Por Bárbara Rodrigues

Todos nós xenites já vimos a nossa querida Xena aplicar o famoso ponto de pressão. Mas não é só na série que podemos ver alguém fazendo isso.

Pontos de pressão são pontos no corpo por onde passam nervos, sangue ou oxigênio e sobre os quais se pode efetuar um golpe para causar um efeito além de simplesmente dor.
Existem centenas de pontos no nosso corpo, e cada um deles tem função específica: alguns, quando atingidos, podem causar inconsciência; outros, dormência e perda momentânea de movimento; e existem até aqueles que podem causar morte.

Keiraku e Tsubo

Assim denominamos aos circuitos energéticos que influenciam suas áreas adjacentes e órgãos a eles associados através de um mecanismo reflexo “estímulo – pele – função orgânica – pele”.
A esses segmentos conectados ponto a ponto e que conduzem o fluxo energético e hoje são conhecidos por “Meridianos” (Keiraku, em japonês) consta que seus trajetos, localização de pontos e nominação, deu-se no decorrer dos séculos I a VIII a.C. (dinastias Tsin e Oe).

Pontos de Pressão

TSUBO

A pressão é a técnica essencial ao Shiatsu: a partir dela, se feita ou não com correção, os resultados (isto é, a cura, o alívio da dor, o relaxamento, o bem-estar psicofísico) serão decididos.
A esta arte de tocar (exclusiva do Shiatsu) chamamos GAKUN/SHIGEKI.
GAKUN é a sensibilidade do tato conseguida com mãos calorosas, acolhedoras, investigadoras e carinhosas.
SHIGEKI é a excitação causada pelo choque de descompressão de polegares firmes, delicados, ágeis e prestativos que promovem o estímulo transcutâneo.
Somente a memorização da nomenclatura e o conhecimento do trajeto anatômico dos Meridianos não é suficiente. A este conhecimento (tão necessário, é claro) devemos aliar GAKUN para sabermos que tipo de toque será mais adequado em seu grau de profundidade.
Complementando esta sensibilidade especial, temos que reconhecer o tempo exato para realizar os movimentos alternados de pressão/descompressão, isto é, SHIGEKI. Como consegui-lo ? Através de um profundo e recíproco sentimento de empatia entre terapeuta e paciente/cliente.
Quanto maior a compreensão e a dedicação ao Shiatsu, mais nos convencemos de que ainda hoje, como antigamente, ele não é simplesmente massagem (como erroneamente tantos o consideram) ou tão pouco, apenas técnica terapêutica: é também ARTE. Não é por outra razão que uma exigência básica feita ao Shiatsuterapeuta é que esteja TRANQÜILO e CONCENTRADO antes e durante a aplicação.

Pontos de pressão úteis

Meridiano do Pulmão – PM 1:Na parte superior do peito, a uma distância da largura do polegar abaixo do ponto onde a clavícula se projecta, no espaço oco ao canto entre a primeira e a segunda costela. Para tratar constipações, tosse, asma, dificuldades respiratórias, dores no tórax e congestão peitoral.

Meridiano do Fígado – FG 14:Imediatamente acima das beiras inferiores das costelas, directamente abaixo dos mamilos, entre a sexta e sétima costela a contar da clavícula. Deve sentir um entalhe neste local. Para tratar a restrição peitoral, dificuldades respiratórias tosse e dores nas costelas, problemas de lactação, vómitos e náuseas.

Meridiano do Pulmão – PM 9: Na dobra da parte de dentro dos pulsos, no entalhe entre os ossos por baixo da base do polegar. Para tratar uma respiração pouco profunda ou dolorosa, tosse, faringite, letargia, dores no pulso; um ponto de primeiros socorros para reanimar uma pessoa que perdeu os sentidos.

Meridiano do Coração – CÇ 7:Na dobra dos pulsos, no entalhe por baixo do canto da palma da mão, do lado do dedo mínimo. Para tratar a insónia, irritabilidade e histeria; um ponto de primeiros socorros para reanimar uma pessoa que perdeu os sentidos.

Meridiano do Governador do Coração – GC 8:No centro das palmas das mãos. Para tratar o cansaço físico. Um ponto primário para elevar os níveis de energia.

Meridiano do Intestino Grosso – IG 4: Na parte de trás das mãos, a meio do músculo da membrana entre o polegar e o indicador. Para melhorar o funcionamento dos intestinos. Para tratar a tosse, a sinusite, para aliviar dores na parte superior do corpo, especialmente na face (por exemplo, a dor de dentes), e para promover o bem-estar geral.

Precaução: Não tratar em caso de gravidez.

Meridiano do Intestino Grosso – IG 10: No exterior dos antebraços, a uma distância de polegar e meio do fim da dobra que aparece na curva do cotovelo quando o braço se encontra dobrado, aproximadamente em linha com o dedo indicador. Para aliviar dores e cansaço nos braços, espasmos musculares, dores de garganta e para o bem-estar geral.

Meridiano do Coração – CÇ 9: No interior do dedo mínimo, próximo do canto inferior da unha. Para tratar a ansiedade e a histeria. Um ponto de primeiros socorros para tratar a angina de peito e ataques cardíacos.

Meridiano do Triplo Aquecedor – TA 5:Na parte de trás dos braços, à distância de dois polegares acima da dobra do pulso. Para tratar o tinido, infecções nos ouvidos, enxaquecas e a sensação de frio no corpo.

Meridiano do Intestino Delgado – ID 11: Na parte superior das costas, na depressão ao centro das omoplatas. Para tratar a rigidez a dores nos ombros e a neurologia. Também ajuda a aliviar quaisquer problemas pulmonares, tais como dificuldades respiratórias, asma e tosse.

Meridiano da Bexiga – BX 10: Na parte de trás da cabeça, imediatamente abaixo da base do crânio, à distância do polegar da cada lado da coluna vertebral. Para tratar as dores de cabeça e de pescoço, insónias e o nariz entupido.

Meridiano da Bexiga – BX 13:A uma distância de polegar e meio de cada lado da coluna vertebral, ao nível do espaço entre a terceira e quarta vértebra torácica. Para tratar problemas pulmonares, tais como a asma, a tosse, a bronquite, a pneumonia e falta de ar. Trata quaisquer perturbações da bexiga, e também a letargia e a melancolia.

Meridiano da Vesícula Biliar – VB 21: No cimo dos ombros, directamente em linha com os mamilos. Para tratar a rigidez e dores nos ombros e para melhorar a lactação.

Precaução: Não tratar em caso de gravidez.

Meridiano do Intestino Delgado – ID 19: No entalhe que aparece imediatamente à frente da linha mediana das orelhas quando o maxilar se encontra ligeiramente descaído. Para tratar o tinido e dificuldades de audição.

Meridiano da Vesícula Biliar – VB 20: Imediatamente abaixo da base do crânio, na cavidade que aí se encontra, na beira exterior de cada lado do músculo trapézio. Para tratar constipações, dores de cabeça, olhos inchados ou doridos e a tensão no pescoço.

Meridiano da Bexiga – BX 57: Nas barrigas das pernas, no centro do músculo a meio caminho entre o joelho e o calcanhar. Para aliviar a tensão muscular, cãibras, ciática e hemorróidas.

Meridiano da Vesícula Biliar – VB 30: No entalhe do músculo lateral de cada nádega, a um terço do caminho entre o cimo do fémur e o cóccix. Para tratar dores na região lombar inferior, a ciática, a artrite e o reumatismo na anca.

Meridiano do Rim – RI 1: Na sola do pé, a meio caminho da largura do pé e a um terço do caminho entre a ponta do dedo do meio e o calcanhar. Para aliviar as dores menstruais, tonturas e para aumentar a vitalidade geral. Também é um ponto para os primeiros socorros de reanimação em casos de perda dos sentidos.

Meridiano da Vesícula Biliar – VB 34: No exterior das pernas, imediatamente abaixo dos joelhos, no entalhe ossudo abaixo da rótula. Para tratar este ponto, a perna deve estar levantada na posição de “reanimação”. Para aliviar as dores de cabeça, fraqueza nas pernas, problemas nos joelhos e dores nos tornozelos.

Meridiano do Fígado – FG 3: No peito de cada pé, à distância de um polegar e meio da membrana entre o primeiro e o segundo dedos. Para aliviar as dores de cabeça, tonturas, tensão muscular e cãibras.

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Por Natasha

Tratando os fatos ocorrido até hoje, Xena & Gabrielle fazem sucesso ao extremo até a atualidade, e vem cada vez mais cativando fâs pelo mundo todo.
Xena com sua braveza e coragem, sempre enfrentando os mais diversos tipos de situações ao lado de Gabrielle, sua melhor amiga, companheira e parceira para qualquer hora, ela por sua vez sempre a favor do amor, da esperança de um mundo sem lutas, e ensinando Xena cada vez mais a abrir seu coração as coisas boas.
O fato qual ocorre no seriado há muito tempo, até hoje é o relacionamento entre Xena & Gabrielle, que deixa muitas pôlemicas a respeito.
As pessoas qual estão fora do mundo “Xenístico” não vêm a série como uma lição de vida, amizade e dignidade; essas pessoas vêm a série como uma bobeira qualquer ou uma barbaridade sem limites. Assim rotulando a série “XWP” como “Mau- Exemplo”. 
Mas qual seria o principal “mau- exemplo”?? tal como eu havia citado o relacionamento entre Xena & Gabrielle.
Xena & Gabrielle tinham um relacionamento verdadeiro de Amizade, lealdade, conquista, parceria e confiança.
A principal “causa” que deu origem a essa pôlemica é o famoso SUBTEXTO*.
Algumas falas de alguns ep’s mais com subtexto:

Xena: Você é a melhor coisa na minha vida. (para Gabrielle)
Gabrielle: Eu te Amo, Xena. (The ides of March- 4ª temporada XWP)

O reporter fica se ajeitando,enquanto Xena e Gabrielle ficam se cutucando sem tirar um sorriso do rosto e ambas totalmente sem graça.
Nigel- E agora, damas e cavalheiros, com exclusividade mundial pela primeira vez na história, Xena e Gabrielle revelam a verdadeira natureza de sua relação.Gabrielle, Xena, Vocês duas são amantes?
Xena- Querem saber a verdade?
Nigel- Isso mesmo Xena. Queremos a verdade, o mundo inteiro quer a verdade!
Xena- É assim. Tecnicamente… 
A bateria da câmera acaba. (You Are There- 6ª temporada XWP)
O preconceito em relação ao seriado é “normal” isso ocorre seja dentro de casa, seus pais não aceitam o fato de você gostar tanto desse seriado cheio de “mal- exemplo” e você acaba tendo que ver o seriado escondido ou nas cenas de beijos tomar muito cuidado para ninguém entrar no quarto (acontece em alguns casos)…..Os seus colegas ou amigos também tem aqueles que adoram fazer “piadas” e “indiretas” de alguma forma em relação a Xena & Gabrielle.
O fato é que existe preconceito até hoje, em pleno séc. XXI…..
Preconceito:  Forma de autoritarismo social, normalmente o preconceito é causado pela ignorância, isto é, o não conhecimento do outro que é diferente. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência. Estas atitudes vem acompanhadas por teorias “justificativas”. manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas, lugares ou tradições diferentes. Os preconceitos mais comuns são social, racial esexual.

Porque em pleno Séc. XXI ainda há preconceito?? Se o preconceito acabasse e todos pudessem viver com a idéia de cada um ser feliz como ecom quem quiser, o mundo seria muito melhor…..
Xena & Gabrielle ensinam a força da Amizade, do poder de você lutar pelo que quer, do Amor e da esperança. Muitas vezes essas categorias passam despercebidas, por rotularem como um “Seriado Lésbico”.
Elas tinham algo mais que Amizade (?) bem isso depende do ponto de vista de cada um, nem os produtores da série revelaram, apenas deixaram “cada um entender por si mesmo(a).” (Eu mesma acredito que havia algo mais que Amizade).
Ainda bem que temos pessoas como nós “Xenites” que entendem a mensagem que o seriado passa e tendo Xena WP como uma lição de vida para toda a eternidade. Pessoas como nós, que não deixam o preconceito nos penetrar, respeita o espaço e escolha de cada um (a)…..e assim trata Xena & Gabrielle como duas verdadeiras heroínas, porque é isso oque elas realmente éram, e Xena WP estará em nossos corações para sempre, nos ensinando cada vez mais o valor da vida.

Subtexto* : São referências, olhares e palavras que apresentam o relacionamento de Xena e Gabrielle pela perspectiva do “Amor romântico”.
Fonte: xenamovie.rg.com.br/ 
Espero que tenham gostado, e sigam sempre Xenites!!

Abraços e até Breve!! (Natasha Lee)

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Por Mary Anne M.W.

Antes de mais nada, quero deixar claro que sei o quão polêmicas e conflituosas as coisas podem se tornar quando se fala em religião.
Nesse artigo, não tenho intenção de ofender nenhuma crença, mas apenas fazer um paralelo entre a atuação de XWP na vida de muitos fãs.

Segundo o Aurélio, religião pode ter umas 10 definições, mas entre elas podemos encontrar:

1)Crença fervorosa,devoção
2)Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve posição filosófica, ética, metafísica,etc.
3)Modo de pensar ou de agir, princípios.

Muitos discordam fortemente de Lennon e Yoko Ono que afirmam em Imagine que um mundo ideal seria aquele sem religiões, alegando que é a religião que acaba guiando o ser humano para que o mesmo tenha bons valores e princípios e o mundo não vire um caos maior do que já está.

Partindo desse ponto de vista, não teria a Xenaverse alguns pontos em comuns com a religião?

Xena algumas vezes foi vítima de censura por ser considerada uma série violenta, mas a violência de Xena não é gratuita.Diferente de outras séries onde a violência corre solta, Xena tem uma mensagem por trás de cada porrada dada.E essas mensagens, podem sim moldar o caráter dos espectadores.
Quantos de nós xenite reviu seus conceitos sobre perdão, sobre amizade, sobre amor e sobre o bem supremo?
Quantos de nós não se viu revoltado diante de uma demostração de violência o injustiça e pensou “O que Xena faria?”.Quantos de nós não pensou em seguida, depois do auge da revolta, “O que Gabrielle faria?”

O fato é que Xena ensinou muita coisa boa pra nós, isso pode ser conferido no artigo que escrevi mês passado, “Warrior Teachers”, e essas coisas mudaram a vida de muitos, e a maneira de muitos verem a vida para sempre.

E assim como na religião, tem aqueles mais fanáticos, têm aqueles que acreditam em fatos que podem ser quase dogmas para os mesmos.
Por exemplo, a guerra de opiniões entre subbers e shippers não parece uma guerra de católicos e protestantes?Uns afirmam que “assim foi dito, assim foi escrito”, outros preferem fazer sua própria interpretação.
Ou a divergência de opiniões daqueles que acreditavam que Esperança era o mal encarnado e dos outros que acreditavam nos “shades of grey” preferindo pensar que ela tinha uma chance para o bem.

São pontos em comuns bastante visíveis se fizermos uma análise.
É fato que a mídia – principalmente americana – trata os xenite como geeks malucos, verdadeiros “weirdos”, “nutcases” ou coisa do tipo.Até mesmo a própria série retrata seus fãs assim como é possível ver nos episódios Soul Possession e Send in the Clones, mas com toda certeza somos malucos com um código ético que a série ajudou a construir.

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Por Robson Cardoso dos Santos

Em maio de 2007 fomos brindados com o corpão da Big Brother Carol nas páginas da Playboy. Até aí tudo bem, já que sou partidário da ladainha do “tudo que é bonito é pra se mostrar”, mas há um porém nisso aí: tudo estaria melhor que simplesmente bem não fosse o tema escolhido para o ensaio da menina: uma mata fechada e acessórios de Xena a Princesa Guerreira!

Lembro que na data exata do lançamento dessa Playboy, acordei cedo e corri para a banca de revistas. Não, não pensem que sou um tarado qualquer, não preciso dessas revistas – tenho acesso à Internet em casa há muitos anos, então pra que gastar grana com papel? Meu interesse pela revista devia-se unicamente à minha expectativa por dar de cara com a palavrinha XENA boiando pelo menos uma vezinha durante as fotos sacanas…

Tirei o lacre da revista ainda no caminho para casa, rezando pra que nenhum amigo meu aparecesse e me surpreendesse nessa minha, hãn, digamos “missão xenite”. A baba no canto da boca, virei as páginas rapidamente e… não atingi o clímax. Fui “desarmado” no ato, os homens aí lendo entenderão o que quero dizer. Carol aparece empunhando uma espada remotamente parecida com a de Xena, braceletes de balaio de 1,99 e uma pequena dose de couro preto de avental de açougueiro, e em algumas fotos aparece junto a outra menina loira que parece ter sido selecionada a laço na rua, mas NADA, NECAS, NOTHING, ZERO, NULO do nome Xena no meio da história… Certamente fui ingênuo ao ponto de imaginar que a Playboy iria se entregar à dor de cabeça da possível complicação por conseguir os direitos de uso do nome da nossa Warrior Princess…

Quanto às fotos, muitos xenites que tiveram a revista em mãos foram do espanto ao ódio, passando pelo nojo. Falando por mim, não me importei muito com o uso da imagem de Xena, nem com o marketing descarado que usava o nome Xena na divulgação. Como toda Playboy, as fotos não chegam à classificação de vulgar, mas o que irrita um xenite é ver que, mais uma vez, Xena recebe destaque no Brasil em áreas que não reforçam em nada o quão bela e sólida era a série. Parece que tanto a Playboy quanto o empresário dessa primata da Carol confundem Xena com aquela outra cidadã lá, a Sheena Rainha da Selva, porque Carol está mais para Sheena do que pra qualquer outra coisa… Talvez para Jane ou macaca Chita.

Carol ficou muito aquém daquilo que eu desejava ver dela. Talvez porque nem de longe eu me atraia por mulheres de pele morena, talvez porque ela não seja tão recheadinha quanto eu pensei que ela fosse, talvez porque ninguém nesse projeto possa ser considerado um verdadeiro xenite. Acharam ridículo aquele concurso da Record pra escolha de uma Xena brasileira? Ah, aquilo foi apenas a ponta do iceberg… 

Bom, ao final das contas, comprar essa Playboy não foi uma total perda de tempo e dinheiro… Os artigos da Playboy são realmente bons, alguém aí já teve oportunidade de conferir???

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Por Laraíne Ramos

Para a maioria dos xenites há apenas duas vertentes: subbers e anti-subbers.
Sinto muito decepcionar os que já estão acostumados a isso, mas há ainda mais uma vertente: os não-subbers.
Há uma grande confusão com nomes sendo dados aleatoriamente para grupos de pessoas com pensamentos totalmente diferentes.
Olhando de fora, você pode pensar em Não subbers, Anti-subber e Shippers como sendo tudo “farinha do mesmo saco”, mas eis aí um engano formidável.
Pode-se dizer que não-subbers e anti-subbers são ramos diferentes dos shippers, assim como os xiitas e os sonitas o são das religiões do oriente médio. Em comum, creio que têm só a idéia de aceitar Xena e Gabrielle como amigas apenas.

Não posso falar em que cada grupo acredita como shippers que são, mas a maior diferença está em “como enxergam o subtexto”.
Não tenho realmente certeza se há outro simples não-subber além de mim, mas não gosto quando me chamam anti-subber e creio que ninguém que se reconhecesse como tal gostaria.
Ok, como não subber, aceito Gabrielle e Xena como amigas, cuja relação e amor são imensamente profundos, mas não chegam a um nível romântico. No entanto, não tenho nada contra o subtexto ou quem acredita nele. Muitas vezes até tento rebater os argumentos subbers, mas não quer dizer que os queira “jogar no lixo”, apenas consigo vê-los com outros olhos. Já os anti-subbers, como o próprio nome já diz, não admitem que alguém acredite no subtexto. Acham que simplesmente não existe e pronto. Geralmente não há argumentação, apenas coisas do gênero “Não são amantes e ponto final”. 

Como pode haver um ponto final quando os próprios produtores afirmam que a relação delas é do jeito que nos parece mais fácil compreender? E o fato de o ponto de vista de alguém nos fazer ficar tão furiosos a ponto de sermos rudes em vez de racionais, não significa que nosso propósito não tem bases tão fortes assim?
Não estou aqui para julgar ninguém, só aponto as diferenças da classe que ocupo e da que muitas vezes me colocam.
Não digo, absolutamente, que os shipper são mal educados e não tem argumentos, ou que são preconceituosos. Como poderia se faço parte dessa denominação? Mas se os argumentos existem, por que nosso queridos anti-subbers, que realmente abominam o subtexto, não usam de racionalidade para explicar essa aversão? 
Já dizia Arquimedes: “Dê-me um ponto de apoio e moverei o mundo”, e esse ponto de apoio quando se tratam de assuntos interpretativos como o subtexto, trata-se exatamente da argumentação. Por isso não adianta de nada, por exemplo, tentar mudar o jeito de um subber pensar tentando “enfiar-lhe goela abaixo” imprecações sem o mínimo de argumentação.
Mais uma vez não se deve achar não-subbers ou anti-subbers preconceituosos. O fato de não aceitarem o subtexto, mesmo por motivos diferentes não os fazem monstros insensíveis ou homofônicos. Conheço algumas pessoas que são anti-subbers por outros motivos que não o preconceito, assim como aqueles que se sentem transtornados com a relação entre pessoas do mesmo sexo.
Então para quem se sente confuso sobre como denominar um shipper de opinião oposta ao subtexto tente qualificá-lo entre os que não seguem os subtexto por opção pesada e pensada e aqueles que não o seguem simplesmente por que não querem admitir uma relação mais profunda entre Xena e Gabrielle por que acham feio, algo do gênero ou porque simplesmente não conseguem enxergá-lo.

Teste:
Subber, Não-subber ou Anti-subber.

1)Se Xena e Gabrielle aparecessem para você e dissessem que são realmente “um par romântico”, o que você faria?

a- “Ai que lindo!” -diria- “Eu sempre soube”.

b- Se se sentem felizes assim, que então seja, afinal amor é amor em qualquer esfera.

c- Dava um pulo pra trás, corria pra casa e apagava tudo das duas do HD e nunca mais via a série.

d- Aceitava, embora achasse que Xena e Gabrielle ficariam melhor com Ares e Lin Qi respectivamente

2) Se você estivesse em uma convenção xenite e de repente descobrisse que todos são subbers, o que faria?

a- Corria pra casa!

b- Sentiria-se em casa.

c- Aproveitaria igual e ainda aproveitava para discutir a série.

d- Nem dava bola.

3) A cada vez que vê um beijo entre Xena e Gabrille, o que pensa?

a- É um beijo de irmã, de mãe! É um beijo de irmã, de mãe! – mantra

b- Que lindo! Vou fazer um wallpaper!

c- É um jeito de representarem tudo que sentem, mas não tem nada sexual.

d- Beijo é beijo, só carinho!

4) Se algum “espertinho”, depois de descobrir que você olha Xena, dissesse : “Nossa você olha essas lésbicas?”. O que você faria?

a- Batia nele até engolir a língua imunda que falou essa coisa horrível, inadmissível de seus ídolos.

b- Descobria que ele era um idiota por pensar que uma relação de amor, tinha que ser medida em níveis sexuais e aí batia nele.

c- Dizia: Eu não diria nestes termos, elas se amam. “We don’t need a headlines!”

d- Virava as costas e ia embora, cheio de vontade de virá-lo do avesso a porrada por não entender nada da série e ainda querer falar, mas pensando nos ensinamentos de Lao Ma e Eli.

Respostas:

De 17 a 20 pontos – Você é possivelmente um subber.
De 8 a 12 pontos – Você e possivelmente um não-subber
De 1 a 8 pontos – Você é do time que não dá bola, só olha a série e não atura desrespeito.
0 pontos – Você é um anti-subber!

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• 

Por Andréia Lopes

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Antes de dar início aqui a mais um artigo para a Revista Xeníte ON-LINE , vou primeiramente agradecer a, Mary Anne que um mês atrás me fez um convite instigador que aceitei e aqui estamos nós indo para o segundo número da revista e espero contar com os comentários de vocês leitores.

Mas chega de papo furado e vamos ao que realmente interessa o texto desta segunda edição da revista. Neste mês resolvi comentar uma nova novela que entrou no ar. Ui, mas o que isso tem a ver com a XENA? Tudo e nada.

Tudo, por que justamente essa novela que leva a alcunha de MUTANTES – A segunda geração está sendo exibida na RECORD e porque tem uma personagem que muito lembra a Xena. Ah você ainda não viu? Dê uma olhada neste link:
http://estrelando.uol.com.br/galeria/galeria_4271.htm e entenderá do que estou falando.

Agora me pergunto o porquê de tamanha presepada? Vai saber? Talvez a falta de imaginação dos autores que se dizem inspirar em Steven Spilberg, Alan Moore, Stan Lee e Jack Kirby, Joe Shuster e Jerry Siegel entre outros ou uma forma de criar algo que se assemelhe ao que é feito e muito bem feito fora do país e assim economizar as doações feitas a UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, que está por trás da Rede Record.

São ao menos uns 70 atores, metade deles mutantes cujos poderes vão de se transformar em aranha-caranguejeira a voar ou desaparecer, passando por habilidades como a superaudição, a telepatia ou a superagilidade. Isso não lembra algo não? Vejamos: X-MEM, Super Homem, STAR TREK, FLASH, XENA, ARQUIVO-X, entre tantos outros personagens que são lembrados com os personagens criados pra essa novela cópia paraguaia de nossos seriados.

Na trama, mutantes da “liga do mal” querem acabar com os humanos e dominar o mundo; os da “liga do bem” tentam curar e salvar os homens. E outro grupo o Departamento de Pesquisa e Controle de Mutantes, espécie de polícia formada por humanos e em guerra constante contra os vilões, olha ai mais coincidências com os X-MEM, onde existe um projeto que visa justamente o extermínio dos MUTANTES, denominado SENTINELA, onde robôs podem conter os poderes dos mesmos. Isso não é interessante.

Trash? No mínimo trash é o que se pode dizer dessa novela com seus inúmeros defeitos (ops) efeitos especiais apresentados que fazem com que muitos torçam o nariz e outros riam com a tamanha falta de originalidade mostrada. Para quem não se lembra na primeira fase dessa novela, quem deu o ar da sua graça foi Lance Herincksen (Milleniun), cria de Chris Carter XFILES, mas que ao ver o tamanho da roubada para sua carreira tratou de tirar o time de campo deixando que somente atores brasileiros tomassem parte nesse folhetim.

Sei que alguns dos que vão ler esse meu artigo poderão torcer seus narizes por acharem que a novela é legal, mas a questão aqui é que a mesma tem usado de cópia de muitos de nossos seriados para mostrar na TV, uma caricatura no mínimo ridícula de nossos heróis.

O nada é que lendo uma das muitas entrevistad as dadas pela atriz Bianca Rinaldi (Samira e Maria) de Os Mutantes, vemos que a personagem Samira foi baseada numa outra personagem que nós bem conhecemos bem, mas que no caso dela é uma a vilã desalmada, mas que causa-me uma certa raiva ver como se aproveitam de uma heroína como Xena pra angariarem pontos na audiência jogando ralo abaixo a paixão de milhares de fãs que criam sites, chats e comunidades para discutirem sobre XENA, que é mil vezes melhor que esse arremedo tupiniquim que vemos de segunda a sábado na TV. E ainda temos o caso de Maria, que é uma mutante boa, que ama a bondade e o amor, cujo poderes são atravessar paredes e tem a força de Hércules, e atravessar paredes é coisa da Lince-Negra (X-men), Hércules já até foi citado na trama de ‘Caminhos do Coração’, quando Maria foi explicar os seus poderes. Maria dá mortais como nossa Xena, só faltam os gritos, além de também lutar igual. Mas quem é ela perante à Xena![risos]

Que me perdoem meus amigos que gostam dessa novela, mas cá pra nós sou mais assistir os originais que essas cópias que nos querem enfiar goela abaixo. Salvem nossos heróis e heroínas. Vida Longa e próspera para Xena.

Ajudou-me neste artigo o meu mais novo amigo Allan Gabriel dos Reis. Obrigado amigão. Até o mês que vem. Isso se a Mary não me expulsar ☺☺☺

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• 

Por Mary Anne M.W.

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1. Morte é temporária
2. Loiras vivem mais
3. Vingança é um saco
4. Morrer é um saco
5. Cuide-se com os Idos de Março
6. Amigos  vêm e vão, mas inimigos voltam até da cova
7. Não alimente os coelhos.
8. Nunca coma nada feito pelo Joxer
9. Só porque alguém quer te matar, não significa que essa pessoa não te ame.
10. Alfinetes de fralda são armas mortais – como quase tudo no Xenaverse.
11. Cavalos traem por maçãs.
12. Um bad-boy bonzinho vale mais que um bom-garoto do mal.
13. 30 segundos são relativos.
14. O inferno não tem tanta fúria quanto uma guerreira grávida.
15. Chakram é como Bombril, tem mil e uma utilidades – desde serrar árvores até enfeite de Natal.
16. Não existia hipotermia antes do crepúsculo dos deuses.
17. 99,9% dos Romanos são maus.
18. Vilões: ou são convertidos ou morrem.
19. Vilões convertidos são um saco.
20. Ex-Namoradas orientais + Monges aparecendo no acampamento no meio da noite = SALVE-SE QUEM PUDER!

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• 

Por Robson Cardoso dos Santos

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Convido-te a deitar no meu divã. Vamos imaginar uma situação? Feche os olhos, respire fundo, relaxadamente, e imagine o primeiro episódio de Xena, o Piloto “Sins of the Past”, da seguinte maneira:

Primeira cena: Xena está num bosque fechado, ajolhada, vestindo apenas suas roupas de baixo. Ela está empurrando sua espada, seu chakram e seu traje de couro para dentro de um buraco recém-cavado. Joga terra em cima dos apetrechos…
Segunda cena: Xena se levanta, monta em Argo e vai embora. Minutos depois, gritos se fazem ouvir na quietude do bosque e meia dúzia de moças aparece, todas acorrentadas umas às outras e escoltadas por um bando de mercadores de escravos.
Terceira cena: Xena chega em Amphipolis, o vilarejo onde nasceu e cresceu. Apesar da mágoa por saber de todas as atrocidades que a filha fizera mundo afora depois de ter deixado o povoado, Cirene recebe Xena de braços abertos, desestimulando o desejo vingativo de seus conterrâneos de linxarem aquela que só trouxe dor e sofrimento não apenas para Amphipolis, mas para muitas nações que, segundo corriam as notícias, Xena conquistara na ponta de sua espada.
Quarta cena: Xena retoma a vida que abandonara aos 17 anos. Trabalha no campo, costura, cozinha, lava, cuida de Argo e dos animais do povoado, dança, canta… Uma moça para se juntar em matrimônio…
Quinta cena: Xena vê os anos passarem. Através das rugas de seu marido e da vitalidade de suas crianças, ela dá-se conta da obra que o tempo gravou na sua vida. A vida comum de uma pessoa comum. Mas e quanto à sua felicidade?

Três… Dois… Um… [Estalando os dedos] Isso, abra os olhos. Muito bem. Como se sentes? Experiência chocante esta, não foi? Não, chocante não é bem o termo que eu usaria… Acho que está mais para improvável. Imagine que série fabulosa teríamos com uma Xena “dona de casa”, montando o enxoval com a mãe, nervosa com os preparativos para o casamento, pensando em como fora fácil se apaixonar por Hércules, emocionando-se com a primeira palavra de seu bebê, acordando para dar de mamar de madrugada, guiando-o nos primeiros passinhos, lidando com um adolescente rebelde, decidindo “divorciar-se” do marido… Por Zeus! Xena Warrior Princess poderia ter se transformado num clichê familiar, uma série de drama!

Não que exista algo de errado com esses planos que muitas moças têm de construírem família. Apenas soa áspero às minhas idéias dizer que esse seria o tipo de realidade adequado para a nossa Xena.

Sou da opinião de que Xena jamais teria conseguido se firmar nessa tentativa de retomar a vida que a jovem Xena de 17 anos teria vivido se Cortese não tivesse causado a morte de tantas pessoas de Amphipolis, inclusive a de Lyceus. Não, não, não…

Após tantos anos sendo forjada no calor da batalha, massacrando tantos inocentes, devastando povoados, enganando pessoas, e tantas outras barbaridades que a guiaram ao renome de Conquistadora de Nações, acredito que Xena não teria conseguido simplesmente sossegar na vida, vivendo como uma mulher pacata e anônima de Amphipolis. Ciente de todas as habilidades que adquirira, teria ela podido apenas ficar de braços cruzados sem fazer uso de seu potencial de guerreira, fingindo que não era capaz de realizar o que mais ninguém à sua volta podia? Sua fama de guerreira sanguinária corria não somente em território grego, mas além dos mares, e talvez essa tenha sido uma das maiores razões para Xena decidir que precisava redimir-se de seus pecados passados, lapidar-se numa benfeitora para pelo menos nublar a memória de todos aqueles que recordavam-se da Princesa Guerreira como uma desprezível assassina.

Além desse “não poder ficar parada”, havia o fato de que Xena estava destinada a trilhar o Caminho da Guerreira, fosse como a cruel Conquistadora de Nações, fosse como a Princesa Guerreira em busca de redenção. Não fazia diferença. Sua vida como Xena seria sempre como combatente, jamais como voluntária à oprimida. Era mais forte do que ela.

E qual foi o instrumento que o Destino usou para colocar Xena em seu devido caminho, através das vidas? GABRIELLE! A sede da pequena camponesa loira por entregar-se ao desconhecido fez Xena também desejar sentir o sabor de uma vida onde a obsessão por conquistar mais e mais poder não mais completava seu ser. Sua prioridade passou a ser o bem-estar das pessoas que sofriam nas garras de monstros semelhantes à Xena que ela fora no passado.

Você nunca pensou que sua vida segue o curso que está seguindo unicamente porque isso depende de algumas pessoas ao seu redor? E se essas pessoas nunca tivessem pisado na sua estrada, jamais tivessem cruzado o seu caminho? Quem você seria hoje? Quem eles seriam? Xena e Gabrielle estavam destinadas a se encontrarem como a guerreira e a poetisa pacifista, porque esses dois seres aparentemente tão íntegros tinham muito o oferecer um ao outro. Ninguém é mestre de todas as lições, somos eternos aprendizes.

O que seria da tua personalidade hoje sem a influência das pessoas que o Destino te possibilitou conhecer? Você escutaria os discos que curte? Leria os livros que lê? Iria aos lugares que costuma freqüentar para se divertir? Te bastaria a companhia dos teus amigos atuais ou tu integrarias outras tribos? Incógnitas sedutoras. Seria no mínimo curioso assumir uma nova identidade nem que fosse por um único dia, e estar ciente das diferenças entre o “eu” daquele momento e o “eu” original, a fim de estar apto para fazer comparações.

A primeira coisa que eu faria, nesse lance de “dimensão paralela”, seria localizar meus melhores amigos, descobrir como seria a vida deles sem mim, se ainda teriam algo em comum comigo. É como imaginar Xena indo até Potédia, ciente de todas as coisas que poderia ter vivivo ao lado de Gabrielle se as circunstâncias fossem outras, e encontrar a loirinha casada com Pérdicas, com um casal de filhinhos de belos olhos azuis e radiantes cabelos amarelos. Feliz? Talvez… Mas certamente não tão realizada quanto ela se sentiria ao lado de sua alma-gêmea.

Como sentir esse sentir? Como aceitar que o que era para ter acontecido não aconteceu de fato? Como libertar-se da sensação de que aquela vida que não nos aconteceu era muito melhor do que o vazio em que o destino nos colocou?

Muitas pessoas passam pela vida sem saberem qual é o seu lugar, o seu propósito de estarem aqui. Felizmente, tanto Xena quanto Gabrielle sabiam que tinham uma missão a cumprirem: fazer a diferença, ser a diferença, ser incomum num mundo comum. E o mais mágico de tudo isso: era uma missão que só podiam dar conta de realizarem JUNTAS! Não estavam e jamais estariam sozinhas e vazias como eram antes de se conhecerem.

É por isso que digo, amigos xenites: o Destino é um ferreiro incansável. Ele forja as armas e nos faz capazes de manejá-las, desferir golpes de ataque e levantar a nossa auto-defesa. Juntos, aqui, mexemos com as rodas do Destino de Xena e Gabrielle. Por mais que se diga que viver através de “Ah, se eu tivesse…” ou “Ah, se eu fosse…” é a maneira mais eficaz de sentir-se miserável, lamentando alternativas não escolhidas, essa divagação não deixa de ser atraente! Se nessa existência existir alguém que esteja destinado a te encontrar, ah! Tu hás de encontrar!

Não existe acaso ou coincidência, azar ou sorte – apenas peças se encaixando em velocidades variadas nesse imenso quebra-cabeça que é a VIDA! Todos temos uma missão, a oportunidade de revolucionarmos a nós mesmos, de sermos os heróis daqueles à nossa volta que não têm a audácia de se mostrarem inovadores e inauguradores do novo!

Aqui, somos todos xenites. Futuramente, alguns serão heróis, outros serão anônimos. Decida HOJE o que você irá ser. Muita gente acha que Destino é um livrão com cada passagem de nossa vida escrita a partir do nosso nascimento até a nossa morte. Nada disso! Somos os autores de nós mesmos! Siga a sua vocação, entregue-se ao chamado do Destino (entenda-se a voz do seu coração), reconheça a sua “Gabrielle”, aprenda com ela, ensine a ela. Não negue a vida que você sente que é pra ser sua. Nada de medo, covardia ou vergonha.

Você tem asas, e o céu está ali, ó!!!

Abraços, xenites!

Até a próxima!

Robson.

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Por Kevin Plunders

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Assisto e sou fã de “Zina” desde 97, assim que começou a passar no SBT. Quando o SBT parou de exibir no fim da terceira temporada foi uma tristeza só, mas felizmente o Universal Channel adquiriu os direitos e exibiu as seis temporadas, que tenho orgulho de ter em VHS (por enquanto).

Os comentários que farei a seguir têm como guia a coleção de cards das 6 temporadas da Topps e Rittenhouse Archives Ltda, que muito me orgulho de ter.

O início da série, e quase todo o 1º ano, foi bem trash! Mas era um trash gostoso de ver por causa do carisma dos personagens, principalmente Lucy, que é uma atriz fenomenal, e demonstra bem isso nos vários tipos de episódios, seja drama, comédia, aventura, besteirol, ela dá show em tudo. E é claro sua beleza estonteante! Pena que muita gente não entendeu e ainda não entende o tom variado da série e continua a meter o pau até hoje, infelizmente pra eles. Preconceito puro.

A partir do segundo ano o tom fica mais sério e surge o primeiro CLÁSSICO, uma história que fica na sua cabeça por dias e você não consegue pensar em outra coisa: Destino, contando um pedaço do passado de “Zina” e sua relação com Júlio César. Uma história em duas partes que conclui em “The Quest”. Fantástico! O episódio “Callisto”, da 1ª temporada poderia ser considerado o 1º clássico, não fosse o tom mais leve do episódio. Mas é um dos melhores da série. Ah, “Zina” foi filmado em 16mm na 1ª temporada e as seguintes em 35mm, por isso a imagem da 1ª não é muito boa.

Outros episódios dignos de excelência são “Remember Nothing” (2/2), “Return of Callisto” (2/5), “A Necessary Evil” (2/14), “Blind Faith” (2/18), e o selvagem “The Price” (2/20). Toda temporada é excelente, mas os destaques ficam por conta desses episódios, e qualidade de produção também dá um salto. Foi aí que os produtores viram que tinham um pote de ouro nas mãos.
Então começa a terceira temporada, cheia de clássicos: “The Debt I e II”, mostrando o passado de “Zina “ na China e sua relação com Bórias (3/6,7); “Maternal Instincs” (3/11), onde Solan, o filho de Xena é morto por Esperança e Callisto, um dos episódios mais pesados da série; “The Bitter Suíte” (3/12), o 1º episódio musical onde os problemas entre “Zina” e Gabrielle por causa de Esperança são resolvidos (de forma violenta); “One Against One Army” (3/13), onde “Zina “ luta sozinha contra um exército persa. São 40 minutos de porrada! Uma clara homenagem à Batalha das Termophilas, onde 300 Espartanos lutaram até à morte contra o exército persa, no Desfiladeiro das Termophilas e poderá ser visto em um cinema próximo de você no filme 300; e fechando o ano, “Sacrifice I e II”, onde “Zina” e Callisto lutam para dar um fim à filha de Gabrielle e tem aquele trágico final.

A 4ª temporada começa com um episódio que pra mim, tem a melhor seqüência com “Zina” de toda a série! Antes da abertura, “Zina” vai até Hades pra saber o paradeiro de Gabrielle e informada que ela não estava lá por ser uma amazona grega, e sai de lá cavalgando com toda a fúria e determinação que é possível ver no rosto de uma pessoa!! E quando ela grita com o cavalo é de gelar a espinha! Cena fantástica que deveria ser enfiada goela (ou saída) abaixo de quem acha que a série é avacalhada! Lucy está linda e possuída nessa cena.
A 4ª, 5ª e 6ª são clássicos por completo! Todos os episódios são excelentes! Quem não viu não sabe o que está perdendo (e espero que tenham a chance de assistir em breve). “Adventures in the Sin Trade” (4/1,2); “A family Affair” (4/3); “Crusader” (4/8); a Saga da Índia (fantástica! O episódio “The Way” (4/16) é enlouquecedor!) A coluna partida e crucificação de “Zina e Gabrielle”; o retorno; o nascimento de Eva; 25 anos depois – Lívia, a Guerreira da Roma!; A Trilogia do Anel; “When Fates Collide”; e o fim, “ A friend in Need I e II”

Espero que a Universal lance o resto da série em DVD e se possível o Box comemorativo de 10 anos.

“Zina” foi uma série que parou no auge, quando os fãs pediam por mais! Diferente de séries que têm sucesso e ficam se arrastando por dinheiro depois de um tempo e acabam saindo do caminho e perdendo fãs, como Arquivo X e agora Smallville. Esse foi o segredo do sucesso atemporal de “Zina”, como Pelé, parar no auge para ser sempre bem lembrada!

Espero que quem não assistiu até o fim consiga assistir, é uma pérola de série e minha favorita em todos esses anos. Apesar de minha esposa dizer que não gosta (ciúme puro!), eu ainda me lembro o dia que eu cheguei do trabalho (ela gravava os episódios pra mim quando éramos noivos) e tinha passado o episódio em que “Zina” é crucificada e tem as pernas quebradas. Assim que eu entrei, ela veio ofegante me contar o que tinha acontecido e a fita já estava nessa posição para que eu visse a cena! E ela ainda diz que não gosta. Mas permite que eu trate Zina como Princesa, a minha Princesa.

Vida longa à Princesa e Gabrielle!

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Por Mary Anne M.W.

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“Você tem que me levar com você e me ensinar tudo que você sabe…”

“Você tem que me levar com você e me ensinar tudo que você sabe…”

No decorrer da série, Xena a Princesa Guerreira, e Gabrielle a Poetisa Guerreira, tiveram muitos títulos.
Alguns exemplos são Princesa Guerreira, Conquistadora de Nações, Destruidora de Nações,Filósofa Guerreira, Barda Guerreira de Potédia, Princesa Amazona, Rainha amazona.
Mas existe um título que ambas mereciam e com muito mérito: Warrior Teachers.
A idéia pra essa reportagem me ocorreu após ler o artigo “Never Be the Same Again” de Kevin O’Neill, publicado no periódico xenite Whoosh.
Num trecho comovente, O’Neill retratava um fato de seu cotidiano:

“[…]Uma dessas tais pessoas é minha irmã de 17 anos.Ela foi a pessoa que me apresentou Xena.Eu sou muito grato a ela por isso.Depois de ver Xena por três anos ela decidiu ir a um ginásio.Lá ela aprendeu acrobacias e diferentes tipos de auto-defesa.No começo, quando perguntada por que teve a idéia súbita de malhar, a resposta era ‘Porque eu quero manter a forma’.Contudo, depois de ver Friend In Need II ela começou a chorar e dizer á família que ela realmente amava Xena.Ela confessou que ela tinha começado a frequentar a academia porque ela tinha ficado tão obcecada e absorvida por Xena.Ela queria tornar real o sonho que ela tinha desde a primeira vez que viu Xena.Ela chorou muito e disse a familia que Xena tinha mudado completamente sua vida.Ela não podia acreditar que sua professora estava morta…”

Outros exemplos que O’Neill dá em seu artigo podem ser conferidos aqui:
http://www.whoosh.org/issue69/oneill2.html

Mas então eu comecei a pensar…e quanto a nós brasileiros?O que Xena e Gabrielle nos ensinaram?
Elas foram para nós professoras guerreiras também?

Me intrometendo pessoalmente nesse artigo, posso dizer que pra mim sim, foram e ainda são.
São inúmeras a lições que aprendidas e “apreendidas” a cada episódio, mas sempre há aquelas mais pessoais, mais tocantes, mais especiais para cada um de nós.
Para mim, a maior lição veio da terceira temporada, culminando com The Bitter Suite.Na primeira vez que assisti o episódio, me pareceu apenas uma história emocionante sobre perdão, sem aplicação prática na minha vida.Alguns meses depois, eu passei por minha prova de fogo, quando tive que passar por pelo menos duas situações reais de mágoa-perdão.E quando o mundo parecia sem chão, e o caminho mais lógico parecia me encher de ódio, eu lembrei dessas mestras.De como o amor e a amizade puderam vencer uma barreira tão grande na vida de ambas, de como todas as coisas ficam pequenas perto desses sentimentos tão sublimes.E então, somente após lembrar disso, eu consegui seguir em frente e perdoar.E preferir esquecer em vez de me fechar numa cápsula de amargura, somente porque existiam lá duas pessoas, que embora ficcionais, me ensinaram que existe sentimentos muito maiores e mais poderosos que a raiva e que por mais corrompida que possa parecer a índole de alguém, esse alguém pode mudar se tiver uma chance.

Para quem navega pelos fóruns da série é bastante comum encontrarmos depoimentos sobre o quanto XWP influenciou a vida das pessoas e de algum modo esses postadores mais ativos parecem ser uma espécie de família virtual para nós no momento em que todos passam a ter esse laço em comum, como se fossem todos discípulos das mesmas mestras, nossas amadas guerreiras. Pensando nisso, resolvi lançar a seguinte pergunta a um grupo de  xenites e vou colocar aqui os traços mais marcantes de suas respostas.

“Xena e Gabrielle te ensinaram algo para a vida?Que lição(es) foi(ram) essa(s)?”

Para iniciar o rol das respostas, escolhi a resposta do xenite Robson.Robson é xenite assíduo na comunidade Xena – A Princesa Guerreira e vira e mexe consegue comover os outros xenites com seus depoimentos de fã.

“Xena e Gabrielle me ensinaram muito na minha vida. Sou da opinião de que as maiores lições vêm pra gente quando menos esperamos por elas, quando mais despreparados estamos para absorvê-las. Sim, porque o novo, o imprevisível, o calor da descoberta sempre são mais fáceis de tomarmos como um aprendizado benéfico quando estamos distraídos e, desse modo, essas lições não têm que lutar contra o muro humano das nossas teimosias e descrenças […]As duas me mostraram que não é preciso ter o mesmo sangue correndo nas veias para chamar alguém de ‘família’. Vi também que é possível amar esse alguém até então desconhecido na sua vida de uma forma tão pura e intensa sem cobranças.
Como sou filho único, cresci sem irmãos, e sempre tive meu amor fraterno muito aflorado para com meus amigos. ELES são os irmãos que eu escolhi, amo-os de todo o meu coração, às vezes acho que isso consome meu peito e razão, até enlouqueço. Como é possível amar tanto uma pessoa que teve toda uma história antes de começar a construir uma com você?
Essa pessoa ‘nova’ só tem a acrescentar à nossa história. Não se pode amar alguém que carrega uma bagagem igual à nossa. Precisamos de surpresas nas malas, ao longo da viagem.
Xena e Gabrielle me ensinaram que não existe acaso. Existe Destino. O que é pra nós está guardado. Não sabemos quando, onde ou como acontecerá, só alimentamos a fé de que irá acontecer mesmo, uma verdade incontestável. E o amor que elas duas viveram é algo que sonho para mim.”
Robson Cardoso, colunista da RX, xenite desde os 10 anos.

Para ler o resto do depoimento na íntegra, clique aqui.

Como pode ser visto na resposta de Robson, Xena e Gabrielle não só ensinam coisas para a vida, mas também deixam marcas nos seus fãs para sempre.Porque lições quando apenas lições podem ser esquecidas, mas quando elas são escritas na alma dos xenites, elas perduram por toda a vida.

Minha outra entrevistada foi Claudia, participante e moderadora da maior comunidade de Xena do Orkut, Xena – A Princesa Guerreira:

“Xena é uma série que me fez entrar em contato com sentimentos que eu estava esquecendo. Tipo “coisas que perdemos pelo caminho”. A cada dia que passa estamos nos tornando pessoas fúteis e o valor das coisas materiais está se tornando mais importante que o valor dos nossos sentimentos. E a Xena me faz refletir sobre o amor incondicional, que vale a pena lutar por um ideal, que as pessoas podem conviver com as diferenças. E muitas outras coisas[…]”
Claudia, moderadora da maior comunidade de Xena do Orkut.

Para ler o resto do depoimento na íntegra, clique aqui.

Podemos ver que Xena não apenas acrescenta a um ser humano, mas também resgata as coisas boas que cada um tem em seu interior.Que bom seria se todo mundo que entra em contato com a série, em vez de ter como primeiro impulso fazer críticas, buscasse por essas boas mensagens que cada episódio passa.Não é nada tão complicado como álgebra ou física quântica, são mensagens simples, singelas…mas que resgatam coisas  que poderiam tornar a humanidade melhor…

E por último, deixo com vocês o depoimento da xenite Camila, também conhecida nas comunidades como “Chapo”.

“Por muito tempo,por motivos pessoais,me senti uma pessoa vazia, sem propósito. Não havia algo para qual lutar ou de certa forma me sacrificar. Não conhecia o caminho.
Então essa série maravilhosa cruzou minha vida e me agarrei nela. Era uma série fora do comum. O tipo de série que se guarda no coração e revive na alma.[…]Elas me ensinaram que as coisas acontecem exatamente como devem ser. Que todos aqueles que passam por nossa vida,bons ou maus, nos modificam de alguma forma, cabe a nós tentarmos ser melhores pessoas e aprender com cada fato e conseqüência. Me ensinaram que não importa qual sua situação numa batalha, é preciso fazer o que é certo em prol do Bem Maior. E que muitas vezes, ganhar não requer uma espada empunhada, mas uma voz forte e eloquente, que traga a tona a razão.
Sou uma pessoa muito melhor do que jamais seria se não fosse por Xena,Gabrielle e companhia.Tenho orgulho do que me tornei e de minha evolução diária, pois as lições que aprendi são para toda uma vida e para que através dela, sem medo no coração, seja passada adiante a verdadeira mensagem: O AMOR É O CAMINHO[…]”
Camila ‘Chapo’, Xenite de longa data, postadora assídua das comunidades de Xena no Orkut.

Para ler o resto do depoimento na íntegra, clique aqui.

Em Xena Warrior Princess, a partir da quarta temporada vemos ambas as personagens em busca dos seus Caminhos.Caminhos que podem ser difíceis de entender algumas vezes e complicados de se aceitar,  mas elas tiveram a ajuda de guias, que tentaram de alguma forma ajudá-las, Eli, Hanuman, Krishna entre outros no decorrer da série.
Para muitos xenites, como podemos ver no depoimento da Chapo, esses guias foram Xena e Gabrielle, que em cada jornada aprendiam, e conseqüentemente acabavam nos ensinando tantas coisas sobre o Bem Supremo, sobre amor, amizade e perdão.

As séries de TV nunca estiveram tão em alta quanto na década atual.Canais abertos e pagos são inundados com séries de investigação, de ficção científica, dramas do cotidiano ou sitcoms.Mas quantas delas têm o poder de trazer a cada episódio alguma mensagem que embora simples e singelas, conseguem mudar nossas vidas?Quantas delas tem personagens que poderíamos chamar de “mestres”?
Tenho orgulho de ter assistido cada episódio de Xena.Tenho orgulho de ter absorvido as mensagens que eles tinham a me passar e embora muitas pessoas possam dizer que a série é um “trash” dos anos 90, com efeitos precários ou que é coisa de criança, eu sei que a minha vida de várias formas mudou por causa dela, coisa que seus adorados Lost e Heroes não fizeram por essas pessoas.

Bom, nesse mês ficamos por aqui.Antes de encerrar, eu gostaria de agradecer sinceramente os três xenites que em nome do seu amor á série tiraram um tempinho para responder minha pergunta e colaborar com esse artigo!

Até o mês que vem!

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