Divã da Afrodite 1

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Não existe nada mais chato – divinamente falando – do que brigar com a Athena! Ela fica carregando aquele burro amarrado pra todos os cantos do Olimpo e quando me vê, finge que eu sou um fantasma de lingerie rosa. Pode?
Semana passada, viramos a madrugada fuçando a internet pra ver se a Illainus estava botando um mega galho na cabeça da Deusa da Sabedoria. Ela estava meio desanimada, um pouco constrangida mas eu dei aquele UP, dizendo que não são apenas os humanos que sofrem com a traição! Embora nenhuma criatura tenha me trocado por outra…
Pesquisamos, fomos no Google (Zeus), procuramos perfis Fakes no Facebook, Orkut, Twittadas fora de hora… E não achamos nada. No outro dia de manhã, apareceu uma SMS no celular divino da Illainus, de uma tal de “Mortal Pêra”. Aí foi todo um processo… Athena, aquela filha dum centauro manco, achou que eu estava em uma crise de ciúmes (dela) e bolei todo esse esquema de traição pra ela terminar com a fulaninha e dar atenção só pra mim. EU MEREÇO? Passei essa último FDS fornicando, pra esquecer dessa confusão olímpica. Estamos brigadas! Ela disse que não quer me ver nem pintada de Rosa-choque! By The Gods…

01 – Divaaa , o que eu faço pra conseguir o homem ou mulher dos meus sonhos?
Durma mais, foqua na realização dos desejos antes de adormecer. Vai que você dá sorte, xuxu?

02 – É verdade que a Athena dorme com você de conchinha?
Sim. Uma vez nós brigamos feio (Novidade) e através de um feitiço, mandei o Diário dela lá pra Terra. Alguns mortais leram e descobriram que dormimos agarradas a noite. Mas é só porque a Athena tem medo do escuro.

03 – Deusíssima, se você pudesse comandar a RX, o que mudaria?
A RX é maravilhosa! Só tingiria tudo de rosa e faria mais artigos sobre Sexo! Por exemplo, todo mês teria uma reportagem sobre alguma posição sexual do Kama-Sutra.

04 – Afrô, você vai aparecer no tal encontro xenite de julho?
Não, meu bem. Sou muito ocupada, tenho muitos casais para juntas e logo o carnaval está aí. Isso requer muito da minha atenção! Vou espalhar um pó da responsabilidade lá na Bahia, pra todo mundo usar camisinha. (foi dica da Athena)

05 – Você já teve um rolo com a Hera?
O QUE? ROLO COM A HERA? Só se for pra tomar coice dela! Aquela Deusa é uma cavala em forma de divindade! Só Zeus mesmo pra agüenta-la… Eww! Nem posso imaginar nós duas enroladas sexualmente.

06 – Porque estais sumida do Twitter?
Ando desanimada da vida imortal. É sempre assim, quando Athena e eu brigamos, eu me rebelo e fico na esbórnia até alguém pedir desculpas. Só estou na RX respondendo vocês, porque é responsabilidade, né, queridinhos?

07 – Quem vai ganhar o BBB?
Agora vocês acham que eu sou a Deusa da Adivinhação? Só sei quem é o mais delícia ali dentro… é aquele Rodrigão… Todo “ão”…

08 – Afro,só pra variar preciso de sua ajuda:Tenho uma amiga que é como uma irmã para mim,só que de uns tempos pra cá ela me olha diferente,mas eu nunca a vi desse jeito.Mas quando fomos a uma festa enchemos a cara e ficamos. Ela namora. O que eu faço agora?
Meu bem, compra um estoque de bebida alcoólica e aproveite-se dos efeitos dessa bela delícia! É bem capaz dela não largar ele por você! Não coloque muita esperança.

09 – Porque saudade dói? Foi você que inventou né Deusa?
Foi nada! Que blasfêmia! Tudo que é CONTRA o amor, não é meu! Humpt. Quem inventou isso foi a discórdia, aquela Bitch com B maiúsculo! Ela gosta de afetar os imortais, deixá-los confusos, sofrendo…

10 – Deusa, nos mostra uma foto da suíte olímpica?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiim! Mas o ângulo não está muito bom, porque a Athena não foi quem tirou a foto dessa vez. ¬¬

Até mês que vem, meus guti-guti’s!!!<

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Anna

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    –  by Aryane Mello

 

A vontade de permanecer ali, quieta, coberta por todos aqueles panos escuros que escondiam a luz do dia, era maior do que a força de levantar-se, jogar uma água fria no rosto e recomeçar sua vida.

Anna se sentia quebrada e aquele remédio que haviam lhe dado para poder pegar no sono parecia ainda fazer efeito, já que ela não conseguia abrir os olhos por inteiro.

Era dia… Mas ela não sabia bem qual dia era. Há duas semanas ninguém a deixava sozinha. Todos tinham aquele típico medo de que ela tentasse suicídio cortando os pulsos. E mesmo que Anna pedisse, implorasse para que dessem um pouco de espaço, não concediam.

Não se lembrava de quando pegou no sono e muito menos, como foi parar na cama. Talvez algum tio ou vizinho preocupado ajudou a carregá-la e enfiá-la embaixo daquelas mantas calorentas.

Agora o sol já inundava o quarto, sorridente. Porque para o sol, todos os dias são iguais. Ele aparece, vai subindo, depois some e isso nunca muda, mesmo que o mundo tenha acabado para alguém, como acabou para Anna.

Sentiu seu corpo duro, ainda meio dormente e finalmente conseguiu descolar os cílios amarelados por causa das lágrimas que derramara em meio a algum pesadelo. A luz fez seus olhos doerem, como se apreciassem a escuridão. Com a visão ainda meio turva, caminhou em passos lentos até o corredor, achando imensamente esquisita a falta de pessoas ao seu redor. Na cozinha, o cheiro era de alvejante e não de queijo derretido, como em todos os outros dias. Então, suspirou, imaginando que finalmente poderia apreciar a solidão e ninguém teria feito café naquele dia.

Ela não sentia fome. Na verdade, o estômago de Anna não pedia por comida há dias. Porém, as pessoas insistiam constantemente que ela engolisse algo a contra gosto.

Sentou-se no sofá colocando as pernas embaixo do próprio corpo, encarando a tela escurecida da tv. Não lembrava da última vez que conseguira focar sua atenção em algum programa. Anna tinha a estranha sensação de que tinham desligado algum interruptor em seu corpo sem aviso prévio. E, honestamente, ela não fazia questão de que o ligassem novamente.

Estranhamente, pousou seu olhar em cima do controle remoto, o que a levou a apertar o botão vermelho. Aquele chiado de TV antiga era o único barulho existente no local.. Fora os passarinhos que cantavam lá fora, lógicamente. Mas Anna não ouvia mais esse tipo de canto.

Foi apertando o botão para mudar de canal que então, Anna, se interessou por uma imagem fora do comum. Seus olhos esbugalharam ao notar que alguém parecia sofrer da mesma forma que ela sofreu por todos aqueles dias. Aquilo parecia um espelho, um espelho de sua vida, de sua dor, de sua perda…

 

Anna percebeu que a jovem loira que vivia em uma época distante da sua, também necessitava de vingança. Exatamente como ela, que queria poder vingar a morte da mãe comprando uma arma de fogo e sair pelo mundo atrás do infeliz que tirou a pessoa mais importante da vida dela

Nada mais fazia sentido para Anna. Sua namorada não saia mais de sua casa, tentando fazê-la sorrir de alguma forma… Era uma perda de tempo fazer Anna sorrir. Nada mais tinha alegria para ela. Era como se o mundo tivesse perdido todas as cores, sabores e prazeres. Anna abandonou sua faculdade, suas aulas de piano e não queria mais saber dos carinhos de Isabela.

Agora, incrivelmente algo conseguiu despertar as emoções de Anna. Aquelas emoções que ela havia perdido e pensava não ser mais possível recuperar. Anna chorou a cada minuto do episódio do tal programa que passava naquela hora.

Quando os créditos subiram,tocando uma música maravilhosamente incrível, Anna parecia ter chorado por uma vida inteira. Seu pijama estava com a gola toda molhada de água salgada e seu rosto estava tão inchado, que ela parecia ter sido picada por centenas de abelhas ferozes.

E então, num súbito momento de descoberta, Anna riu. Riu da própria tristeza. Riu dos momentos em que passou trancada dentro de casa, sem ligar para as pessoas que a amavam e estavam ali para ela. Riu, ao lembrar de Isabela, que era o seu verdadeiro amor e que havia tentado por diversas vezes fazer Anna sair daquela bolha de depressão.

Anna secou seu rosto, sentindo agora seu corpo mais mole e seus olhos finalmente bem abertos e puxou o telefone, discando rapidamente o número que encontrou na lista telefônica.

 

– Por favor, eu precisava saber o nome do programa que estava passando agora a pouco na emissora de vocês… – a voz dela ainda estava um pouco fanha por causa das lágrimas – Ah! Eu não sei direito… – ela parecia confusa – Vocês não tem aí uma programação? Eu só quero saber o nome! É importante que eu saiba o nome! – o moço devia achar que estava falando com uma louca – …Não sei bem, tinha um loirinha e uma morena, de olhos azuis.

E então, Anna sorriu ao descobrir que o atendente tinha finalmente descoberto qual era o tal programa

– Obrigada, moço! Xena, A Princesa Guerreira acaba de mudar a minha vida!

 

 

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O que nos faz feliz?

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Shion Malfoy

[email protected]

 

O que nos faz feliz? O que nos faz feliz no dia-a-dia? O que nos faz feliz para que esperemos o dia passar e a noite chegar, e pensar que amanhã eu vou querer estar vivo de novo? Bem, não sei o que TE faz feliz, mas o que me faz são coisas várias coisas. Não é somente saber que tenho uma mãe dedicada e preocupada em casa, que sempre reclama quando saiu sem avisar, mas que me ama acima de qualquer coisa no mundo. Não é somente saber que estou fazendo o curso que sempre sonhei em fazer, mesmo que ele não seja o mais reconhecido ou o mais estável. Não é somente ser fã de uma série que me ensina a ser uma pessoa de verdade, mesmo se passando nos tempos antigos. Não é somente saber que a razão do meu coração estar batendo mais rápido está na minha frente, segurando minha mão e tocando meus lábios, me fazendo suar e arrepiar. É algo mais forte. É algo mais simples e complicado ao mesmo tempo. É sua amizade. É a amizade das pessoas que conheci por intermédio de uma comunidade que ao mesmo tempo em que se ama, briga feito uma taverna grega em noite de casa cheia. Não importa quem disse isso ou aquilo. Importa é que estar junto, falar sobre as coisas que gostamos, declarar nosso amor pelas heroínas que nos ensinaram e viver e a amar me faz feliz. E sempre vai me fazer. Por mais anos, e muito mais anos. Então xenite: o que te faz feliz?

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ROTINA

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Danielle Coelho

 

Toca o despertador…

Já são 7 da manhã e eu preciso levantar, mas a preguiça não me permite. Levanto com um olho aberto e outro ainda fechado avistando o final do meu último sonho. Minha garganta está seca, é melhor desligar o ar-condicionado. Aliás, porque que eu liguei o ar mesmo? Ah é…mosquitos fazendo ziummm no meu ouvido e muito calor.

Ui ui ui, minha bexiga está muito apertada, preciso correr para o banheiro. Ótima pausa claro para outro cochilo. Escovo meus dentes e quando consigo finalmente abrir o outro olho, vejo que meu cabelo está que nem a Vanessa da Mata.

Banho, pentear cabelo e preparar o café da manhã. Ok!!!

Ih…esqueci de imprimir o meu trabalho para hoje na primeira aula. Ligo o computador e abro…o trabalho? Claro que não…O Orkut, Facebook, Hotmail, Twitter e claro que a Revista Xenite. Desligo o computador. Acho que esqueci de alguma coisa. Deixa pra lá, depois eu lembro.

            Arrumo minha bolsa. Carteira, agenda, celulares, maquiagem, modess, baralho de sueca, caneta e palavras cruzadas. Por falar em palavras cruzadas, me deu vontade de fazer “número 2”. Levo 20 minutos preciosos com ele.

            Coloco a roupa, escovo os dentes e saio de casa. Quando o elevador chega lembro que não imprimi o trabalho. Corro ligo o computador, dou mais uma olhada no Orkut, Facebook, Hotmail, Twitter e RX e então vou imprimir o trabalho. Tudo na mão. Saio e pego o elevador.

            Quando já estou no sinal na esquina da minha rua, toca meu celular e minha mãe me fala que esqueci o café da manhã na mesa. Aí me lembro que eu tava com fome por algum motivo. Paro no posto de gasolina, já 15 minutos atrasada e compro um pão de queijo frio com um café até que morninho.

            Pego todos, absolutamente todos os sinais fechados, até que chego onde quero e meu dia continua assim, mais que corrido.

            À noite eu chego e vejo a bagunça que deixei no meu quarto. Sinto uma pena enorme da empregada e prometo arrumar meu quarto. Nas férias do ano que vem. Mas a promessa maior é que arrumarei tudo do dia seguinte no dia anterior para acordar tranqüila, sem pressa. Prometo também que acordarei meia hora mais cedo.            Consciência tranqüila. Tudo esquematizado. Começo a ver novela, seriado (XWP), faço coisas no computador, tomo banho e janto.

Ai meu Zeus, já são meia noite e eu preciso acordar 6:30 da manhã. Vou deixar passar hoje, mas só hoje, minha promessa de arrumar tudo antes. Amanhã vou acordar cedo mesmo. Que cama gostosa. Durmo.

Toca o despertador…

Já são 7 da manhã e eu preciso levantar, mas a preguiça não me permite…

 

TUDO IGUAL DE NOVO! LEMBRA ALGUMA COISA?

 

Dani Coelho

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As delícias de um amor proibido.

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*** Mel Schocair ***

 

Alguns poetas, anjos personificados, afirmam: “Amores vêm e vão…”; “É um contentamento descontente”; “Que não seja imortal, posto que é chama”.
Ainda assim, muitos procuram a eternidade de um amor autêntico, um amor que drible as intempéries das relações desgastantes e mornas. Todos investem tempo, gastam saliva, estudam perfis, freqüentam analistas, como se houvesse fórmulas prontas ou Pedra Filosofal que transformasse ilusão passional em paz emocional.
           Amor inesquecível, imorredouro, é o que não pode durar mais que os instantes de intensa entrega. Esses enlaces perfeitos morrem na hipocrisia social que se reveste de puritanismo, sob as vestes fantásticas da falsa moral, sem se permitir compreender: o negro e a loira – “Que absurdo!” ou “Tinha que ser loira, né?”- a mocinha – “Dezoito anos, menina!” – e o senhor na flor da maturidade; o bom rapaz – “Que pena que é espírita!” com a jovem cantora gospel; o padre “Que padre safado” e a fiel por quem se apaixonou à excomunhão e por que não dizer: a jovem menina “tão novinha, já está perdida” e outra jovem menina – um pouco mais velha – “Você levou minha filha para o mau caminho”. (?)
         Amores são desafios constantes, pois requerem compreensão, renúncia, amizade, respeito. Amores são efêmeros, imortais, posto que não dividem a mesquinhez, não cobram o amanhã, não se esgotam nos diálogos acalorados por um pedaço menor de bolo, um copo de refrigerante ou uma coxa de galinha no almoço dominical. Amores são vividos por inteiro, já que não admitem, embora entendam, a impossibilidade natural de subsistir. 
        Até o dia em que todos os seres humanos entenderem que não pode haver limites para o amor, não existirá felicidade mais doce do que provar as delícias de um amor proibido.

 

 

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3 xenites e uma amizade virtual

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Por Shion Malfoy

       

 

Era noite de terça e um feriado aqui na minha cidade. Enquanto eu conversava pelo MSN, eu percebi o quanto a internet foi maravilhosa ao unir três pessoas desse jeito.

Esses indivíduos são Thays Cristina (a Thays cm), Fernanda (a Nanda WP) e eu, o Shion.

Eu conheci as duas separadamente e em momentos diferentes. O mais incrível é que nenhum de nós apresentou um ao outro, e até um dia eu nem sabia que a Nanda conhecia a Thays e vice versa. Além disso, nos tornamos pessoas muito especiais para cada um.

Há alguns anos eu não achava que isso podia acontecer. A internet era algo de passatempo, que não podia revelar nada pessoal, pelos riscos dos malucos que rondam as ondas da web.

Mas vejo que não. A partir do momento que comecei a atuar ativamente nas comunidades referentes a XWP e no MSN eu conheci pessoas maravilhosas que talvez não conheceria se não gostasse de Xena. O que elas são pessoalmente, elas também são virtualmente. Eu sinto isso. E não são fakes.

Nanda! Minha nandita gostozita, que me propicia os momentos de risadas e palhaçadas on mais legais da minha vida. Seu jeito espontâneo, alegre, espírito livre, que faz as coisas como quer, sem ligar para o que os outros falam dela ou não. Nanda é o espelho da felicidade, alguém com quem quero rir para sempre. E não é só isso, pois a vida é coisa séria também. Ela me conta os rolos dela e eu aconselho. EU SOU O CERTO!!! Brincadeira.

Thays! Meu Zeus, o que falar sobre você? O que eu tenho a dizer, primeiramente, é como um ”Eu Confesso…“ fora da comunidade. Porque eu confesso que não acreditava que aquele perfil com a foto da LL loira viria a ser VOCÊ. E que eu estaria perdidamente apaixonado por esse ser incrível que você é. Obrigada por acreditar em mim, por confiar em mim. Por deixar que eu me apoie em você com meus enjoos e meus problemas, e por permitir que eu lhe dê meus palpites na sua vida. Seu jeito meio de durona, mas super alegre, com um ácido na língua e um coração bem grande que pulsa cheio de coisas boas me conquistou.

Se você tiver amigos assim, segure-os e os agarre bem forte. Primeiro para não deixá-los ir, e segundo: mesmo que eles forem, nunca esqueçam aquele que marcou tão forte sua vida.

E o que isso tudo tem a ver com o Xenaverse, porque eu só falei da minha vida? Eu só desejo que, nesse novo ano que vem começando aí, que vocês acreditem na amizade, mesmo virtual, mesmo com as ameaças de problemas que a net traz. Assim como Xena viu sua alma gêmea numa simples moçinha indefesa num pequeno vilarejo, você pode encontrar pessoas indispensáveis e essenciais para usa vida.

Realmente sei que vocês sempre estarão aí, de braços abertos esperando. E o Shionzito vai correndo ao encontro de vocês!!!

 

Te amo.

Thays cm, shiOn e Nanda wp
O ménage a trois do Xenaverse
No bom sentido, claro!

 

 

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Por que Comecei a ver Xena?

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Por Dani Coelho

        

Hoje eu estava me perguntando por que comecei de fato a ver Xena e não achei o real motivo. Então, tive que recorrer a questões óbvias que me levaram a repensar. Sigam-me os bons, pois minhas anteninhas de vinil estão detectando a presença do inimigo…

Teoria 1 – Destino: Geralmente é concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos provocados ou desconhecidos. O destino é muito usado para tentar explicar o absurdo dos acontecimentos existenciais. 
NÃO. EU ESTAVA PARADA EM FRENTE À TELEVISÃO PASSANDO OS CANAIS DE PROPÓSITO PRA VER SE ACHAVA ALGO QUE PRESTASSE.

Teoria 2: Sorte: O termo e o conceito são consequência da necessidade do ser humano categorizar, isolar e nomear um conjunto de sentimentos e sensações, ideias, para que possa ser apreendido, trabalhado e utilizado simbolicamente.
NÃO. UMA OU OUTRA HORA ZEUS IA ME FAZER APERTAR O ANTIGO CANAL USA NETWORK PRA VER (NÃO RIAM) MACGYVER, QUE PASSAVA ANTES DE XENA, E XENA TOPARIA COMIGO.

Teoria 3: Magia: É uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que esse tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza.
NÃO. NÃO HAVIA NADA DE TEÓRICO OU PRÁTICO E ESSES BLÁ BLÁ BLÁS AÍ DE CIMA. EU ESTAVA MESMO ENTEDIADA.

Teoria 4: : É a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que esse algo seja verdade, pela absolutaconfiança que depositamos nesse algo ou alguém.
NÃO. NÃO ME LEVE A MAL NÃO, MAS EU SÓ TINHA A FÉ DE ENCONTRAR UM BOM CANAL NAQUELE DIA.

Teoria 5: Mulher morena, alta, cabelos negros, olhos azuis, espada na mão, chutando vários traseiros + mulher loira, baixa, olhos azuis esverdeados, cajado na mão, acabando com os amiguinhos do vilão, barriga tanquinho: SIM E POUPEM-ME DE EXPLICAÇÕES!

Se alguém quiser me ajudar a desvendar esse mistério da 5ª teoria que me intriga por não haver palavras, sinta-se a vontade. Mas sei que o vício penetrou nos primeiros 5 minutos, ou nos primeiros 5 caras apanhando (fica a seu critério).

 

OBS: Ajuda da Wikipedia para os significados que não eram os meus!!!

 

Dani Coelho

 

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Como é bom ter um amigo – Amizade em XWP

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Shion Malfoy

”Ter um amigo […] Como é bom ter um amigo”. Eu não ia começar o texto assim, mas quando comecei a digitar, a música do Criança Esperança veio na cabeça. Não é propaganda. Doe se quiser!

Mas é porque eu estou tentando falar sobre amizade e o que essa ”coisa” tão importante tem tanta relação em XWP. Isso porque ela está presente em toda a série, para onde olharmos.

Primeiramente, é muito bom mesmo ter um amigo. Ter alguém para conversar, para rir e para chorar também, por que não? Para passar o tempo. Para contar em todas as horas. A amizade une pessoas de uma forma louca. E foi dessa forma que uniu nossas heroínas.

O amor entre Xena e Gabrielle cresceu a partir de um sentimento de amizade muito sincero. A Wikipédia (salve os deuses pela existência dela) nos diz que às vezes os amigos se unem não porque se interessam pelo mesmo tema, mas porque gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia do outro.

Realmente é isso que acontece com elas. Xena, a grande Princesa Guerreira, acostumada a viver a turbulência da guerra e da aventura. Gabrielle, doce e meiga, poetiza e sonhadora, querendo um mundo cada vez melhor. Elas não tinham nada em comum, não são do ”mesmo tema”, como diz o site.

Mas elas se deram bem juntas, porque estar perto uma da outra faz bem às duas, mesmo estando no meio de um campo de batalha ou de um recital.

Porém não é só entre as duas que observamos isso. Tantos outros personagens passaram pela série e contribuíram com elas que acabaram tornando-se fiéis companheiros e verdadeiros amigos.

Como Joxer, que sempre estava lá para ajudá-las – ou ser ajudado, né – mesmo depois dos 25 anos sem elas, ele não deixou de pensar nelas. O Poderoso podia ser trapalhão, mas era o amigo mais sincero que alguém podia ter, pois não havia maldade e, mesmo não sendo TÃO poderoso, estava disposto a enfrentar qualquer coisa pelas heroínas. E X&G também nunca o deixaram na mão, como verdadeiras amigas que são.

E para finalizar (retirando mais uma vez da Wikipédia), Carl Rogers disse que a amizade “é a aceitação de cada um como realmente ele é”. Ou seja: por mais que essa pessoa seja do jeito que for, louca, boba, alegre, triste, torta, guerreira, barda, o que seja, ela precisa ser aceita, e quem a aceitar está sendo nobre e digno de ser um AMIGO. Ou melhor, um GRANDE AMIGO.

 

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Sobre o dia-a-dia e XWP

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Por Cris “Barda” Penoni

 

 

   Alguém aí já parou para contar quantas vezes reconheceu Xena em qualquer outra coisa? Sabe aquela vez que você estava assistindo uma novela e percebeu que um personagem era igualzinho ao Joxer? Ou você andava pela rua e viu um sujeito que era a cara do Ares? E aquele dia que você ouviu uma música e pensou “Nossa, é tudo a ver com aquele episódio…”?

   Esse tipo de coisa acontece muito comigo. Ultimamente eu estou assistindo muito à série Buffy, the Vampire Slayer. E é impressionante o número de vezes que eu me deparo com coisas que me fazem exclamar “isso tem tudo a ver com XWP!”. Um dia, a Willow estava reclamando que a Buffy a tratava como apenas uma ajudante. Isso não lembra um certo alguém? Eu posso tentar não comparar com XENA, mas é inevitável. As situações, os personagens… Às vezes, até mesmo episódios inteiros me fazem pensar: Xena, Xena, Xena!

   E as músicas! Perdi a conta das que eu acho que têm alguma coisa a ver com a série. Halo, da Beyoncé é muito FIN/Pós-FIN, e Thinking of you, da Katy Perry, tem tudo a ver com Return of Callisto. E Pure Morning, do Placebo? Com aquele verso, “A friend in need is a friend indeed”, vocês esperariam que eu pensasse em que? Uma única frase com o nome do episódio final de XWP e com o nome do primeiro episódio das Subtext Virtual Seasons? Eu não pensar em Xena numa hora dessas é impossível. E até em música religiosa eu acho alguma coisa que tenha a ver com XWP!

   Não sei se só eu sou assim ou se todo mundo aqui também é. A verdade é que Xena se tornou uma parte fundamental na minha vida. Não passo um dia sem soltar uma frase inspirada em Xena (se querem um exemplo, quando eu acabo de acordar, geralmente o primeiro pensamento que eu tenho é “acordando e levantando!”). E aquela vontade de mandar tudo pro fundo do Tártaro quando eu me canso da rotina? Vem logo o pensamento “é hoje que eu fujo da minha Potédia no meio da noite”.

   Todas essas coisas dão exemplos de como XWP afeta as pequenas coisas do dia-a-dia. Porque é algo que está intrínseco em quem se tornou Xenite. E eu não falei nas coisas maiores. Passar a acreditar no amor, na amizade, nas pessoas, em mim mesma. Não foram essas as lições que tive assistindo XWP? Não me tornei uma pessoa melhor? Encontrei duas heroínas para serem minhas inspirações. Diante das situações difíceis, muitas vezes eu paro e penso “O que Xena e Gabrielle fariam?”. E a resposta que eu recebo – de mim mesma – é sempre a mesma: fariam tudo o que pudessem!

   Acho que quem chegou nesse ponto não tem mais como se desvincular da série. É óbvio que vai mudar a forma de encarar as aventuras da Princesa Guerreira. Porque nosso ponto de vista muda mesmo com a passagem do tempo, de acordo com as nossas experiências. Mas abandonar XWP? Não. Eu acho que a gente nunca vai deixar o nosso Xenitismo morrer.

 

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Quando Xena e Gabrielle me salvaram

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Por Cris ‘Barda’ Penoni

            Era um sábado. Dia 20 de agosto de 2005. Eu estava esperando muito para que aquele dia chegasse. Afinal, era quando aconteceria a “Corrida Rústica Audley Gammon”, da qual eu participaria. E eu corri e venci (tá, nem foi uma vitória tão emocionante assim: além de mim, só havia mais duas meninas na minha categoria). E eu esperava que as minhas amigas ficassem felizes pela minha vitória. Que elas comentassem, comemorassem, achassem demais. Mas nada disso aconteceu. Elas só queriam falar de Patrick, o menino por quem Laís (uma das amigas) era apaixonada.
Fiquei enfurecida. Elas estavam me deixando de lado por um garoto. Laís, Andréa e Carla preferiam ficar falando sobre um garoto que elas mal conheciam ao invés de me encher de elogios por ter vencido uma corrida de 11km. 11 km subindo e descendo morros e a minha recompensa era ouvir que Patrick era lindo, que ele fazia isso e aquilo, e que a mãe do Patrick era não sei o quê…
Mas não foi a primeira vez que eu me vi deixada de lado por minhas amigas. As conversas que elas tinham eram sempre sobre assuntos que eu não tinha muito interesse – como o Coldplay. Mas todas nós amávamos Harry Potter. Por que não conversávamos sobre o bruxinho inglês?
A raiva me dominou completamente e eu, sem nenhum aviso, parei de conversar com elas. Não queria mais ter amigas. Quem quer amigas que só sabem falar, sem nunca parar para ouvir as coisas que você diz? Fui me isolando, criando uma casca impenetrável de solidão. E era assim que as coisas tinham que ficar. Eu não queria mais amizades se isso fosse me fazer sofrer. E amizade faz sofrer! Então, nunca mais eu teria amigos.
Eu estava muito melhor sozinha. Agora eu decidia os assuntos que povoariam a minha cabeça durante o intervalo. Eu escolhia onde me sentaria, os lugares aonde ia… Sim, era muito melhor.
Grande ilusão. Eu me transformei em uma garota sombria, calada, revoltada. E a coisa que eu mais desejava era ter uma amiga! Sentia-me péssima com a minha situação, e sabia que todo o meu sofrimento era minha culpa. Mas eu não pediria desculpas para as minhas ex-amigas. Se elas antes tivessem prestado atenção em mim, se tivessem me ouvido e feito eu me sentir uma amiga especial, eu jamais teria brigado com elas. Na verdade, eu era orgulhosa demais para voltar atrás e tentar me entender com elas.
Durante quase 7 meses eu fiquei presa nessas dores. Sofria calada e não fazia nada para me curar. Mas em março de 2006, tive um reencontro que começou a me recuperar. A heroína dos domingos de manhã da minha infância estava de volta, e com uma companhia que eu não recordava. Era Xena. E Gabrielle, é claro. No primeiro momento, eu fui absorvida pela série. As lutas, a mitologia, a História… “A força, a paixão, o perigo”… E à medida que eu ia me envolvendo mais com a série, mais eu percebia que a grande mensagem da série era justamente a coisa que mais faltava na minha vida: amizade. 
Eu olhava a amizade de Xena e Gabrielle (na época eu recusava enxergar o subtexto) e sentia um aperto no coração. A cumplicidade das duas, o carinho, a coragem de uma defender a outra… Percebi que aquilo era o que faltava na minha vida naquele momento. E se Xena, que havia sido a Destruidora de Nações, podia conseguir uma amizade tão bonita, tão forte, por que é que eu, uma garota sem grandes pecados do passado, não podia ter isso também?
Xena e Gabrielle sorriram para mim, e me deram força para enfrentar aquele desafio. Elas não podiam enfrentar meu passado por mim, eu sabia que era a minha vez de agir. Então fui atrás das amigas perdidas, as amigas que eu mesma me fiz perder. Estava disposta a me reconstruir, eu não podia continuar mais naquela solidão que me consumia.
E não é que depois de alguns momentos em que eu precisei me pôr à prova, eu acabei recuperando duas das três amigas que havia perdido? E o mais engraçado é que, uma delas – Andréa – também estava se tornando fã de Xena. Foi justamente o que possibilitou a nossa conversa. Então, de certa forma, Xena e Gabrielle estavam nessa batalha comigo, me dando o apoio que eu precisava para reconquistar aquela amizade.
Até hoje, Carla, Andréa e eu somos amigas. E isso é mais uma das coisas que eu devo a XWP. Fico pensando… se eu nunca tivesse colocado a TV na Record naquele 1º de março, quanto tempo mais eu esperaria para tentar me reconstruir? Acho que eu esperaria até “tarde demais”. Mas ainda assim, eu teria como me reconstruir. Porque é justamente disso que XWP se trata: de ser capaz de vencer os pecados do passado, não importa quão grandes eles sejam.

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