As Consciências Negras

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Por Tito Lívio


As Consciências Negras

Olá xenites! Estava eu num canto, pensando em alguma data comemorativa de Novembro que fosse interessante de abordar… E aqui está 😀

Dia 20 será o Dia da Consciência Negra, então, para homenageá-los, abaixo segue uma lista dos eumelaninados em XWP e uns fatos sobre eles.

Draco
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Um dos vilões mais fracos da série, que ora atormentava mocinhas ora queria uma lira.
Enfeitiçado pelo filho do Cupido, se apaixonou por Gabrielle e, talvez o Cupido fosse shipper e quisesse que eles (Draco e Gabrielle) ficassem juntos ou os roteiristas já pensavam num futuro Lyre Lyre…Anyway, aparentava um amor rude, que é sua verdadeira natureza.

 

 

 

 

Marcus
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AMIGO de Xena, como esta afirmou mais de três vezes, Marcus era um amigo da época Conqueror. Não parecia ser mau, embora trabalhasse para um indivíduo cruel, então, conseqüentemente, fizesse coisas más. Trocou também carícias com Xena (urgh – para um subber), mesmo sendo um sujeito bem sem sal, não acham?
Ao menos morreu fazendo o bem; teve direito a Burial e foi pros Campos Elíseos ^^.

Cecrops

lm_5_mq_010sd O amor o redimiu \o/
Mas Poseidon não.O coitado sofreu por amor, foi amaldiçoado pra viver por séculos num navio e, para ter uma recompensa após se jogar no mar, foi levado à terra firme pelas ondas e brincou nela =). É um bom homem.

 

 

 

 

convert_mq_106cdCryton
                                                                                                                                                                                                                      

         
Esse é o vilão mais fraco, pois até o Joxer conseguiu matá-lo. É brincadeira, adoro o Joxer ^^.
Ele fez coisas ruins e pode até ter merecido o destino. Mas se tivesse acabado com Najara, não seria morto tão cedo u.ú

 

                                  

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Arman                                                                                                                                                                                                                      
Filho de Cryton e amor de Amarice, Arman é um jovem e inocente rapaz que havia perdido o pai e herói e influenciado pela louca da Najara, pobre dele =/
Mas, depois de uns meses, lá está ele, nas Termas, onde conheceu Amarice e tiveram um lindo romance (ele trouxe flores pra ela, onnnn) *___*

 

 

 

Amoria

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Também queria a lira de Terpsícore. Parecia ser a líder das amazonas daquele território, tem um vozeirão e mostrou-se interessada por Joxer (deu para perceber quando ela deu aquele tapinha na traseira dele). E não gosta de guerra 😉

 

 

 

Feragus                                                                                                                                                                                                                                                                    
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Xena seria The Warrior Princess ou The Warrior Pain in Feragus’ ass?
Pois foi esse o apelido que ele criou (apenas substitua “Feragus’ por my – duh). Também foi ele quem raptou Genia e teve o privilégio de voar \o

                                                        

 

Pois é, acho que acabo minha lista aqui. Pudemos ver que há vários tipos de pessoas e que, nessa lista, de sete, quatro são boas pessoas ^^.

Até a próxima RX, que eu acho que será inteiramente sobre Natal! =).

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YIN YANG – O Equilíbrio

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Por Robson Cardoso dos Santos

 

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Segundo os conceitos filosóficos tradicionais chineses, Yin e Yang são os dois principios cósmicos primários do universo. Yin(LUA, em mandarim) é o princípio passivo, feminino. Yang (em mandarim, SOL) é o princípio ativo, masculino. Reza a lenda que o imperador chinês Fu Hsi afirmou que o melhor estado para tudo no universo é o estado de harmonia representado pelo equilíbrio entre yin e yang.
A mais antiga referência a que se tem acesso da teoria da polaridade universal Yin/Yang, teve sua origem na velha China por volta de 700 anos a.C. e seus conceitos básicos encontram-se registrados no mais antigo livro originário do Extremo Oriente –Book of Changes (Livro das Mutações – Yi Jing) (I Ching).

 

 

YIN

terra
feminino
noite
frio
escuro

 

YANG

céu
masculino
dia
calor
luz

 

Apesar dessas definições de opostos exatos que o Yin e o Yang carregam entre si, nada existe em absoluto. Nada pode ser 100% Yin ou completamente Yang, pois cada um possui “sementes” do oposto. O dia não existe sem a noite, o escuro sem o claro, o calor sem o frio e todos os exemplos até ao infinito (que só existe por interatividade com o finito…).

As energias YIN e YANG são formas diferentes de energia, sem a conotação de BOA ou RUIM. São simplesmente formas diferentes de energia. Na vida temos o lado direito e o lado esquerdo, temos o lado de cima e o lado de baixo. A existência de uma montanha forma os cumes e também os vales. Não existiria o ALTO se não existisse o BAIXO e vice-versa. E quanto mais alto for o alto, mais baixo será o baixo, ou seja, essas energias são interdependentes.

Nosso planeta possui diversos movimentos, de translação, rotação etc.,  e possui também um campo magnético. Esses fatores fazem com que as energias tomem determinadas direções como preferenciais.ex gf http://exbacksms.com how to get your ex backp>

Deve-se tomar bastante cuidado em não confundir essas energias como extremos que se anulam. É muito comum no ocidente se ter o entendimento de um BEM anular um MAL ou de um POSITIVO anular um NEGATIVO. Devemos também tomar o cuidado de não confundir o YIN como sendo o MAL que queremos evitar ou eliminar, e o YANG como o BEM desejado. Muito cuidado também com a associação com HOMEM e MULHER, como foi citado acima, a interdependência dessas energias devem viver harmoniosamente.

Energia Yin – As forças YIN são poderosas nos meses de inverno, mas enfraquecem durante o dia claro.

Energia Yang – As forças YANG são poderosas nos meses de verão, mas enfraquecem durante a noite escura.

 

Retirado de Mistérios Antigos.com

 

Em XWP

A idéia de que Xena e Gabrielle eram almas-gêmeas foi explicitamente implantada no roteiro da série no episódio “Between the Lines”, da 4ª temporada, com as sábias palavras de Naimah. Em tese, Naimah disse que a linha de vida de um ser pode cruzar com a de outro em diversas vidas, várias vezes, enquanto cada um trilha sua própria jornada evolutiva. Isso faz desses seres almas-gêmeas.  

Nem todo mundo encontra sua alma-gêmea em todas as vidas por que passam. Alguns não encontram por estarem com os olhos voltados para dentro de si mesmos, outros porque acham que podem viver sozinhos não precisando de mais ninguém.

Uma alma pode avistar a sua gêmea em um momento em que esta não está olhando em sua direção, ou encontra-se de olhos fechados ou de cabeça baixa. O reconhecimento, neste caso, é de apenas uma das partes. Surge aí um sofrimento por amar e não ser amado que pode derrubar essa metade (já fraca pela excelência de existir com apenas 50% de sua totalidade espiritual). Cabe a ela lutar para que a coisa se torne recíproca, buscando que a outra enxergue o encaixe harmonioso que pode ser feito entre elas.

Sorte a de Xena e Gabrielle que sempre souberam buscar uma à outra com um simples olhar, jamais esquecendo da onde vinham e nunca ignorando o lugar para onde juntas caminhavam.

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Homenagens de Xena á Cultura Popular, parte 4

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Por Mary Anne M.W.

PRIMEIRA TEMPORADA

Athens City Academy of the Performing Bards

Nesse episódio da primeira temporada Gabrielle realiza o sonho de entrar para uma academia de Bardos.

O título do episódio já se trata de uma alusão a New York school of Performing Arts, mais conhecida por ser o set do musical “Fame”.

Stallonus é obviamente uma referência ao ator Sylvester Stallone, conhecido pelos filmes Rocky e Rambo.

O bardo “Eurípides” é uma figura clássica da antiguidade grega, conhecido por peças como “A Bacante”, “Clytemnestra” e “Medéia”.

Homero, o mais famoso poeta da antiguidade grega era o suposto autor de A Odisséia e Ilíada.Ele era de fato chamado de “Poeta Cego”, porque diziam que ele era “sightless”, o que traduzindo da forma mais coerente nesse caso, seria “invisível”, ou seja, o apelido não se devia a ele contar as histórias de olhos fechados.

SEGUNDA TEMPORADA

A frase de Xena/Callisto no momento que entra no barco “Os rumores da minha morte foram grandemente exagerados”, é uma citação de Mark Twain.

A espada de Ares durante o episódio estava escondida num local bem “óbvio”, visível, e foi encontrada por Xena.O mesmo artifício foi originalmente usado no conto de Edgard Allan Poe “The Purloined Letter”( ” A carta roubada”), no qual a carta em questão é escondida da mesma forma.

O título do episódio deriva de “Ten Little Indians”, um romance de mistério de Agatha Christie, que se trata de uma série de assassinatos.O Livro por sua vez deriva da cantiga infantil “One little, two little, three little Indians[…]”

TERCEIRA TEMPORADA

Been there Done That

O dia se repetindo é explícita paródia ao filme Groundhog Day, de 1993 onde o personagem principal revive o mesmo dia inúmeras vezes, tal qual Xena.

A segunda referência de maior destaque é o caso dos dois amantes de famílias rivais, cuja garota se envenena.Todos já ouviram essa história Shakesperiana, não?

E por último, o rapaz diz que esperava um herói como Hercules ou Sinbad.Sinbad, o lend

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MANUAL PARA UMA CONVIVÊNCIA PACÍFICA COM UM XENITE PARA LEIGOS

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Por Juliana

1: Armas

1.1: Nunca chame um Chakram de “coisa redonda” nem de “rosquinha”. Você pode levar uma “roscada” no meio da testa. 
1.2: Não use as armas do xenite para fazer comida, muito menos peixe. 

2: FIN

2.1: Nunca deixe um japonês ou japonesa por perto do Xenite por muito tempo.
2.2: Se estiverem assistindo, nunca diga “Até que enfim, hein”.
2.3: Se o Xenite chorar, nunca diga “Não fica assim, é só um programa”. Ele (a) vai passar o resto do dia falando sobre lições de vida. 

3: César (PERIGO! Xenite inflamável quando os abaixo citados são desrespeitados)

3.1: Nunca deixe o Xenite ter contato visual com um romano ou romana. Em alguns casos é importante mantê-lo a uma boa distância, caso o Xenite possa sentir cheiro de romano. 
3.2: Nunca use as palavras “dividir” e “conquistar” na mesma frase. 
3.3: NUNCA, JAMAIS, de MANEIRA ALGUMA fale sobre conquistas e feitos de Júlio César se não for xingá-lo. O Xenite é capaz de enlouquecer e fazer escândalo até com a professora de história. 
3.4: Não comente nada sobre o dia 15 de março. Se você fizer aniversário nesse dia, minta que é na próxima semana. 

4: Amor Subber

4.1: Nunca pergunte “Quem é a ajudante loirinha?”.
4.2: Se você for homem, nunca diga “Não tem coisa melhor não? Tipo… eu?”. Provavelmente você será expulso de onde está e não habitará o mesmo ambiente que o Xenite por um bom tempo. 
4.3: Nunca diga que encontrou sua alma gêmea, nem que uma pessoa é a alma gêmea do Xenite se não quiser ouvir uma boa explicação sobre karma e buscas espirituais. 
4.4: Nunca chame qualquer pessoa em XWP de “namorada (o) da Xena”

http://goexback.com/ how to get your ex back

se não estiver se referindo à Gabrielle. Nunca chame qualquer pessoa em XWP de “namorada (o) da Gabrielle” se não estiver se referindo à Xena.

5: Amor Shipper

5.1: Nunca pergunte “Mas ela não estava com a loirinha?”.
5.2: Se estiverem vendo uma luta entre Xena e Ares, nunca torça para nenhum dos dois.
5.3: Não faça cara feia quando Joxer entrar em cena.
5.4: Nunca pergunte “Mas ela não estava com a morena?”.

6: Frases consideradas ofensas por um Xenite

6.1: “Você cozinha como o Joxer”.
6.2: “…em 30 segundos…”. Você o verá extremamente agitado e impaciente. 
6.3: “Me liga” ou “Call me”. O xenite vai achar que vocês está o chamando de um bêbado inútil ou de uma “psycho Barbie”.

7: Frases consideradas elogios por um Xenite

7.1: “Você é tão forte quanto um coelho”.
7.2: “Você é tão quente como pó negro”. Serve também com “fogo grego” e “óleo fervente”.
7.3: “Você me faz ser um Chakram”.
7.4: “Você já passou por Helicon”.

8: Recomendações gerais

8.1: Nunca aponte para o rosto de Xena e pergunte “É blush, né?”
8.2: Nunca xingue qualquer religião. Afinal o Xenite vai defender o ponto de vista de todas. 
8.3: Não tente convencer um Xenite a fazer qualquer coisa desonesta. A “rosquinha” anteriormente citada tem grandes chances de entrar em ação. 
8.4: Se o Xenite tocar no seu pescoço e disser “Eu acabei de cortar o fluxo de sangue para o seu cérebro. Você estará morto (a) em 30 segundos se não…” se ajoelhe, finja que não consegue respirar e faça o que ele quer. 
8.5: Releia esse manual várias vezes. Qualquer deslize pode ser fatal.

 
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Hudson Leick é CALLISTO

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Por Déia Lopes

 

           

Bom amigos da Revista Xenite, nesse mês trago a vocês mais um dos muitos artigos que tenho nas muitas revistas que possuo sobre seriados, mais uma das várias matérias que foram publicadas na época da exibição de XENA, pelo canal SBT e USA. Como muitos de vocês ainda eram muito pequenos naquela época, creio que não tenham visto. Mesmo que, para muitos, a história da criação de CALLISTO já seja demasiada conhecida, não vejo o porquê de não dividir com vocês o material que tenho.
Segue abaixo a transcrição da matéria da Revista Séries – TV e Cinema. Na verdade, são três matérias “linkadas” uma nas outras, mas vou apresentar somente a que se refere a Hudson Leick, a CALLISTO. Quem desejar as demais pode entrar em contato comigo.
[email protected]

“Hudson Leick é CALLISTO

Callisto se tornou a maluca assassina mais querida de muitos fãs de Xena. Numa mistura de fúria cega, loucura e cinismo, Callisto destilava ainda uma fragilidade inacreditável para alguém que parece tão cruel.
Ela usava a culpa para justificar sua senda. Culpava a Xena pela perda de sua família e por ter transformado a doce garotinha que ela era numa psicopata homicida. No decorrer de sua carreira de sangue, morte e destruição, a loira fez estranhas alianças. Ficou contra e a favor de Ares, Xena, Hércules, Esperança e Dahak, o cabrunco do estóico da meia-noite que deu um grande trabalho para a Princesa Guerreira. A última vez que Callisto foi vista (lembrem-se, essa matéria é anterior aos episódios das quarta, quinta e sexta temporadas), ela estava sangrando nas mãos de sua arquiinimiga e recém aliada Xena, dando os últimos suspiros e finalmente saindo de cena. Será? Bem, sabemos que Callisto é que nem um ácaro, está em toda parte e você não se livra dele de jeito algum, (autor da matéria Eddie Van Feu, não perdeu a oportunidade de fazer uma piadinha). Mas seria crueldade da minha parte dizer se ela aparece ou não no quarto ano, já que

a USA (emissora que na época exibia o seriado) não se deu ao trabalho de anunciar que iria ou não passar a quarta temporada e muita gente nem sabe que já se passou e o SBT fez o favor de deixar todo mundo na mão tirando a série do ar. Aguardemos amiguinhos, que a paciência é uma virtude (não é de hoje que os fãs de Xena penam nas mãos das emissoras).
Quem vê a loira psicótica que quer destruir a Princesa Guerreira a todo custo não imagina que ela já foi um anjo. Pois é, a loirinha já esteve do lado bonzinho da força em Um Toque de Anjo, mas ela começou mesmo como modelo. 
Heidi Hudson Leick nasceu em Cincinnati e se mudou aos quatro anos de idade para Rochester, Nova Iorque, onde depois da faculdade iniciou a carreira de modelo e de repente ela estava  brilhando no Japão, França, Hong Kong, mas algo lhe faltava. Decidiu-se então que queria atuar. Voltou à sua cidade natal nos Estados Unidos, onde começou a ter aulas de teatro no Nazareth College.
Hudson Leick surpreendeu em algumas peças de teatro, incluindo Our Town Sonhos de Uma Noite de Verão. Certa de que queria ter o mesmo sucesso como atriz, que havia conseguido como modelo, continuou investindo em si mesma. Foi para a ilha de Manhattan onde teve aulas no Neighborhood Play-house School of the Theatre. A galera do Aaron Spelling logo notou a moça e a fisgou para a University Hospital, uma série filmada em Vancouver que veio no vácuo do sucesso de E.R. e Chicago Hope e que chegou a ser exibido no Brasil, pela TV GLOBO. Com o final de seu contrato com a série, Hudson resolveu, imaginem só, fazer meditação! Embarcou numa egotrip para o Nepal, onde viajou por 250 milhas através do Himalaia. Depois de seis meses meditando, Hudson deixou as montanhas e foi direto para o Festival de Filmes de Cannes para promover seu primeiro filme independente: After the Game. Então, ela partiu para a costa oeste para prosseguir em sua carreira em produções e televisão. Ela esteve na rede de intrigas de Melrose Place, Lei & Ordem, no especial da ABC After School e no filme independente Denial. Mas em nenhum desses filmes e seriados teve a fração de sucesso que alcançou com sua personagem CALLISTO, onde se revela não só uma boa atriz como uma promissora comediante, já que em alguns dos episódios de XENA, sua veia cômica também é mostrada”.

É isso, amigos da Revista Xenite. Espero que gostem e quem quiser mais alguma coisa é só entrar em contato.

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Bipolaridade psicológica em XWP

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Por Mary Anne M.W.

 

Hoje estava eu numa aula de Teoria Literária, porém com a cabeça na tarefa de achar um assunto sobre o qual escrever na RX desse mês.

Eis que a aula dada foi sobre tipos de personagens (provavelmente a décima vez no ano que o professor passa a mesma coisa).
Citando exemplos que eram tidos como universais, foi discutido sobre o quão real pode ser um personagem, sendo considerado o seu grau de bondade e pureza.
Segundo as conclusões do professor em questão, quanto mais pura, mais irreal.
Falou-se também da complexidade mais elevada de personagens de personalidade bipolar e de como nós – leitores ou telespectadores – temos a tendência em classificar os personagens em duas classes: bons ou maus.
Obviamente isso é errôneo e complicado. Como poderíamos por exemplo classificar a personagem de Ellen Page no filmeHard Candy(MeninaMá.Com)? Justiceira? Vilã? Vítima?
Sem dúvida o grau de intensidade psicológica é grande, e quanto maior a complexidade, mais real, afinal o que somos nós, seres humanos, se não psicologicamente complexos?

Refletindo sobre isso, resolvi tentar aplicar em alguns personagens de XWP. Cheguei a uma escala que vai do mais puro até o mais corrompido dos personagens.
Tentei escolher personagens marcantes, chaves; contudo descartei os deuses, pois os mesmos, na qualidade de deuses, supostamente não teriam a complexidade e o psicológico humano, embora a série fuja disso algumas vezes.

Bom, expondo minha escala aqui, começarei do mais puro até o mais corrompido:

– Joxer: Sim, Joxer parece ser o arquétipo da pureza de coração em XWP. Muita gente pensaria que eu colocaria aqui Gabrielle, mas a meu ver, isso não estaria certo. Joxer sempre quis ser um guerreiro, como sabemos, mas sua falta de trejeitos e mesmo seu coração não o permitiram.
Muitas pessoas podem ver Joxer como apenas um idiota. Talvez um idiota “fracassado”, um anti-herói que quando criança apanhava do irmão malvado e como adulto viveu na sombra de duas guerreiras como ele sempre quis ser. Mas Joxer não era um idiota. Não era um fracassado. Não era um anti-herói. Ninguém nasce um guerreiro, ninguém nasce habilidoso e ninguém nasce mau. Joxer em sua primeira aparição tenta se aliar a Callisto. Se ele realmente tivesse a sede da batalha, ele não desistiria simplesmente pelo fora que levou. Ele podia se tornar tão habilidoso quanto aquelas que ele admirou, afinal, quem não lembra de Gabrielle “se acertando” com o próprio cajado quando aprendia a lutar? Mas Joxer não tinha a sede pela guerra. Joxer entrou em pequenas lutas com Xena e Gabrielle, mas não porque ele quisesse ver sua espada suja de sangue. No fundo, podemos dizer que Joxer nunca teve a intenção de machucar alguém. E quando o fez, sem querer, sofreu com o sentimento de ter tirado uma vida. Em suma, Joxer era um andarilho da Grécia, de bom coração, que buscava algum reconhecimento, talvez por uma questão de ego, talvez na esperança cada vez mais remota de despertar a atenção da mulher que amava. Mas em suas ações, nunca se pode ver uma intenção negra.

– Gabrielle: Agora sim, Gabrielle no seu devido lugar na escala. Ter o segundo lugar a torna menos pura que Joxer? Na verdade, a torna mais humana e mais real.
Existe na série uma metáfora do rio com pedras no fundo, e essa metáfora se aplica perfeitamente a Gabrielle. Ela inicia a série como um rio cristalino de água pura. Com a inocência de uma criança, praticamente, mas sede, sede de conhecer o mundo. E como sabemos, o mundo não é cristalino. A vida dá rasteiras que vão pouco a pouco tirando a inocência das pessoas.
Foi o que aconteceu com Gabrielle. Diferente de Joxer, Gabrielle desejou a morte de alguém. Quis ela própria matar Callisto. Tirou a vida de Meridian, mesmo que sem intenção. Foi para Chin e “traiu Xena”, como ela própria admitiu, por ciúmes de Xena ter amado alguém no passado. Gabrielle foi acumulando pedras. Saindo do estado idealizado de pureza e desenvolvendo um lado obscuro, ainda que o mesmo estivesse muito bem guardado e só se manifestasse esporadicamente, em momentos chave.
No fundo, não somos assim? Seres humanos criados na civilização ocidental, onde a religião diz para fazer o bem, onde o cinema sugere que o mocinho sempre tem de vencer, que tentamos seguir essa retilinidade de caráter e, na qualidade de HUMANOS, temos nossos tropeços? Nossas pisadas pra fora? Quem nunca sentiu sede de vingança, mesmo por mais boba que fosse a situação? Revidar aquela bola de papel que nosso coleguinha nos acertou no jardim de infância. Não saímos com espadas por aí matando nossos inimigos, mas às vezes ferimos com palavras. E, de repente, vemos o quanto fizemos mal. De repente, mesmo que tivéssemos sido vítimas anteriormente, nos arrependemos e pensamos que não valeu tanto a pena revidar. Assim como Gabrielle percebia – quem não lembra de Who’s Gurkhan? -. No fundo – arrisco eu a dizer – Gabrielle era a personagem mais humana de XWP. Aquela que aprende com erros, que tropeça, levanta, que voa pela obscuridade, pela luz e pelas “shades of grey” – ou seja, o meio termo entre luz e escuridão-, e que busca seu equilíbrio.

– Xena: Bom, Xena vai marcar aqui o meio da escala. Xena não tinha a mesma pureza que Gabrielle tinha por volta dos 17 anos. Ela havia levantado-se contra os opressores da sua aldeia, havia lutado ao lado do irmão, e a dor da perda de Lyceus foi um estopim. Xena era como uma grande bomba com um longo pavio. A morte de Lyceus foi o que acendeu aquele pavio, e este foi queimando, alimentado por suas pilhagens, seus assassinatos, sua sede pela batalha, pela conquista. A explosão foi quando percebeu o que tinha se tornado e quis desistir. Então entrou em cena Gabrielle pra limpar os escombros causados pela explosão. Mas Xena tinha o bem dentro de si. Ela foi quem provou com mais intensidade os dois lados. Ela é a representação mais clara desse “shade of grey”. Nesse aspecto, acredito que seja difícil defini-la. Para nós, Xena é claramente uma heroína, mas se traçássemos um enredo linear onde todos os seus flashbacks dos tempos evil fossem colocados no seu devido lugar, se a história tivesse sido contada do começo, do momento em que a sua aldeia foi atacada, passando para seu desenvolvimento em “evil Xena”, seus anos de warlord, pirataria, Valquíria e todos os seus momentos escuros do passado, para então ser introduzido a fase do seu retorno ao lado “bom” e a segunda fase do seu desenvolvimento – dessa vez do lado da luz -, seria extremamente difícil classificar Xena, porque ela foge dos nossos arquétipos. Ela foi antagonista e foi mocinha. Ela foi anti-heroína e foi heroína. Mas por que Xena foi o que foi? Como dezenas de pessoas que perderam um ente nas guerras, ela podia apenas continuar sua vida e se conformar. Mas ela preferiu se tornar aquilo que a havia atingido. Teria Xena despertado esse lado obscuro se Cortese não tivesse lhe atacado, se Lyceus não tivesse morrido? Ou foi o Destino – ah, tão citado Destino – o responsável por tudo isso? E se nem ele, mas o próprio Karma?
São tantas hipóteses e possibilidades que tudo isso leva a conclusão de que, literariamente falando, Xena é um perfeito exemplo de personagem redonda, enquanto Gabrielle seria uma personagem plana com tendência a redonda, e Joxer, uma personagem simplesmente plana.
Mas estamos apenas no meio da escala. Ainda faltam mais duas personagens.

– Callisto: Callisto está quase no topo da minha escala. No topo mau, quero dizer. Mas porque QUASE, afinal?
Bom, Callisto tem motivos parecidos com os de Xena. Callisto foi, na realidade, criada por Xena, assim como Xena foi criada por Cortese.
Callisto foi guerreira, deusa, demônio e anjo.
Provavelmente se não houvesse uma “evil Xena” na história, Callisto seria uma camponesa de Cirra. Talvez uma dona de casa… Ou não? Ou seria uma camponesa com sede de aventura como Gabrielle? Fica difícil definir, pois temos pouco “background” dessa personagem e o que temos não nos dá margem a uma análise muito precisa. Mas sem dúvida Callisto foi uma vítima do Destino ou talvez do Karma, tal qual Xena. Mas a diferença é que da pilhagem e do incêndio em Cirra, não nasceu uma guerreira, uma pirata, uma pessoa com sede de batalha. Nasceu uma psicopata, e isso torna muito mais complexa a tarefa de analisar Callisto, pois entra em jogo o questionamento sobre sua sanidade, seu estado psicológico e mental. Callisto era obcecada por uma meta. Vingar-se de Xena. Tudo que ela fazia estava ligado a isso. Ela não matava porque tinha prazer em matar, ela matava para atingir Xena. Ela não destruía pelo prazer de destruir. Ela destruía para fazer Xena se sentir culpada. Callisto não tinha sede pela batalha, pelo sangue, mas sim pela vingança que tornou-se a única meta de sua vida. Pela qual ela morreu – mais de uma vez. Callisto provavelmente não conseguiria se redimir em vida, pois sua sanidade estava obviamente afetada. E obviamente, sempre – constantemente em toda a série – havia o fator do Destino, que provavelmente deu uma mãozinha.
Contudo, é estranho se pensarmos na redenção de Callisto. A amaldiçoamos por quebrar o chakram nas costas de Xena causando a morte dela e de Gabrielle. Mas se Callisto não participasse dos eventos de Idos de Março, ela apenas continuaria a sofrer no Inferno. Xena e Gabrielle provavelmente morreriam, afinal era o que a visão mostrava, era um destino ligado a César, e não a Callisto. Então não haveria uma Callisto demônio – por desacatar as ordens do seu “senhor” -, logo, não haveria Xena indo para o Inferno e se sacrificando por Callisto, para transformá-la em Anjo. Sem Anjo Callisto, não haveria ressurreição de Xena e de Gabrielle.
Ela foi uma peça chave no destino de Xena. E com o sacrifício, alcançou seu passaporte para um caminho de redenção.
Não, Callisto não se redimiu em Fallen Angel apenas porque virou Anjo. Ali foi apenas o começo. Seu caminho de redenção, com tropeços e acertos, com escuridão, luz e sombra só começou na vida seguinte, como uma personagem que não me cabe citar nesse artigo.
Em suma, Callisto foi na maior parte do tempo má, porque eventos trágicos apagaram uma luz que havia em si. Mas muito tempo depois, houve a possibilidade de que essa luz se reacendesse.

 

– Alti: E aqui, a ponta extrema da maldade. Alti e Callisto tiveram ações com o mesmo grau de perversidade em muitos momentos, mas são personagens diferentes.
Callisto foi conseqüência de um evento. Alti é evidentemente MÁ em sua essência. Em sua alma, o que fica explícito se consideradas todas as suas encarnações, onde a perversidade lhe acompanhava. Alti não foi feita má. Não ficou má. A maldade lhe era uma característica intrínseca e imutável.
Recordo-me do comentário do episódio When Fates Collide onde Renée e Robert discutem alguns aspectos e ela lhe pergunta se Alti era pra ser considerada humana, ou era algum tipo de entidade maligna. Ele responde que ela era humana, mas uma humana má. Eu diria que o mais correto seria afirmar que ela era uma alma má. Basicamente, a escuridão em sua forma mais plena, sem nem um mínimo ponto de luz. Não temos background sobre a personagem, não sabemos como foi sua juventude (se sofreu como Xena e Callisto, ou se ansiava por descobertas como Gabrielle), mas nos é deixado claro que a maldade de Alti não é terrena, e sim espiritual.

Obviamente o meio da escala – de Gabrielle a Callisto – compreende aquelas personalidades que podemos encontrar na vida real. Que poderiam ser eu ou você. Que são, portanto, personagens possíveis e reais.
Alti e Joxer têm algo em comum. São personagens planas. Depois de um ponto da série, sabemos que Joxer sempre será daquele jeito: vítima de suas trapalhadas, com um coração de leão. Sabemos que a possibilidade dele nos surpreender é quase remota. Apenas no final de sua existência – em ambos os sentidos – Joxer nos surpreende, no momento em que avança sobre Livia rumo ao sacrifício pela mulher que ama, o que lhe dá por um momento o rótulo de personagem plana com tendência a redonda, e o que lhe salva do rótulo de anti-herói, lhe firmando como um herói.
De Alti, por sua vez, não esperamos nada além da maldade. E é isso que ela mostra linearmente, do começo ao fim, sem oscilações ou hesitações. Alti é uma linha reta de atitudes. Portanto, entre todas as citadas acima, a menos complexa entre todas.
Fico por aqui dessa vez. Obrigada pela atenção concedida.

Até mês que vem.

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O Amor e seus Rótulos

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Por Thalita e Yannara

 

Essa coisa estranha que todos conhecem, compartilham e/ou desejam. Algo difícil de explicar, mas fácil de entender. Desde os primórdios da humanidade tem sido necessária para a manutenção da vida, como forma de proteção, demonstração de carinho e de estabelecer relações. Como o tempo vai passando, as coisas vão mudando. O sentimento, contudo, não muda, o que muda é a nossa visão sobre ele.
Nesses tempos atuais tudo é muito explicado, calculado, examinado, identificado, avaliado, medido, ajustado e rotulado. O homem, através de sua razão e seus conhecimentos cognitivos, formou seus valores, valores que com o passar do tempo vão se perdendo, vão sendo destruídos.
Pra tudo tem uma resposta, seja ela científica, religiosa, filosófica, empírica, psicológica, racional etc. Quando não encontram respostas rápidas e racionais ficam discutindo horas e horas tentando impor sua opinião, muitas vezes ignorando a opinião alheia. E me pergunto onde fica o amor entre tantas explicações? Seria possível explicar o amor dentro dessas entidades citadas acima?
O fato é que ainda não existe um E=mc² que explique o amor (se é que é possível explicá-lo). Há realmente uma maneira de explicar algo tão abstrato? Não faltam definições, porém o amor não pode ser definido, e muito menos reprimido.
Cada um tem seu conceito de amor.
Mas o que seria o amor? O que seria isso que todos falam, que todos vêem, que todos conhecem? Ele está em todos os lugares, em filmes, em séries, nas músicas, nas propagandas, nos livros, na história etc. É amor para todos os lados. Atualmente, está tão difundido pela mídia que se tornou um produto (tem até rótulo), explorado e espalhado a todos os cantos. A maioria não trabalha a essência do amor em si, mostrando desilusões amorosas, auto-compaixão ou relacionamentos estereotipados. Nisso XWP ganha pontos, porque soube mostrar um relacionamento da forma tão natural quanto deve ser. Por isso que, na tentativa de resumi-lo, temos dificuldades de encontrar uma palavra certa. Xena e Gabrielle tinham um lindo “alguma coisa”.
O que é o amor?
Eu respondo. O amor não pode ser explicado, simplesmente porque ele é sentido. O amor é; ele simplesmente é. Um sentimento que brota em nós, e não há razão, não há motivos, causas ou pretextos. O amor não pode ser conceituado, ajustado, avaliado, medido, e muito menos rotulado.
É exatamente isso que vemos em nossa série. Esse é um dos grandes ensinamentos que Xena traz a nós. A época em que nossa querida guerreira viveu não tinha tantos conceitos sobre o amor. Os gregos encaravam o amor com mais naturalidade, sem muitas causas para tais sentimentos acontecerem. Por isso que não vemos as rotulações e taxações que ouvimos falar nos dias atuais. A visão do povo da época era mais simplista, eles sabiam que esse famoso sentimento poderia ser sentido por qualquer um e para qualquer pessoa. Sim(!), um homem poderia se apaixonar por outro homem e uma mulher poderia se apaixonar por outra. Apesar de algumas regras e alguns papéis sociais divididos entre os gêneros (homem e mulher), eles tinham essa noção do sentimento, sabiam que o sentimento de amar era espontâneo, natural e perfeitamente normal.

Depois dessa época, vieram todas aquelas entidades citadas acima, e começaram a questionar esse sentimento por normas e limitações, como a religião, que não admitia (e não admite) que iguais se apaixonassem. Simplesmente proibiu. Eu pergunto, como? Como se proíbe algo do ser humano, algo natural, algo nato a ele? Algo tão valioso e necessário, como?E com que direito de fazê-lo? Seria mesma coisa dizer que Xena não pode amar Gabrielle, teria algum sentido isso?
Quando Xena, a grande guerreira de grandiosas batalhas, em um momento em sua vida se encontrava perdida e aceitou a loira, adolescente, falante, curiosa, e até um pouco irritante, para seguir junto a ela, pensou que poderia vir a se apaixonar e amar?
Nós escolhemos quem amamos ou simplesmente isso acontece? Por que se deixar levar por rotulações que foram impostas por aqueles que inventaram tais valores, anulando o sentimento humano? Termos como lésbica, homossexual, bi, hetero, gay etc. Sim, eu posso me apaixonar por uma mulher mesmo sendo mulher, mas não sou lésbica. Essas palavras são carregadas por pré-conceitos formados de valores sem fundamentos. Sou “Cicrana”, um conjunto de comportamentos, pensamentos, ações, sentimentos etc. O fato de gostar de mulher é apenas mais um detalhe sobre meu ser. O mesmo detalhe como todos os outros como: gostar de Rock, da cor azul, de macarrão com queijo, ou não gostar de nada disso. Não levo taxações e rotulações por gostar dessas coisas, porque são ações, gestos, detalhes naturais, ninguém impôs que é certo ou errado, são apenas uma parte do leque de informações que compõem meu ser.
Quem tem o direito de separar as pessoas e decidir o pode ou não? Imagine, por um momento, que decidiram separar toda a humanidade entre os que gostam de azul ou verde, colocassem rótulos para separar esses grupos e impusessem que o Verde era contra os valores morais e regras da nova sociedade, os amantes do Verde teriam que se esconder em meio a um mundo hostil, com medo de perder amizades e ser excluído.Felizmente, somos livres para gostar da cor que queremos.Infelizmente, ainda não há essa mesma liberdade quando se fala em amor.
Porque no caso de gostar de mulher é diferente? Xena e Gabrielle são erradas? Aquele sentimento, verdadeiro, fiel, bonito, forte, caloroso, infinito, esse amor é estranho? Errado? Anormal? Pecado? Passageiro? Limitado?
Ou não seriam esses valores, essas taxações, essas rotulações, essas limitações, esses pré-conceitos inventados, sim porque foram inventados e impostos de forma terrível. A pergunta é o que vocês preferem viver algo seu, ou viver algo dos outros? Xena e Gabrielle viveram algo delas, se dependesse de outros elas jamais estariam juntas (claro que não é o mesmo motivo de hoje, não era o preconceito). Mas, elas lutaram pelo seu amor, amor que simplesmente aconteceu.Em troca compartilharam algo verdadeiro com todas os benefícios que ele poderia trazer: encontraram companhia, calor, apoio, abrigo, amizade, um motivo pelo que lutar, pelo que viver e pelo que morrer.

“O amor é. Ele simplesmente É! Não podem fazê-lo desaparecer, é a razão de estarmos aqui. É o topo da vida. E, quando você chega ao topo e olha para todos lá em baixo está preso nele para sempre, pois se tentar mover-se, você cai você cai…”.

William Shakespeare.

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Homenagens de XWP á Cultura Popular

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Por Mary Anne M.W.

 

Olá leitores.Estou aqui com a Terceira parte das referências populares feitas pela série, ainda tem muita coisa escondida pra ser explorada.Espero que gostem.

PRIMEIRA TEMPORADA
The Path Not Taken

Começando pela frase de Gabrielle quando trancada na prisão “O que temos aqui é uma falha de comunicação”.Está é uma frase do filme “Cool Hand Luke” ( 1967) dita pelo personagem de Paul Newman.
O título do episódio, deriva do poema de Robert Frost, The Road Not Taken.Aqui está o mesmo no idioma original:

Two roads diverged in a yellow wood,  
And sorry I could not travel both             
And be one traveler, long I stood            
And looked down one as far as I could 
To where it bent in the undergrowth;            

Then took the other, as just as fair,        
And having perhaps the better claim,   
Because it was grassy and wanted wear;            
Though as for that the passing there    
Had worn them really about the same,                      

And both that morning equally lay         
In leaves no step had trodden black.     
Oh, I kept the first for another day!       
Yet knowing how way leads on to way,               
I doubted if I should ever come back.           

I shall be telling this with a sigh                
Somewhere ages and ages hence:          
Two roads diverged in a wood, and I—                
I took the one less traveled by, 
And that has made all the difference.

SEGUNDA TEMPORADA:
Girls Just Wanna Have Fun

Primeiramente, o título é do hit dos anos 80, da cantora Cindy Lauper
Outra homenagem fica por conta da cena onde as dríades atacam Orfeu em seu corpo de espantalho.Isso remete a cena de “The Wizard of Oz”( O Mágico de Oz), onde os corvos atacam o personagem Espantalho.

TERCEIRA TEMPORADA
The Furies

Quando Xena coloca o golpe de pressão no líder dos mercenários, ela pergunta qual a capital da Assíria.Essa mesma frase foi usada no filme “Holy Grail” de Monty Python, do qual os produtores parecem ser grandes fãs.
Ainda no começo Xena diz “Adoro o cheiro de guerreira suada pela manhã”.Frase bastante similar a do filme “Apocalipse Now”, onde um personagem diz que adora o cheiro de napalm pela manhã.
Na série, mais referências são feitas a “Monthy Python” e “Apocalipse Now”, mas essas ficam pra próxima.

QUARTA TEMPORADA
Takes One to Know One

A expressão usada – no audio em inglês – por Xena “Correctamundo” é tirada do sitcom “Happy Days”, expressão usada pelo personagem Fonz
As frases memoráveis de Joxer “Foi Minya no quarto com a faca de cozinha!”, “Foi Minya na cozinha com a faca de quarto!” e derivadas, são constantes alusões aos famosos jogos de “Detetive”, também conhecido como “Cluedo” ou “Mistery House” onde o objetivo é descobrir os elementos de um crime, sendo eles a arma, o suspeito e o local da casa.
O fato do de Ravenica ter aparecido morta num quarto trancado, e ter sido assassinada por Argo, nos leva diretamente ao conto de Edgard Allan Poe, “O assassinato da Rua Morgue” onde o personagem Dupin tenta desvendar um assassinato duplo, numa casa fechada que surpreendentemente é cometido por um animal – neste caso, um orangotango.

QUINTA TEMPORADA
Back in the Bottle

O título é uma alusão aquelas histórias de gênios da garrafa/lâmpada.
O guerreiro Khan, seria uma versão xenite de Gengis Khan
O exército que vira pedra diante do poder de Xena faz uma clara alusão ao famoso Exército de Terracota.
O Exército de Terracota é uma parte do Túmulo do Primeiro Imperador da Dinastia Qin. É um exército formado de guerreiros e cavalos de terracota, da formação de batalha verdadeira.

 

SEXTA TEMPORADA
Send in the Clones
O título é uma brincadeira com “Send in the Clowns”, canção de Stephen Sondheim, do musical “A Little Night Music”, de 1973.
“Wind Beneath My Wings” de Bette Midler, a música mencionada por Leah sobre o vídeo de Gabrielle foi uma piada com o fato da Creation ter usado essa música em alguns vídeos musicais exibidos em convenções.
Leah também menciona que vai fazer os clones assistirem uma temporada inteira de “Ellen”.
Ela refere-se ali a Ellen DeGeneres, um “ícone” lésbico da mídia americana, que teve uma série de 1994 a 1998 e hoje tem seu Talk Show.
E por fim, quando Mac, o nosso garoto nerd menciona querer clonar o  “Dr Spock” está citando diretamente Star Trek.

 

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ESPECIAL : Xeno encontra Xena!

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                                                                                                                                                             Por Doug

Minutos antes de ter sido convidado pra fazer parte da equipe Creation como staff e guest!

 

Quase madrugada, a gente tinha terminado de desempacotar merchan e acertar a mesa das fotos..

Umas das minhas funções na noite anterior de inciar a Con foi pregar o fundo azul na parede..

Tô aqui no hotel, adivinha quem é a figura… Mr. Sears!!

Yeahh!! Hey Steven!

Steven: Hey there!
E aí!

Eu: Can you say HI to Brazil?
Pode deixar um Oi pro Brasil?

Steven: Hello to Brazil!
Olá para o Brasil!

Eu: I’m Doug.
Sou o Doug.

Steven: How are you doing?
Como vai você?

Eu: I’m OK. Thank you Sears. I’m helping at the convention!
Tudo certo. Obrigado Sears. Estou ajudando na convenção!

Steven: Oh you are? By doing what?
Oh está? fazendo o que?

Eu: Yes, I am.. hum, planning things, hanging up things..stuff like that..
Estou… hum, planejando isso, pendurando aquilo… coisas do tipo...

Steven: Are you giving a help to Jeff and Ray? Jeff and Ray and the people down there?
 Está dando uma força pro Jeff e Ray? Jeff e Ray e as pessoas lá embaixo? 

Eu: Nah, Im working with Sharon.
Não, tô trabalhando com a Sharon.

Steven: Oh, you’re working with Sharon! Great! Great! That’s even better!!
Oh, trabalhando com a Sharon! Óitmo! Ótimo! Ainda melhor! 

Eu: Yep, that’s even better!!! …. 
I’ll see you soon..
Say BYE!

Sim, é ainda melhor!!! …
         Te vejo depois..
         Diz TCHAU! 
Steven: Bye!

Tchau!

 

Primeira guest! 

 

Isso foi no instante que fiquei frente a frente com Adrienne no backstage. 

Eu: Oh my God! You’re so freaking gorgeous!
Meu Deoos! Você é linda pra caramba!

Adrienne: Oh my God! You said the right thing!
Meu Deooos! Você disse a coisa certa!

To Doug!To my Brazil fans!! 
Adrienne w.

 

Foi neste instante que eu vi como ela era diferente da personagem em Xena. Brittney é completamente fogosa e não exitou em deixar claro que quem desse o maior lance iria desabotoar o sutiã pra ela na sala do fundo. hooo

                                                                                                                                                             g

 

Eu: Hi!  “D-O-U-G”
Oi! “D-O-U-G”

Steven: Doug… Right there?
Doug… bem aqui?

Eu: Yep… can you dedicate that to your Brazilian fans?
Isso… Pode dedicar aos fãs do Brasil?

Steven: Yes! — I’m gonna take a chance here…gonna spell it with an S instead of Z..
Sim! — Vou arriscar na escrita…por S ao invés de Z…

Eu: (lol) You alright!
kk   Tá beleza!

Steven: This is better!
Melhor! (sobre as várias exclamações) 

Eu: Anyway! oopsi!
Enfim! ops! 

 

Atena Brasil

Eu: Atena…

Paris: Han…Are you ready?
Han..Tá preparado?

Eu: Yes, I’m ready!
Sim, preparado!

Paris: We should do a convention in Brazil!
A gente deveria fazer uma convenção no Brasil!

Eu: Shouldn’t we?
        Não é?!!!

Empresaria: Yes! Bring on!
Sim! É mandar ver!

Eu: Thank you very much!!
Valeu!!!

!

Aqui foi minutos antes de eu ter sido apresentado pra Lucy Lawless. Não podia fazer videos no backstage, mas quem aguenta não? Portando eu disfarçava pra nao ser flagrado!
Eu tava sem folego!

Eu e Sharon organizando a fila para Sessão-Perguntas com LL

Eu: Hi Lucy… “D-O-U-G”
Can you dedicate that to your Brazilian fans?
Oi Lucy… “D-O-U-G”
       Pode dedicar aos teus fãs brasileiros? 

Lucy: .. … and to…
… e para…
Eu: Brazi-lian fans.. that’s correct… so beautiful!
Fãs brasi-leiros… correto… tão bonita!

Lucy: It’s with one L or two? (…)
É com um L ou dois? (brasiLeiros)

Eu: …you have so many Brazilian fans…
…você tem bastante fãs brasileiros…

Lucy: I kinda knew about that actually.. but I’ve never made it down there..
Eu até que sabia disso na verdade… mas nunca cheguei a ir   pra lá…

Eu: Do ya reckon you can make a Brazilian Convention one of these days?
Você acha que poderia fazer uma convenção brasileira algum dia?

Lucy: Well, I would…I know Joe wants to go to Brazil for a show.
Bom, eu faria… Eu sei que o Joe quer ir pro Brasil fazer um show..

Eu: I know, I talked to him before…
Thank you so much, Lucy!
       Eu sei, falei com ele anteriormente…
       Obrigadâo, Lucy!

Lucy: Oh thank you Doug!
Oh Obrigada você Doug!

 

Eu: So Joe, did you know that you have a huge Brazilian community?
 Entâo Joe, sabia que você tem uma imensa comunidade brasileira?

Joseph: Pardon me?
Como é?

Eu: … back in Brazil you have huge Brazilian fans?
… lá no Brasil você tem uma enormidade de fãs brasileiros?

Joseph: Brazil?! Really?!?
Brasil?! Jura?!?

Eu: Lots and lots! Joseph, lots of!! It’s crowded..
       Muitos e muitos! Joseph, vários!! É lotado…

Joseph: That’s what Lucy was telling me…
               Isso era o que a Lucy estava me contando…

Eu: And what was Lucy telling you?
E o que a Lucy estava contando?

Joseph: Lucy was telling that the show did really well in          Brazil… I love Brazil!   
            Lucy estava me dizendo que o show (Xena) foi sucesso no Brasil…. Eu amo o Brasil!

 

Eu fui umas das poucas pessoas autorizadas a estar ali no ensaio. E durante o ensaio, quando ela pede ao Chris (fotografo) bater uma foto junto ao Joseph, ela diz uma frase da Xena!! Não seja timido, sua mãe nao era!! (In sickness and in Hell)

Assim que ela saiu do palco.. “Here she co…”

 

CONTINUA NA EDIÇÃO DE OUTUBRO == > Relatório e Foto

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Joxer The Mighty, um Dom Quixote grego?

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Por Mary Anne M.W.

     

É comum o fandom ter opiniões variadas quando se trata desse personagem atrapalhado e bobão.
Uns o vêem como um completo idiota, outros como um “guerreiro” sonhador de bom coração.
Muitos desconhecem o fato de que em vez de nosso adorado Ted Raimi, quem daria vida a Joxer, the Mighty, seria Wallace Shawn de Star Trek.
Bom, as Fates têm modos complexos de fiar o Destino, e assim como elas tiraram Vanessa Angel e Sunny Doench de campo, que interpretariam respectivamente Xena e Gabrielle, também não quiseram que Wallace Shawn desse vida a Joxer.
A solução foi chamar o irmãozinho caçula de Sam Raimi que construiu o Joxer que conhecemos hoje.

Mas quem é Joxer?
Certamente o personagem mais quixotesco do Xenaverse. O mais atrapalhado entre os trigêmeos filhos de um Warlord grego.
Joxer não tem vocação para a batalha. Mas diferente do irmão mau-caráter Jett, tem um bom coração e ao contrário do afeminado Jace, quer se auto-afirmar como um corajoso e másculo guerreiro.
Sem dúvidas, esse aspirante a herói foi responsável por grandes momentos cômicos na série e, embora a batalha não fosse seu forte, ele se provou como um dos mais fiéis amigos de Xena e Gabrielle.
Joxer vive num mundo ilusório, se vê como um bravo guerreiro à altura de Xena e Gabrielle, mas os poucos rufiões que derrota o faz por pura sorte. De uma forma ou de outra, admitindo ou não, espelha-se naquelas que são suas heroínas, as duas guerreiras.

Um personagem bem construído que nos lembra de outra figura simpática da literatura castelhana, Dom Quixote de La Mancha, do qual provavelmente todos já ouviram falar ou viram referências na cultura popular.
Esse anti-herói, assim como Joxer, the Mighty sonha em ser guerreiro, sonha em ser um glorioso cavaleiro, imitando seus heróis prediletos, protagonista dos romances que lia. Ambos os personagens acabam inevitavelmente tendo suas fantasias desmentidas pela realidade dura que lhes envolve.
Assim como Joxer se auto-proclama Joxer, o Poderoso, Alonso Quijano – seu real nome – se auto-intitula Dom Quixote de La Mancha, e ambos se apaixonam por uma “camponesa”.

Como defini-los?Seriam realmente anti-heróis ou heróis ao seu modo, mesmo que ilusório, que de um modo ou de outro sonhavam com o Bem Supremo sendo feito?

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