Preparem o queijo e as ratoeiras! – RATOS em XWP
Por: Robson Mechlowicz
Por Robson
Que dó que eu sinto da Gabrielle quando ela se mete atrás da cortina em 1×09 – Death in Chains para se esconder dos capangas de Toxeus, e um amistoso rato solitário aparece na prateleira atrás dela para lhe dar um cheiro no cangote! Essa cena rendeu erros de gravação hilários, porque a Renée não conseguia conter o riso nervoso de mescla de nojo e medo! E o que dizer da Lucy, deitada naquela lama de uma das celas da Ilha Prisão Tubarão? Uma gangue de ratos desinformados da fama da Princesa Guerreira resolveu baixar uma rave em cima das costas de Xena, mas a festa acabou antes mesmo de começar: valendo-se de dentadas, Xena fez uma pilha com os sarnentos!
Você já imaginou seus lábios, dentes, gengiva e língua tocando os pelos molhados, duros e imundos de um rato? Argh! Esses bichos já foram protagonistas de inúmeros filmes de terror, onde eram retratados como veículos de moléstias capazes de dizimar a raça humana, e dotados de dentes talentosos como navalhas de barbeiro. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses pequenos seres de grande apelo pejorativo.
O RATO – ORIGENS
RATO é o nome geral dos mamíferos roedores da família Muridae. São animais de hábitos furtivos e geralmente noturnos. É a maior família de mamíferos existente na atualidade, cerca de 650 espécies, classificadas em cerca de 140 gêneros e em 5 ou 6 subfamílias. Uma grande quantidade de informações sobre a anatomia, fisiologia, comportamento e doenças estão disponíveis devido à sua popularidade como animais de laboratório. E esta popularidade se dá por conta de em muitos aspectos assemelharem-se ao humano, sendo fundamental o imunológico, o que faz do rato a melhor escolha para laboratório e vetor de muitas doenças.
Os ratos silvestres foram aparentemente originados nas regiões temperadas da Ásia Central. Através de migrações pelas rotas comerciais e militares, o rato fez turismo pelo mundo. Muitos tipos de rato transformaram-se em espécies invasoras e causaram estragos nos ecossistemas ocupados através da sua migração.
Os ratos são conhecidos especialmente pelo risco à saúde, são portadores de variadas doenças transmissíveis ao homem, como a leptospirose, o hantavírus e a peste bubônica, além de ser hospedeiro para outras doenças, como a toxoplasmose.
SONHAR COM RATOS
Em geral, os ratos representam os inimigos da gente, adversários ou pessoas com quem temos algum tipo de rivalidade ou relação adversa.
1- A presença de ratos em nossos sonhos significa que nossos inimigos estão em “movimentações” para agir sobre a gente. Implica, portanto, problemas que se avizinham, e é altamente provável que ocorram no local de trabalho. Significa ainda problemas financeiros.
2- Se sonhamos com matar ratos, o significado é positivo: ultrapassar dificuldades ou mesmo alcançar sucesso financeiro.
HORÓSCOPO CHINÊS – RATO (Shu)
Veja se você é um Rato e qual o elemento do ano de seu nascimento:
31/01/1900 a 18/02/1901 – Água
18/02/1912 a 05/02/1913 – Madeira
05/02/1924 a 24/01/1925 – Fogo
24/01/1936 a 10/02/1937 – Terra
10/02/1948 a 28/01/1949 – Metal
28/01/1960 a 14/02/1961 – Água
16/01/1972 a 02/02/1973 – Madeira
02/02/1984 a 01/02/1985 – Fogo
19/02/1996 a 07/02/1997 – Metal
A galera regida pelo signo do Rato é formada por pessoas ativas e inteligentes, que adoram as boas coisas da vida e gostam muito do dinheiro que propicia isso a elas.
Alguns acham que o Rato é oportunista e interesseiro, mas, se analisarmos profundamente sua personalidade, isso não é verdade. Essas pessoas vêem seus amigos e relacionamentos em geral como um meio de se alcançar um objetivo. Isso não é necessariamente uma coisa ruim, principalmente se algo é dado em troca, coisa que o Rato faz.
Além disso, são muito sociáveis e ótimos negociadores, com muito talento para ganhar dinheiro. Outro aspecto marcante das pessoas do signo de Rato é sua preocupação com sua privacidade – elas não gostam de se sentir invadidas e encurraladas.
Um aspecto negativo da personalidade do Rato é a dificuldade que tem em relaxar, já que está sempre procurando alguma coisa para fazer. Isso provoca um grande sentimento de autocrítica que pode, ao mesmo tempo, ser sua motivação e sua frustração.
Amor
O Rato é um parceiro intenso e, quando apaixonado, não faz tanta questão de manter sua privacidade, compartilhando seus segredos mais profundos com a pessoa amada.
Devido à sua desconfiança, se o Rato percebe que seu amor não é correspondido ou não esta à altura do que ele espera, pode se tornar arredio e se ressentir de seu parceiro. Seus relacionamentos geralmente são frágeis, pois ele precisa de segurança e estabilidade. Uma vez que encontrar essas qualidades em uma relação, é fiel e se entrega totalmente.
Maior afinidade com: Dragão, Lebre e Macaco
Menor afinidade com: Serpente, Cavalo e Porco
Trabalho
O Rato é um profissional versátil e cheio de energia, movido pela ambição e pelo desejo de ganhar dinheiro e viver bem. São versáteis e exigentes, cobrando das pessoas que trabalham com ele o mesmo entusiasmo.
Como são ótimos negociadores, as áreas de atuação que mais se encaixam com o perfil do rato são: vendas, economista, executivo e advogado.
Maior afinidade com: Galo, Dragão e Serpente
Menor afinidade com: Rato, Tigre e Cavalo
Amizade
O Rato não dá grande valor à amizade e elas são, em sua maioria, feitas tendo em mente os benefícios que tais associações podem trazer. Apesar disso, as pessoas que conseguem conquistá-lo ganham sua confiança e uma amigo que podem contar e confiar de verdade.
Maior afinidade com: Búfalo, Dragão e Macaco
Menor afinidade com: Cavalo, Cabra e Galo
Caráter
Virtudes: Honestos, ambiciosos e charmosos.
Defeitos: Zangam-se facilmente, adoram bisbilhotar e são esquisitos em relação a pequenas coisas.
Perfil
São sentimentais, românticos, sedutores, sociáveis, divertidos, dedicados à família, meticulosos e ordenados. São generosos mas evitam exageros e desperdícios. Gostam de guardar seus tesouros em cantos escondidos da casa e não jogam nada fora. Às vezes, os nativos de Rato podem ser mesquinhos, egoístas e invejosos.
Características
As horas governadas pelo rato: 11h00 da noite e 01h00 da madrugada
Sentido do seu Signo: diretamente para o Norte
Princípio da estação e mês: Inverno – Dezembro
Corresponde ao Signo ocidental: Sagitário
Elemento fixo: Água
Haste: Positivo
Cor: Amarelo
Fragrância: Madeira
Sabor: Ácido
Alimento: Arroz
Bebida: Cerveja
Flor: Lírio do vale
Árvore: Salgueiro
Metal: Prata
Esportes: Surf; artes marciais, pára-quedismo
Lazer: Colecionar
Instrumento musical: Flauta
Dia do Mês: 19
Número: 11
Ratos Famosos
Marlon Brando
Mozart
Shakespeare
TOP 13 DOS RATOS
Vamos agora relembrar os 13 ratos mais conhecidos de nossa cultura popular:
1- FIEVEL
Na virada do século 19, a família Ratowitz emigra da Rússia para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Não há gatos na América e as ruas são pavimentadas com queijo, acreditam eles. Chegando em Nova York, o inocente ratinho Fievel fica maravilhado com a cidade e se perde dos pais. Começa uma incrível saga de encontros, desencontros, novas amizades e velhas ameaças através das perigosas ruas.
Como esquecer desse doçurinha orelhuda com aquele quepe azul caindo a toda hora sobre seus olhos, e aquela jaquetinha civil que sobrava tanto pano que chegava a esconder as suas patinhas? Lançado em 1986, Fievel – Um Conto Americano nos brinda com essa pequena fábula ambulante sobre a inocência sofrendo para adaptar-se a um mundo que ele até então acreditava ser um lugar livre de maldades.
2- PINKY E CÉREBRO
“-O que vamos fazer amanhã à noite, Cérebro?”
“-A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky: tentar conquistar o mundo.”
O que dizer do pequeno gênio cabeçudo que atendia pelo modesto nome de Cérebro e seu melhor amigo – e único – de nariz vermelho chamado Pink? Os dois passavam o dia em sua jaula do Laboratório ACME bolando planos colossais para o que mesmo? Tentar dominar o mundo! E a cada anoitecer, eles arregaçavam as mangas e mergulhavam de cabela na execução de suas matemáticas. Mas Pink tinha uma personalidade bastante similar à do Cascão da Turma da Mônica, que sempre melava os planos do Cebolinha: tudo que Cérebro criava de engenhocas ia por água abaixo no ápice da ação. Muito embora Cérebro tivesse esse nome por conta de seu apurado intelecto, ele era completamente burro numa coisa: se Pink sempre arruinava seus trabalhos, por que é que ele nunca meteu um pé no rabo daquele rato magricela e de voz estridente que mais parecia clone do Salsicha dono de Scooby-Doo? Sofreria ele de Síndrome de Coyote, que mesmo sempre se explodindo com os produtos da ACME, sempre tornava a comprá-los?
Pinky and the Brain foi uma produção dos Estúdios Warner Bros., e estreou em 9 de setembro de 1995, durando até 1998.
3- STUART LITTLE
Stuart era um rato abandonado que vivia num orfanato, junto com outras crianças. Até que a família Little decide adotar um irmão para seu filhinho George, e eles se apaixonam pelo carisma do pequeno ratinho. Stuart é então adotado e passa a lidar com divergências com Snowbell, o gato da família, e o próprio irmão, que não o aceita.
Muito embora pareça infantil, a estória de Stuart Little é cheia de mensagens sutis. O fato de Stuart ser pequeno, imaturo e indefeso é uma perfeita metáfora para pessoas sem rumo, sem sonhos. Este filme de 1999 mostra, nas entrelinhas, como o mundo pode corromper e destruir uma pessoa que, por mais bondosa que seja, é pobre e precisa de ajuda para dar início a uma vida digna. E o gato Sino de Neve age como as garras da sociedade, ameaçadoras, intimidando, quando tudo que a pessoa precisa é de uma acolhida e uma palavra otimista a fim de desenvolver forças para dar o primeiro passinho.
4- BERNARDO E BIANCA
O simpático casal de roedores do longa The Rescuers foi a aposta de Walt Disney para levar multidões aos cinemas lá nos idos de 1977. A Sociedade de Proteção e Ajuda, formada por camundongos de diversos países, se reúne no prédio da ONU devido à descoberta de uma garrafa que contém uma mensagem de ajuda, enviada pela garota Penny. Bianca, uma das representantes da reunião, se oferece para investigar o caso. Para que ela não parta sozinha nesta missão é enviado também Bernardo, o porteiro da reunião, que está atraído por Bianca. Juntos eles partem para o orfanato em que Penny morava, para descobrir pistas sobre seu paradeiro atual. As evidências levam o casal a um pântano, onde recebem ajuda de vários outros animais, inclusive um albatroz destrambelhado. À medida que a busca avança, Bernardo e Bianca caem nas garras da Madame Medusa, a sequestradora de Penny.
Bianca é uma ratinha intelectual, bem vestida e perfumada, e Bernardo é um pobretão de coração gigante, combinação que resulta em mais uma bela fábula de amor que surge por conta da união de forças.
5- LIGEIRINHO
Speedy González é um personagem criado pela Warner Brothers em 1953 para integrar a turma dos Looney Tunes. Minúsculo e corajoso, Ligeirinho é um corredor hiperveloz. Ele nasceu no México, e desde filhotinho usa na cabeça um sombreiro enorme que lhe confere proteção do sol escaldante. Tornou-se o segundo inimigo do gato Frajola, perdendo apenas para o passarinho Piu-Piu. Também teve desavenças com o Patolino e o Eufrazino, mas suas talentosas patinhas jamais permitiram que ele fosse capturado. Sua frase marca-registrada é: “Arriba! Arriba!”, seguida de uma corrida desenfreada.
6- JERRY
Um dos desenhos de maior sucesso criados pela dupla Hanna-Barbera foi, sem dúvida, Tom e Jerry. Lançada em 1940, a série logo caiu no gosto das crianças: mostrou-se carismática e não enjoativa, apesar de sua premissa um tanto simplória, coisa que poderia cair na mesmice e naufragar. Mas tal desgraça felizmente não aconteceu, e hoje Tom e Jerry assumiu status de cult. No decorrer dos anos, os personagens sofreram diversas alterações em seus traços, mas a proposta sempre permaneceu a mesma: a eterna rivalidade entre gato e rato.
Jerry é um delicado ratinho tarado por queixo suíço que disputa terreno com o gatão Thomas, e mesmo quando um está quieto num canto, o outro ia lá pra perturbar. A implicãncia estava no sangue. Em alguns episódios, inclusive no longa-metragem da série, a dupla chega a falar, mas a intenção de Hanna-Barbera jamais foi deixada de lado: Tom e Jerry falavam mais pela hiperatividade de suas brigas, surras e correrias, então as palavras não se faziam necessárias. O ratinho caramelo e o felino cinzento são encontrados em diversas linhas de brinquedos, games, roupas e guloseimas. Tom e Jerry é ainda hoje reprisado na TV, 50 anos após sua primeira exibição, e agrada nossas crianças da mesma forma que encantou os pequeninos nos anos 40. E se nossos avós ouviam aquela música de perseguição gato-e-rato décadas atrás, a perspectiva é que nossos netos, décadas a frente, também venham a escutar essa trilha.
7- ATCHUM
Li’l Sneezer, ou Atchum, é um ratinho cinza de fraldas cujos espirros são fortes como um furacão! Ele pertence à turma dos Tiny Toons, um desenho animado criado pela Warner Bros em sociedade com Steven Spielberg. A ideia do show foi do então presidente da WB, Terry Semel. Nos anos 90, ele viu várias versões mais jovens de personagens famosos como Muppet Babies e O Pequeno Scooby-Doo e pensou numa versão infantil dos Looney Tunes, a turma do Pernalonga e do Patolino.
8- MESTRE SPLINTER
Splinter é uma ratazana idosa e bípede que funciona como sansei, guardião e figura paterna de quatro répteis defensores da cidade de Nova York.
As quatro tartarugas antropomórficas adolescentes, mutantes e ninjas foram lançadas em gibi em 1984, e sua popularidade foi tamanha que alcançou a televisão em 1987, numa série animada. Depois disso, foram adaptadas para um seriado com atores reais, jogos de video-game, 4 filmes e nova remessa de desenhos para a TV.
As 4 verdinhas são batizadas em homenagem a artistas renascentistas: Leonardo, Michelangelo, Donatello e Rafael. Elas moram no esgoto novaiorquino, onde treinam suas habilidades de luta, e saem para as ruas loucos de vontade de chutar o traseiro de criminosos incautos. O grande inimigo delas é o Destruidor – não o azuláceo neto da Gabrielle -, líder de uma gangue de ninjas. E o quarteto tinha um bordão: “Cowabunga!”.
O primeiro desenho das Tartarugas foi ao ar em 1987, e ficou em exibição por 9 anos, até 1996, assumindo a fama do desenho de maior duração até ser superado por Os Simpsons, e mais recentemente por Scooby Doo. E essa conquista só foi possível porque a sábia ratazana Splinter fazia parte do elenco!
9- AMY MADISON
Amy é uma personagem do seriado Buffy – a Caça-Vampiros. Apareceu pela primeira vez no episódio 1×03 – Witch, em 1997, como uma moça que sofria nas mãos de sua mãe psicótica. Ao longo da série, Amy envolveu-se com feitiçaria, e numa tentativa de escapar de uma multidão determinada a queimar todas as bruxas de Sunnydale, Amy impulsivamente se converte num rato para se ver livre do palanque em chamas. Permaneceu presa nessa forma por anos, até que Willow Danielle Rosenberg, a melhor amiga de Buffy, obteve sucesso numa magia de transmutação e trouxe Amy de volta à forma humana.
10- PEREBAS
Até o terceiro ano em Hogwarts, o bichinho de estimação de Rony, Perebas, passa quase despercebido. Ele é, na verdade, Pedro Pettigrew – ou Rabicho, como o chamavam os Marotos. Ele simula a própria morte, jogando a culpa em Sirius Black, que vai para Azkaban. Além de fingido, Pedro também dedura o esconderijo dos Potter para Voldemort. Toda essa trama só é descoberta no fim do terceiro ano da série. Ainda na prisão, Sirius vê uma foto da família Weasley no Profeta Diário e reconhece o animago em sua forma de rato. Obcecado por vingança, foge da prisão, vai a Hogwarts e desmascara o traidor. Pedro consegue fugir da morte e ainda ajuda o Lorde das Trevas a se fortalecer.
Perebas é um dos personagens criados por J.K. Rowling para sua saga de fantástico sucesso Harry Potter. Um bruxo que transformou a si mesmo em rato para permanecer escondido por mais de uma década – tempo de vida longo para um rato, não? – no seio da família Weasley, que jamais desconfiou que um Comensal da Morte estava tão perto informando-se dos segredos dos mocinhos e atento para o retorno d’Aquele Que Não Deve Ser Nomeado.
11- PICHU, PIKACHU e RAICHU
Esses personagens criados em 1996 pelo programador japonês Satoshi Tajiri e seu amigo, o desenhista e designer Ken Sugimori, faziam parte de um jogo eletrônico de RPG que foi aclamado pelos jovens ao ponto de tornar-se uma marca mundialmente conhecida que engloba diversos produtos. Estou falando das criaturinhas charmosas e poderosas que podem ser guardadas no bolso: os Pokémon. Todo mundo que foi criança na década de 90 já jogou o game do Pokémon, já comeu salgadinho do Pokémon, já se vestiu com roupa de Pokémon, já encheu o saco dos pais por conta de álbuns de figurinhas e miniaturas de máquina de R$ 0,50 de Pokémon. Uma época em que a infância e a pré-adolescência, ainda que febris e platônicas em seu fanatismo pelas ídolos pops, eram mais saudáveis que as de hoje…
Os três pokémon aqui destacados são da espécie “roedor”. Quem nunca ouviu falar de Pikachu, o temperamental rato elétrico de bochechas rosadas que recusava-se a ficar confinado na pokébola de seu treinador Ash? Uma fofura! Pokémon remodelou a mítica desses animais pejorativamente classificados como imundos e veículos de doenças: ratos passaram a ser vistos como dóceis e cheirosas coisinhas que traziam à tona a Felícia que existe dentro de todos nós: “Que vontade de apertaaaaaaaar!!”
Até Callisto tinha seu ratinho de estimação: o Hércules!
12- MICKEY MOUSE
Walt Disney dizia (e sua esposa concordava):
“Nunca liguei para garotas e continuo não ligando. Amo Mickey Mouse mais do que qualquer mulher que já conheci.”
O personagem foi criado em 1928 por Walt Disney em parceria com o desenhista Ub Iwerks, e dublado pelo próprio Disney. O camundongo antropomórfico evoluiu de ser simplesmente um personagem de desenhos animados e quadrinhos para se tornar um dos símbolos mais conhecidos do mundo, tendo suas orelhonas pretas “pregadas” no logotipo da Compania Walt Disney.
Disney considerava o camundongo um amuleto, já que seu sucesso quase imediato em 1928 fez com que ele saísse da miséria, portanto rechaçou diversas tentativas de seus sócios e subordinados de “matar” o personagem ainda nos anos 1930.
Mickey foi concebido como um simpático ratinho que não via necessidade de usar camisa, deixando, portanto, seu peito preto à mostra. Sempre usou calções vermelhos, sapatos amarelos e luvas brancas. Inicialmente, ele era fumante e chegado numa dose de álcool, mas conforme sua fama foi aumentando, Disney decidiu transformá-lo num personagem politicamente correto, e aboliu o tabaco e a bebedeira das estórias. Os melhores amigos de Mickey são o nervosinho Pato Donald, o atrapalhado Pateta e o cachorrão Pluto. Namora Minnie, uma ratinha dócil de salto alto, a quem sempre tem de proteger das investidas dos criminosos Bafo e Mancha Negra.
Curiosidades
1- Mickey Mouse estaria sob domínio público desde 1998 — a proteção dos direitos autorais nos Estados Unidos só dura 70 anos —, não fosse a aprovação pelo Congresso Americano da lei de prorrogação do copyright (lei essa que ganhou o apelido de Lei Mickey) que expandiu por 20 anos os direitos autorais de todas as obras americanas que não tivessem caído ainda em domínio público, o que faz com que tal situação só ocorra em 18 de novembro de 2018.
2- Em 1932, a Academia de Hollywood premiou Walt Disney com um Oscar pela criação do personagem. Durante os anos, Mickey se transformou no primeiro personagem animado a ganhar uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood, em comemoração aos seus 50 anos.
13- O MOUSE
Quem nunca botou a mão em um?
O mouse é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. Ele tem como função movimentar o cursor pela tela do computador. O formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e em softwares específicos que permitam a personalização do cursor do rato.
Embora tenha sido inventado por Bill English, a sua patente pertence a Douglas Engelbart, que apresentou este periférico pela primeira vez em 9 de dezembro de 1968 denominando-o de “XY Position Indicator For A Display System”. Constituía-se então em uma pequena caixa de madeira com apenas um botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido à falta de necessidade de tal dispositivo. Afinal, a maioria dos computadores utilizavam apenas textos sem cursores na tela.
A partir da primeira metade da década de 1980, mais precisamente em 1983, a Apple passou a utilizar o mouse como dispositivo apontador em seus micros Apple Lisa. De lá para cá o periférico tornou-se parte integrante dos atuais PCs.
O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem um mouse. Pode-se dizer que a partir do lançamento do Windows 3.1, em abril de 1992, o lugar do mouse estava assegurado.
Na época Douglas Engelbart vendeu a patente do “X-Y Position Indicator” por US$ 10.000. Nestes 34 anos, centenas de milhões de computadores e certamente um número igual ou maior de mouses foram vendidos. Se Engelbart tivesse ficado com a patente, teria ficado muito rico.
Em 10 de abril de 1997, Engelbart recebeu em Washington o prêmio Lemelson-MIT de US$ 500 mil, um dos principais prêmios do mundo para inventores.
Em 30 e poucos anos a evolução do mouse não foi grande. Na verdade isto é um atestado de genialidade a Douglas Engelbart.
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Vou ficando por aqui, meus amigos! Alguém por aí já teve um hamster? Comente a experiência! Bom abril pra todos vocês!