Paixão Xenite

Comentários

Natasha T. dos Santos

Estava aqui pensando, pesquisando,a  R.X está tão rica, tantos artigos maravilhosos já foram escritos, discutidos, enfim, em que mais poderia ajudar a enriquecer nosso conteúdo Xenístico? Então simplesmente vou deixar fluir este artigo, artigo feito de coração de Xeníte para Xenítes!
Quando se começa uma verdadeira paixão? Pelo olhar? Magnetismo? Atração? bem isso depende de cada um, e quando se trata de algo que cresceu com a gente, que estava ali sempre do nosso lado, porém nunca demos a devida atenção necessária, foi assim que aconteceu comigo, quando descobri o meu real amor por X.W.P!
Quando tinha 7 anos de idade ligava a T.V na Record, e via aquelas cenas de lutas, cenas subber, shippers, porém, nunca imaginei do que se tratava, só sabia que era muito legal as lutas por mais que o efeito especial não enchesse tanto os olhos, sempre que ligava a T.V e estava passando, eu passava lá vendo o seriado, porém encarava como um programa de T.V qualquer a passar a tarde.
Até que cresci mais, em setembro de 2007, em uma tarde chuvosa, lá estava eu vendo a Record de novo, mas já havia um bom tempo que eu não assistia tal seriado, mas exatamente por volta das 16:00, lá estava ela, a Mulher de 1,80 de altura, olhos azuis cintilantes como um oceano, um pouco morena dos efeitos solares, cabelos negros como a noite, ela era…XENA!
O episódio era “One against an army” (uma contra o exército persa), o que sempre mais me chamava a atenção no seriado, as lutas, e naquele dia, era bem mais dialogo entre Xena & Gabrielle do que luta, mas pela primeira vez não me importei, vi o ep. Até o fim, e quando terminou falei: – “Ué, e o final disto tudo?”, pois aí entrou “A Friend in Need”, imaginem, eu quase não havia assistido mais Xena, não tinha assistido a 3ª nem a 4ª temporada toda ainda, quando voltei a ver, me encantei literalmente a ponto de esperar carregar o dia inteiro o episódio no Videolog pra mim dar uma conferida, e o pior, dar um jeito de ver escondida, pois sabia algumas partes do episódio, e não queria ser pega de “sopetão”.
Terminou de carregar por volta das 21:00, o povo na sala vendo novela, falei: – “Essa é a hora!”, comecei a ver….
Drama, lutas sangrentas, despedida, choro, efeitos especiais, de TUDO tinha naquele episódio, fiquei simplesmente fascinada com tamanho final adorável (exceto Xena ter morrido), Aquela Gabrielle guerreira, objetiva, determinada, foi um dos pontos que mais amei neste episódio, enfim, descobri em fim uma outra paixão assídua e ardente além de Evanescence/Amy Lee, descobri XENA-  Warrior Princess!
Minha família hoje em dia pede pra mim passar Xena (é isso mesmo, pede), diz que é um seriado totalmente cultural, e que a relação entre Xena & Gabrielle não afeta em nada o conteúdo (bem pra mim afeta, mas…), seriado escondido? Jamais.
Conforme, passado os anos, aprendi muito com Xena W.P, me ensinou o que é o valor de uma verdadeira amizade, o significado do amor, a vida infinita, a dizer não para o preconceito (já fui, e muito preconceituosa), enfim, quando me dei conta era uma completa Xeníte, não só viciada em assistir episódios de Xena e falar que ama o seriado por causa da “porradaria”, mas sim, eu entendia cada vez mais a mensagem que o seriado passava, e com estas, praticava em meu dia-a-dia.
Ser Xeníte não é só bater no peito e dizer que ama Xena e que amaria lutar como tal, ser Xeníte é muito mais do que simples palavras, são atos, ações, é entender o contexto do seriado, é ver e apreciar as cenas como se fosse da sua própria vida, e acima de tudo, praticar aquilo que o seriado tende a passar para os telespectadores.

Ser Xeníte é uma dádiva, não há nada melhor do que aprender com aquilo que amamos!

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

A Tão necessária guerra

Comentários

Chapo

 

“Justas, pois, são as guerras necessárias, e piedosas quando só nelas há esperança”¹

É raro assistir a um episódio de Xena em que a guerra não esteja envolvida. É também raro um momento sem conflitos entres os valores de Gabrielle e Xena. Mesmo na sexta temporada, quando Gabby já matava sem grandes pesares, Xena ainda tinha que trazê-la para a realidade.

Fato é, pois, que a guerra é sim necessária. Bons impérios, bons países, boas administrações só perduram quando bem armadas, quando bem protegidas. Do contrário não teríamos trancas e cadeados em nossas portas, bastaríamos mantê-las abertas na esperança de um inimigo cego.

Interessante, porém é a necessidade dessa barbaria. Nem sempre apreciada por muitos. Mas apoiada por todos quando dói no próprio calo. Ela não vem para o bem, mas para a vida.

Não estou ressaltando, de forma alguma, a beleza que a guerra possui. Pois beleza nela não há. 

Há, porém arte!

O que é a guerra senão a arte de se defender, mesmo antes do ataque?

O que é a liberdade senão desprender-se, mesmo que de inanimadas correntes?

Qual seria o valor de, hoje, andar pelas ruas em um país democrático e dizer o que pensa sem todas as mortes e sacrifícios de nossos ancestrais que foram necessários para se alcançar esse nível de política?

E nós hoje temos o prazer de reclamar pelos dias de eleições pela obrigação de trabalhar como mesário e nos deslocarmos de muito longe para ir votar. É realmente uma comparação justa…

Em Xena, após sua mudança para boazinha, ela não deixou de matar para alcançar o bem maior.  Krishna fez questão de ressaltar o caminho do guerreiro ao qual ela pertencia nos momentos que ela duvidava de seu norte para atingir o nível de benevolência da Mãe da Paz. Ela era a espada e a coragem que o mundo precisava para ter esperança na justiça. E ao longo da série, desde o primeiro até o último episódio, isso lhe era reafirmado.

Ainda que a justiça não fosse justa, ela é tudo que temos. E é preciso alcançá-la de alguma forma.

O caminho de Gabrielle era Xena. Era, portanto, o caminho da guerreira. A guerreira que continuaria o trabalho após a morte da guerreira. Claro, com o seu gracioso toque de bondade, que seria, a meu ver, a guerreira perfeita. Pois ela não sentia prazer em exercer essa função. Mais ainda, presumo, após a morte de Xena. Ela buscava somente a justiça.

“Lutador é aquele que briga só pelo prazer de brigar. O homem justo é aquele que briga porque é necessário”²

Os Gregos entendiam Ares como o próprio Estado. Sem Ares (portanto sem a guerra) não haveria Estado.

Em Xena isso é mais que provado, pois só ele possuía força suficiente para ir contra Dahak. Ou vocês acham que alguns sais de banho de Afrodite iam bastar? Nem toda a bondade de Eli era capaz de trazer a paz para a Grécia, Índia, Roma. Nem mesmo Ele conseguiu isso.

Para nós é cômodo pensar que, naquela época era fácil matar, afinal não possuímos valores cristãos e os guerreiros haviam perdido os Elíseos que lhes era ofertado quando atingida a glória. Ainda que a igreja santificasse os mesmos. Mas, e se hoje o medo lhe batesse a porta? E se hoje seu país lhe convocasse para ajudar nas defesas de suas tropas? Mesmo sem preparo, mesmo sem muito a oferecer. Será que seria mesmo injusto ofertar sua vida em prol da pátria?

Não seria, por demais, conveniente usar um governo corrupto como desculpa para se isentar de suas responsabilidades?

Imaginem se Xena ou Gabrielle pensassem assim? Onde iam parar a esperança e a paz que elas estabeleceram entre centauros e amazonas, para a horda, para Ítaca, Egito, Grécia e tantas pequenas aldeias, vilarejos e reinos. Imaginem como aquele mundo estaria pior. Como a escravidão, os abusos e as penas de morte seriam encarados ainda como justiça. Afinal de contas, há ou não males que vêm para o bem?

O fato é que a guerra vem, antes de tudo, para nos proteger, para nos libertar. E graças aos Deuses ela é tão terrível! Do contrário poderíamos gostar demais dela…

“ O principal objetivo da guerra, é a paz”³

 

 

 

  1. Tito Lívio (por Maquiavel Id. p245 e nota 193, p.270)
  2. Provérbio Japonês
  3. Sun Tzu

 

CHAPO

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Metendo a mão no Chakram

Comentários

 Robson

 


Alvos da inveja de todo xenite

 

Que xenite nunca ficou enciumado ao ver alguma pessoa que não fosse Xena encostando no chakram? Foi pensando nisso que o xenite Pow e eu desenvolvemos esta lista de personagens que alcançaram a glória de ter o chakram em seu poder.

 

 

1. Personagem: Darius

Episódio: 1×02 – Chariots of War

Intenção: positiva

Como o chakram foi parar em suas mãos: o fazendeiro Darius tem Xena hospedada em sua casa, depois que ela é ferida na barriga por uma flecha. Quando ela vai embora para resolver um problema com Cycnus e Sphaerus, acaba deixando o chakram para trás. Solícito, Darius sai atrás de Xena para devolver-lhe a arma.

 

2. Personagem: Talmadeus

Episódio: 1×21 – The Greater Good

Intenção: negativa

Como o chakram foi parar em suas mãos: Xena está “morta” por causa do dardo envenenado disparado por Callisto, e o Senhor da Guerra Talmadeus tem seus 15 minutinhos de fama girando o chakram entre seus dedos.

 

3. Personagem: Callisto

Episódio: 1×22 – Callisto

Intenção: negativa

Como o chakram foi parar em suas mãos: Callisto chega na vida de Xena na inédita, clássica e fantástica cena de uma personagem que não é Xena apanhando o chakram no ar. Certamente um dos momentos mais chocantes da série, mostrando a que vinha a jovem de Cirra.

 

4. Personagem: Cortese

Episódio: 1×23 – Death Mask

Intenção: negativa

Como o chakram foi parar em suas mãos: Xena e seu irmão Toris são obrigados a deixar suas armas com os guardas quando entram no castelo do rei. Só que esse rei é Cortese, o Senhor da Guerra responsável pelo ataque a Anfípolis que custara a vida de Lyceus no passado.

 

 

5. Personagem: Lynal

Episódio: 2×09 – A Solstice Carol

Intenção: negativa (furto)

Como o chakram foi parar em suas mãos: Xena e Gabrielle estão a passear pelo mercado quando um menino passa correndo e rouba o chakram da cintura da Princesa Guerreira. A dupla segue o guri até um orfanato e depara-se com o chakram amarrado no alto de um pinheirinho enfeitado com laços, rodeado de pequenos órfãos.

 

6. Personagem: Melinda Pappas

Episódio: 2×10 – The Xena Scrolls

Intenção: positiva

Como o chakram foi parar em suas mãos: Mel Pappas é a descendente de Xena em 1940 na Macedônia, e o chakram serve para ativar o lacre que prende Ares de volta à sua tumba.

 

7. Personagem: Salmoneus

Episódio: 2×11- Here She Comes… Miss Amphipolis

Intenção: positiva

Como o chakram foi parar em suas mãos: disfarçada dentro de um concurso de misses, Xena usa o chakram para salvar a vida de uma das participantes, que estava sofrendo um atentado. Para que ninguém desconfie dela, após apanhar de volta o chakram, ela o joga nas mãos do atrapalhado amigo Salmoneus.

 

8. Personagem: Autolycus

Episódio: 2×13 – The Quest

Intenção: positiva

Como o chakram foi parar em suas mãos: após morrer em 2×13 – Destiny, Xena vê-se em espírito e incorpora no amigo Autolycus, o Rei dos Ladrões, para que ele roube seu cadáver da aldeia das amazonas e consiga a ambrosia dos deuses que reunirá seu espírito de volta ao corpo. Por consequência, Autolycus fica dono das habilidades de Xena, inclusive o domínio do chakram.

 

 

9. Personagem: Ares

Episódio: 3×01 – The Furies

Intenção: neutra

Como o chakram foi parar em suas mãos: a Xena enlouquecida pelas Fúrias larga o chakram de lado, enquanto caminha para a beira de um penhasco. Ares aparece e junta a arma, entregando-a nas mãos de Xena e dizendo que ela precisa matar Cyrene.

 

10. Personagem: Agaton

Episódio: 3×03 – The Dirty Half Dozen

Intenção: negativa

Como o chakram foi parar em suas mãos: quando Xena é encurralada num túnel dentro da fortaleza de Agaton, o débil vilão apodera-se do chakram.

 

11. Personagem: Calib

Episódio: 5×02 – Chakram

Intenção: negativa (obedecia ordens de Kal)

Como o chakram foi parar em suas mãos: Calib apanha o chakram de Luz de cima do altar Yin Yang, e é reduzido a chamas. Somente Xena poderia tocar nele sem sair ferida.

 

12. Personagem: Amarice

Episódio: 5×02 – Chakram

Intenção: positiva

Como o chakram foi parar em suas mãos: Amarice foi quem guardou os dois pedaços de chakram depois que Callisto o partiu nas costas de Xena em 4×21 – Ides of March. E é Amarice quem junta o chakram quando Xena o derruba na escada do templo.

 

 

13. Personagem: Livia

Episódio: 5×21 – Eve

Intenção: auto-defesa

Como o chakram foi parar em suas mãos: Xena, de saco cheio de tentar resgatar sua filha Eve de dentro da Vadia de Roma, arremessa o chakram contra Livia. Em um ato memorável, Livia ampara o ataque com a lâmina de sua espada, o chakram se abre em dois e ela apanha uma parte em cada mão. Considerando que ela é a reencarnação de Callisto, tal habilidade certamente aflorou como um reflexo de sua vida passada.

 

14. Personagem: Beowulf

Episódio: 6×08 – The Ring

Intenção: positiva

Como o chakram foi parar em suas mãos: Ao colocar o anel de Rheingold sem ter abandonado o amor, Xena perde sua identidade. Beowulf encontra o chakram sujo de sangue caído no bosque e o guarda consigo. Um ano se passa, e quando ele e seu parceiro Wiglaf vão visitar o rei Hrothgar da Dinamarca no dia de seu casamento, Beowulf se espanta ao ver que a noiva é ninguém menos que Xena desmemoriada, a quem todos agora chamam de Wealthea. Depois do casório, Beowulf devolve o chakram à dona e explica quem ela é o que ela precisa fazer: despertar Gabrielle, adormecida com o anel de Rhein na mão, e protegida pela muralha de fogo que fora outrora Brunhilda. Isso se o monstro Grinhilda não aniquilá-la antes…

 

15. Personagem: Alexis Los Alamos/Alti

Episódio: 6×16 – Send in the Clones

Intenção: negativa

Como o chakram foi parar em suas mãos: Alti, na persona atual de Alexis Los Alamos, decide clonar Xena e Gabrielle, e o chakram praticamente fossilizado é peça-chave para que ela atinja seu objetivo de trazer para o mundo duas máquinas de guerra que espalhem a violência sob o seu comando.

 

16. Personagem: Gabrielle

Episódio: vários/na foto, 6×22 – A Friend in Need II

Intenção: todas positivas (EXCETO EM 2×15 – A Day in the Life, para limpar o peixe, e em 4×04 – In Sickness and in Hell, para coçar o fungo (!)).

Como o chakram foi parar em suas mãos: precisamos mesmo responder a esta pergunta? Gabrielle era a pessoa de máxima confiança de Xena, tanto é que herdou o chakram depois da morte de sua Princesa Guerreira no Japão. Mesmo não tendo recebido nenhuma aula de arremesso, Gabrielle executa muito bem seu primeiro ato.

 

-..°..-

 

Vamos ficando por aqui, amigos xenites. Quero agradecer ao ..°Pow°.. pelo bom humor e coração que ele dedicou ao me auxiliar na produção deste artigo. Nunca conheci um cérebro xenite tão fervilhante quanto o deste carinha! Brigadão, tchê!

 

R()B

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Melinda Clarke – Biografia

Comentários

Robson Cardoso 

Outras faces da Deusa do Caos

 

Melinda Patrice Clarke nasceu em 24 de abril de 1969, em Dana Point, Califórnia. Filha da dançarina Patrícia, e do ator John Clarke, ela tem um irmão, Joshua, e uma irmã falecida em 1994, vítima de tumor cerebral.

 

Com 18 anos, Melinda se mudou para Los Angeles, onde foi modelo em várias agências antes de seu primeiro trabalho na série Days of our Lives.

 

Em 1995, fez uma audição para o papel de Xena na série de televisão Xena: Warrior Princess, mas a vencedora foi a neozelandesa Lucy Lawless. Em 1998, Melinda acabou fazendo uma aparição em dois episódios da segunda temporada da série. Entre 1997 e 1998, co-estrelou na série Soldier of Fortune.

 

Melinda fez pequenas aparições em várias séries como Firefly, Charmed e Seinfeld. Em 5 de agosto de 2003, ela chegou na ensolorada Orange County na série The O.C. A recepção do público foi tão grande que ela assinou contrato com a produtora FOX e continuou na série até o final, como Julie Cooper.

 

Em 2008, Melinda se tornou uma das voluntárias no Young Storytellers Foundation, que se dedica a formar novos atores e artistas nos Estados Unidos. Tem dois bonecos de personagens que representou. O primeiro é de Jessica Priest do filme Spawn e o segundo é de seu papel como Velasca na série Xena: Warrior Princess.

 

Em 28 de junho de 1997, ela se casou com o ator Ernie Mirich, com quem teve uma filha, Catherine Grace. Atualmente, os três vivem em Beverly Hills.

 

Melinda em XWP

 

Que xenite não simpatiza com Velasca, a ambiciosa amazona que matou a própria mãe em combate (combate justo, eu sempre omito essa palavra!)? Dona de um espírito de liderança tão grande quanto seu ego, Velasca deu boas dores de cabeça a Xena e Gabrielle. Só mesmo Callisto para dar conta dessa Bitch Power!

 

 

 

Alguns momentos marcantes da carreira da atriz:

 

– Return of the Living Dead III (filme/1993) : Melinda aparece lindíssima nesse terceiro volume da cinessérie A Volta dos Mortos-Vivos. Reforcei o lindíssima porque ela dá vida (perdoem o trocadilho) a uma assustadora zumbi retalhada mas, ainda assim, linda de morrer (perdoem mais uma vez!).

 

 

– Um Toque de Sedução 2 (Return to Two Moon Junction, filme/1995): Savannah Delongpre é uma top model que retorna à sua cidade natal, na Georgia, para um período de descanso, e inicia selvagem e passional romance com musculoso escultor.

Ela tinha tudo, menos o que ela mais desejava”. Por essa tagline, podemos desconfiar que esse filme se trata de luxúria. E que luxúria! Procurem cenas desse picante drama na net; garanto que vocês irão se deparar com uma faceta de “Mindy” Clarke que vocês nunca imaginaram ver!

 

 

  • Spawn, o Soldado do Inferno (filme/1997): Al Simmons, o mais profissional agente de uma organização americana, é traído e morto por Jason Wynn, seu maquiavélico chefe, e Jessica Priest, uma ambiciosa agente. Cinco anos mais tarde, ele faz um acordo com um dos demônios que comanda o inferno, Malebolgia, para voltar à Terra para ver Wanda, sua esposa, que agora está casada Terry Fitzgerald, um antigo colega de Al. Em troca ele é transformado em Spawn, herói das trevas que busca vingar sua própria morte e serve às ordens do inferno.

    Já deu uma conferida no filme desse sinistro anti-herói das Hqs da Marvel? Não se trata de uma obra memorável, é apenas um mar de efeitos especiais um tanto enjoativos, mas vale a pena dar uma conferida no trabalho de Melinda como Jessica Priest, uma das mais conhecidas vilãs do universo do personagem infernal (Bitch Power, Alessandro?!)

 

 

 

  • Charmed (série/2002): Melinda chega para perturbar a vida das irmãs Encantadas no papel de uma entidade denominada The Siren.

 

 

 

The O.C. (série/2003-2007): Se a personagem Marissa já era problemática por si só, imaginem a mãe dela. Só mesmo Melinda para encarnar Julie Cooper, inicialmente venenosa, mas mais humana a cada temporada dessa série teen que deixou saudades.

 

 

 

Ghost Whisperer (série/2010): a série da bela Jennifer Love Hewitt recebe Melinda Clarke como participação especial. Clarke vive Donna, uma mãe que descobre que o espírito de sua filha permanece preso à Terra, e Mel Gordon (Hewitt) está determinada a encaminhar a menina para a Luz. É uma delícia ver talentos como Jennifer e Melinda juntas em cena!

 

 

 

 

  • The Vampire Diaries (série/2010): em seu trabalho mais recente, Melinda chega à cidadezinha de Mystic Falls como a mãe do jovem Evan. Será que ela vai ser mais uma da família Donovan a sofrer nas presas de Damon Salvatore?

 

 

Melinda Clarke, assim como Shiri Appleby, Kathryn Morris e Karl Urban, é um dos rostos queridos que passaram por XWP e que ainda podemos ver em trabalhos bem legais por aí.

 

Dedico este texto aos meus amigos Pedro Henrique, por sua paixão pelas Encantadas de Charmed, e Alessandro, que também já se rendeu ao doce encanto de Melinda Gordon de Ghost Whisperer.

 

 

ROB

 

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Todos os Preconceitos Vêm das Vísceras (Nietzsche)

Comentários

Chapo 

Na matéria passada acredito que tenha ficado claro que nós Xenites não temos dom pra santos ou freiras. Certamente o que escrevi foi verdade para alguém de alguma forma e até certo ponto.

Não quero ficar apontando dedo para ninguém, mesmo porque nessas matérias também existe um pouco da própria Chapo. Então de forma alguma escrevo para atingir alguém em específico. Absolutamente!

Mas se a carapuça servir, então não poderei ser culpada…

Sobre o preconceito, meu único intuito é mostrar que ninguém está livre dele. De sofrer com ele ou de senti-lo por qualquer que seja a razão.

Sendo assim, trago novamente outro ponto que me intriga e que já rendeu muito bate boca nos fóruns de relacionamento (que ainda não sei por qual razão falar assim se todos sabem que falamos do Orkut mesmo), o assunto Hope/Eve e Destroyer.

Hope era filha do Deus do Mal Dahak. Um carinha que eu mesma nunca vi na série. Ele deu as caras em Hércules. Iolaus o incorporou e até que deu um medinho (isso bem depois dos acontecimentos em Xena).

Ele merecia um crédito porque deixou os Deuses se borrando de medo. Aí fecundou Gabrielle com seu membro em chamas e voilà! Hope nasceu em uma gestação de menos de um dia.

Eve era filha de Xena e Callisto[?], que através de seu divino toque colocou a sementinha na barriga da Xena germinando uma criança muito fofucha. Depois cresceu e virou a Vadia de Roma que destrói vilarejos e bebe o sangue de seus inimigos.

Destroyer é um ser muito esquisito. Apesar de lembrar muito um provável filho do corcunda de Notre Dame com um maxixe, ele é nada além do filhote do mal entre Hope e Ares. Comia gente e aterrorizava os vilarejos à noite com seus sons horripilantes.

Xena desde o princípio ficou com o pé atrás para com essa gravidez de Gabrielle. Sempre manteria os olhos bem abertos para a criação dessa criança. E assim que viu o cavaleiro morto e a criança perto, concluiu que ela o havia matado.

O que poucas pessoas não percebem é que Xena NUNCA viu Hope matar ninguém. Nem o cavaleiro, nem Solan, nem ninguém. Ela só se baseou em especulações e no sangue da criança.

Na terceira temporada, depois de ressaltar tanto a pureza de Gabrielle, Hope merecia ao menos o benefício da dúvida por ser filha de quem é.

Por vezes penso que foi uma forma de Xena se livrar da criança com um motivo incontestável. Agindo, como sempre, de forma egoísta.   

Imaginem as chances que Hope perdeu de ser boa. Ela encontraria Eli logo na temporada seguinte e seus ensinamentos do verdadeiro Deus único. Acredito que ela tinha sim uma enorme chance de ser o que Eve foi. Até seus resquícios de bondade ela mostra ao longo de suas breves aparições.

Quantas vezes ela quis salvar a mãe da ira de Dahak?

E antes de morrer quando dá aquele abraço no filho como se o tivesse perdoado por tê-la confundido e a atingido mortalmente.

Deve ter sido dolorido para Gabrielle assistir tudo isso. Tanto que se sente completamente perdida em seu caminho. Por que se Hope perdoa e a ama, ela era não completamente má então, certo?

E o Destroyer coitado, caiu de para quedas na história e já atiravam pedras e balas em cima do pobre animal que só fazia o que mamãe pedia. Era um menino obediente, nada mais.

Afinal, em qual momento ele matou alguém sem que fosse por ordens da matrona?

Então concluímos que ele é mal por quê? Baseamo-nos em quê?

Só sabemos de quem ele é filho. Mas esquecemos da vovó…

Se desde sua infância roubar e matar lhe são passados como certo e nada, além disso, lhe é apresentado, é isso que você vai fazer sem remorso algum. Não faz de você alguém ruim, somente alguém ignorante.

Não seria isso equivalente a concluir que um garoto sujo da favela e desprovido de recursos é um futuro bandido traficante? Sendo que inúmeros jovens nos provam que isso não é verdade.

Não quero ser exagerada, mas, só nos baseando nos genes ou nas raízes, não podemos definir um ser.

O próprio Eli era um enganador antes de ser o Salvador e também ninguém leva isso em consideração. E olha que ele é humano! Tem fortes tendências a sucumbir às duvidas e provações.

Xena veio de anos de pilhagem e guerras e nem por isso deixou de nos parecer boa.

Então temos Eve, que existe graças à benevolência de Eli e do perdão de Gabrielle para com Callisto. Ela encarna como Vadia de Roma e crucifica todos que entram em seu caminho, bem ao estilo Romano. Pelas preces de Xena e pela misericórdia de Eli ela é atingida pela luz e volta a ser boazinha e arrependida.

Com Hope não poderia ter acontecido praticamente a mesma coisa? Encontrado Eli, recebido as lições, luz, blá blá blá e teríamos uma bela sacerdotisa de Eli. Talvez até virgem!

E Hope foi perseguida por acharem que era filha do mal, Eve foi salva mesmo tendo sido Callisto.

Não parece meio contraditório?

E, aparentemente, Xena e Gabrielle nunca mais falaram sobre o assunto. Até que em The Abyss Gabrielle delira e Xena então percebe quanta dor causou em sua amiga. Xena já havia sido mãe, por que era tão difícil entender que Gabrielle não era capaz de tal sacrifício? Ou será que Xena pensava que matar Solan seria fácil pra ela?

No final das contas nós todos julgamos por coisas que nem vimos e nem sabemos se passava de fato na cabeça dos personagens. Infelizmente é assim que a vida é. Temos que especular para nos proteger dos vilões. E nesse meio caminho deixamos pessoas que amamos magoadas e feridas.  Por isso, é preciso olhar mais atentamente cada um dos personagens, não só da série, mas da vida. Na esperança de que não atiremos pedras em quem não merece ou até mesmo em nós mesmos. Porque não há nada mais mortal do que o preconceito consigo mesmo, com as próprias vísceras.

 

 

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Imagens pelas palavras

Comentários


Titus

Nas minhas recentes aulas de ‘Realismo / Naturalismo’, me dei conta de que literatura não serve apenas para o vestibular, pois à medida que o professor ia falando sobre o Naturalismo, que ele “ama doenças” e tudo mais, me vinha à mente as cenas de “In Sickness and in Hell” / “Na Doença e no Inferno” – (4×04), principalmente quando ele falou micose: achei nojento, mas ri de me lembrar da Gabrielle se esfregando nos lugares, do coelho…

Então pensei em descrever cada escola literária com uma foto de XWP, e é o que vocês vão ver a seguir (a ordem cronológica está correta):

Trovadorismo

 

Lembram de “The Titans” (1×07)? Nele, a Gabrielle recita cantigas que surtiam algum efeito nos Titãs. As cantigas eram cantadas pelos trovadores, na Idade Média. “HeriTAH, HeriTAH, HeriTAH, YAsoo HeriTAH, CAli HeriTAH!”…

Humanismo

 

Ele valoriza o antropocentrismo, a forma do homem e seu equilíbrio interior, entre outras questões. Em “Paradise Found” (4×13), Aiden petrificava suas vítimas, fazendo com que parecessem estátuas. Gabrielle ficou impressionada com tais obras, e Aiden disse que elas representam “a suprema paz interior, que todos podem conseguir”. Familiar ao Humanismo, não?

 

 

Classicismo

 

Uma importante característica dessa escola literária é a admiração pelos elementos mitológicos, tais como nossa queria Afrodite (tratada por Vênus nos textos clássicos) aí na foto; o filho, Cupido (Eros), até o Zéfiro (Vento), que brinca por entre flores. Vê como ali, beijando-se, os Amores…  Momento Bocage off, mas enfim. Em vários episódios vemos a presença do Classicismo, até porque a série é rica em mitologia.

Barroco

 

Nem preciso dizer, né? A foto, de “Seeds of Faith” (5×09), mostra a cena em que o Eli é morto pelo Ares; então a Gabrielle segura o corpo dele, enquanto chora. Essa cena faz alusão à obra Pietà, de Michelangelo, uma das mais importantes do Barroco, que também trata de temas religiosos. E Eli era um religioso, como todos sabem.

Arcadismo

 

A fase indiana de Xena e principalmente Gabrielle foi bem árcade. Como podemos ver na foto, elas estão praticando o Mendhi num locus amoenus (lugar tranqüilo). Essa fase também retoma o aurea mediocritas, o inutilia truncat e outros clichês latinos.

Romantismo

 

‘Morrer por amor’, é um grande traço das histórias românticas, que podemos ver em vários episódios, como “The Ides of March” (4×21), ou “When Fates Collide” (6×18), bem Shakesperiano, por sinal.

Realismo

 

O Realismo, como o nome diz, trata da realidade da vida do povo, a penosa realidade de se esfolar até a alma de trabalhar, isso para o proletariado, enquanto a burguesia descansa e sai lucrando, tsc. Em “Sins of The Past” (1×01), vemos várias cenas da vida desse tipo de trabalhador, em Potédia, em Amphipolis…

Naturalismo

 

Naturalismo = Realismo + Ciência, que podemos ver na foto, em “Been There Done That” (3×02). Outra característica do Naturalismo é falar de doenças, excessivamente. Por causa disso eu havia pegado uma foto de “In Sickness and In Hell” (4×04), acabei não botando… Mas vocês entenderam a essência, né?

 

Simbolismo

 

Já o Simbolismo é totalmente o contrário, ele não se importa com a fidelidade com a forma da realidade, apenas mostra o sentimento contido nele. Subjetividade é a palavra chave. Ela se mostra presente nessa cena de “Fallen Angel” (5×01), onde aparece uma espécie de imagem de caleidoscópio, formada por vários anjos, é inexplicável de tão lindo. A cena também faz alusão ao quadro “Paradiso”, de Gustave Doré.

Modernismo

 

Pré-Modernismo pra frente é tudo Modernismo nessa vida, até hoje. Peguei então essa cena de “Deja Vu All Over Again” (4×22), que é uma lâmpada de lava, coisa moderna, da clínica da Mattie, mais precisamente da mesa do Marco, e apliquei efeitos para ficar com o estilo do Modernismo, linhas sinuosas e tudo mais…

 

Espero que tenham gostado, xenites. Eu posso dizer que adorei meu retorno à RX, e vocês? Deixem comentários, pra gente conversar, pelo menos! Até a próxima! =)

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: +1 (from 1 vote)
Be Sociable, Share!

Todos os Preconceitos Vêm das Vísceras

Comentários


Chapo

 

Como em tudo na vida, ser Xenite vem com suas vantagens e desvantagens. Ridículo seria se diferente fosse!

A visão sobre o amor nos é trazida sob uma perspectiva diferente. Pouquíssimas séries exploram esse sentimento entre duas pessoas de uma forma tão profunda.

Entendemos então todo o ciclo do existir, toda entrega, todo o sacrifício que o amor e a própria vida nos desafia.

Somos inspirados pelo bem maior, pelo senso de justiça, pelos ensinamentos de Eli, Krishna, os deuses únicos e (por que não?) pelos Deuses Olímpicos.

Definimos por fim nossa idéia de como amar, perdoar, se doar, viver.

Ser Xenite realmente é um privilégio! Dalai Lama sentiria inveja! Poderíamos formar uma seita!

Ou…não!

Tenho certeza em nome da Nossa Senhora da Igreja Lesbiteriana que não sou a única que um dia pensou assim.

Mania de colocar todos fã de Xena em um pedestal, achando que todos pensamos igual, todos tomamos as mesmas atitudes nobres e somos perfeitamente capazes de se doar como Xena faria por Gabrielle e vice-versa.

Somos vermes em busca de redenção, em busca desse amor perfeitamente imperfeito e que nos é tão atraente, tão desejado.

Somos vermes, nada mais.

Assistindo Xena com uma amiga (em formato VHS gravado diretamente do extinto USA) pedi para ela colocar algum episódio da 4ª temporada, minha favorita. Dei preferência para o episódio Between the lines porque a trilogia indiana é bem instrutiva e iluminada. Fala muito sobre as duas e de quebra, nos consola por mostrar que o FIN não é o FIM.

Ela prontamente se recusou, disse que dos três episódios somente Devi se salvava. Era claro que o problema era a forma como Gabrielle e Xena reencarnaram. E refletindo sobre isso, também não me foi do maior agrado.

Conversando com diversos Xenites percebi que ninguém enxergava um relacionamento amoroso entre Shakty e Arminestra. Isso me inclui também! Não existem fanfics sobre o tema (pelo menos não que eu tenha encontrado).

Fica então a pergunta:

Será que no final das contas absolutamente ninguém captou a mensagem da série?

No episódio nós víamos Xena e Gabrielle, mas elas viam Shakty e Arminestra. Certamente houve um tempo escasso para algo ali surgir, mas quando elas viverem essa vida, um sentimento poderia surgir?

O que nos impede de enxergar essa possibilidade?

Gabrielle ser um homem? Arminestra não possuir atributos de beleza padrão?

Porque Shakty era um homem normal, não era um Brad Pitt. E Arminestra era gorda, coxa, velha e negra.

No final das contas não entendemos que Xena amou Gabrielle. Não somente a loirinha que nós morremos de vontade de dar uns amassos, mas aquela que lhe trouxe redenção. Aquela que lhe permitiu se perdoar. Aquela que mostrou o que é o amor em sua mais pura forma.

Gabrielle não amou somente aquela maravilhosa mulher escultural que nós tanto sonhamos nas noites gélidas tupiniquins, mas aquela guerreira que mostrou o melhor que havia nela. Que enxergava algo além de uma barda camponesa que só ia servir para parir uma dúzia de filhos. Via uma guerreira que lutava contra tudo aquilo que havia na própria guerra.

O que quero dizer é que o amor delas vai além do corpo, vai além da própria vida. O físico era o de menos. Em mil vidas que se seguiram elas se encontraram e se amaram intensamente sem medo de serem felizes. Sem medo dos olhares. Sem medo do nosso julgamento (sim nosso!) que pré- conceitua valores em um sentimento que dispensa qualquer valor. Porque ele é o bem maior em si.

As duas são parte de um todo. E certamente não vai ser nosso olhar preconceituoso que afetará isso.  E é esse olhar que nós carregamos. Talvez seja isso que nos impeça de sermos felizes. Olhamos e valorizamos algo pra usar como troféu. Algo que em poucas semanas some.

O que nos faz felizes de verdade não é a concepção dos outros, os valores dos outros, as crenças dos outros. Mas a verdade que carregamos dentro de nós. O amor que não controlamos é o verdadeiro amor. Aquele que não vem com laços de sangue e nem de Karma. É aquele que é antes mesmo de ser.

 

 

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: +1 (from 1 vote)
Be Sociable, Share!

Shiri Appleby – Biografia

Comentários

Robson Cardoso dos Santos

 

As faces da mordedora de orelhas odiada pelos Rockers

 

Shiri Freda Appleby é uma atriz californiana, nascida em 7 de dezembro de 1978, em Los Angeles. Filha de pai executivo e mãe professora, ela e seu irmão Evan criaram-se em São Fernando, a noroeste de LA. Quando pequena, tomou uma baita mordida de cachorro acima do olho, ficando com uma cicatriz que perdura até hoje. Por conta disso, desenvolveu cinofobia (medo de cães). Após um período de tratamento psiquiátrico, ela adotou uma cadelinha, à qual deu o nome de Tabby. Aos 4 aninhos de idade, Shiri já começava sua carreira na TV como anunciante da marca M&M. Em 1997, Shiri entrou para a Universidade de Calabassas, onde se formou em Literatura. Namora o ator Zack Braff, do seriado Scrubs.

 

 

 

TARA: de punk mordedora de orelhas a dançarina

 

Em XWP, Shiri Appleby apareceu duas vezes como a jovem sem rumo na vida, Tara. Sua primeira aparição é em 3×14 – Forgiven, como uma jovem encrenqueira que já entra em cena cravando os dentes na orelha de Gabrielle, resolvida a assumir a posição de sidekick da Princesa Guerreira. Mas por trás da fachada de guria maliciosa, impetuosa e hiperativa, Tara é apenas uma alma errante tentando encontrar seu lugar no mundo.

 

 

A segunda aparição de Shiri em Xena, novamente como Tara, acontece no episódio 4×06 – A Tale of Two Muses. Aqui, ela encontrou sua verdadeira vocação: a dança. O detalhe é que ela mora num lugarejo onde a arte da dança é proibida por lei.

 

 

 

 

Há xenite que detesta a personagem Tara (seja pelo que ela fez à Gabrielle, seja pelo seu penteado uma barbaridade de feio), e há quem acha que ela não fede nem cheira. Mas há ainda quem simpatiza com a garota, afinal, ela não é muito diferente da personalidade febril que vimos mais tarde em personagens de maior destaque, como Amarice, Lívia e Varia. Tara teve o privilégio de conhecer Xena, e tal acaso – ou destino – fez com que ela se sobressaísse de situações que requeriam alguma maturidade.

 

Alguns outros papéis marcantes da carreira da atriz:

 

– Roswell (série/1999-2002): durante 3 temporadas, Shiri encabeçou o elenco de Roswell, seriado que mesclava humor, drama e conspirações governamentais. Ela vivia Elizabeth Parker, adolescente sonhadora que despejava sua vida vazia nas páginas de seu diário. Sua rotina vira de cabeça para baixo quando ela descobre que Max Evans, o garoto bonitinho do colégio, é nada mais, nada menos, que um extraterrestre. Determinada a guardar o segredo de seu amado, bem como o de Isabel Evans, irmã de Max, e de Michael Guerin, melhor amigo dele, também alienígenas, Liz percebe que as páginas de seu diário, tal qual sua vida, não são mais vazias como vinham sendo até então.

 

 

 

– Swimfan – “Fixação” (filme/2002), como Amy Miler, namorada de Benn Cronin (Jesse Bradford), jovem nadador com carreira promissora. Quando Benn tem uma noitada com Madison Bell (Erika Christensen), ele nem imagina que a garota desenvolveria uma fixação perigosa sobre sua vida.

-Suspense bacana, denso, e com aquela película azul que Hollywood coloca sobre filmes para deixar as cenas com um ar opressivo. Shiri faz a típica garota perfeita, mas está encantadora na sua personificação de pureza sensível.

 

 

  • Bonn Jovi“It’s My Life” (clipe/2000): a MTV rodou incansavelmente esse videoclipe! Uma das melhores músicas da nova fase da banda de Jon Bonn Jovi, e com Shiri estrelando o video!

     

It’s my life

It’s now or never

I ain’t gonna live forever

I just want to live while I’m alive

My heart is like an open highway…”

 

  • Gavin DeGraw“I Don’t Wanna Be” (clipe/2003): Shiri é novamente a estrela de um video musical. Desta vez, a música é de Gavin DeGraw, tema da abertura do seriado One Tree Hill.

     

 

I don’t wanna to be anything other than what I’ve been trying to be lately

All I have to do is think in me and I have peace of mind

I’m tired of looking ‘round rooms wondering what I gotta do

Or who I’m supposed to be

I don’t wanna be anything other than me…”

 

 

  • E.R.Emergency Room (série/2009): Shiri entra para enriquecer o já diamantoso elenco da última temporada de E.R., a 15a.

 

 

– Life UneXpected (série/2010): atualmente, Shiri trabalha à frente do elenco de Life UneXpected, drama bem humorado que engatinha em sua 1a temporada. Ela interpreta Cate Cassidy, uma famosa radialista de 32 anos, que esconde um segredo: quando era uma nerd nada popular de 16 anos, ficou grávida do quarterback do time do colégio, e, em acordo com ele, colocou a filhinha para adoção. Dezesseis anos se passaram, e a menina, de nome Lux, reaparece na vida de Cate e Baze, pedindo que assinem a papelada para que possa ser emancipada e, assim, deixe de pular de lar em lar de pais adotivos aos quais nunca se adapta. Com remorso, Cate e Baze resolvem tomar a guarda de Lux, pois parece que enfim chegou a hora de todos eles perceberem o que mais precisam na vida: amadurecer.

 

 

 

Shiri Appleby acabou se tornando um dos poucos rostos das 6 temporadas de Xena que ainda vemos por aí hoje em dia. Podemos dizer que, do elenco de XWP, Karl Urban (Cupido/César) é o rosto mais comum de se ver em produções maiores (Senhor dos Anéis, Star Trek), mas Shiri continua firme e forte na televisão, sempre requisitada para bons papéis. Pena que ela nunca apareceu loira!

 

Robson

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Percy Jackson e os Olimpianos – O Ladrão de Raios

Comentários


                                                                                                                                                             Por Cris ‘Barda’ Penoni

            “E se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século XXI?” Com essa pergunta o livro “O Ladrão de Raios” me convenceu de que eu deveria lê-lo.

            Escrito por Rick Riordan, professor de inglês e história em San Francisco, “O Ladrão de Raios” (The lightening thief)  é o primeiro da série “Percy Jackson e os Olimpianos”.
Percy Jackson é um garoto problemático de 12 anos, que tem dislexia e déficit de atenção. Depois de ser expulso da sexta escola em seis anos, Percy descobre que seu melhor amigo, Grover, é um sátiro e que ele próprio é um semideus –ou, pelo termo mais usado no livro, um “meio-sangue”. A questão é: quem é o pai de Percy?
O garoto vai parar no Acampamento Meio-Sangue, um local feito para semideuses, onde conhece os filhos de Hermes, de Atena, de Ares, de Afrodite, de Hefesto, de Apolo… Apenas Zeus, Hera, Ártemis, Poseidon e Hades não possuem filhos ali, cada um por seu motivo.
Quando o pai de Percy o chama, o garoto recebe uma missão muito arriscada, que pode evitar uma guerra de proporções jamais vista. Só que tem um pequeno detalhe: Percy tem apenas 10 dias para concluir sua missão… Acompanhado do sempre fiel Grover e da esperta Annabeth (a filha de uma deusa e que me lembra muito a Hermione Granger de Harry Potter),  Percy sai pelos Estados Unidos, enfrentando monstros e… Peraí, eu disse Estados Unidos?
Sim. A história se desenrola nos Estados Unidos. Segundo a explicação de um dos mentores de Percy, os Olimpianos (ou seja, os deuses olímpicos) estão onde a civilização ocidental é mais forte. Por isso inicialmente eles estavam na Grécia, depois foram para Roma, ficaram um bom tempo na Inglaterra e atualmente estão nos Estados Unidos, mais exatamente no 600º andar do Empire State… (mas não eram só 102 andares?)
O ritmo do livro é bem empolgante, cheio de mistérios e capítulos com nomes curiosos, como “Sem querer, transformo em pó a minha professora de iniciação à álgebra” ou “Minha transformação em Senhor Supremo do banheiro”.
Misturando muita imaginação e conhecimento de mitologia greco-romana, Riordan escreveu um livro emocionante e criativo que promete ser a nova sensação no mundo do entretenimento (até porque Stephanie Meyer, autora da série “Crepúsculo”, indica a série para seus fãs. E atualmente, quem é que pode influenciar os jovens leitores com mais facilidade que Meyer?). É uma boa pedida também para aqueles que adoraram Harry Potter, Fronteiras do Universo e claro, para quem gosta de mitologia greco-romana. Um livro com cara de pré-adolescente, mas sem dúvida interessante.
Boa leitura para vocês!

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

The End of the Whole Mess…

Comentários

 

Por Mary Anne M.W.

The end of the whole Mess é um conto do autor Stephen King que mais tarde virou um episódio da série Nightmare and Dreamscapes.

Não se trata do tipo de terror onde monstros aparecem ou fantasmas vêem puxar os pés das pessoas.É um terror abstrato.Emocional.

O protagonista é Howard Fornoy, que conta em seu diário, a sua história junto de seu brilhante irmão boby, o “Messias”.
Bobby era uma criança prodígio, com capacidade criativa e curiosidade aguçadas ao máximo, mas enquanto sua mente era ativa e brilhante, seu sua alma era oprimida pelo mundo. Bobby sentia uma empatia pela humanidade que não tinha limites.As tragédias, a violência, as guerras, causavam no irmão de Howard uma depressão imensa.
Um dia Bobby chega na casa de Howard aos pulos, dizendo que havia descoberto a razão, e a solução para o mundo.
A razão era que os seres humanos são como vespas, e nào abelhas.Abelhas só ferroam para se defender e quando realmente não tem saída, soltam o ferrão como último recurso, porque após isso, elas morrem.Vespas são nervosas.Ferroam de imediato, vez após vez, e depois que soltam todo o veneno, elas continuam a ferroar, porque elas sabem que não vão morrer.
Com sua mente incansável Bobby fez um mapeamento das maiores zonas de violência do mundo e descobriu que os índices de violência em La Plata eram quase nulos e que a cidade nunca havia tido um crime violento.
Convencido de que a solução está na água da cidade, Bobby isola componentes químicos da água e descobre um componete que acalma uma pessoa ou animal zangado através da mínima exposição.
Através de suas pesquisas, Bobby concentra o composto químico da água de La Plata e com a ajuda de Howard, ambos jogam barris e mais barris do mesmo num vulcão que está prestes a entrar em erupção. Com a eclosão do vulcão, o vapor se espalha por todo o mundo e em pouco tempo ocorre uma massiva diminuição nas hostilidades por todo o mundo.
Meses depois, outro pesadelo começa.O mundo está mudado, não há brigas ou violência, mas a água ingerida, ou a qual as pessoas são expostas na chuva ou no banho começa a causar um estado de passividade fora do controle, que afeta o sistema nervoso das pessoas, causando demência e mal de Alzheimer, e resultando posteriormente em morte.

A história dessa tragédia é contada por Howard na última hora de sua vida, após ter tomado uma injeção letal. Após a perda de seus pais e do próprio Bobby, Howard não consegue suportar o peso de ver o mundo morrendo e saber que havia contribuído com aquilo, e desta forma, acaba com a própria vida.

Agora o caro leitor deve estar se perguntando o que tem a ver essa história com Xena Warrior Princess.
No final de Paradise Found, Gabrielle diz a seguinte frase “Eu sempre falei sobre a sua escuridão como se fosse algum tipo de doença.Mas sem ela, nenhuma de nós estaria aqui.É meio irônico”.Nesse episódio a passividade de espírito de ambas quase as tornou prisioneiras de “um reino encantado de gosto duvidoso”.O que as salvou foi a violência e a raiva latente de Xena.
Igualmente em Chakram, sem seu lado violento, Xena perdeu sua identidade, se tornou um ser perdido, descaracterizado.As pessoas tendem em dividiar as emoções em boas e más.Generosidade, alegria, amor, amizade são bons. Ódio, revolta, inveja, são maus.Mas não foi a revolta de Xena que salvou ela e Gabrielle em Paradise Found? Não foi a ausência de revolta, ódio, lado obscuro que deixou Xena perdida em Chakram, e que deixou a humanidade numa passividade decadente em “The End of the Whole mess”?
Vou citar a seguir o trecho de uma obra chamada “Vai amanhecer outra vez”, de Ricky Medeiros:

“O Amor é uma emoção boa.Mas amor em excesso leva à obsessão.Ódio é uma emoção má.Mas o ódio pode levar ao progresso e desenvolvimento.Odiar o preconceito, a intolerência, e a injustiça pode levar à evolução de toda a humanidade.Compaixão é uma emoção boa, mas muita compaixão cria um ambiente de imoralidade e irresponsabilidade.Revolta é má, mas a revolta contra a opressão e intolerância, tem ao longo da história, aberto caminho para a liberdade e para o crescimento.Inveja é má.Mas canalizada, a inveja pode levar ao progresso.Ao invés de ter ciúmes da vida de alguém, tente melhorar a sua.”

Em suma, o que tudo isso quer dizer é que não existe emoção completamente má ou completamente boa.O mundo não é preto e branco, e as “shades of grey” existem.O EXCESSO é que torna as coisas ruins.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!