor os verdes olhos da jovem cientista da Nasa […]”

Passo número 4 – Enredo :

Solte a sua criatividade.Você consegue, tenho certeza.Mas não esqueça de incluir os elementos chaves. Olhos nos olhos ao se conhecerem, como se JÁ se conhecessem de algum lugar.Isso é básico. Na primeira conversa elas devem desenvolver uma super simpatia uma pela outra, ou antipatia/ódio mútuo, que depois de uns 10 capítulos vai ser classificado como fruto de tensão sexual, e depois de mais 10 evoluir para amor eterno.Mas independente de qual a abordagem utilizada, SEMPRE vai ser necessário ter um conflito. Pode ser fruto de um passado doloroso, de uma perda, de necessidade de aceitação, de traição, de heranças, de negócios, de família, de classes sociais diferentes, de divergências de partidos políticos, de preferêcias por cachorro e não por gato, whatever.Escolha o seu e o instale.Sem ele, sua fic não vai pra frente.E não esqueça, sob hipótese alguma, de descrever a vida de Uber Gab,antes de conhecer Uber Xena ou vice versa, como a mais tediosa, chata, azarada, sem sal do mundo. Pra se tornar exatamente o contrário, depois delas se conhecerem.

Passo número 5 – Cenas quentes :

nas minhas perambulações pelo fandom, 99,9% das fics ubers que encontrei, traziam as personagens nutrindo interesse ROMÂNTICO uma pela outra. Sendo assim, umas 80% dessas fics inevitavelmente acabam contendo cenas não recomendáveis a menores (que todo menor lê, mas aí cada um com seus problemas…).Ok.Tendo as estatísticas expostas, eis o que você NÃO PODE fazer: Não escreva uma fic de 300 páginas das quais 250 se resumirão em sexo com descrições quase ginecológicas, PELO AMOR DOS DEUSES. A não ser que você queira ser assumidamente um escritor de Plot-What-Plot, mas se esse for o caso, avise na introdução da fanfic pra que xenites desavisados que buscam uma história legal não tenham o desprazer de ler sobre Uber G e Uber X executando na cama todas as peripécias que VOCÊ escritor um dia sonhou em executar mas nunca conseguiu arranjar alguém pra compartilhar suas bizarrices.
Outro ponto importante: Sua fic não precisa necessariamente conter sexo. Se esse for o caso, sempre vai ter alguém que critique dizendo que sua escrita não é madura e não tem graça, mas não se preocupe. Provavelmente o sujeito ou a sujeita, é apenas alguém sexualmente frustrado que já esgotou o estoque cibernético de contos eróticos e sites pornôs e está em busca de material novo. Ou seja…você realmente se importaria com a opinião de alguém que não procura um ENREDO interessante?

Por fim:

Depois de Uber Gab e Uber Xena se conhecerem, se simpatizarem, se atritarem, saírem do armário (se for o caso), irem na parada gay, fizerem um tour pela ilha de Lesbos, terem seu conflito, e finalmente fizerem as pazes (o que normalmente é seguido de uma cena quente), coloque um THE END bem grande e deixe elas viverem felizes para sempre. Não tente colocar mais problemas, OU colocar uma terceira pessoa no meio (nem uber Ares não vale, ok?), OU matar uma delas.Elas são soulmates.Não foram feitas pra ficarem separadas.OK, OK, isso aconteceu em FIN, eu sei. Mas que culpa tenho que ninguém mandou o Tapert e o RJ Stewart lerem um “Como escrever uma história de almas gêmeas em 5 passos”?Além disso, Tapert era podre de rico e podia contratar guarda costas para protêge-lo da fúrias dos fãs.

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Xena e os Nove Dragões, uma fanfic de Reginaldo

Comentários


Por Mary Anne M.W.

 

Fazem alguns meses que vi essa fanfic na comunidade principal de Xena… O nome “Xena e os Nove Dragões”, tenho de confessar, não me chamou muito atenção…Foi mais ou menos um pensamento do tipo…”Ah, dragões? Isso é tão….Hercules The Legendary Journeys, ew..”. Mas do mesmo modo resolvi dar uma olhada no que se tratavam, afinal era uma fanfic clássica, coisa rara hoje em dia, e o gênero clássico ainda é o meu preferido.

São raros os escritores homens do Xenaverse, normalmente entre 10 ficwriters, 1 ou 2 são homens e isso me levou a ter uma certa curiosidade em saber o que sairia da mente do Reginaldo.

Uma coisa que me capturou de imediato no começo da leitura daquele primeiro capítulo foi tudo começar com Gabrielle. Pode parecer óbvio que fosse assim, afinal as fanfics Pós-FIN tem uma tendência a seguirem um certo padrão – que por vezes as tornam repetitivas – de mostrar de início o sofrimento de Gabrielle.Essa não começou de modo diferente, mas a narração era tão envolvente e as emoções de Gabrielle são passadas de uma maneira tão verdadeira que fica impossível não seguir em frente.

Num Flashback bem posicionado conhecemos Avalon e Dárion, dois personagens cativantes. 
É impossível não se admirar com as descrições do personagem Avalon e com sua história.Um homem tecnicamente sem sentimentos mas que demonstra mais sentimentos do que aqueles que tem essa capacidade. Contraditório? Basta ler pra entender.

Nessa mistura adicione criaturas mágicas, bibliotecas gigantescas, dimensões diferente da nossa e luta, sobretudo luta, mas não necessariamente aquela física. A luta de Gabrielle que está disposta a ir além do seu limite para trazer Xena de volta.

Enredo digno de um “Xena Movie” de três horas!

Não deixem de conferir, na leitura de cada capítulo vocês se sentirão viajando por aquela terra escaldante, andando entre as prateleiras de livros de Alexandria e voando nas costas de Griff.

“Xena e os Nove Dragões” se encontra no terceiro capítulo.Vamos ver que provações aguardam Gabrielle!

Links para leitura

Capitulo 1

Capitulo 2

Capitulo 3

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SVS: Origem dos Títulos

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Por Mary Anne M.W.

 

É de conhecimento de todos que diversos dos títulos de episódios de XWP são homenagens, trocadilhos, ou alusões a obras e fatos famosos da cultura popular.

O mesmo aconteceu nas SVS ( Subtext Virtual Seasons) e nesse artigo pretendo trazer a origem de alguns dos que mais se destacam, por ordem de publicação.

1. A Friend Indeed : Título do primeiro e segundo episódio da sétima temporada.Provém do ditado popular da língua inglesa : “A FRIEND IN NEED is a FRIEND INDEED”, ou seja, além de pertencer ao ditado, foi um gancho perfeito com o nome do último episódio da sexta temporada.

2.It’s All in the Mind : Provém de “It’s All in the Game”, música de 1958 do cantor Tommy Edwards.

3.For want of an Herb: Provavelmente provém do ditado famoso de Benjamin Franklin “For the want of a nail, the shoe was lost; for the want of a shoe the horse was lost; and for the want of a horse the rider was lost, being overtaken and slain by the enemy, all for the want of care about a horseshoe nail.”

4.Divided We Fall : Filme de Jan Hrebejk, de 2000.

5.Happily Never After : trocadilho com “Happily EVER After”, que encerra as histórias infantis, sendo o “e foram felizes para sempre” na língua inglesa.

6.Been a Wonderful Life: Possivelmente do titulo “It’s a Wonderful Life”, filme de 1946.

7.Picture Perfect : Filme de 1997, ennifer Aniston, Jay Mohr e Kevin Bacon.No Brasil levou o título de “Paixão de Ocasião”

8.Roman Holiday: Filme de 1953, no brasil chamado de “A Princesa e o Plebeu”

9.Promised Land : Referência á “Terra Prometida” da história Bíblica de Moisés.

10.My Brother’s Keeper: Romance de Marcia Davenport, de 1956.

11.A Funny Thing Happened
on the Way to Poteidia
: Alusão a “A Funny Thing Happened on the Way to the Forum”, filme de 1966.

12.Cloning Around: Provém de “Clowing Around”, filme de 1992.

13.My Fair Dite : De “My fair lady”, filme de 1964.

14.In Your Eyes: Música de Peter Gabriel, de 1986.

15.Who Watches the Watcher: “Who watches the watchers” é o nome de um episódio de Star Trek, que se baseou na frase do latim Quis custodiet ipsos custodes?”.

16. Horsefeathers: Horse Feathers é um filme dos Marx Brothers, de 1932.

17.Yo Ho Ho : Frase conhecida por ter relação com piratas, o que decorre de uma canção do musical baseado no livro de Robert Louis.Também nome de um filme de 1981.

“Fifteen men on a dead man’s chest
Yo ho ho and a bottle of rum
Drink and the devil had done for the rest
Yo ho ho and a bottle of rum.”

18. X marks the Spot: Filme de George Sherman de 1942.

19.Bardcage : Uma variação da palavra “Birdcage”, filme de 1996, lançado no Brasil como “Gaiola das Loucas”, a mesma tradução que o episódio ganhou.Curiosamente a trama do episódio foi completamente baseada no filme.

20.Water, Water Everywhere: do verso

“Water, water, every where,
And all the boards did shrink ;
Water, water, every where,
Nor any drop to drink”,

presente em “The Rime of the Ancient Mariner” poema de Samuel Taylor.

21.From Joyous to Grimm: Alusão óbvia aos irmãos Grimm, uma vez que o episódio brinca com vários contos de fada.

22.The Xenthurian Legend : Brincadeira com “The Arthurian Legend”, ou seja, a História do Rei Arthur.

23.A Sister’s Love : Filme mudo de 1912. de D.W. Griffith.

24.Ocean of Fire: Referência ao filme “Oceans of Fire”, de 1986.

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O dia que a barda não escreveu

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Por Cristiane Penoni

 

 

                Essa fanfic é alt., então, se você não gosta nem da palavra subtexto, não gaste seu tempo lendo isso aqui. 
                .
                Xena, Gabrielle e Ares pertencem a Robert Tapert, Sam Raimi, Universal Studios e blábláblá…

Para entender o texto: as musas são nove, cada uma, com um ramo de influência na literatura, na ciência ou nas artes. Elas são: Calíope (poesia épica), Clio (história), Euterpe (poesia lírica), Melpômene (tragédia), Tersícope (dança e canto), Érato (poesia erótica), Polínia (poesia sacra), Urânia (astronomia) e Talia (comédia).

            -Sabe o que me irrita?
A voz de Gabrielle anunciava que algo não estava bem.
-O que?
-Não conseguir escrever! As palavras simplesmente somem na hora que pego um pergaminho…
Xena sorriu para Gabrielle.
-Não cobre tanto de si mesma… Sua cabeça está cheia de preocupações… É normal que as coisas não funcionem bem de vez em quando.
-Mas, Xena, isso não é normal! Uma barda que não consegue escrever?
-Calma, Gabrielle! Tenha certeza: é só uma fase ruim. Isso passa.

            O dia seguinte começou ensolarado. Gabrielle acordou de mau humor. A noite fora mal dormida, tudo por causa da sua incapacidade temporária de escrever. Ela olhou em volta. Estava sozinha.
-Xena? Xena? XENA?
Ela se levantou, procurando por algo que indicasse onde Xena podia estar. Nada!
-Xena, isso é uma brincadeira? Um teste? A gente já não tinha combinado que você não ia mais me testar? Xena… pára com isso; hoje eu não estou para brincadeiras! Xena? Xena?
Um barulho fez Gabrielle girar nos calcanhares.
-Xen…? ARES!? O que você quer?
-Ora, Gabrielle, é assim que você recebe um velho amigo? Cadê o bom dia? O abraço de boas vindas?
-Ares, hoje eu não estou para brincadeiras… Estou procurando por Xena! 
Os olhos de Gabrielle se iluminaram de uma raiva instantânea.
-Foi você, não foi? Onde está Xena?
-Sabia que chegaríamos a esse ponto… Bom, digamos que Xena nesse momento não pode te atender. 
-Ares, o que você fez com Xena?
-Fiz uma proposta, e ela aceitou. 
-Está mentindo!
-Não, de jeito nenhum. Vamos colocar as coisas assim: você foi convocada pelas musas para participar de um desafio. Alguém andou falando que você escreve melhor que Calíope, Euterpe, Melpômene, Érato, Polínia e Talia. Essas seis musas, mais suas irmãs Clio, Tersícope e Urânia, estão muito furiosas com você, e decidiram que “Gabrielle, a Barda de Potédia” só será absolvida da acusação de blasfêmia se vencer esse desafio literário.
“Nem suspeito quem foi que disse isso, e suspeito menos ainda qual era a sua intenção quando disse isso…”
-E suponho que Xena seja o “incentivo” para que eu participe dessa competição, certo?
-Bom, se você vencer, Xena vai ser libertada e você, absolvida da blasfêmia que seus textos provocaram. Se você perder, Xena passa a ser propriedade do organizador do desafio.
-Que, eu suponho, é um tal “deus da guerra”…
-Exatamente… Então, preparada para o desafio?
Gabrielle fez uma careta, e quis dar a Ares uma resposta malcriada. Respirou fundo.
-Ares… Você… É… Um… Cretino! Aposto que viu que não estou conseguindo escrever, e por isso está me jogando numa prova dessas!
O deus da guerra deu um sorriso maldoso, e apenas disse:
-Está pronta?
-Estou!

            Gabrielle piscou, e assim que abriu os olhos não estava mais no lugar em que dormira. Era um salão amplo e bem iluminado, cheio de esculturas, telas, instrumentos musicais e outros itens artísticos. Nove mulheres estavam paradas diante de um palco.
-Ares, vejo que trouxe a atrevida… Ela está ciente do desafio?
-Completamente, Talia. E ela está pronta para começar agora.
-Eu estou o que? 
-Muito bom. Calíope, diga a ela qual é a prova pela qual ela deve passar.
Uma outra musa se adiantou, pegou um pergaminho em uma redoma de vidro e leu:
-“Aquela que dizem superar o talento
              Das musas, por um desafio passará
              Se vencê-lo, alguém ela libertará
              Porém fácil não será seu mais novo intento.

              Em  único texto, este é dela o desafio,
              Ela deverá as nove musas demonstrar
              Enigma esse que deve rápido decifrar;
              Ouça, para seu bem: que use de sangue frio!

              O tempo corre, olha a boa e velha clepsidra
              Uma hora para escrever é suficiente.
              Tarefa mais complicada que a fera hidra.

              Escreve tu teu melhor, essa é a obrigação
  Prepara-te! Teu desafio é iminente!
              Vence, ou então, tu perdes teu pobre coração!”

Assim que Calíope terminou de ler, um pergaminho surgiu na frente de Gabrielle. O que a musa havia lido ficou pregado na parede, e ao seu lado, um estranho relógio d’água.
-Que comece o desafio!
O relógio começou a se movimentar. Gabrielle estava em choque. Era tão repentino assim? Uma hora? UMA HORA? Havia dias que ela não conseguia escrever mais de dois versos… E agora, a sua vida e a vida de Xena dependiam das suas habilidades de barda.
-Gabrielle!, disse Talia – Seu tempo já está correndo. Não prorrogaremos o tempo da tarefa!
As palavras da musa da comédia não tinham nada de engraçado. Gabrielle pegou o pergaminho e fechou os olhos, tentando pensar no texto que tinha de escrever.
“Em  único texto, este é dela o desafio,
              Ela deverá as nove musas demonstrar…”
“O que querem dizer com isso? O óbvio seria escrever um texto exaltando as Musas, mas me parece que não é isso que elas querem. Será que devo contar uma história na qual as Musas apareçam sob forma de metáforas? É, deve ser isso…”
Ela se preparou para começar o texto:

Os humanos, que a vida vivem
            Sob as leis do Olimpo…

            “Não, isso não está bom…”
Tentou várias vezes escrever, o texto nunca lhe parecia promissor. Nunca vinha aquele sentimento de que o texto seria bom. 
O tempo ia passando e o pergaminho continha apenas frases soltas, sem nexo. Gabrielle se irritava com a situação.
Gabrielle fechou os olhos, mais uma vez. Precisava encontrar em si um tema para o texto.
“Que tema eu uso?…” Um rosto surgiu em sua mente. Os olhos azuis de Xena pareciam estar presentes na sala do desafio.
“Xena…” Uma lágrima de esperança rolou dos olhos de Gabrielle. Ela havia encontrado o tema para seu texto.

            -Acabou o tempo, pequena Gabrielle! Está preparada para enfrentar a ira das Musas?
Gabrielle não respondeu à provocação de Ares.
-Certo, então, vamos começar com isso. Clio…?
A musa chamada assentiu com a cabeça.
-Gabrielle, se passou o tempo do desafio. Você deve ler seu texto, que deve conter a solução do nosso enigma.
Gabrielle inspirou, fechando os olhos, e pensou em Xena.
Começou a ler seu texto:

            “Xena, o que eu poderia dizer?
            As palavras fugiram de mim…
            Todo texto que eu começo
            Sempre falta um pedaço
            E o pedaço que falta
            É a mesma falta
            Que você faz para mim

            Mas então, fecho os olhos
            E de olhos fechados eu sempre vejo
            Os olhos que me guiam
            O rosto que eu amo
            É sempre assim.

            As lutas que vivemos
            As pessoas que ajudamos
            Os senhores das guerras
            E entre eles, o caminho
            Caminho do bem 
            Que aprendo na vida
            O que motiva o herói a seguir em frente
            É o mesmo que me motiva a buscar o bem
            Mas esse caminho só tem valor
            Com você do meu lado.

            Tróia, Roma, Britânia,
            China, Egito…
            Todos terão em seu passado
            A sua presença
            Porque, Xena, seu nome
            Fez toda a diferença.

            Que os deuses e seus devotos
            Reconheçam a honra
            Não dos que na guerra vencem pela força,
            Mas os que a força vencem pelo amor
            Que os templos se iluminem
            Que as estrelas e planetas aceitem
            A verdade das verdades
            Que é o amor que trago em mim.

            Se meus escritos serão cantados…
            Se meus escritos serão esquecidos…
            Se você estiver comigo
            Nada disso vai importar
            Porque é com você que eu choro
            E ás vezes, rio tanto que choro
            E choro tanto que rio
            Mas você está do meu lado
            Se rio
            Se choro.

            Xena, o que eu poderia dizer?
            Sou uma barda sem palavras
            Mas, com você, não me importo com isso
            É só saber que juntas cantaremos
            E dançaremos juntas
            E outras oportunidades para escrever
            Um texto que agora eu não consigo
            Vou ter outras oportunidades.

            Sou Gabrielle, sem palavras
            Palavras sem palavras
            As Musas me observam,
            E então, eu encontro as palavras.
            Termino meu texto.”

Gabrielle terminou de ler, com a garganta apertada. “Péssimo texto, péssimo texto… Que? Elas estão aplaudindo?”
Gabrielle olhou para as Musas e Ares. As nove Musas aplaudiam com entusiasmo, enquanto Ares olhava com uma expressão de incredulidade.
-Parabéns! Que texto inovador, que coragem de usar versos sem métrica, sem rimas, sem nexo de vez em quando…Realmente, Gabrielle, você tem um dom inigualável! – disse uma musa.
-Moderno! É isso que é! Esse texto é moderno!
-Que… quer dizer que eu venci o desafio?
-O desafio era escrever um texto que exaltasse a nós, as Musas. – Disse Calíope- Você não fez isso. 
“Droga… era óbvio demais!”
-Contudo, Gabrielle, você provou que possui uma genialidade incrível para os textos. Pena que esse tipo de texto só vai ser bem aceito daqui a muitos anos no futuro, onde existirão coisas com as quais os mortais nem sonham hoje. Essa época vai ficar conhecida como Modernismo, e muitas inovações literárias surgirão. Até lá, eu sugiro, continue usando versos metrificados e que rimem. Porém, por sua genialidade, você está absolvida do crime de blasfêmia. Ares –a Musa se dirigiu ao deus da guerra – liberte Xena!
Ares desapareceu, e uma das Musas perguntou:
-Gabrielle, como se chama esse texto?
-O dia que a barda não escreveu.
-Por que? Você escreveu o texto.
-Sim, eu escrevi. Mas não foi a Gabrielle barda que escreveu. 
-Então, qual Gabrielle é a autora?
Gabrielle apenas sorriu.

            -XENA! Quer dizer que você sabia que eu seria capaz de vencer o desafio?
-Claro, Gabrielle. Como eu disse, era uma fase ruim. E as fases sempre passam. Quando Ares veio me propor que eu aceitasse ser a garantia do desafio, eu sabia que ele tinha conhecimento que você não estava conseguindo escrever. Mas eu confiei em você, e na sua capacidade, que seria recuperada assim que você realmente precisasse usá-la. Foi exatamente o que aconteceu. Eu sabia que ia ser assim, porque eu confio em você.
Gabrielle ficou pensativa. Xena lia o pergaminho do desafio.
-Se não foi a barda que escreveu, quem escreveu?
-A Gabrielle que confia em você.

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The Days Before Solstice

Comentários


Por Tito Lívio de O. S. Torres (Titus) e Mary Anne M.W.

 

Estamos aqui para falar hoje, não exatamente de uma fanfic, mas de algo um pouquinho diferente e mais complicado.

Quem aqui já leu as temporadas virtuais subtextuais, as 4 temporadas virtuais que continuam a série a partir do fatídico FIN?

Provavelmente muitos já chegaram até a ler tais histórias, já outros que fogem da leitura como Gabrielle foge de coelhos apenas ouviram os comentários.
Bom, de um modo geral, creio eu que essa seja, entre a meia dúzia de temporadas virtuais hoje existente, a que mais se aproxime ao verdadeiro espírito Xenite, sendo elas escritas por algumas ficwriters de mão cheia, entre elas Missy Good, a roteirista de Legacy e Coming Home, e ilustrada pela brasileiríssima Lúcia Nobrega.
Como o nome deixa claro, são temporadas Virtuais Com Subtexto, o que quer dizer quer em tais roteiros, não existe mais aquela ambigüidade no relacionamento de Xena e Gabrielle.Ali, elas são assumidamente um casal, embora o conteúdo não vá além do que se pode encontrar numa fanfic de classificação PG13.

Mas vamos ao ponto desse artigo.Pois na 8ª temporada, o sexto episódio (Uma Coisa Engraçada Aconteceu No Caminho Para Potédia), se passa novamente no Solstício de Inverno. 

É difícil analisar esse episódio virtual do ponto de vista “fanfiqueiro” porque as SVS seguem uma linearidade, não é como uma fanfic onde o autor pode seguir o rumo que quiser – ficando dentro do “natural” estabelecido no universo a ser retratado obviamente-.

Tentando resumir brevevemente a história…é época de Solstício e Xena e Gabrielle estão viajando para Potédia para celebrar o Solstício com Lila.Durante uma das famosas conversas de acampamento, Xena afirma que acha que está ficando velha e embora Gabrielle tente persuadí-la a pensar o contrário, a guerreira se mostra bastante chateada com o fato.Tentando fazer ela se sentir melhor, Gabrielle faz um pedido a uma estrela para que ela possa pensar diferente, o que resulta num dia seguinte bastante CHEIO de encrencas para Xena enfrentar, como pode-se ver no trecho dos versos que Gabrielle escreveu para Xena, que fazem alusão à música “The Twelve Days of Christmas”:


” Nos dias antes do Solstício, meu verdadeiro amor arrumou pra mim:
Doze Vis Bandidos
Onze Ovelhas Fugitivas
Dez Órfãos Desamparados
Nove Moças Dançantes
Oito Donzelas do Leite
Sete Espeleologistas* da Montanha
Seis Ladrões Pesados
Cinco Menestréis Errantes!
Quatro Carroças Quebradas
Três Criminosos
Dois Ciclopes Cegos
E um Gato Preso Em Cima da Árvore”

“A Funny thing Happened on the way to Poteidia” é o tipo de episódio que realmente gostaríamos de ver nas telinhas, algo “light”, no maior estilo “A Day in the Life”.Clima descontraído, apesar das encrencas, tom de humor, muitos personagens surreais como os menestréis errantes, enfim, uma bela mistura de Xena e Gabrielle com ovelhas, orfãos, ciganos, cantores malucos e com aparição de Hércules – essa última dispensável, mas enfim-!

O subtexto?Bem, ele tem seus momentos, mas perde o foco diante do tom humorístico do episódio.

Na verdade pode parecer um pouco confuso, mas quem ler o roteiro vai entender e se divertir com a grande criatividade da barda.

Recomendo que leiam e aproveitem o clima de Soltício que o episódio trás, mas tomem cuidado pra não arrumar tantos presentes quantos os listados acima para suas almas gêmeas, porque um Solstício desse, só a Xena pra aguëntar!

 

* Cientistas que estudam as cavidades naturais (cavernas) e outros fenômenos relacionados ao relevo (cársticos).

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Purple Flowers

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Por Mary Anne M.W.

 

Purple Flowers de Julia Noel Goldman, também conhecida pelo pseudônimo de Xena’s Little Bitch é uma fanfic de caráter epistolar, ou seja, escrita em forma de cartas.Tais cartas partem de Gabrielle para sua irmã Lila, mas tem a característica de serem cartas que ela tem a intenção de nunca enviar.
Essa história tem uma realidade alternativa.Nela, Xena não resistiu ao ataque de Cortese e não conheceu Gabrielle em Potédia, mas sim aceitou a escravidão para poupar a vida dos irmãos.Gabrielle, sacrifica sua felicidade para garantir a segurança de sua aldeia, porque “é isso que heroínas fazem”.Casada com um rei frio, cruel e morando num castelo sem vida, passa seus dias em seus aposentos saindo somente nas horas em que o rei quer se divertir.Um dia, em meio as suas cartas, os criados batem à porta para entregar um presente do seu marido, uma linda escrava morena de olhos azuis chamada…Lycea.Servil e conformada, a escrava está pronta para servir sua senhora, mas Gabrielle com coração bom e senso de justiça, em vez de ordens tenta estabelecer uma relação de amizade com essa mulher.Encontrando o apoio para suportar seus destinos dolorosos uma na outra, ambas se tornam muito mais do que amigas e Gabrielle descobre que por trás da atitude servil uma bomba de emoções pronta a explodir existe.

O relacionamento de ambas é construído de uma forma sensível, como um analgésico para os tormentos físicos e emocionais das personagens.Ao mesmo tempo, ambas parecem perceber que é nele que está a chave para que suas vidas possam mudar completamente.

Nessa fic estão presentes os elementos da “escrava” e da “mestra”, porém a mesma não se encaixa na categoria Conqueror, por não existir nela a figura da Conquistadora e nem mesmo a relação de submissão.

Enfim, uma boa leitura para quem gosta de fics clássicas e não se incomoda com universos alternativos e questionamentos do tipo “E se tivesse acontecido assim…?”.

“Gabrielle told Xena that she was her field of purple flowers…”

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Comentário de Fanfics – “O Último Pergaminho”

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Por Laraíne e Tito

 

O Último Pergaminho, de Mary Anne 

Classificação: / Clássica / Femslash /Angst /Alt / PG / Gabrielle’s POV

Estrelas: 4.8

Crítica: Laraíne Ramos

Quando a li, já havia lido algumas fics subbers então, mas não consegui deixar de me impressionar com a fluidez e a sensibilidade presente nesta fic. As anteriores, apesar de tratarem do mesmo assunto – o amor entre Xena e Gabrielle -, nenhuma me transmitiu tão fielmente as emoções captadas entre as duas personagens quanto se vê na série. 
Quando se começa a ler, não importa se você acredita no amor entre X e G como amizade ou um amor de outras vidas. O que temos ali é o relato da vida de alguém que estamos tão acostumados a amar que é quase impossível segurar as lágrimas frente à emoção transmitida pela personagem. Certa vez disseram-me que é preciso muito mais que apenas sensibilidade para escrever sobre personagens que não foram criados da sua imaginação. Realmente a premissa é verdadeira, mas para quem conhece pelo menos um mínimo da série e entende as profundezas dos vínculos emocionais presentes nos episódios, fica claro a cada linha que a autora é alguém que conhece tão bem a série como qualquer um dos que tiveram seus episódios incluídos em alguma das seis temporadas. Recomendo esta fic, assim como as outras da autora que provavelmente serão discutidas em outra oportunidade, para todos aqueles que ingressam no mundo xenite, mas principalmente para aqueles que não conseguem deixar de sentir uma grande sensação de perda no final da sexta temporada.  Deixe que a habilidade e sensibilidade da autora o guie a cada linha, rumo ao entendimento que todo o fim é sempre um recomeço.

Classificação: Clássica / Femslash/Angst /Alt /PG / Gabrielle’s POV

Estrelas: 

Crítico: Tito Lívio de Oliveira Santos Torres

Love is for eternityTodos os que já tiveram o prazer de ler uma história tão… Tão linda, emocionante, envolvente, que você lembra de cada momento, cada som…
Milhares de aventuras, narradas num pergaminho, que narra um pergaminho; os conceitos de caminho, destino e tempo me interessam muito, pois podemos ver quem foi, porque foi e que nunca partirá.
O leitor realmente pode ver todas as décadas e milênios que elas percorreram e ainda percorrem sempre juntas.
Essa fic proporciona muitas emoções, vale muito a pena ler.

 

 

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