O charme italiano e o desejo de vingança

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Histórias de personagens que tem sua vida virada de cabeça pra baixo devido à sede de vingança são bastante comuns, inclusive na novela das oito que passa às nove no Xenaverse onde temos vários exemplos disso, em especial, Xena e Callisto. Mas não podemos negar que apesar de ter se tornado praticamente um clichê através dos anos, tais histórias conseguem na maioria das vezes prender nossa atenção e se mostrarem enredos bastante interessantes.

E é o personagem de uma história desse tipo que vem bater continência como o Boy Power do mês de junho: Ezio Auditore da Firenze, o protagonista (a partir do segundo volume) da saga de jogos Assassin’s Creed.

Assassin’s  Creed é uma franquia de jogos iniciada em 2007,  desenvolvida pela Ubisoft, com uma bela trama de conspirações políticas e mitologia, paisagens de tirar o fôlego e uma jogabilidade de dar gosto com movimentos baseados na arte do parkour.

A história de Ezio, protagonista de Assassin’s Creed II, e dos dois títulos seguintes que encerram a saga italiana,   começa aos 17 anos na cidade de Florença, quando sua família cai numa trama política e seu pai e irmãos são executados injustamente sob acusação de traição à cidade. Ezio escapa, mas jura vingança, a qual pretende colocar em prática tão logo que coloque sua irmã e mãe em segurança na vila dos Auditore em Monteriggioni.  Lá, descobre através de seu tio, Mario, que sua família faz parte do clã dos “assassins1 e sua busca pessoal por vingança se expande, quando ele próprio se torna um “assassin” e inicia um conflito não apenas com os responsáveis pela morte de seu pai e irmãos, mas a todos os aliados dos templários que encontra pela frente.

O jogo se passa no século XV, na Itália, durante o Renascimento e personagens como  Leonardo da Vinci, Niccolò Machiavelli, Catarina Sforza, Lorenzo de’ Medici e Rodrigo Bórgia interagem com Ezio no decorrer da história. Em paralelo com sua missão principal, Ezio cumpre várias sub-missões no decorrer do jogo, como dar surras em maridos infiéis, resgatar pessoas e levar mensagens.

Nas interações de Ezio com os personagens secundários, vemos um personagem que apesar da amargura pela perda de parte da família, se mostra carismático e preocupado com seus entes queridos e amigos, e embora seus assassinatos iniciais sejam cheios de fúria e ódio, na medida que os anos vão passando ele passa a demonstrar piedade por seus alvos chegando a lhes dizer palavras de conforto nos seus últimos segundos de vida. Apesar disso, os anos vão lhe trazendo responsabilidades cada vez mais pesadas sobre os ombros, e segredos cada vez mais obscuros que podem comprometer até a história da humanidade.

Para quem tem um Xbox 360, um PS3 ou um PC de boa potência, o jogo é uma ótima pedida. É impossível não lembrar dos saltos e acrobacias de Xena enquanto se corre pelas ruas, telhados e muralhas das cidades e monumentos históricos retratados no jogo, além de ficarmos vidrados com o desenrolar da história. O único ponto negativo é a dor no coração que dá, ao pensar que Xena tinha tudo pra ter se tornado um jogo excelente mas tudo que conseguiu foi aquele fiasco pra PS2 lançado pela Blast! 

Trailer:

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1 A palavra “assassin” no inglês não se refere a qualquer assassino. No contexto do jogo, ele se refere à histórica e real seita fundada no século XI por Hassan Ibn Sabbah, com objetivo de difundir uma corrente do ismaelismo, tendo sede no Irã. Entre outras metas, eles tentavam combater os Templários durante as Cruzadas, o que é o background histórico do primeiro jogo que se passa no Acre, na Palestina e traz como personagem o ancestral de Ezio, Altair.

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Uma “princesa” muito guerreira…e não, não é quem vocês estão pensando.

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Antes de eu começar a falar da nossa Girl Power do mês, é necessário contextualizar a série onde ela aparece, Once Upon a Time. E como nessa edição a Bitch Power da vez pertence ao mesmo espaço que a Girl Power vou me utilizar de uma citação do outro artigo, também escrito por mim, sobre a principal inimiga da nossa GP de Junho.

A premissa da série é usar a história da Branca de Neve como esqueleto, e nela fazer as mais variadas conexões com os mais variados contos como Pinocchio, Bela Adormecida, Alice no País das Maravilhas, 101 Dálmatas,  Chapéuzinho Vermelho, AladinCinderella, João e Maria entre outras referências menores, com o diferencial da história ser contada em duas realidades alternadas: O mundo da magia e o nosso mundo real atual, onde não há mágica e ninguém lembra quem é, ou seja, boriiiing… Ou melhor, quase ninguém, alguns personagens, como Henry Mills acreditam piamente que todos ali vivem sob uma terrível maldição que precisa ser quebrada, mas obviamente, ninguém leva o garoto a sério. (Confiram Quem disse que toda Bruxa é feia e velha?“)

Apesar de num primeiro momento a impressão que temos é de que logicamente a protagonista da história seria a própria Branca de Neve (impressão essa reforçada pelo material de divulgação da amada ABC Studios), engana-se quem pensa que a história vai se centrar em anões a maçãs envenenadas. Eles até estão presentes, mas quem toma a comissão de frente dessa história cheia de magia, mistérios e maldições é Emma Swan (Jennifer Morrison), uma solitária mulher de 28 anos, que trabalha como uma espécie de agente de coleta de fianças em Boston.

Emma tem sua vida virada ao avesso quando no dia do seu vigésimo oitavo aniversário, bate a sua porta um garoto de 10 anos, chamado Henry, afirmando ser a criança que ela entregou para adoção 10 anos atrás. Em posse de um livro de contos de fadas, Henry conta a Emma que todos os personagens do livro são agora habitantes da cidade de Storybrook, Maine, aprisionados à Terra por uma Maldição Negra, criada por nada mais nada menos que…a Rainha Malvada, mãe adotiva de Henry, que fez com que todos esquecessem quem são, e o seu tempo cronológico ficasse paralisado (exceto para ele próprio, que nasceu na Terra).

Henry tenta convencer – sem sucesso – Emma de que ela é a chave para quebrar a maldição, sendo a filha da Branca de Neve, enviada do Mundo sem Mágica através de um guarda roupa mágico (oi, Nárnia). Emma obviamente não acredita,  assustada com todos os acontecimentos decide levar Henry de volta à Storybrook o mais rápido possível e se livrar do “problema”. Ao entregar Henry à sua mãe adotiva, Emma tem uma pequena discussão e após um pequeno acidente ao tentar sair de Storybrook para voltar pra Boston, decide se hospedar na cidade por alguns dias, para garantir que Henry está sendo bem tratado.

O que eram “alguns dias” acaba se transformando em planos mais permanentes, à medida que o laço entre Henry e Emma se aprofunda e ela se torna amiga de Mary Margareth, a professora primária de Henry, a qual não é ninguém menos que a Branca de Neve, nesse mundo paralelo.

A partir daí, Emma passa a se envolver em diversos eventos da cidade, que são contados na série em paralelo com a história dos personagens no Mundo Mágico, fazendo com que ela, mesmo sem saber, seja a responsável na resolução de muitos problemas desses personagens mágicos sem memória de quem são, mais ainda depois de se tornar xerife, muito à contra gosto da Prefeita Malvada.

Mas a verdade é que a habilidade de mais destaque nessa loira, vestida de couro vermelho e cheia de atitude, tem sido enfrentar, contrariar e criar rixas épicas com Regina/Rainha Malvada, sendo a única na cidade a ter essa coragem (afinal, como afirma Henry, ela é a chave para quebrar a maldição).  

 

Aliás, atitude é o que não falta…foi-se o tempo em que a função das princesas de contos de fada era pôr um vestido e posar exibindo sua beleza e delicadeza. É claro, que nas histórias clássicas a filha da Branca de Neve e do Príncipe Encantado tinha tudo para ser um exemplo de fineza e doçura, mas em Storybrook todo esse reino clássico está às avessas, e aqui temos uma “princesinha” que invade o pomar da Prefeita com uma serra elétrica ameaçando botar sua macieira de estimação no chão, entra num catfight com a viã, com direito à socos porque puxar cabelo e dar tapinha é coisa de mocinhas indefesa e não tem uma vocabulário muito…refinado, por assim dizer (e nós xenites conhecemos bem uma outra “princesa” com esse tipo de atitude, não é?)

E para deixar as coisas mais interessantes para alguns, dizem os olhos atentos ao subtexto que todas as birras entre Emma e Regina são puro fruto de tensão sexual, formando dessa forma os shippers SwanQueen, o que para alguns faz todo o sentido, para outros nem tanto, mas não se pode negar que a nossa motherfucking princess tem uma pitadinha de butchness em sua personalidade.

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Quem disse que toda bruxa é feia e velha?

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Quando se houve o termo “conto de fadas” , a primeira imagem que vem à mente da maioria são aquelas histórias infantis com açucarados finais felizes, popularizados principalmente pela Disney, e mais tarde, parodiados por filmes como “Shrek” e “Deu a Louca na Chapeuzinho“. Poucos sabem, no entanto, que a maioria dos contos que conhecemos tiveram versões bem mais obscuras na antiguidade, muito diferentes das que conhecemos hoje.  Muitos teóricos apontam inclusive, fortes traços de edipismo, sexualidade, dominação, entre outros temas “pesados”  e nada infantis nas obras que a primeira vista não passam de uma historinha ingênua.

Muitos atribuem aos irmãos Grimm boa parte dos contos existentes, mas na verdade sua origem é bastante incerta, uma vez que a maioria se originou como histórias folclóricas, passadas de geração para geração, não apenas como entretenimento, mas como um fator de educação social, inclusive dos adultos. Desta forma, autores como os Grimm, Charles Perrault  e Giambattista Basile não são exatamente os criadores de tais histórias, mas sim responsáveis por algumas de suas inúmeras versões.

Devido a toda essa idéia inicial que se tem quando se fala em contos de fada, para muitos que ouçam falar da série Once Upon a Time, a primeira impressão é a de uma série voltada ao público infantil. Mas peraí, será que algo tão ingênuo e puro sairia das mentes dos mesmos criadores de Lost? Dificilmente! Então não nos enganemos, apesar do próprio nome (Era uma vez, numa tradução livre) ter tudo a ver com contos de fada e a série ter uma boa dose de fofurices, Once Upon a Time não é uma série infantil. Uma série família, talvez, infantil não.

A premissa da série é usar a história da Branca de Neve como esqueleto, e nela fazer as mais variadas conexões com os mais variados contos como Pinocchio, Bela Adormecida, Alice no País das Maravilhas, 101 Dálmatas,  Chapéuzinho Vermelho, Aladin, Cinderella, João e Maria entre outras referências menores, com o diferencial da história ser contada em duas realidades alternadas: O mundo da magia e o nosso mundo real atual, onde não há mágica e ninguém lembra quem é, ou seja, boriiiing… Ou melhor, quase ninguém, alguns personagens, como Henry Mills acreditam piamente que todos ali vivem sob uma terrível maldição que precisa ser quebrada, mas obviamente, ninguém leva o garoto a sério.

E como todo conto de fadas que se preze, sempre tem uma vilã cheia de intenções malévolas, Once Upon a Time não podia ser diferente,  sendo ela obviamente, a Madrasta da Branca de Neve,  a Rainha Malvada, que atende por Prefeita Regina Mills (Lana Parrilla) no mundo sem mágica.

Mais do que ser uma das principais personagens, ela foi (ainda que não sozinha) a responsável pela maldição que trancafiou os personagens de toda história nesse “miserável mundo sem mágica”, ou seja, é uma das forças motoras de todo o enredo.

Previsivelmente, Evil Queen/Regina, passa boa parte da história se bicando com a mocinha da história, mas não por ciúmes do Rei, como no conto clássico, até porque a mocinha da história aqui, não é Branca de Neve, mas sim a FILHA desta, Emma, que na realidade sem mágica, tem por volta de 30 anos, uma bela dose de atitude e outra de teimosia. O principal motivo da guerra constante entre as duas é o próprio Henry citado acima, um garotinho de uns 11 anos, filho biológico de Emma e adotivo de Regina. Com a volta de Emma para o condado de Storybrook, Regina se vê ameaçada, quando o filho volta toda sua atenção para mãe biológica, acreditando que ela – Emma –  tem a missão de quebrar a maldição da Rainha Malvada (sua mãe).

Para os que já conferiram pelo menos um episódio da série, não preciso nem citar que Lana Parrilla dá um show de atuação e beleza, tornando a vida de seus inimigos um verdadeiro pesadelo, se utilizando desde pequenos atos de maldade como mandar e desmandar como bem entende em Storybrook, até ações extremamente malévolas. Mas como podemos odiá-la totalmente, uma vez que sua motivação é em grande parte maternal?

Não vou dar nenhum spoiler aqui, mas ao contrário do que ocorre nos contos clássicos onde a Rainha Malvada é PURAMENTE malvada pela sua própria natureza, aqui vemos que, como a própria personagem cita no episódio 1X18, “Evil isn’t born, it’s made” (“O mau não nasce, ele é criado”), ou seja, ainda que não tão louváveis, ela teve suas razões para se tornar um dos seres mais temidos desse conto de fadas.

Aliás, só os “family issues” que envolvem essa turma já são o suficiente pra ela ficar revoltadinha. Afinal, ela é madrasta da Branca de Neve, se tornou arqui-inimiga da filha da Branca, sua “neta”, com a qual disputa o amor do seu “bisneto” que também é seu filho adotivo.  Ah, vale citar que o tempo em Storybrook passa de maneira diferente, o que possibilita todo esse caos familiar.

E antes que eu seja ameaçada por uma legião de shippers enfurecidas, é válido lembrar que dizem por aí que a tensão sexual entre Regina e Emma rola solta! Já existe até nome para esse ship, SwanQueen (Emma Swan + Evil Queen),  e um fandom ensandecido a cada troca de olhares povoa o tumblr torcendo para  qualquer subtexto possível entre uma cena e outra.

Enfim, quem ainda não conferiu, corra ver a série Once Upon a Tima e conheça uma das vilãs mais adoradas da atualidade. A série já conta com uma temporada completa, e volta possivelmente em setembro desse ano com uma guinada completamente surpreendente em seu enredo.

Leiam também 

Uma “princesa” muito guerreira…e não, não é quem vocês estão pensando.

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Sair do armário está na moda!

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Xena foi pioneira em introduzir personagens gays, ou que remetem a uma relação gay, no cenário americano pelos anos 90. E além de quebrar muitos tabus ano após ano, provar que é possível manter um fandom eclético e atrair todas as idades, ela também mostrou como esta fatia do bolo é suculenta no mercado.

Não é novidade nenhuma nos dias de hoje existirem tanto restaurantes para gays como redes sociais, lojas, grifes. Saímos do mito de becos de clubes sombrios cercados de drogas e doenças. Hoje temos famílias, temos direitos, temos mais liberdade. Exercemos o que deveria nos ser natural: nosso direito de ser feliz. E como felicidade trás dinheiro, o mercado também está de olho em nossos bolsos.

O princípio é muito simples. A maioria dos casais não possui filhos e é de boa instrução, logo, possuem dinheiro para o entretenimento. É um princípio que não atinge a todos, claro. Mas ele está aí e está sendo exploradíssimo.

Não obstante da TV e do cinema, agora a DC e a Marvel anunciam seus personagens GAYS. Isso mesmo, Gays. Com direito a casamento e pompa.

Claro, há alguns anos atrás tínhamos a batwoman Kathy Kane saindo do forno como bissexual tendendo para o lesbianismo discreto, como certa guerreira. Agora é a vez dos homens!

A Dc até há poucos meses anunciou que um de seus personagens sairia do armário e fortes pistas indicavam que não seriam o homem morcego, como todos sempre acharam, mas o Lanterna Verde. O primeiro do gibi, de 1940. Allan Scott. E de fato foi. Gatinho né?

Já a Marvel celebrará o casamento gay entre Estrela Polar e Kyle Jinadu que já está dando o que falar pelo mundo. Já que é oficialmente a primeira união entre pessoas do mesmo sexo no mundo das HQ’s e está dividindo as opiniões se estamos mesmo preparados para deixar nossos filhos terem este tipo de informação.

Seja como for, mesmo na edição do casório, nem todos os X-men comparecerão a cerimônia, pois nem todos estão de acordo.

 

Ficaremos na torcida pela felicidade do casal e para que o personagem da DC encontre sua alma gêmea!

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Números Xenites

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por Cris ‘Barda’ Penoni

Eu não sei como era na época dos deuses antigos, mas é inegável que, na atualidade, as pessoas dão muita importância aos números. Qual é a taxa de mortalidade infantil de uma região? Quanto se paga de impostos? Qual é a torre mais alta? Qual é a celebridade com o maior número de followers no twitter? Quanto foi arrecadado por um filme no primeiro fim de semana? Quantos reblogs teve um post no tumblr? Quantas pessoas você já beijou?

Ame ou odeie, vivemos numa sociedade que adora organizar estatísticas: algumas são extremamente importantes, outras figuram como meras curiosidades… E como curiosidade é o que sobra aqui, que tal conferir alguns números xenites? (Todos os dados apresentados estão de acordo com o que foi verificado no dia 31/05/2012).

Fanfiction: 

Se digitar “fanfiction xena” no nosso velho amigo Google, você obtém aproximadamente 331.000 resultados. O primeiro link que aparece é Xena: Warrior Princess FanFiction Archive – FanFiction.Net , página do fanfiction.net para a nossa amada série. Só aí, existem 2.398 fanfics, distribuídas em 76 páginas. A atualização mais recente foi da história “On Raven’s Wing”, uma uber-fic. A história mais antiga no site é de 9/11/1998, e se chama Xena: Warrior Quarterback.

O próximo resultado sugerido pelo Google é The Athenaeum @ xenafiction.net. Lesbian Fiction and Xena Fan , que possui 6.804 histórias hospedadas, sendo 2805 Original/Uber, 3249 “Xena” (ou seja, dentro do universo da série) e 118 Janice and Mel, além de fics crossover.

O terceiro link que aparece é o The Royal Academy of Bards. Eu não consegui encontrar nenhuma estatística sobre as fics no site, mas tem muito material lá pra quem quiser ler mais e mais e mais histórias xenites.

Por fim, vale também falar dos números brasileiros nas fanfics xenites, não?

No NyahFanfiction – Histórias Reais de Realidades Alternativas, são 58 fics xenites, muitas de gente conhecida por aqui… Eu tentei ver os números do Fator X, mas acabei me perdendo no meio da contagem…

 

Fóruns: 

Pelo Google, são 1.590.00 resultados para a pesquisa “xena forums”. Isso aí: mais de um milhão e meio de resultados! O primeiro site a aparecer na lista é o Xena Online Community Forums. É lá que encontramos o Talking Xena. O fórum foi fundado em 12/01/01 e possui 4039 membros. Tem uma média de 58649 visitas, 61523 visualizações e 83 posts por dia, tendo, no total, 10478603 visitas, 37564120 visualizações, 1285325 posts e 22361 tópicos, desde a criação do fórum.

E pra você que achava que o Orkut já está morto, a comunidade Xena – A Princesa Guerreira atualmente conta com 22.669 membros! E, sim, ainda existe vida lá! Tem xenite ainda postando sobre a série, se organizando em encontros xenites e xingando a Record! Claro, o movimento hoje já não é o que foi, mas mesmo assim…

 

Twitter:

Impossível determinar o número de xenites no twitter… Mas, quantos seguidores tem Lucy Lawless (@RealLucyLawless)? 26.634!

HudsonLeick (@HudsonLeick)? 2.587

Ted Raimi (@tedraimi)? 11.867

Danielle Cormack (@daniellecormack)? 1.136

Steven L. Sears (@FSUWriter)? 889

Jennifer Sky (@jennifer_sky)? 1.533

E que tal o AUSXIP (@ausxip)? 4.288

Nossa Revista Xenite (@revistaxenite) fecha a nossa lista com 182 seguidores.

Não sei se tem mais gente ligada ao xenaverse que tenha twitter… Se alguém souber e quiser complementar as informações, por favor, sintam-se à vontade!

É isso, queridos xenites, um pouquinho de pesquisa à toa pra complementar o dia de vocês!

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Diante da fogueira

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Ao longo das seis temporadas de XWP, fomos presenteados com belíssimas cenas, mas não única e exclusivamente por conta das locações da Nova Zelândia. As cenas mais lindas, na humilde opinião deste veterano xenite que vos fala, aconteciam em volta de uma fogueira. Momentos de reflexão das personagens tinham uma fogueira não como plano de fundo, mas DIANTE delas. 

Cenas onde tornava-se impossível conter as lágrimas, tanto para as personagens, como também para nós mesmos, xenites sensíveis e apaixonados. Uma fogueira crepitando suas brasas no meio de uma floresta densa e escura, tão sombria quanto o estado de espírito daqueles que se aqueciam em volta das labaredas luminosas. Era em cenas assim que víamos com maior clareza a riqueza do roteiro de XWP e também da atuação de Lucy e Renée. 

Vamos acompanhar agora alguns dos momentos mais bonit

os da série, onde a fogueira era cúmplice da tristeza de nossas amadas Xena e Gabrielle.

 EPISÓDIO: Callisto

O MOTIVO DAS LÁGRIMAS: Xena conta para Gaby como foi que a família de Callisto virou churrasco em Cirra, nos tempos onde a Evil Xena buscava ser reconhecida como a Destruidora de Nações. Foi a única vez em que o exército de Xena foi responsável pela morte de mulheres e crianças. Xena chora enquanto contempla as chamas de seu passado, e uma lágrima desce firme por sua face. Gabrielle também se emociona, fazendo com que Xena prometa que a boa Princesa Guerreira não se transformará num monstro caso algo aconteça à sua barda.

EPISÓDIO: Return of Callisto

O MOTIVO DAS LÁGRIMAS: garanto que nenhum xenite chorou porque Callisto meteu a espada no feio e mala do Pérdicas, mas é um desafio não se emocionar sempre que Gabrielle chora, não é? Na cena da pira funerária de Pérdicas podemos ver que Gabrielle acabara de sofrer o baque definitivo que faria com que ela deixasse de ser aquela menina ingênua que acreditava até então que o branco da paz tinha poder diante do vermelho da violência, e se essa metamorfose não é triste, não sei mais o que pode ser…

EPISÓDIO: Sacrifice II

O MOTIVO DAS LÁGRIMAS: essa cena é triste não somente porque Callisto fala, olhando para as estrelas, que aquele provavelmente é o último luar que elas estão testemunhando, mas porque as linhas de diálogo mais radicais entre ela e Xena foram removidas do episódio. Nos extras, podemos assistir o momento onde Callisto revela que quando escutou os gritos de dor de Xena que acabara de encontrar Solan morto, ela não sentiu nada, apenas uma solidão, porque toda a alegria de vida que ela possuíra havia se esvaído na noite em que Xena matou sua família. E, pra completar, Callisto ainda diz que irá sentir saudade das conversinhas diante de fogueiras que tinha com Xena!

EPISÓDIO: Adventures in the Sin Trade parte 1

O MOTIVO DAS LÁGRIMAS: Xena chora pela “morte” de Gabrielle no poço de lava, e por não ser capaz de encontrar seu espírito. Doente de tristeza, Xena realiza rituais macabros para tentar contactar sua amada na terra das amazonas mortas.

EPISÓDIO: Past Imperfect

O MOTIVO DAS LÁGRIMAS: Xena se entristece quando constata que seu passado ainda tem poder de não apenas assombrá-la, mas como também feri-la, como foi o caso da serva Satrina.

EPISÓDIO: The Way

O MOTIVO DAS LÁGRIMAS: Agora que teve provas vivas de que numa vida futura será Arminestra, a Mãe da Paz, Xena acha que não pode mais continuar trilhando o Caminho do Guerreiro no atual momento presente. E essa crise de identidade não é fácil para ninguém enfrentar.

Hora de secarmos nossos lenços, amigos. Até a próxima.

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I WILL SURVIVE | Descobrindo-se gay

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É difícil se assumir para os pais, para os amigos… Mas principalmente, para si mesmo.
Acredito que boa parte dos homo e bissexuais passaram, passam ou ainda irão passar por essa fase confusa, porém determinante em nossas vidas.

A sexualidade varia conforme o sexo do ser humano. E de uns tempos pra cá, as coisas vem mudando e as pessoas tendem a descobrir interesses sexuais muito mais cedo do que na época de nossas mães, por exemplo.
Hoje em dia, é possível ter sensações sexuais a partir dos dez anos de idade. Sim, eu sei, é cedo demais. Muitos(as) de vocês devem estar imaginando: “Poxa, nessa idade eu brincada de boneca!” ou “Com 11 anos eu ainda brincava de carrinho, pô!” Mas é a realidade atual.

As meninas estão menstruando com menos idade, desenvolvendo seios e a curvatura do corpo mais cedo também. Com a ajuda apelativa da mídia e do encorajamento da sociedade, elas passam a se enxergar como adolescentes quando ainda era necessário comportarem-se como crianças, por ser mais natural e assim, darem o devido tempo para a infância ir se desfazendo aos poucos.

Já os meninos, desde cedo começam a conhecer o próprio corpo. Muitos garotos perdem a virgindade antes dos 12 anos, normalmente com mulheres mais velhas ou, no caso dos gays, com amiguinhos da mesma idade. Isso deve-se ao fato de que os pais esperam uma reação sexual dos filhos homens o mais rápido possível. O papo “sexo” começa muito cedo nas rodinhas de amigos masculinas e também entre os homens da família.

Garotas homossexuais tendem a ser mais confusas e procuram negar a sexualidade durante um tempo, até perceber que era aquilo mesmo que ela sempre quis: a presença de uma mulher ao seu lado. Há, na percepção delas, um medo gigantesco de desapontar as mães, que sonham com o casamento e os netos em um futuro próximo. Sentem-se acuadas e procuram tentar de todas as formas se interessar por meninos, assim como suas amigas fazem.
O interesse, normalmente, acontece lá pelos 12 anos de idade, quando finalmente começam ir ao cinema, participar de jogos de verdade ou desafio com os colegas da escola… Aí a menina percebe que gostaria mesmo é de ganhar um selinho da melhor amiga. “Ela é tão cheirosa! O cabelo dela é tão sedoso… E nossa, como é gostoso sentir nossas mãos juntas!”
O problema é quando você percebe que isso não é comum. Nenhuma das outras meninas da turma, se interessam assim pela melhor amiga. Elas querem mesmo é os meninos, aqueles fedidos, mau educados, que só pensam em futebol! Sim, é exatamente assim!

Como eu disse antes, os meninos buscam conhecer seu próprio corpo logo quando crianças. Lá pelos 8, 9 anos ou até antes, já manipulam seu orgão sexual, primeiramente para entendê-lo, por causa da curiosidade e depois, também com o apoio do pai, começa a perceber que o toque pode lhe proporcionar algum tipo de sensação diferente… Uma sensação boa!
Depois disso, passam a compartilhar da experiência com os amigos e é aí que começam a se tocar mutuamente e o garoto passa a perceber que sente-se bem na presença de outro amigo. Mas o sentimento é mais carnal, mais pela busca do prazer, não com a mesma ideia de “carinho” que a menina tem. Só mais tarde, quando amadurecer, o menino perceberá que está apaixonado e que possui sentimentos amorosos para com o seu semelhante.

Dói, descobrir que é gay. Não é nenhuma festa! Não há ninguém para te apoiar. Você olha dos lados e não possui nenhum amigo que está passando pela mesma situação que você. E se possuir, ele também está travando uma guerra interna consigo mesmo e não vai colocar pra fora e buscar conversar sobre isso.
É errado! Seus pais vão te odiar quando descobrirem! Vão te colocar pra fora de casa! Sua mãe vai entrar em depressão… Vai se arrepender de ter tido você como filho. Seu pai então…
Se você for mulher, o grande problema é com a mãe. Por motivos claros e jah ditos anteriormente: casamento, netos… Ela não vai ter nada disso!

E se você for homem… Vai ser extremamente difícil seu pai encarar que o filho que ele espera que seja um garanhão, um garoto pegador, cheio de masculinidade, gosta mesmo é de meninos.

Não é fácil pra ninguém! A primeira ideia é esconder de todas as formas possíveis… E até impossíveis!
Você começa a esconder históricos no computador, apaga conversas, não trás para casa pessoas que podem colocar pulgas atrás da orelhas em seus pais e principalmente, começa a ter relacionamentos nada reais, com pessoas do outro sexo, só para manter a ideia de que você é aquilo que todos esperam ser: heterossexual.

Acontece que depois de travar uma luta engenhosa consigo mesmo, a situação cansa. E além de cansar, você começa a deixar vestígios, porque não é fácil esconder uma identidade. Não é fácil ser “outro” o dia inteiro.

Trago aqui um depoimento de Alex Jr. Ele não é Xenite, é apenas um gay que conta detalhadamente como foi sua experiência de auto descoberta. É incrível o texto inteiro, porém só tirei um trecho excepcional:

“Sempre me achei diferente dos outros meninos da minha idade. Sempre gostei de brincar com meninas (pelo tipo infantil e inocente das brincadeiras) mas sentia forte atração carnal por meninos. Embora conhecesse alguns gays famosos, quando comecei a me entender homossexual, achava que teria que me vestir de mulher, falar fino e com trejeitos muito femininos. Por isso, não me aceitava e me frustrava muito. Não tinha com quem conversar e dividir minhas descobertas, medos e minhas frustrações. Afastava-me das pessoas com medo que alguém pudesse perceber que eu era “viadinho”. Essa palavra, aliás, me magoava profundamente. Os colegas que me atacavam, normalmente usavam essa palavra para me afrontar e, normalmente, isso me causava mal pior do que se me batessem… Isolava-me das pessoas em um mundo só meu por medo de ser “descoberto”.”

Nos próximos artigos da RX, entraremos em contato com o mundo dos esteriótipos que o mundo sobrepõe aos gays (“viadinho”). Entretanto, no mês de Julho, discutiremos sobre “Sair do armário” (assumir-se gay para a sociedade). Que é um passo enorme, complicado e que deixa muitas cicatrizes em alguns homossexuais.

Para finalizar, é importante que todas as pessoas que estão se descobrindo gays passem sim por essa fase de aceitação e não tomem atitudes precepitadas, como sair contando aos quatro ventos o que está acontecendo, ou trancar-se dentro de casa e deixar de ter um convívio social. É extremamente normal essa confusão dentro da cabeça, essa tristeza constante dentro do peito, que te faz pensar não ser um bom filho, um bom irmão ou até mesmo, um bom amigo, só por sentir atração física por outro homem/mulher. Tudo tem seu tempo. E o mais importante, cada ser humano tem seu tempo. Não importa o quanto dure, se você ainda acha que precisa experimentar mais, se está com dúvidas sobre “ser homossexual”… Procure ler, se informar e principalmente, acalmar seu coração. Pode parecer um bicho de sete cabeças agora, mas daqui uns anos, você vai estar feliz, lembrando de como tinha tanto medo e agora encontrou paz.

Se alguém quiser me mandar algum depoimento sobre “sair do armário”, para o próximo mês, fiquem a vontade: [email protected] As identidades estarão seguras e ninguém será exposto.

Dúvidas, possível futura participação escrevendo para a coluna e críticas, também serão aceitas.

Um beijos… E lembrem-se! YOU WILL SURVIVE!!

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Curso de estrutura de roteiros aula 7

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Aprendendo linguagem cinematográfica com Xena


Aula 7 – Estruturas Narrativas – II

 

As 36 situações dramáticas do Romance Gótico

Em seu livro, “Les XXXVI situations dramatiques” – 1916, Georges Polti relata que a partir das observações de Gozzi e de Goethe e de uma boa parte da literatura romântica, pode-se estabelecer  trinta e seis situações base de roteiro listadas a seguir.

Também seguem exemplos da literatura clássica ou filmes famosos e nomes de episódios de SWP em que estas situações foram utilizadas.

1 – Súplica ou Implorar – Alguém é levado a uma situação de ter quer suplicar por algo.

Ex.: Todo poderoso, The way – XWP (Xena tem de orar ao deus Krishina para derrotar o malvado Indrejit.)

 

2 – O Resgate, a Libertação ou o Salvador – Alguém tem que salvar ou libertar outra pessoa de uma situação.

Ex.: O resgate do Soldado Hyan, Who´s Gurkhan? – XWP (Xena, Gabrielle e Virgílio vão ao Oriente Médio para resgatar a sobrinha de Gabrielle.)

 

3 – Crime e Vingança – Alguém comete um crime e a vítima, amigo da vítima ou sobrevivente retorna e reage contra o criminoso.

Ex.: Kill Bill, The debt (I e II) – XWP (Xena viaja até a China para vingar a morte de Lao Ma.)

 

4 – Vingança de parente contra parente – Bem semelhante ao item 3 ocorrendo em uma escala familiar: um parente criminoso que é vingado por seu parente vítima.

Ex.: Hamlet, Friend in need – XWP (Akemi manipula Xena para poder ter a oportunidade de matar o seu próprio pai que supostamente teria eliminado a sua mãe.)

 

5 – Perseguição ou o Acuado – Alguém é condenado justamente ou injustamente por um crime e tem que fugir dos seus perseguidores.

Ex.: Rambo I, O Fugitivo, Dangerous prey – XWP (Xena e Varia são caça e caçadoras do rei Morloc.)

 

6 – Desastre – Algo inesperado ocorre na vida de alguém que provoca sérios danos a sua vida. Pode ocorrer devido a algum fenômeno da natureza, um infortúnio, um inimigo que vence ou uma má notícia.

Ex.: Terremoto, O destino do Poseidon, Tsunami – XWP (Xena Gabrielle e Autolycus tentam sobreviver a um naufrágio provocado por um maremoto.)

 

7 – Ser vítima de crueldade ou de infortúnio – um torturador e um torturado.

Ex.: O que terá acontecido a Baby Jane?, Adventures in the sin trade – XWP – (Alti tortura Xena com seus poderes mentais.)

 

8 – A revolta – os oprimidos conspiram e se rebelam contra seus opressores.

Ex.: A fuga das Galinhas, The black wolf – XWP (Xena ajuda o bando do Lôbo Negro a se rebelar contra o Tirano Xerxes.)

 

9 – Empreendimento Audacioso – um líder sonhador audacioso tenta realizar algo que muitos consideram loucura.

Ex.: Fitzcarraldo, The play’s the thing – XWP (Gabrielle tenta montar uma peça teatral imaginando que ela poderá espalhar uma mensagem de paz para o mundo.)

 

10 – O Rapto – O sequestrador, a vítima, o guardião e alguém que vai resgatar a vitima.

Ex.: Ata-me, The path not taken – XWP (Xena é contratada para libertar a jovem Jana que foi sequestrada pelo mercenário de armas Menzentius.)

 

11 – O Enigma – um charadista, alguém que tenta solucionar o problema e a solução.

Ex.: O Código Da Vinci, Been there, done that XWP (Xena quase enlouquece tentando descobrir o porquê de todos os dias repetirem e só ela percebe isso.)

 

12 – Obtenção de uma conquista A superação – O solicitante, o adversário que recusa, os obstáculos e as suas superações e o árbitro ou juiz.

Ex.: Em busca da felicidade, Athens city academy of the performing bards – XWP (Gabrielle participa de uma competição de bardos apenas para saber qual é o seu verdadeiro destino.)

 

13 – Inimizade entre parente – Um Parente malévolo e um Parente vitimado ou ódio recíproco entre eles.

Ex.: Cain e Abel, O que terá acontecido a Baby Jane?, The king of assassins – XWP (Joxer tem que enfrentar o seu irmão gêmeo Jet que sempre o maltratou.)

 

14 – Rivalidade entre parentes – O parente preferido, o parente rejeitado e o objeto da disputa.

Ex.: Esaú e Jacó, Puridy – XWP (As filhas de Lao Ma disputam a posse do livro do poder.)

 

15 –  Crime por adultério – Dois adúlteros, um cônjuge ou um amante que se vinga.

Ex.: A lenda do romance de Lancelot e Guinever, Atração Fatal, Beware greeks bearing gifts XWP (Xena e Gabrielle se envolvem na Guerra de Tróia que foi o resultado de um célebre caso de adultério.)

 

16 – Loucura – O louco, uma vítima e alguém que busca o motivo dos seus atos insanos.

Ex.: Psicose, The furies – XWP (As Fúrias penetram na mente de Xena e atormentam seus atos.)

 

17 – Imprudência fatal – Um imprudente, uma vítima ou um objeto perdido.

Ex.: Titanic, The titans – XWP (Gabrielle acha que pode enganar eternamente os titãs.)

 

18 – Crimes involuntários por amor – Os amantes, alguém que envenena a relação.

Ex.: Othelo, Lyre, lyre, hearts on fire XWP (Draco, enlouquecido pelo amor tenta sacrificar Gabrille.)

 

19. Assassinato de um parente não sabido – O Assassino, uma vítima que é um parente do assassino que no momento do crime lhe era apenas um desconhecido.

Ex.: Édipo Rei, Armagedon now II – HLJ  (Callisto volta ao passado para descobrir que ela própria teria matado os seus pais.)

 

20 – Auto-sacrifício por um ideal – O herói, um ideal, um “bem” ou uma pessoa sacrificada.

Ex.: Os inconfidentes, Prometheus – XWP (Xena e Hercules disputam que irá se sacrificar para salvar a humanidade.)

 

21 – Auto-sacrifício por um parente – O herói que se sacrifica por um parente ingrato ou não.

Ex.: A vida é bela, The debit II – XWP (Lao Ma deixa-se morrer nas mãos do seu filho.)

 

22 – Sacrifício de tudo por uma paixão – Um apaixonado, o objeto da paixão fatal, a pessoa ou coisa sacrificada.

Ex.: Campos dos Sonhos, Crusader – XWP (Xena cogita abandonar Gabrielle por achar que ela estaria melhor ao lado de Najara.)

 

23 – Necessidade de sacrificar seres amados – Alguém é levado a sacrificar uma pessoa a necessidade do sacrifício.

Ex.: O Sacrifício de Abraão, A Escolha de Sofia, Altared states – XWP (Xena tenta evitar que Anteus sacrifique o seu filho em vão.)

 

24 – Rivalidade entre classes – Alguém que se considera superior ao seu rival tem que enfrentá-lo de igual para igual, o objeto da rivalidade.

Ex.: Os miseráveis, Hooves & harlots – XWP (Xena tenta evitar a guerra entre centauros e amazonas.)

 

25 – Adultério – Um Cônjuge traído e dois Adúlteros

Ex.: Ela é o diabo, The Last of the Centaurs – XWP (Belach, Filho de Boeras, acusa Xena de ter roubado o seu pai da sua mãe.)

 

26 – Crimes de ou por Amor – Alguém que ama, a pessoa amada, o crime e o motivo.

Ex.: Antony & Cleopatra – XWP (Xena mata Marco Antonio e Gabrielle mata Brutos apesar de demonstrarem que amavam os caras.)

 

27 – Descoberta da desonra de um ser amado – Um filho ou parente que descobre os crimes do passado dos seus pais ou antepassados.

Ex.: O poema épico Os Tymbiras, The Convert – XWP (Najara revela a Arman que o seu pai, Kryton, não foi um herói mais sim um terrível bandoleiro assassino.)

 

28 – Obstáculos ao amor – Amantes que tem que enfrentar obstáculos para permanecerem juntos.

Ex.: Romeu e Julieta,  For him the bell tolls – XWP (Um jovem casal de príncipes tem seu romance dificultado por mero capricho da deusa Aphrodite.)

 

29 – Um inimigo amado – Alguém que ama aquele que lhe odeia ou quem deveria odiar.

Ex.: Romeu e Julieta – Destiny XWP (Xena descobre que amar Júlio César não foi um bom negócio.)

 

30 – Ambição – Alguém ambicioso, o objeto do desejo ou a meta a ser alcançada e o disputador.

Ex.: Cidadão Kane, When fates collide (Julio César escapa do Tártarus e altera as tramas do destino para moldar a história ao seu gosto.)

 

31 – Conflito com um Deus – Um mortal, um imortal.

Ex.: O livro de Jó – God Fearing Child – XWP (O nascimento da filha de Xena atormenta o monte Olimpo.)

 

32 – Ciúmes equivocado – um ciumento, o objeto de que ele tem ciúmes, o suposto traidor a causa ou o autor do engano.

Ex.: Dom Casmurro, Lyre, Lyre, Hearts on Fire – XWP (Gabrielle sente ciúmes de Joxer, mas não entende o porquê.)

 

33 – Julgamento Errado – Um erro judicial, a vítima, o juiz, o defensor da causa ou o verdadeiro criminoso.

Ex.: Hurricane, The  execution – XWP (Xena e Gabrielle tentam inocentar o velho guerreiro Meleaguer que foi injustamente condenado a morte por um juiz desonesto.)

 

34 -O remorso – O culpado, a vítima ou a culpa como castigo.

Ex.: A lista de Chingler, Path of vengeance – XWP – Eve deixa-se capturar pela amazonas para pagar os crimes de Livia.

 

35 – Resgate de uma pessoa perdida – O salvador, o Reencontrado

Ex.: Procurando Nemo, Daughter of Pomira XWP (Xena e Gabrielle resgatam uma menina que estava sendo criada por uma tribo de “selvagens”.)

 

36 – Perda de pessoas amadas – Um Familiar vitimado, um parente que observa impotente o executor da desgraça.

Ex.: Love story, Maternal instincts – XWP (Xena e Gabrielle perdem seus filhos.)

 

Baralho de situações

Agora que temos as 36 situações um excelente exercício de criação é tomar um baralho velho e escrever  na face de cada carta uma das 36 situações. Como o baralho tem 52, nas cartas restantes podemos completar o baralho incluindo as nossas próprias situações que percebemos existirem nas histórias contemporâneas. (assim podemos incluir temas mais próximos a nossa realidade e polêmicos como: sexo, drogas, relações homoafetivas, abortos, dinheiro, poder, política etc.)

Então embaralhamos bem e retiramos três ou até cinco cartas do baralho e com elas tentamos criar uma história com os nossos personagens de fanfic se envolvendo nestas situações.

De posse do sorteio destas cartas podemos elaborar inúmeras histórias com os mesmos personagens. Já que como supostamente estaremos trabalhando com fanfics; previamente já temos todos os personagens muito bem construídos na nossa mente, o que facilita em muito o processo criativo.

Apenas usando este jogo, utilizando sempre os mesmos personagens, podemos em muito pouco tempo gerar uma temporada inteira de histórias curtas.

 

Círculo da Fogueira Navajo

Este nome de estrutura narrativa deriva de uma exemplificação: Os guerreiros de uma tribo indígena, de noite, reúnem-se ao redor de uma fogueira para discutir os eventos da última caçada. Em dado momento, um dos guerreiros acusa outro de ter roubado o cavalo que ele havia capturado na ravina pela manhã. O guerreiro acusado defende-se e diz ter capturado o cavalo na pradaria durante a tarde. Os dois guerreiros já iriam decidir a questão no braço quando um jovem guerreiro pede para contar a sua versão da história: Ele estava em cima da ravina e confirma que realmente o primeiro guerreiro capturou o cavalo e o deixou amarrado próximo ao rio. Então, quando o guerreiro não estava olhando ele por curiosidade foi até o cavalo e por acidente desprendeu o animal que acabou fugindo para a pradaria. Só então, após todos terem ouvido as três versões da mesma caçada é que a toda a tribo pode saber o que realmente aconteceu. Esta estrutura narrativa é bem comum nas novelas em que diversas histórias paralelas ocorrem ao mesmo tempo compondo um único romance.

No filme de animação “Hoodwinked!” (“Deu a louca no Chapeuzinho Vermelho”) um sapo detetive toma do depoimento de diversos personagens suspeitos de terem cometido um crime. Cada um conta a sua versão da história que aos poucos vai se revelando, pois os eventos, aparentemente ilógicos em cada história, aos poucos vão se encaixando até se chegar ao verdadeiro culpado do crime.

Em XWP, esta estrutura está presente no episódio “Takes One to Know One” em que Xena só consegue resolver o mistério do assassinado da caçadora de recompensas após ouvir os diversos depoimentos de todos os envolvidos. Outros episódios também possuem estrutura semelhante como “Athens City Academy of the Performing Bards” e “If the Shoe Fits…”.

 

Mais algumas estruturas  de enredo clichês:

Trama do Pigmaleão

Na mitologia Grega Pigmaleão era um exímio escultor que após criar uma estátua de uma linda mulher se apaixona por suas formas. Os Deuses se compadecem de seu sentimento e transformam a estátua numa mulher de verdade. Em princípio, Pigmaleão adorou o presente dos deuses mas logo descobriu que a sua criação era totalmente desprovida de valores morais da sociedade. Não falava, se comportava como um animal e não sabia viver em sociedade. Pigmaleão teve que, com muita paciência educá-la e transformá-la finalmente em uma mulher de verdade.

O personagem que cria ou transforma outro personagem.

No seriado HLJ a bombada ferreira Atalanta, apaixonada por Hércules, cria uma estátua do seu amado herói, um deus dá vida a estátua mas a pobre Atalanta logo descobre que o seu brinquedinho animado não tem controle.

Ex.: My Fair Lady, Uma Linda Mulher, Pinóquio etc.

 

A Trama de Romeu e Julieta ou a invenção do amor

Geralmente  o enredo segue o seguinte caminho: dois personagens se conhecem e se amam, mas obstáculos impedem que eles fiquem juntos e no fim eles conseguem ou não superar todas as barreiras que os separam.

Outra variante bem comum é que no princípio apenas um destes personagens sente amor pelo outro e passa toda a trama tentando conseguir ser correspondido.

Aparentemente a tradição literária acha que as tramas funcionam melhor se o amor não triunfar tão facilmente logo no começo como todos nós, os espectadores, gostaríamos. Frustrar o amor, pelo menos no começo ou no meio do processo. O amor proibido pela sociedade, como o amor entre pessoas de diferentes idades, classes sociais, de diferentes etnias ou de mesmo sexo nas mãos de um bom roteirista rende muito mais. Os inúmeros obstáculos devem parecer intransponíveis.

É por isso que não raro o amor no final triunfa, mas geralmente perde para o fator morte no final, pois um dos membros ou o casal morre no final da trama.

Ex. Love History, West Side Story, Titanic etc.

 

O Império dos sentidos

Existe uma linha mais contemporânea de explorar as relações amorosas não como sendo um sentimento da alma, mas apenas como mera necessidade fisiológica, ou seja, pura atração animal. Neste caso não é o amor quem triunfa ou perde no final, pois ele sequer é o participante da trama. Apenas a chama da paixão (patus = doença) se apaga e os casais se separam seguindo cada um o seu caminho.

Ex: Último Tango em Paris, O Império dos Sentidos, 9 semanas e 1/2 de amor, Room in Rome etc.

 

A Gata Borralheira

É apenas uma vertente das relações de amor. Personagem pobre encontra um personagem rico e se apaixonam. No meio da trama o casal tem que enfrentar os preconceitos sociais e dos parentes. Para o amor triunfar um dos personagens deve se transformar para passar a ser considerado digno de amar alguém de status social superior ao dele.

Ex. Cinderela, Uma linda mulher etc.

 

A Viagem de Alice

O personagem principal é lançado num mundo que lhe é totalmente estranho e se envolve em conflitos com os habitantes locais

Ex. Os deuses devem estar loucos, Na corte do rei Artur, The bitter suíte- XWP etc.

 

A corrida de ratos

Trama em que um ou mais personagens se unem para cumprir uma determinada meta. Por vezes eles competem entre si e se sabotam o tempo todo.

Ex.: A corrida do ouro, A volta ao mundo em 80 dias, a corrida do século, etc.

 

A Busca / Resgate

O personagem principal sai do seu mundo comum após ser convidado a entrar no mundo da aventura com objetivo de recuperar ou achar algo específico. É bem comum a presença nestas tramas diversas cenas de fuga e perseguição. Filmes de detetive também podem ser encaixados no enredo da busca. O detetive precisa ir atrás de pistas para chegar à causa do crime, há sempre o suspense e apenas no final é revelada a conquista da meta.

Ex.: Os caçadores da arca perdida, A Múmia, Tudo por uma esmeralda etc.

 

A Vingança

Este modelo de trama faz referencia a um dos primeiros documentos escritos da história, o famoso Código de Hammurabi, já dizia: “olho por olho, dente por dente”.

No inicio, o personagem principal está em seu mundo comum até que um incidente grave acontece por culpa de alguém, alterando drasticamente o seu mundo, privando-o das coisas ou pessoas que mais lhe eram valiosas. Parte-se então em busca de uma vingança.

As normas sociais e a religiosas nos ensina desde criança a amar e perdoar ao próximo, porém este tipo de enredo chama bastante atenção do público, pois atinge muito mais profundamente os brios da nossa natureza animal.

Geralmente a vingança prevalece no final apenas como vitória para justiçar uma punição aos criminosos. Mas o sentimento de vingança do personagem principal pode não ser plenamente realizado, pois a sua realização pode ao final deixar um gosto vazio e a forte constatação de que ela não trouxe de volta tudo aquilo o que ele havia perdido.

O Conde de Monte Cristo, Kill Bill, V de vingança etc.

 

O Messias (O Escolhido)

Um homem comum na multidão por algum motivo é escolhido por alguma entidade superior a liberar o seu povo ao rumo da libertação.

Ex.: A história de Moisés, Matrix etc.

 

Um conto de Natal

Este célebre conto de Charles Dickens vem gerando inúmeras versões ao longo da história do cinema e da TV. Ebenezer Scrooge, um velho rico e muito sovina de coração frio, é visitado na noite de Natal pelo fantasma do seu ex-sócio, este era tão o mais cruel e vigarista quando o Scrooge. Ele avisa que naquela mesma noite o velho sovina receberá a visita de três espíritos (dos Natais passados, do Natal presente e dos Natais Futuros) que irão tentar mostrar-lhe os seus erros e conseqüências a fim que possa se arrepender a tempo dos seus atos. O personagem Tio Patinhas de Carl Barks também foi inspirado neste conto.

Ex.: A Solstice Carol – XWP, Muppet Christimas Carol etc.

 

A Fuga / A Perseguição

Um personagem principal que é perseguido por algo ou alguém. Em algum momento da trama os papéis podem se invertidos e o caçador vira caça. Quando isolarmos os personagens em um ambiente fechado, o nível de tensão pode aparentar ser um jogo mortal de elevado grau de suspense.

Ex.: O Predador , Alien, Tubarão, O Fugitivo, O Iluminado. Tubarão etc.

 

O Isolado

O protagonista por ser diferente e incomum é isolado da sociedade. Esta trama geralmente tentar mostra como muitas vezes a sociedade com os seus preconceitos e pensamento coletivo pode ser injusta gerando monstros onde naturalmente não deveriam existir.

Ex.:  O Corcunda de Notre Dame, o Homem Elefante, O Fantasma da Ópera, Frankenstein etc.

 

O Poder – Ascensão e Queda

Geralmente conta a saga de personagens que ao custo de muito sacrifício, determinação e alguns golpes baixos tornam-se poderosos e temidos. Estas tramas também mostram como a chegada ao topo do mundo muitas vezes pode resultar em fantásticas quedas.

Ex.: Cidadão Kane, Poderoso Chefão, Apocalipse Now, O Aviador etc.

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O segredo do heroíno

Comentários

Como toda pessoa, eu também já quis ser um super herói.  Na verdade, ainda quero salvar o mundo, a diferença é que com o tempo nós conhecemos outras maneiras de realizar atos de heroísmo. De qualquer maneira, enquanto pensava em fazer um bem ao universo, acabei me perguntando sobre o que eu deveria ter, ser ou fazer para ser considerada uma Princesa Guerreira.

 Com esse questionamento me lembrei de todos os heróis da minha infância e percebi que os pré-requisitos se resumiam no quadro abaixo.

Até Xena teve um pouco do óbvio dos heróis, com seu corpo sarado, belos olhos azuis, um cabelo de dar inveja, uma força máscula, facilidade com a arte circense e um belo figurino de couro. Além da parceira linda, loira e inocente, é claro.

Brincadeiras a parte, Xenites. Existe um mito, chamado ‘O héroi’ e basicamente, ele nos fala sobre a possibilidade de todos nascerem com uma super tendência ao heroísmo. Basta termos coragem para vencer todas as adversidades e superar todos os medos. 

Somos tão fascinados pelos heróis, porque pura e simplesmente ele personifica o desejo e a figura ideal do ser humano. Sabemos que o bom ser humano não pode ficar apenas sendo idealizado, por isso, se faz necessário corrermos atrás dos valores que ainda nos faltam. Usando as características inerentes de qualquer herói, que é não desistir nunca do mundo, de nós, lutar, vencer, aperfeiçoar.

E sabe de uma coisa? Pensando por esse lado, nós temos muito mais heróis enfrentando o dia-a-dia do que pensamos. Até mesmo no mundo Xenite, cada um salvando o mundo de alguma maneira, levando fé, esperança e força a todos que estão a sua volta. Eu mesma já fui salva por esses muitas vezes, achando que eles eram anjos, mas talvez sejam Gabrielles, Xenas, Joxers, Titos, Marys, PH’s, Chapos, Helen’s…

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Sexo em XWP ou preliminares quentes

Comentários

por Robson

 

Sexo em XWP ou Preliminares Quentes 

Cenas picantes entre quatro paredes, temperadas com gemidos sensuais e personagens seminus. Cenas que estão passando na TV no exato momento em que sua mãe entra no quarto. Cenas que nos obrigam a pensar na vizinha feia e enrugada a fim de que possamos reduzir a ebulição de nossos hormônios. Xena Warrior Princess tinha dessas cenas. E vamos conferi-las a seguir:

 

Ares e Xena em Amphipolis Under Siege 

Até mesmo para quem é subber, essa cena é, sem dúvida, uma das mais sexies de toda a série. Qual xenite iria imaginar que veria Lucy Lawless mordendo o MAMILO (isso mesmo, o mamilo!) de Kevin Smith (sim de Kevin Smith!)? Pouco saboroso aquele homem era só de se olhar, um legítimo “deus grego”, mas mais delicioso ainda devia ser sentir na língua o sal da pele dele! Cena totalmente inesperada que ajudou a reestruturar XWP de volta ao show que conhecíamos até antes das reviravoltas que a gravidez de LL obrigou a série a se submeter na 5a temporada.

Boreas e Xena em Adventures in the Sin Trade + The Last of the Centaurs 

E numa pimbada dessas Solan foi parar na barriga de Xena. Pudemos ver a candidata a Destruidora de Nações e Boreas se pegando forte nas cobertas no início da 4a temporada e novamente lá no final da 6a, ambas flashbacks. É sabido que Xena usava seu corpo como arma para alcançar seus objetivos, mas com Boreas parece que a coisa era paixão mesmo.

César e Xena em “Ides of March” 

Júlio César podia ter qualquer mulher na Roma inteira, não somente porque era um quase autoproclamado Imperador, mas porque era bonito. Mas mesmo assim ele sonhava, obcecado, com Xena – seriam sonhos de culpa por tê-la traído e lhe quebrado as pernas na cruz na época da Xena pirata? E é num de seus sonhos molhados com Xena que Callisto consegue se aliar ao romano que a Princesa Guerreira mais odeia. A cena é quente, com direito às belas costas de uma Xena encaixada nas coxas de César!

Alti e César em “When Fates Collide” 

Na realidade alternativa criada por Katherine Fugate, Alti e César mantém um relacionamento de interesses, principalmente carnais. E como num déja vù, César vê montada sobre ele a shamanesa tarada.

Marco Antônio e Xena em “Anthony and Cleopatra”

A cena mais demorada e constrangedora da série, ao som de uma música nada loDucana. Tá certo que Xena nunca hesitou em usar seus dotes físicos para seduzir os homens (sim, somente homens, sosseguem, subbers!), e tudo bem que Marco Antônio era um filé bem passadinho e gostoso, mas essa cena de sensualidade egípcia foi bastante extensa, e nos deixou com a nítida impressão de que Xena estava mesmo encantada por Marco Antônio da mesma forma como esteve com Ulysses. Blergh!

 

Glaphyra e Darnelle em “Dirty Half Dozen”

Inesperada – e desnecessária – cena entre personagens secundários. Admito que corei quando assisti a esta pouca vergonha ao lado de minha mãe. A cena é até asquerosa, porque não se deve sair por aí chupando o dedão de qualquer marmanjo de mãos imundas. 

Xena e sua espada fálica em “Eternal Bonds”

 

Com os hormônios à flor da pele, Xena fazia caretas de tanto tesão que sentia após dar a luz a Eva. Podemos culpá-la por pensar em Ares, com todos aqueles músculos e barba e pelos grossos? Perdoe-nos Nossa Senhora de Gabrielle Potédia, mas ninguém é de ferro, quanto menos Xena, que teve um passado cheinho de homens: Pétracles, Draco, Marcos, Hércules, etc.

 Ares e Mavican em “Succession”

 

 

Nada como dar uma tragadinha num cigarro após um bom sexo, não? E a fumaça de Ares tinha o formato de um chakram. Nunca transe com alguém se ainda possui outra pessoa em seus pensamentos. 

Pérdicas e Gabrielle em “Return of Callisto”

 

E Gabrielle perde a virgindade com o banana do Pérdicas. A cena é repleta de panos brancos, como a representar a pureza que Gabrielle vinha mantendo até o matrimônio. 

Virgílio, Lúcifer, Xena e Gabrielle em “Heat, digo… Heart of Darkness”

Eita episódio mais sexy! Qual xenite nunca desejou estar no meio de um bacanal desta categoria? Cores quentes, tapetes felpudos, tochas flamejantes e pouca, pouquíssima roupa… Xena e Gabrielle ultrassensuais, Virgílio e Lúcifer transpirando testosterona, ai, ai… 

Callisto no corpo de Xena e Ares em “Intimate Stranger”

 

 

No desespero de ter Xena para ele, Ares acaba transando com Callisto no corpo de Xena, meio que pra compensar o sentimento que ele alimentava por ela e que, no fundo, sabia que jamais teria correspondência. Estranho isso, se formos considerar que Callisto havia dito antigamente para Teodorus que o sexo é apenas um truque da natureza para que possamos procriar. 

    Esse artigo me deu um calor, meus queridos, e olha que o inverno gaúcho é impiedoso aqui! Abraços ardentes.

 

 

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