Nada de ‘Wake Me Up When September Ends’ porque a RX tarda, mas não falha!

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Setembro finalmente chegou.

Com muitos motivos para comemorar, sim, mas, especialmente, 17 anos de Xena.

Só o fato da série reunir esse fandom lindo e especial, já é motivo para comemorar. O fato dele estar vivo há quase doze anos após o encerramento da série propriamente dito, é um bônus que todos nós devemos fazer questão de ressaltar.

Então vamos ao que interessa?

Beijos que nunca vimos! – por Robson

A mulher que caminhou pelo mundo – por Mary Anne

17 e marcantes anos – por Pedro Henrique

A sétima arte, colorida (5) – por Mary Anne, Titus, Aryanne Melo e Nara

Um fora-da-lei cheio de ideias – por Gisele Alvares Gonçalves

A Bitch do abraço apertado! Querendo uma mãozinha (ou quatro!)? Olhe para cima! – por Alessandro Chmiel

Passado cronológico de Xena – por Pow Padovini e Chapo Pausch

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A Bitch do abraço apertado! Querendo uma mãozinha (ou quatro!)? Olhe pra cima!

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por Alessandro Chmiel

Nossa Bitch Power do mês é metade humana, metade dragão. Assim sendo, a vilã Sheeva pertence a raça dos Shokans, povo inimigo dos centauros. Ela é uma integrante feminina do time de quatro braços, junto de Goro e Kintaro no mundo de MORTAL KOMBAT. Apesar da aparência monstruosa, Sheeva nunca foi “escalada” como sub-chefe, sendo sempre selecionável entre os kombatentes e, desse modo, mais fraca do que seus parceiros. Mas com toda essa aparência, você acredita mesmo que ela seja uma fracote?

Sua primeira aparição foi em Mortal Kombat 3, lançado em 1995. Utilizando a tecnologia da época, os diretores do game tiveram um trabalho duro fotografando uma boneca em cada movimento para montá-los digitalmente no jogo (ela foi uma das poucas personagens que não contaram com um ator para interpretá-lo nas fotografias, em função de seus braços e musculatura). Mas vamos falar um pouco de sua história dentro dos jogos.

Como mencionado acima, Sheeva fez sua estreia durante a invasão de Shao Kahn na Terra, nomeada no jogo como Earthrealm (Reino Terreno). Como guarda-costas da BP Sindel, Sheeva estava ao lado do imperador perverso, ajudando a combater os guerreiros da Terra. Havia um porém: Shao Kahn também contava com a ajuda do centauro Motaro, inimigo natural dos Shokans – e Sheeva não gostou nem um pouco da ideia. Mesmo assim, Sheeva prosseguiu com sua missão de aniquilar qualquer guerreiro que ousasse enfrentar sua Rainha Sindel ou seu imperador Shao Kahn. A shokan não contava com a habilidade da Girl Power Sonya Blade, que a derrotou na arena. Foi sangue verde pra todos os lados, mas ainda assim Sheeva sobreviveu à luta (observação: Sheeva foi a primeira personagem feminina a ter sangue verde no jogo, mas posteriormente ganhou sangue vermelho como seus irmãos shokans). Decepcionado com o desempenho de sua escrava, Shao Kahn envia Sheeva ao Netherrealm (versão do Inferno no universo MK).

No jogo mais recente, a versão onde tudo foi reinventado de 2011, Sheeva continua ao lado do imperador Shao Kahn, trazendo honra ao seu povo ao servi-lo. Na época dos deuses antigos Antigamente, Sheeva era a guarda-costas de Sindel (BP n. 33), e a defendeu bravamente até sua misteriosa morte no plano terreno. Sem ter razão para proteger uma tumba improvisada, Sheeva passa a ser a vigia da prisão de Shao Kahn, controlando todos os prisioneiros que caem nas armadilhas do imperador. Para quem jogar no modo história, será possível conferir as pontas que a guerreira faz – agindo como toda bitch que se preze. Encare-a se for capaz!

No Xenaverse, temos o episódio 04×16 – The Way, no qual Xena é mortalmente ferida e precisa da ajuda da divindade Krishna. Apenas a aparência nos remete a BP, já que a personagem tem seu nome baseado em outra divindade presente no hinduísmo, Shiva. Esse deus faz parte do Trimurti, junto de Brama e Vixnu, e compreende o Destruidor, o Transformador. Shiva é fortemente relacionado ao fogo, que a tudo transforma, e um dos poderes de Sheeva na arena é o lançamento de chamas extremamente fortes, podendo inclusive derrubar o inimigo. O universo de Mortal Kombat, na minha opinião, visto tal homenagem, não engrandeceu a personagem como deveria, de modo que essa noção de Destruidora não fique tão marcante em sua personalidade (a não ser, é claro, que você enfrente alguém exímio na hora de dominá-la com o controle), e foram poucas as participações relevantes dela na história. Uma pena…

Considerada uma lutadora lenta, Sheeva torna-se muito poderosa quando se aprende seus truques grosseiros. Uma brutamontes mais alta do que o restante dos kombatentes, ela pode utilizar seus quatro braços para massacrar seu oponente em golpes duros e violentos, frequentemente utilizando o chão para fazer o inimigo perder ainda mais energia. Sheeva é capaz de dar um pisão no chão que levanta o inimigo, permitindo que ela avance em combos dolorosos. Outra de suas grandes habilidades é saltar para fora da tela (calma, ela não vem até você!) e cair sobre o inimigo, pisoteando-o. Esse último recurso é ótimo para confundir o inimigo, que só consegue escapar se escapulir na hora exata. Para os fortes de estômago, confiram AQUI os golpes x-ray, os dois fatalities personalizados da guerreira, e ainda um finalizador de cenário e o modo babality, que está hilário nesta última edição.

Aos poucos, os produtores estão construindo a personagem com mais personalidade, despertando a empatia dos jogadores, mesmo sendo uma vilã. Ainda que jogue no lado do mau, Sheeva no fim das contas apenas quer defender seu povo, tão vítima quanto os terráqueos nesse torneio que extrapola universos e povos. Vida longa aos Shokans!

Mais informações: http://mortalkombat.wikia.com/wiki/Sheeva

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Um fora da lei cheio de ideias!

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Olá pessoal, tudo bem? Estou aqui hoje (depois de um longo tempo afastada da RX) para falar sobre um dos meus boys preferidos: Robin Hood! A série começou a ser transmitida no ano de 2006 pela BBC e ganhou três temporadas, cada uma com 13 episódios. Vou fazer um resumo da história, mas aviso antes que há spoilers. Quem quiser se aventurar pela floresta de Sherwood junto comigo será muito bem-vindo! Aposto que vocês não vão se arrepender!

O conhecido Robin de Locksley está chegando às suas terras junto a seu ex-servo e amigo Much depois de lutarem na terceira cruzada ao lado do rei Ricardo Coração de Leão. Quando chegam à propriedade de Robin, porém, percebem que tudo mudou pelo condado de Nottingham: havia um novo xerife controlando o lugar, o qual havia deixado Locksley sob o domínio de um de seus capangas, Guy de Gisborne. Robin força-se então a abandonar sua nobreza para salvar a vida de alguns aldeões condenados pelo Xerife, indo morar na floresta de Sherwood, onde começa sua vida de fora-da-lei e defensor dos pobres e oprimidos.

 

O Romance

 

Robin sempre foi apaixonado pela filha do antigo Xerife, Lady Marian. Na primeira temporada, ela foi forçada a aceitar a proposta de casamento do maior inimigo de Robin Hood, Guy de Gisborne. No altar, porém, Marian retira o anel de casamento da mão esquerda e o coloca na mão direita para melhor dar um soco na cara de Guy. Ela foge da igreja na garupa do cavalo de Robin e, chegando aos portões de Nottingham, eles trocam seu primeiro beijo.

 

O amor entre Marian e Robin, por várias razões, sempre foi impossível. Marian, após o incidente do casamento, passou a viver enclausurada no castelo de Nottingham, tendo poucos momentos com Robin para conspirar contra o Xerife e trocar alguns beijos roubados. Em um momento em que houve uma maior conspiração contra a vida de Ricardo Coração de Leão, o Xerife a leva como prisioneira para a Terra Santa, e Robin e sua gangue os seguem para evitar algum desastre. Marian, no entanto, ao confessar para Guy que sempre amou Robin Hood, acaba sendo assassinada por seu ex-noivo bem na frente de seu verdadeiro amor. Robin fica devastado com a morte de sua namorada e pensou mesmo em desistir de tudo para apenas buscar vingança de Guy, porém frei Tuck consegue dissipar o lado obscuro de Robin e o ajuda a voltar para o caminho do bem.

 

Girl Power

 

Durante toda a série podemos notar que as mulheres não são apenas princesinhas que sentam na frente da roca ou que ficam à beira do fogão. As mulheres de Nottingham são fortes e lutam por seus ideais. Do lado do bem temos Marian, que se veste como o Guardião da Noite para ir distribuir alimento para os pobres. Também temos outra heroína, Djaq, uma sarracena cativa de guerra que é liberta pela gangue de Robin Hood e alia-se a eles. Djaq é uma garota de muitas habilidades e conhecimentos, lutando tão bem quanto qualquer homem. A muçulmana confessa-se apaixonada por Will Scarlett no final da segunda temporada, com quem passa a viver na Terra Santa após ter ajudado a salvar a vida do rei Ricardo.

Na terceira temporada aparece Kate, uma aldeã boa na arte da espada. Ela une-se à gangue e apaixona-se por Robin Hood, que corresponde seus sentimentos. Robin sempre quis casar-se e ter filhos, mas com a morte de sua amada Marian ele perde completamente o rumo de sua vida. Kate ajuda-o a estabilizar seus sentimentos. Do lado do mau, temos Davina, irmã do xerife Vaisey, a única pessoa no mundo por quem o vilão foi capaz de chorar. Além dela, há a irmã de Guy, Isabella. Esta moça é uma sedutora barata por quem Robin quase pôs sua mão no fogo. Quase. Logo ela começou a puxar o saco do irmão do rei, príncipe John, e com ele conseguiu o título de xerife após a morte de Vaisey, lutando com todas as forças contra Robin Hood e sua gangue.

 

É isso aí pessoal. Acredito que Robin Hood faz bem o gosto de qualquer xenite: muita luta e aventura, momentos engraçados (com Much, que seria o Joxer da série) e um romance fofo entre Robin e Marian. Espero que tenham gostado do meu novo artigo! Um beijo e até à próxima RX!

 

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A sétima arte, colorida (5)

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Olá povo! Estamos aqui mais uma vez, dessa vez com uma nova convidada participando dos comentários do mês, a Nara!

Espero que vocês gostem dos filmes escolhidos, e já sabem! Caso os tenham visto, sintam-se à vontade para deixar seus próprios comentários ali embaixo!

Lembrando que assim como neste mês, aceitamos convidados na coluna para meses futuros. Para participar basta enviar um e-mail para [email protected] para se informar sobre disponibilidade e pegar a lista de filmes para o mês seguinte!

 

HEDWIG AND THE ANGRY INCH (2001)

“I had tried singing once…and they threw tomatoes. So after the show I had a nice salad”

Mary

É uma vergonha eu não ter visto esse filme antes. Poucos filmes me deixaram com tantas sensações diversas depois de assistir. O filme consegue misturar fatos muito psicodélicos, uma bela pitada de “WTF”, poesia, filosofia, humor e drama, trazendo toda essa mistura embalada numa humanidade gritante. O filme celebra a diversidade sexual e sua fluidez, trazendo como estandarte uma personagem de força incrível.
As músicas não foram compostas para serem “catchy songs”, mas nos conquistam por sua profundidade e poder. Diálogos muito bem trabalhados que nos fazem refletir até nas cenas mais escrachadas.
Que delícia deve ser ver esse musical ao vivo!

Nota: 5,0

 

Ary

Normalmente, não gosto de filmes “musicais”. E se tem uma coisa que nos encanta nesse filme, são as músicas. Ou seja, me entreguei a ele. Confesso que fiz isso por causa da RX, um motivo muito grande. Mas não me arrependo. Os diálogos são absurdamente envolventes e você corre pra ouvir as músicas no YT depois de ver a película. Que coisa mais delirante!Fui pega pela enorme ideologia defendida pelo roteiro. E VIVA O ROCK N’ ROLL!! Viva a arte! Viva a superação!

Nota: 4.0

 

Nara

Adorei a história do filme. Hedwig é tão intensa, tão triste, que coloca todo esse turbilhão de emoções nas músicas que são cantadas ao longo do filme. Acredito que seja esse o diferencial dos musicais e ela conta toda a sua subjetividade, sua história desde que saiu de Berlim até se tornar a estrela de rock frustrada e em decadência com a realidade através das músicas. Eu me encantei com a voz dela e inclusive baixei “A origem do Amor” que é uma música que é cantada umas 3 vezes ou mais. Além disso, o filme traz referências a cantores como Tina Turner, David Bownie, Juliete Lewis e outros. É fantástico.

Nota: 5,0

 

Titus

“To be free one must giveup a littlepartofoneself.” – botei em inglês porque em português não soa tão poético quanto merece. Essa frase, ela tem significado muito pra mim nesses últimos dias, e não só pra mi m, mas pra pessoas importantes na minha vida, então foi bem legal ter visto Hedwig esses dias. Eu gosto disso nesses filmes, frases curtas que você carrega pra vida toda, tipo emThe Rocky Horror Picture Show (“Don’tdream it, be it”). Agora vamos ao filme: Hedwig é uma grande metáfora do Muro de Berlim e vice-versa, e tudo é muito bem encaixado no roteiro, muito genial. E várias músicas do filme são composições da banda da protagonista, “HedwigandtheAngryInch”, baseadas na vida dela. Em “Originof Love”, os xenites vão sentir uma espécie de dèjavu, pois ele conta a mesma história que a Gabrielle conta ao Iolaus em “Prometheus” (O Simpósio de Platão), fora que as imagens animadas durante o filme narram a história também e são muito lindas e surreais. E a suruba que é esse lance de identidade sexual é uma loucura, tem homem que virou mulher com uma polegada de carne no meio das pernas (falando nisso, a música “AngryInch” nos conta detalhadamente sobre isso, e dá maior vontade de dançar, mas de vomitar também LOL), tem mulher que é homem (isso me espantou MUITO, vocês irão notar quem é porque certas vezes a atriz dá uma escapada de marcha, mas é muito impressionante o trabalho que fizeram nela, chegou a ficar bonito, confesso). O filme acabou de uma forma meio estranha, e embora as músicas sejam legais, não me ganharam taaanto, mas é muito bom esse filme, pela ideologia e tudo mais. E eu amo o sotaque da Hedwig!

Nota: 4,0

MÉDIA:  4,7

 

MISTERIOUS SKIN (2003)

” Rise like two angels in the night and magically… disappear”

Mary

Um filme bastante perturbador, como não poderia deixar de ser, tratando do tema da pedofilia, mas que traz à tona uma realidade triste e existente, tanto ao tratar das marcas permanentes que esse ato repulsivo causa nas crianças quanto ao fato de mostrar que infelizmente, muitos criminosos saem impunes.
Colocando Neil e Brian paralelamente, vemos o modo como os dois escolhem lidar com essa tragédia – seja pela fuga fantasiosa de Brian ou pela busca da desmitificação do sexo de Neil- e como a vida de cada um foi afetada diferentemente.
Não é um filme bonito e feliz. Aborda um assunto que espinha, incomoda, e sufoca, mas nos chama para o mundo real, portanto acaba fazendo o papel de educar. Pais, prestem atenção em suas crianças. Pais, compreendam o silencioso e inconsciente grito por socorro.
É óbvio que não dá pra deixar de falar da atuação espetacular de Joseph Gordon-Levitt, que consegue passar através do mero olhar de Neil a alma cheia de cicatrizes desse jovem.
Contudo, existe um ponto que acho preocupante. Uma interpretação errada do enredo pode contribuir para a perpetuação do pensamento que “a pessoa que vira homossexual” o faz porque sofreu traumas, abusos, etc. O filme tenta impedir a idéia deixando claro que a identidade sexual de Neil começava a se formar já antes da fatalidade, mas infelizmente nem todo mundo tem cabeça pra entender a mensagem e diferenciar as coisas.

Nota: 4,0

 

Ary

Que roteiro mais… fabuloso!
O filme é perturbador, nos deixa intrigados, alucinados… Talvez de uma forma não muito bacana. É um soco no estômago, como se tirassem nossas vendas. As consequências insolúveis de um crime maior do que nós ousamos imaginar diariamente.
Lindo, tocante e bem estruturado.

Nota: 3,5

 

Nara

Muito interessante, apesar de sentir raiva gratuita de pedófilos. Enfim, é um filme que demonstra o lado perverso, ou melhor, os distúrbios sexuais que existem. Além de demonstrar bem como as pessoas ficam marcadas com o que acontecem em determinados momento de suas vidas. Não só isso, mas mostra como cada criança reage de um jeito, enquanto um dos garotos molestado se sente mal com o sexo e não consegue se lembrar do que ocorreu o outro, se coloca no papel de culpado, como se ele tivesse provocada a situação, tornando-se um projeto do molestador, vulgarizando o sexo e sofrendo as consequências por isso.
Gostei muito de como Joseph Gordon-Levitt atuou, interpretando um garoto problemático e em guerra consigo mesmo. Acredito que seja um papel diferente que não costumamos vê-lo fazer. 

Nota: 5,0

Titus

Acabei de ver esse filme antes de começar a escrever aqui e devo dizer que estou super perturbado. Tão perturbado que fui na cozinha pegar um copo de Coca e quase passei mal com a cena, composta por sons diegéticos e imagens que me transmitem mensagens subliminares (mas isso é bastante pessoal), não consigo nem puxar assunto com quase ninguém nesse momento, mas enfim, acho que já assustei mais do que deveria. Quanto ao filme em si: no começo eu senti inveja do Neil, porque, Zeus, na minha idade tá difícil de arranjar o que ele arranjou com 8 anos sabe, mas do resto nem sinto inveja viu, vidas super perturbadas desde cedo e tudo mais. Sobre o final, embora tenha esclarecido o principal da história, acho que poderia ter contado mais coisas, como o que aconteceu com certas personagens etc, é um final meio aberto, e um filme MUITO perturbador, mas tem a Michelle Trachtenberg toda linda! O filme atendeu à proposta de perturbar, mas poderia ter tido mais informação, em suma.

Nota:  4,0

MÉDIA:  4,1

THE WORLD UNSEEN (2007)

 

 

Mary

Pra quem assistiu “I can’t think straight” é uma surpresa ver as mesmas atrizes interpretando papéis tão diferentes.Acredito que o filme não agrade a todos, em parte porque seu foco não é a relação das protagonistas, mas sim como elas lidam com suas individualidades num contexto social de repressão e violência. A retratação do Apartheid e como ele afetou a vida das pessoas independente de sua etnia, muitas vezes roubando sua subjetividade, é digna de reflexão.Há quem se limite a chamar o filme de fraco porque esperou o filme todo pela pegação sáfica quente, e se frustrou. Não era a proposta do filme, isso ficou óbvio desde o início. A proposta era falar do desejo por libertação, libertação essa de diversas naturezas. O final aberto deixa aquela reticências da esperança, esta que sentimos até hoje, por uma sociedade mais justa e mais equalitária.

Nota: 4,0

Ary:

Um drama peculiar sobre o Apartheid e suas drásticas consequências para, não só a sociedade Africana, como para todo o mundo. E então, um amor nada comum surge no meio de preconceitos forjados no nascimento. Como sobreviver? A história é eficaz e, mesmo o romance sendo tecnicamente leve, nos faz suspirar a cada instante. É o segundo filme que assisto com as duas atrizes. No primeiro, algo mais moderno e dinâmico. A química impera fabulosamente entre elas. Boas interpretações, ótimo contexto histórico mas o final deixou um pouco a desejar.

Nota: 3,5

 

Nara

Quando comecei a assistir ao filme tive a sensação de já tê-lo visto, já que as duas atrizes principais também atuaram juntas no filme “I Can’t Think Straight”, que é um filme que adorei assistir. Apesar de “The World Unseen” ser um filme com uma temática que geralmente costumo gostar, já que adoro ver as pessoas agindo sem medo contra as regas impostas, achei-o meio fraco, lento e não prendeu muito a minha atenção. Mesmo com todos os clichês, o filme dispensa cenas sexuais entre as duas, o que foi um diferencial, ele retrata de todos os preconceitos existentes na época do “Apartheid” de maneira bem sutil. Mesmo assim, faltou paixão entre as duas, ficou tudo muito morno, só entre olhares, que até senti sono. Fiquei mais envolvida com o casal Jacob e Madeline que não podiam ficar juntos devido a ela ser branca e ele negro. 

Nota: 3,5

Titus

Nossa, como certos filmes conseguem me deixar com ódio. Na verdade é bastante parecido com “Tomates Verdes Fritos” , devido ao fato de ambas as histórias abordarem um café, um caso de lesbianismo bem sutil, um espaço meio rural e antigo, cheio de machismo e preconceito racial e sexual, que nos enche de raiva MESMO, pelo menos temos vários exemplos de girl power nessas histórias, baseadas em livros. Creio eu que mesmo sendo bastante parecidos, “Tomates” ainda tem uma pitada de humor maior do que o outro, então já vou avisando o que o filme é tenso mesmo, mas vai melhorando, digamos. E kudos pra cena da Amina se arrumando que nem a Xena na abertura! 

Nota: 3,5

 

MÉDIA: 3,6

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17 e marcantes anos

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Este artigo é dedicado a cada Xenite que chorou, riu, se emocionou, aprendeu, se emputeceu e ainda faz isso até hoje devido a um vínculo que temos em comum: Xena.

Já parou para imaginar onde você estava, o que você pensava, de quem você gostava, qual era sua concepção sobre o mundo aos 17 anos de idade? De vez em quando é bom parar para refletir sobre esse tipo de coisa, porque se a gente o faz, quer dizer que crescemos, evoluímos.

O mesmo pode ser dito com Xena: Warrior Princess.

A série nasceu dos restos de sua série irmã, Hércules: The Legendary Journeys, e desde o seu início, não fez feio.

Como todos sabem, Xena, aquela personagem com um passado sombrio, conquistou a audiência logo em sua primeira aparição, fazendo com que os criadores logo arranjassem um jeito de criar um spin-off para a sua série original. Entretanto, nem por isso o papel de Princesa Guerreira passou a pertencer à Lucy Lawless, já que até a queridinha Melinda Clarke fez testes para o disputado papel.

O fato é que desde sua primeira aparição em Hercules, Lucy já demonstrou talento, nos primeiros minutos de tela, para lidar com personagens extremamente complexas. E isso só foi reafirmado diversas e diversas vezes durante Xena.

Mas o cerne da questão de fazer 17 anos se resume a parar pra pensar, toda série faz 17 anos e continua com um fandom tão dedicado? Além do notório desenvolvimento que vimos com a série em 6 anos de idade, é muito difícil imaginar que a série evolui mais a cada ano que passa? Não. Explico.

Embora a série tenha se encerrado em 2001, lá fora, 2002 Brasil, todo mundo sabe que não acabou por ali. A prova de que uma série pode chegar a ser tão profunda, atemporal, vive e brilha cada dia mais no coração de quem começou a acompanhar a série não importa como ou quando, mas que se tornou imortalizada por um fator determinante e extremamente importante: os fãs; fãs, estes, que até hoje gastam dinheiro adquirindo produtos, indo a Xenacons, gastando tempo em fóruns online discutindo uma série que acabou há quase 12 anos; que comemoram o 4 de setembro como se fosse seu próprio aniversário; que absorveram lições que Xena e Gabrielle tiveram a nos passar, que aprenderam o que é amar, o que é respeitar, o que é cultivar uma amizade; o que é acreditar que o ser humano é capaz de ser bom quando alguém mais acredita nele, mas, acima de tudo, acreditar que nada é impossível, desde que haja coragem para conquistar os objetivos e que tudo acontece por uma razão.

E além de tudo, é válido mencionar que a cada dia que passa a série ainda consegue conquistar fãs novinhos em folha, para chamar de seus, e desperta igualmente a paixão que despertava há anos.

Xena sempre foi muito mais do que uma simples série de TV com efeitos técnicos fracos e exagerados; Xena foi uma lição de vida para todo mundo mente aberta o suficiente para enxergar a beleza em algo que é desacreditado por muita gente que ostenta um pré-conceito ignorante o suficiente para deixar passar várias oportunidades na vida.

Nós somos os poucos privilegiados, e por que não comemorar isso ostentando a nossa paixão por este seriado? Eu digo que comemoro todo 4 de setembro assistindo à série e me apaixono cada dia mais por ela, e acredito que muitos de vocês devem compartilhar este sentimento. Xena, até hoje? SEMPRE.

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A mulher que caminhou pelo mundo..

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E não, não estamos falando de Xena…

” Esse artigo contém spoilers (leves)” – River Song

 

Alguns meses atrás, eu escrevi uma coluna do Girl Power falando sobre minha personagem preferida da série Doctor Who, Rose Tyler. Agora em setembro, mês da estréia da sétima temporada da série, estou aqui apresentando outra “companion” do misterioso viajante do tempo: Martha Jones.

(Caso você não saiba do que se trata Doctor Who, tome vergonha na cara, leia esse artigo e depois corra assistir)

Interpretada por  Freema Agyeman, Martha Jones, por algum motivo, é uma das companions mais subestimadas na série. Acredito eu, que isso se deva ao fato de ela ter sido a sucessora de Rose Tyler, com quem muitos fãs tinham um grande laço emocional (até mesmo pela relação dela com o Doctor), e daí tenha surgido uma resistência em “aceitar” Martha ao lado do Doctor.

Ao contrário de Rose, a primeira companion da série nova que era apenas uma adolescente de 19 anos,  Martha é uma mulher já segura e com um emprego que ama. Ela conhece o Doctor quando o hospital onde trabalha como médica é “raptado” e levado para a lua pelos alienígenas Judoon, e trabalha ao lado dele (que está disfarçado de paciente) para garantir a segurança e a calma de todos os pacientes até que o Senhor do Tempo consiga resolver o problema.

Martha primeiro se apaixona pela perspectiva de viagens cheias de aventuras, mas não demora muito para que ela se apaixone pelo próprio Doctor, embora de início tenha a sensação de que não passa de uma “estepe” após a partida de Rose, sensação essa que se dissipa quando numa demonstração de confiança, o Doctor lhe entrega a chave da TARDIS e lhe afirma que ela “nunca foi apenas uma passageira”.

 

A relação deles, contudo, continua platônica, com o Doctor ainda de coração partido pela perda de Rose e por consequência sem corresponder os sentimentos românticos de Martha. Apesar disso, a companion demonstra grande força e grande lealdade ao Senhor do Tempo, tendo papel crucial em muitos conflitos e permanecendo ao lado dele, mesmo quando ele, sem memórias de sua vida de Senhor do Tempo e pensando ser humano, lhe trata como uma mera empregada.

Martha também aceitou a árdua tarefa de viajar sobre toda a terra, levando a palavra do Doctor a todos os cantos do planeta para que as pessoas não o esquecessem, e assim, eles pudessem derrotar O Mestre, o que garantiu não apenas a segurança do Doctor, mas de toda a humanidade.

Como mencionei no começo do artigo, existe no Whovianverse por parte de alguns fãs, uma certa resistência à personagem de Freema Agyeman, o que se deve muito provavelmente o fato de Rose ter passado duas temporadas inteiras com o Doctor, e por consequência o povo ter se acostumado com a loirinha. Apesar de Rose ainda ser a minha favorita (em grande parte pela personagem similar à Gabrielle), reconheço Martha como uma companion muito importante na série, não apenas pela sua postura corajosa e badass diante de gigantescos desafios, mas também por sua grande demonstração de determinação, garra e amor próprio (este último que pode ser visto no final da terceira temporada). Não pretendo citar maiores spoilers, mas digo que quanto ao amor próprio, Martha devia servir de modelo para muitas garotas por aí.

Enfim, Martha Jones é a garota que andou pela terra, contando as histórias épicas do Doctor (como uma certa barda por aí) e mostrando muita garra ao lutar pelo “greater good“…

Ah, que falta faz o Russel T. Davies para escrever companions assim…!

“Eu viajei pelo mundo. Das ruínas de Nova York aos moinhos da China, passando pelos fossos de radiação da Europa. E em todo lugar que fui, eu vi pessoas como vocês. Vivendo como escravos! Mas se Martha Jones se tornou uma lenda, então está tudo errado, porque o meu nome não é importante. Há outra pessoas. O homem que me mandou para lá, o homem que me disse para caminhar sobre a terra. E o nome dele é Doctor. Ele salvou suas vidas tantas vezes e vocês nem mesmo sabiam que ele estava lá. Ele nunca para. Ele nunca fica. Ele nunca pede agradecimentos. Mas eu o vi. Eu o conheço….eu o amo…E eu sei do que ele é capaz.”

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Passado cronológico de Xena

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Olá, Xenitaida! 

Pow Padovini  e Chapo Pausch

Vamos conversar um pouquinho sobre o passado de Xena? O que ela fez antes de conhecer Bórias? E, em que momento da vida ela foi uma Valquíria? Quando ela conheceu Akemi? Pois é, eu e a Chapo estávamos um dia conversando sobre isso e começamos a fazer nossas anotações em um  sulfite rasgado com uma caneta bic vermelha e no meio de muitas risadas e coca-cola tivemos a  brilhante ideia de fazer um vídeo com as “provas” que o seriado nos dá, para isso avaliamos várias evidências, desde as armaduras até o porte ou não do chakram, que propositalmente ou  não, nos permite criar uma linha cronológica … lógica (kkk) desde o dia que Amphipolis foi  atacada até o dia que Xena decide recomeçar. Para isso foi necessário inclusive e talvez fundamentalmente o uso de alguns cross overs de Xena em Hércules, especificamente os episódios “Armaggedon Now I , The Warrior Princess, The Gauntlet  e Unchained Heart”, então Xenites que não viram esses episódios, borá lá assistir pra entender ok?

Então  vamos começar com os trabalhos:

Depois que o sem graça e decepcionante Cortese atacou  Amphipolis na batalha que  tirou a vida de Liceus, Xena foi  tomada por fúria e revolta, tornando-se uma conquistadora, alguns  à veem como uma pirata, realizando saques com seu exército que até então nem era lá grandes coisas…  saqueavam simplesmente para arrecadar riquezas e defender Amphipolis.  Em um desses saques na cidade de Neapolitas,  Xena acaba se deparando com o (filho de uma bacante manca… ops .. sorry) Júlio Cezar…  pronto… tá armado o circo. Xena “sequestrou” Cesar, e no caminho até as tropas que pagariam o resgate, Xena se depara com uma intrusa em seu navio, uma escrava fugitiva que desceu a porrada na galera… era M’lilla a pessoa que ensinou a técnica que um dia viria a ser ponto de referência à nossa guerreira: Os pontos de pressão. Xena pouparia a vida de M’lilla em troca de conhecimento, afinal conhecimento é uma arma.. néh?. E foi assim que aconteceu. Nesse meio tempo, Cesar  com sua  filosofia de separar a emoção da mulher de sua sensibilidade conseguiu ganhar a empatia ( ah tah kk) de Xena, que acabou  querendo conquistar o mundo ao lado de seu novo melhor amigo/aliado/amante.  Pois é gente, a M’lilla tentou  avisar com seu idioma super fácil de entender que Cesar  não era flor que se cheirasse mas… Xena  não ouviu e… sim… PASMEM .. foi traída. Julio Cesar mandou  crucificar  e quebrar as pernas  de Xena numa praia junto com todo o seu “exercito”  por sorte M’lilla não tinha sido capturada e salvou sua amiga levando-a até um curandeiro, Niglio, que delicadamente colocou os ossos de Xena no lugar e com uma acupuntura super blaster eficiente tratou-lhe as pernas. Mas o corpo de Xena morto na praia era um troféu para Cezar que enviou seus soldados à procura dela. Na luta M’lilla se sacrifica por Xena que, por sua vez, é tomada pelo ódio e se torna  nossa Evil Xena. ( que a propósito.. é ótima! ) Tudo isso acontece no episódio Destiny  da 2° temporada sendo datado há “ Dez invernos atrás” e nas redondezas do que seria hoje a Itália. Continuando: com as pernas quebradas e a alma despedaçada, Xena seguiu pro leste em busca de vingança. Lá pela Mongólia Xena (manca)  intera-se à um exército liderado por  Borias que era “casado” com Natasha com quem  tinha um filho chamado BelaK. Seduzido por Xena Borias abandona seu exercito e família rumo ao oriente. Isso nos é revelado no episódio “The Last of the Centaurs” da 6° temporada.  Já na China Xena e  Borias resolvem sequestrar o filho de Ming-Tsu o Líder da casa de Ming,  lucrando com o resgarte. Xena é traída (denovo) dessa vez por Borias, e acaba sendo caçada como um animal pelo pai do garoto.  Xena,  manca, em seu desespero fugindo dos cães que a caçavam, é salva por Lao-Ma,  a pessoa que lidera o reino de Lao.  Lao-Ma acredita  que Xena está destinada  à grandes feitos e usando seu poder cura-lhe as pernas e à convida para ajudar a proteger seu reino sendo sua “ Princesa Guerreira”.  Xena tomada pelo desejo de vingança joga tudo pro ar e mata Ming-Tsu, e tenta matar Ming Tien o menino sequestrado que  é filho de Lao-Ma, e… como toda mãe que protege o filhote Lao-Ma vira o bicho e como se fosse um Maestro (literalmente) da um surra em Xena.  Tudo isso acontece  nos episódios “ Dívida de Honra  parte I e II” da  3ª Temporada.

Deixando a  China, Xena e Borias ouvem falar de uma terra  que chamavam de “a terra do sol nascente” ( Japão) motivada pela ideia de uma terra nova à conquistar e ainda na vibe de lucrar com sequestro de filho de gente importante, lá vai a Xena (sozinha) sequestrar a Akemi,  ( quem quer enfiar palitos de dentes embaixo das unhas dela levanta a mão!!!).

Depois de ensinar os pontos de pressão à Akemi, a própria mata o pai, (ou seja, não tem mais ninguém pra pagar o resgate nem pra isso ela serviu… ok… parei..)  e se mata, mas antes pede à Xena para levar suas cinzas no templo da família para resgatar sua honra, os Japas ficaram revoltados, não queria deixar, as cinzas se perdem e Xena  criativa como sempre usa seu “breath of fire” pela  primeira  vez ( cronológicamente) e dá uma prévia do que aconteceria em Cirra anos Depois… queimando todo mundo.  Essa parte da história nos é apresentada em “ A friend in need” Temos no final desse episódio uma Xena de Cabelos curtos.  Sim… é importante.

Frustrada e irritada Xena volta para Borias e Juntos eles rumam pro Ocidente ganhando fama e poder.  Lá pelas bandas da Sibéria,de cabelos longos ( cresceu na viagem ^^ )  Xena conhece Alti… uma Amazona Xamanesa, com poderes obscuros que seduz Xena com promessas de torná-la  a destruidora de nações.  Xena está grávida de Solan.  Atendendo às exigências de Alti e contrariando Borias, Xena mata as amazonas do norte na tentativa de obter poder. Vale lembrar que foi  aí que Solan ainda na barriga da mãe foi amaldiçoado por Alti a nunca  conhecer o amor do pai e nem da Mãe. (Bitch!)  Episódios: “Adventures in the Sin trade I e II”.

Xena toma conhecimento da existência da “Pedra Ixion” ( mais sobre ela em “Orphan of war” 2ª Temporada)  e parte em busca desse artefato que  segundo Alti  (especulação) lhe daria poderes para se tornar a destruidora de nações.  Xena então gravidisíssima entra em Guerra com os centauros ( detentores da pedra).  É a famosa batalha de Corinto.  Contrariado e em discordância com as atitudes da  mãe de seu filho, Borias muda de lado e alia-se aos centauros. Em meio à batalha Solan nasce e Borias morre no caminho entre seu assassino e seu filho. ( triste!!!)

Xena, agora com algum instinto maternal entrega seu recém nascido à Caleipus  para ser criado com os centauros e assim ficar longe dos inimigos de sua mãe. Episódio: “Past imperfect” 4ª Temporada.  Atenção ao fato de que até agora Xena usa a armadura clássica de “evil Xena” .

Com a morte de Borias diante de seus olhos, e o abandono de seu filho, Xena segue sozinha para o norte.  Sem o menor resquício de sentimentos e sem expectativas a não ser o de encontrar e conquistar até ser conquistada, Xena conhece Odin que a torna uma Valquíria. Xena forja o Anel  em Reingold e fica claro que ela havia abandonado o amor. (Especula-se que em algum  momento entre Corinto e Odin, Xena ganhou o Chakram  e a Espada de Ares, já que durante a explicação de Brunhilda à Gabrielle a respeito de quem era  Xena  a Valquíria, por algum motivo, os escritores quem que notemos o Chakram e a espada como armas de Xena, porém como Valquíria Xena não faz uso do Chakram, talvez não soubesse ainda, ou talvez simplesmente não quis usar… embora eu usaria contra a GreinHilda vocês não? OK.) Episódios “The Ring, e The Reingold” 6ª Temporada.

Sem anel e sem vontade de aprender a gastar toda a  energia de seu corpo para  se tornar uma chama que queimaria pra sempre… Xena  abandona as  Valquírias e ruma à Grécia onde  de armadura nova, deixa Talassa pra morrer, sendo devorada pelos Caranguejos ( sem amor mesmo). Vale ressaltar o porte das novas armas. Episódio “ Tied up and Locked down” 4ª Temporada.

Seguindo na Cronologia nos apegando à  pequenos detalhes que podem ser grandes ferramentas pra desvendar o quebra cabeça do passado da nossa guerreira, Xena aparece no episódio “Armageddon Now I” de Hercules, no  momento em que se exército já com Darfus como subordinado, atacava Cirra, ( uma longa história) Xena desfila com a mesma armadura que usava no episódio que citei anteriormente quando falamos de Talassa e usa o Chakram com maestria porém com certa admiração ao poder de sua arma… ao menos é o que ela me passa quando admira a arma antes de lança-la em Iolaus e depois que o pega devolta.  Vale ressaltar que nesse episódio Xena  num diálogo com Ares  falam sobre o  a vinda de um campeão para impedir Xena de continuar suas conquistas, ela então  retruca dizendo que só teria que matá-lo, entendo essa passagem como uma dica de que Hércules já preocupava Ares. Atenção também ao fato de que Darfus  já faz parte desse exército.

Pensando agora nas vestimentas vamos recaptular: Xena abandona sua armadura de Evil Xena Clássica somente quando se torna uma Valquíria. Ao abandonar Odin e retornar à Grécia com armas novas adquire um modelito novo ( já tava na hora néh?). Isso explica a  roupa que ela usa na época da Talassa e Cirra.

Continuando:  Xena com seu exercito finalmente enfrentam a Horda ( único episódio de Evil Xena em Flash back com a armadura tradicional de Xena como nós a conhecemos)  Episódio: “The Daughter of Pomira” 4ª temporada. Nesse episódio Pilli, a filha da horda, aparenta ter seus 12 anos, e a informação é que ela foi sequestrada quando tinha seis anos de idade. Se pensarmos que Xena enfrentou a horda uns 2 anos antes de conhecer Gabrielle, e a história de Pilli é contada na quarta temporada E CLARO  considerarmos que em cada temporada passa-se em média 1 ano, teriamos  essa história de Pilli sendo reencontrada 6 anos após ser sequestrada. UFA!

Finalmente, Xena  resolve derrotar Hercules porque já tinha feito de tudo um pouco na vida e  queria agora um dos maiores desafios que poderia encontrar: Derrotar o filho de Zeus. Nessa trilogia de Hércules, Xena  é forçada a passar pelo ritual “The Gauntlet”  uma vez que seu subtente DARFUS ( entendeu poque era importante ressaltar que ele fazia parte do exército lá em Cirra?) quer usurpar o seu lugar como Líder do exército. Hercules convence Xena a mudar de lado e  a lutar pelo  bem.  Darfus vira ração e Xena decide começar a concertar seus erros.  Episodios: “The Warrior Princess”, “The Gauntlet” e “Unchained Heart”. Depois disso… ESPECULA-SE que  Xena vagou pela Grecia, até que decidiu voltar pra casa… desistir de tudo. E… conheceu Gabrielle! ^^

É isso aí gente, agora assistam o vídeo, foi  feito e editado com o maior carinho. Tentamos ser o mais fieis possíveis aos fatos, e não à especulações de nossa parte. Afinal queríamos uma cronologia mais fiel possível! Obrigado Galera por prestigiarem nosso trabalho lendo esse artigo e  por favor, comentem.  Abraços à todos.  😉

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Beijos que nunca vimos

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O Ares, sempre ele…

 

Hoje vamos sentar aqui para bater boca sobre as cenas podadas de dois episódios importantíssimos de XWP, e já adianto que esses galhos cortados – por decisão da própria produção do seriado – arrancaram o sorrisinho convencido dos lábios de muitos shippers por aí…

 

Beijo de: Gabrielle no Ilus-Ares

Em que temporada: 3a

Em que episódio: Forget Me Not (Lembranças)

Em que local e situação: na jornada pelas entranhas da memória de Gabrielle, que recorrera à divindade Mnemosyne para tentar descobrir se sua vida valia a pena após os eventos que aconteceram na Britânia.

Por que cortaram essa cena: na certa, foi porque acabaria esticando demais o episódio fazer com que alguma química romântica surgisse entre os dois. Gabrielle estava bastante triste naquele momento de sua busca interior, mas talvez não o suficiente ao ponto de resolver procurar conforto nos braços do homem que sempre procurou corromper a bondade da mulher que ela mais amava no mundo. Não esqueçamos que aquele Ares era apenas uma projeção das lembranças de culpa da barda, tanto é que a cena onde ela o derrota serve de símbolo para a conclusão de sua missão pessoal: ela finalmente aceitara que seus erros poderiam seguir com ela, em suas lembranças, sem sentir a consciência pesada, erros que tornaram-se  lições para seu amadurecimento.

Beijo de: Xena no Ares

Em que temporada: 5a

Em que episódio: Chakram

Em que local e situação: após ser crucificada por César e Callisto em Roma, Xena é ressuscitada por Eli mas parece que algo não voltou com ela para a vida: seu instinto de guerreira. Assim sendo, ela não se recorda de nada violento nem de ninguém maldoso que ela conheceu em seu passado sangrento, incluindo, é claro, o próprio Deus da Guerra. Nessa condição ingênua, Xena não vê mal nenhum quando Ares aparece para uma visitinha de rotina durante o banho dela, e, para ela, é perfeitamente natural levantar-se nuazinha de Anfípolis da banheira para conversar com ele, deixando seus seios guarda-adagas bem à mostra para ele.

Por que cortaram essa cena: no composto original do episódio que foi ao ar, Xena e Ares em nenhum momento ficam tão próximos assim como estão nesta foto, diante do templo do Chakram, até mesmo porque uma luta braba tomava palco ao redor deles. Tá certo que ela pouco antes tinha rezado para os céus pedindo que lhe mandassem um sinal sobre o que fazer dali para a frente, mas definitivamente este beijo cortado não teria sido esta manifestação divina, sabem por que? Porque, pôxa, a Xena apenas não se lembrava de pancadaria e morte, mas ela não tinha perdido a consciência (hehe!). Explicando: com a filmagem desse beijo, teriam os roteiristas pensando na lei do Yin Yang, sobre os opostos se atraírem? Não, creio que não, uma vez que o Ares não era mau, ele somente fazia o que era próprio dele fazer (a fábula do escopião “É o que eu faço”). Será que uma Xena lisa de maldades, purinha como estava, tornara-se uma das personagens femininas de Hercules the Legendary Journeys, que mal avistavam o filho de Zeus se aproximando e já iam abrindo o zíper? Ou teria sido uma fagulha de curiosidade da Xena “lacunada” de experimentar o sabor da maldade que todo mundo dizia que fôra parte dela até poucos dias antes?

Que fique claro que as deduções presentes no corpo deste artigo são de minha inteira autoria, e de modo algum se baseiam em transcripts ou Coffee Talks.

 

MORAL DA HISTÓRIA: para beijar Ares, não era requerido muito esforço por parte de Xena e Gabrielle, a menos que elas estivessem com segundas intenções (VEJA Xena em Anphipolis Under Siege), ou com sérios problemas de memória! Assim, concluímos o que jamais foi segredo: Ares era um baita gostoso de um macho sarado, alto e barbudo, mas o que estragava nele eram as porcarias que saiam de sua boca: “Vamos guerrear aqui – Vamos organizar batalhas acolá”, porque ele, no final das contas, acabava tendo uma personalidade bem mais pobre que a de Xena de “Chakram” e da Gabrielle de “Forget Me Not”.

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Protegido: Jogos Xenalímpicos 2012

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Agosto chegou!

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O mês de agosto chegou realmente abundante na revista Xenite, não há outra palavra que possa demonstrar a bardice dos nossos bardos. Tem muita coisa pra conferir esse mês e, inclusive, muitas novidades estão próximas, também. Aproveitem o clima de Olimpíadas e se preparem para aquecer. Mas para isso, eu preciso alertar que vocês vão precisar jogar o nosso joguinho se quiserem vencer: ler os artigos e continuar comentando.

Mas antes que passemos a delimitar os assuntos deste mês, é importantíssimo ceder um espaço para parabenizar o vencedor da nossa promoção. Da camiseta, lembram? Então. Através do ‘SorteiosPT’, chegamos ao vencedor e, ao contrário do que alguns podem pensar, o sorteio foi absolutamente imparcial, sem a contribuição de qualquer membro do corpo da revista. Sem mais delongas, a vencedora é [rufem os tambores]…

Cristiane Penoni (@ABarda).

Parabéns, Cris! Entraremos em contato com você para combinar assuntos pertinentes à entrega do seu prêmio.

Agora que encerramos a cerimônia de introdução, vamos ao banquete principal:

Esse mês tem muita coisa boa (como sempre tem, quem não lê, é quem perde): temos relatos inspiradíssimos sobre o Encontro Anual Xenite 2012, de São Paulo; temos artigos que vão de Batman até Revenge; que falam sobre anti-heróis e heróis e muitos outros assuntos que dão pra escrever livros de relatos Xenites.

A linha tênue entre o heroísmo e o anti-heroísmo – por Pedro Henrique e Mary Anne

1o mistérios do Xenaverse – por Mary Anne

Um herói como eu e você, ou talvez, nem tão parecido – por Pedro Henrique

Encontro Xenite 2012 – por Andréia Lopes

Encontro Xenite ótica do Bardo Gaúcho – por Robson Mechlowicz

Quando a decepção corta tão fundo, alguém tem que pagar – por Pedro Henrique

Só uma dos muitos objetos de vingança de Emily Thorne – por Pedro Henrique

I will survive! (4) – por Aryane Mello

O único homem capaz de quebrar o Homem-Morcego – por Pedro Henrique

“Magoá-la… é o seu trabalho” – por Robson Mechlowicz

5 Fatos que nem todos os Xenites sabem – por Mary Anne

A sétima arte, colorida (4) – por Mary Anne , Titus, Aryane Mello e Alessandro

Possuídas – por Robson Mechlowicz

Virgílio, o bardo incompreendido – por Robson Mechlowicz

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