TOP 10 Passarela

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Por Robson Cardoso dos Santos

Por Afrodite

Fêmeas e seu estilo (ou a falta dele)

 

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Olá, meus doces dietéticos! Atendendo a pedidos de Xenites, cá estou euzinha, firme e forte, sem um único mililitro de silicone, na minha estréia na RX! Mês passado a jaburu da Alti esteve com vocês (torço para que não estejam sequelados), mas março tem o Dia Internacional da Mulher, então comigo por aqui a coisa vai ficar mais cor-de-rosa!
A bruxa velha tratou das amazonas, eu tratarei do figurino das mulheres em XWP. Dizem que não existe mulher feia, e sim mulher mal produzida… Bom, existem também as personagens de XWP!
Preparados para as minhas alfinetadas? Então que estenda-se o tapete vermelho, brilhem os holofotes e comece o TOP 10 PASSARELA!

DEZ – Boadicea

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Alguém me explica o que era pra ser aquela armadura da Boadicea? Se o objetivo do figurinista era extrair qualquer linha de sensualidade da personagem, palmas pra ele: o desgramado conseguiu. Euzinha tenho inspiração melhor pra desenhar um modelito mais decente que este mesmo quando tô de porre… A mulher parece um armário ambulante, torta prum lado, capenga pro’utro…

 

NOVE – Fúrias

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Ai, essas piriguetes… Disseram a essas mal-comidas que pouca roupa ressalta as linhas e a sensualidade do corpo feminino. Isso é bem verdade, exceto quando no processo você fica parecendo uma mendiga velha. Aquelas tripas de pano de chão que essas descabeladas jogaram por cima da magreza delas deram um quê de vileiras às personagens. E, por papi Zeus, custava meter uma escova naqueles ninhos de querequexé que elas carregavam na cabeça?

OITO – Discórdia

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Vestida sempre com couro, mas não com a mesma classe e sutileza da Princesa Guerreira, Discórdia equilibrava um topete que me custa muito decidir se se parece mais com a escultura artesanal-caseira de Amy Winehouse, ou com a torre capilar de Marge Simpson ou com a de Elvira, a Rainha das Trevas. É sério, fófis: eu temia que emergissem urubus de dentro daquela cachopa toda… A maquiagem carregada é típica de marias-palheta, que dão pra qualquer roqueirozinho underground.

 

SETE – Lila

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Cheiro de baixa-renda no ar. Gabrielle foi só sair de Potédia pra aprender a se vestir que nem gente, mas Lila permaneceu por lá, condenada a um roupeiro-brechó de blusinhas com elástico nas mangas… Ui, isso me deu até um arrepio agora na xavasca… Arghnn…!

 

SEIS – Najara

 

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Pára tudo, PÁRA! Mandei parar. Amarelo e azul-claro, que combinaçãozinha escrota, Naj! Mas é a sua cara, então pegarei leve contigo. Haha, a cobra NAJAra! E qual a finalidade daquele gorrete na cabeça, filha? Pra esconder a semelhança com a Xuxa? Só pode. Luvas, me-ni-na, é só pra quem tem classe, não serve pra esconder mãos de marinheiro do cais de Atenas. E aquele pano que usas nas costas? Saco de batatas da feira?

 

CINCO – Alti

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No seu habitual traje de prostituta de Corinto, Alti não é atraente nem para homens, nem para mulheres. Nem para animais, vale dizer. Fazer as pazes com o pente, lembremos, é um ato saudável do ser humano para com a sua aparência. Mas Alti não parecia dar atenção a tais detalhes. Aí na foto, eu rezo pra que esse tomara-que-caia fique bem paradinho onde está, porque pior do que uma Alti maltrapilha é uma Alti pelada e não depilada com suvaco de texugo.

 

QUATRO – Lao Ma

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Lao Ma, sempre tão posuda. Cabelo lindo tem essa china véia, mas é claro que ela tem que vir com a fodelança de meter uma chapéu-ninho na cabeça. Parece que faz isso só pra me dar desgosto. A-bo-mi-no essa do estilo clássico chinês de colocar essas ombreiras que parecem asas de avião da VARIG. A mulher parece que ameaça decolar a qualquer minuto, em paradoxo com a imagem de que fica parecendo um modelo masculinizado e pesado de guarda-roupas das Casas Bahia.

 

TRÊS – Akemi

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Me amarrota que eu tô passada! Aí vem a japa com cara de cotovelo. Poderia entrar pro Guiness como a criatura que nem do avesso seria simpática à vista humana. O único modelito que cairia bem em Akemi é aquele saco preto com zíper, encontrado nos melhores (e piores) necrotérios!

 

DOIS – Naima

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Amiga, se você achava que aquele seu trapo pra cobrir os rasgos e mofos do sofá da sala não tinha mais utilidade, se enganou, meu bem! Jogue ele pra cima do ombro e saia pela rua agitando os braços pra cima, na coreografia da diva Joelma do Calypso, ou como se integrasse o elenco da Caminho das Índias! O máximo que irão pensar é que teu porre de Carnaval ainda não chegou na ressaca!

 

PRIMEIRO – Ilainus e Atena

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Mana, nessa sua idade, andar com o corpo assim tão à mostra é suicídio social, querrrrrridè!! Entretanto, o dourado diminuiu a impressão de que você mede 1,43m – ele te faz parecer com 1,44. Já o prata pra Ilainus ficou totalmente fora de lógica, visto que ele representa a pureza, e a Grécia inteira sabe que Ilainus é mais rodada em mão de macho do que sabonete de chuveiro de Serviço Militar.

 

Fico por aqui, meu dengos! Feliz Dia da Mulher pras Xenites leitoras – e também pros Xenites com alma de moça!
Beijitos e muita, mas muita OBSESSÃO pra vocês! ME LIGUEM!
Sempre sua (e de todo mundo!), AfrodiTCHÊ!

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Eve e as Aranhas

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Por Robson Cardoso dos Santos

 

 

A vagina – assim como seu companheiro de carnavais, o pênis – possui muitos termos para denominá-la, dentre eles, o mais popular, usado por todas as classes e credos, é aranha. Quando duas mulheres transam, o que mais comumente se ouve falar sobre essa relação é que elas estão “colando o velcro”, ou que – aí entra a dita cuja – “colocaram as aranhas para brigar”. Mas o que esse lance tem a ver com o Xenaverse?

Quinta temporada, episódio 22, Motherhood: Eve, agachada num corredor do Monte Olimpo, chama Xena de “mãe”. Assustada, Xena engrena num papo sentimental com a ex-biscate de Roma, e eis que a garota dispara: “Eu gostava dearanhas!”. E Xena: “Eu também!!

 

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Basta ter um pingo de malícia para enxergar o subtexto desse diálogo: o pensamento machista diz que gostar de aranha é coisa de macho, e se uma mulher gosta de aranha (aranha aqui remetendo ao órgão sexual feminino), logo esta mulher é uma lésbica das mais machorras. O certo é cobra com aranha, nunca aranha com aranha, dizem os homens.

Teriam os roteiristas inserido esse gosto de Eve por aranhas apenas para tornar a cena comovente, onde mãe e a filha há 25 anos separadas se vêem compartilhando algo em comum? Talvez. Mas não esqueçamos que a homossexualidade na série sempre foi retratada de uma forma bem sutil de simbolismos.

Apesar de ter sido bastante rodada com os soldados romanos, e de dar uns pegas no Ares, talvez homem não fosse mesmo a praia da Eve. Suspeitas assim ganharam forma mais concreta na 6a temporada, quando Varia entrou em cena perto de Eve e os subbers juraram que entre elas havia uma fagulha de química (e torceram pra que rolasse também uma física, ui!). Seria  Eve lésbica? Uma faceta em comum de sua personalidade com a da mãe da qual cresceu distante?

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Abaixo, algumas curiosidades sobre o bicho (que espantosamente tem muito a ver com a personagem!).

ARANHA – Sonhos e Simbologia

Sonhar com aranhas é muito desfavorável. Ver uma aranha tecer a teia representa uma armadilha preparada pelos inimigos. Ver-se preso numa teia deve-se deduzir que certas pessoas espreitam o primeiro erro que se cometa. Mas matar aranha significa libertação de um obstáculo. Comer aranha é presságio de ruína completa. Deve-se acrescentar que a aranha representa também o medo da sexualidade (crise de identidade sexual, Eve?). Grandes e negras – sinal de mau agouro; traição e rivalidade; cuidado com mulheres morenas (uma Xena recém-saída de um gelo de 25 anos??). Pequenas – sua situação financeira melhorará, com a ajuda de parentes próximos.

Aranha simboliza o destino, e o fio com os quais ela tece suas teias representa o meio, o suporte para seguir em frente. (Eve nasceu destinada a desencadear o Crepúsculo dos Deuses, protegida por uma mãe capaz de exterminá-los e pôr um fim ao politeísmo. Destino, sem dúvida).

Símbolo das lutas constantes no mundo das ilusões refletidas no ato contínuo de construir, reconstruir; reconstruir sempre a teia destruída das ilusões. A aranha é também símbolo de agressividade (“Você não é a minha mãe!”) e egoísmo (colocada no centro da teia – centro do Mundo…) e indica o estado da alma daquele com que ela sonha. Se você destrói a teia de aranha, em sonho, indica vontade de vencer os obstáculos, mudar de vida, regeneração; ser mordido pela aranha quer dizer ser ferido em seu amor próprio; ver em sonho uma aranha passeando em seu próprio corpo e ter medo ou sobressaltos indica estar espicaçado em seus propósitos, arrependimento etc.

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O Medo

Aracnofobia é a fobia de aranhas. A pessoa que apresenta fobia de aranha mantém distância de locais onde elas possam existir, evitam viajar para o campo ou morar em um lugar onde pode aparecer uma aranha, mesmo sendo pequena. Na hora de dormir, revistam atrás dos móveis para conferir se não há aranhas no quarto.

Sendo assim, a aracnofobia pode limitar a vida das pessoas que sofrem dela, determinando onde vivem, para onde viajam e seus passatempos.

Alguns dos sintomas da aracnofobia são: sudorese, pulso acelerado, inquietação, respiração rápida, taquicardia e náuseas.

O diagnóstico é baseado apenas nos sintomas apresentados.

O tratamento indicado para a aracnofobia é o psicológico, onde a pessoa é exposta de forma gradual ao animal.

A origem do medo é explicada do ponto de vista biológico como uma vantagem evolutiva para a sobrevivência.

Do ponto de vista psicológico, a aracnofobia é classificada como fobia específica, que consiste em medo irracional ou excessivo, persistente e acentuado de um objeto, situação ou animal.

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Um Parêntese meu

Meu amigo conta que sua mãe, enquanto estava grávida dele, subira numa cadeira para ajeitar as cortinas da sala, quando surgiu uma baita aranha. No susto, a mulher caiu. Imaginem só: homem adulto que meu amigo é hoje, e sempre teve um PAVOR inexplicável de aranhas, desde pequeno!! Um trauma que o abateu dentro do útero!! Mas não, ele não é gay, portanto ele encara algumas aranhas, não foge de todas!!

 
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Homenagens de Xena (?) à Cultura Popular

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Por Mary Anne M.W

Olá pessoal!

Estou aqui para mais uma coluna com o objetivo de esmiuçar episódios xeníticos em busca de referências à cultura popular.
Mas esse mês será um pouquinho diferente, não serão episódios tão xeníticos assim e sim, alguns episódios selecionados da série “Hercules The Legendary Journeys”. Eu sei que nesse momento vocês devem estar pensando “Ah, o escovinha não!”, mas eu não faria isso com vocês se não tivesse um motivo, faria? Pois bem, para alívio de vocês, o que pretendo analisar aqui são os episódios de HTLJ que tem alguma relação com XENA WARRIOR PRINCESS, sendo um Crossover ou simplesmente pela presença de algum personagem pertencente à XWP.

 

THE GAUNTLET

Esse é o segundo episódio onde a personagem XENA (Lucy Lawless apareceu antes como outras personagens) dá as caras em HERCULES THE LEGENDARY JOURNEYS.
É também o episódio onde ela “se torna” uma boa pessoa. Esse episódio, escrito por John Schulian e Robert Tapert, foi baseado no filme de Hong Kong “The Bride with white Hair”, dirigido por Ronny Yu.

No filme, uma jovem assassina que pertence a um culto herético de artes marciais se apaixona por um guerreiro do clã ortodoxo Wu Tang.

OUTCAST

Nesse episódio há a volta da personagem Lyla, interpretada por Lucy Lawless no episódio da primeira temporada de HTLJ, As Darkness falls, antes mesmo de ela pensar em ser Xena um dia!
Outcast, por sua vez, foi ao ar quando a série XENA WARRIOR PRINCESS já havia começado. Durante uma das cenas deOutcast temos o seguinte diálogo:

Salmoneus: Lyla, Lyla, ela não te lembra alguém que nós conhecemos?
Hercules: Parando pra pensar, ela parece um pouco com a Xena.
Salmoneus: É. Mas com gostos diferentes, hein? (subtexto?)

JUDGMENT DAY

Nesse episódio, Hercules está sem seus poderes, por ter se casado com Serena. Strife mata Serena e induz Hercules a um sonho, fazendo-o acreditar que ele é o real assassino. Por isso, além de enfrentar Ares e Strife, Hercules ainda tem de enfrentar o povo da vila que quer lhe linchar. E ele está SEM poderes? Solução? Xenaaaaaaa, heeeelp! Isso mesmo, aparecem para salvar a vida do grandalhão, Xena e Gabrielle. Por isso que eu sempre digo que Xena é muito mais habilidosa que Hercules, ela não tem poder algum, e ele sem os poderes apanha pra uns meros aldeões!
Mas vamos ao que interessa, a alusão ocorre se considerarmos que no mito original de Hercules, onde ele não era um grandalhão água com açúcar, o semi-deus mata sua mulher e filhos, num momento de loucura, assim como o Hercules de HTLJ é induzido a crer que fez.

LES CONTEMPTIBLES

Nesse episódio, umas espécies de reencarnações de Hercules e Iolaus se encontram na França pré-revolucionária e são dois vigaristas! A nossa adorada Danielle Cormack (Ephiny) participa como Marie de Valle, de quem François (Robert Trebor) cobiça o dinheiro.

Robert (o personagem reencarnação de Hercules) em determinado momento diz a seguinte frase: “Bom, um por todos e todos por Marie, não?” o que nos leva imediatamente aos três Mosqueteiros de Alexandre Dumas.

Num diálogo final:
Jean Pierre (Iolaus) : Então, como nos chamaremos?”
Robert (Hercules): Que tal Robert Hood, nós tomaremos dos ricos e daremos aos pobres.
François: Isso é muito inglês.
Jean Pierre: Que tal “The Powerful Rangers”? 
François: Haha, não. É isso! Imaginem um banner, nossos retratados com uma letra gótica escrito “The Four Muskrats!”

Nesse trecho vemos referências a Robin Hood, Power Rangers e Os Três Mosqueteiros.

The Chartreuse Fox (a Raposa Chartreuse), citada no episódio como sendo Marie, é na realidade uma peça com a personagem Scarlet Pimpernel, uma agente disfarçada resgatando a aristocracia francesa durante a Revolução Francesa.

O titulo do episódio é uma paródia de Les Miserables, romance de Victor Hugo onde existe o personagem nobre Jean Valjean, do qual a personagem de Danielle Cormack, nesse episódio, é uma versão feminina.

STRANGER IN A STRANGER WORLD

Nesse episódio, um mundo paralelo é aberto por Zeus, onde nossos personagens são versões distorcidas de si mesmos.
Hercules é o Soberano, Xena é sua parceira, Ares é o deus do amor, Afrodite da sabedoria, Gabrielle é uma carrasca, Joxer um hábil guerreiro e Iolaus uma espécie de bobo da corte.

O primeiro ponto interessante a se notar é uma alusão invertida. O que quero dizer com isso? Há uma cena em que a desajeitada Xena, que não tem armas, nem armadura, usa unhas longas e pretas e cabelo curto, lança o seu sapato (!) durante uma pancadaria e ele tem um efeito chakram! Anos mais tarde, a Cinderela de Shrek baixa seu lado Warrior Princess e faz o mesmo!

A frase de Iolaus “Eu não sou um número, eu sou um homem livre” (I’m not a number, I’m a free man)  foi retirada da série de 1967 The Prisioner.

ARMAGEDDON NOW I

Começando pelo título que lembra Apocalypse Now.

Nesse episódio, Esperança, que não tinha morrido após tomar o veneno que Gabrielle lhe dá em Maternal Instincts, liberta Callisto e lhe dá a missão de livrar o mundo de Hercules, lhe enviando para o passado para que matasse a mãe de Hercules.

Em determinado momento Ares diz a seguinte frase:

“Você não está na Terra do Nunca agora, colega” (You’re not in Neverland now, pal).

Provavelmente todos sabem que “Terra do Nunca” é o lar de Peter Pan, do livro de Sir J.M. Barrie.

 

YES VIRGINIA, THERE IS A HERCULES

Essa é uma das comédias do tempo moderno de HTLJ, e ela consegue surpreendentemente ser boa, uma vez que Kevin Sorbo não aparece muito! Brincadeira pessoal!
Na realidade, Sorbo havia sofrido um aneurisma nesse período da série, logo houve a necessidade de se criarem episódios onde ele não aparecesse muito, como este, onde depois de um terremoto em LA, o ATOR Kevin Sorbo some, e por causa disso, a equipe de produção entra em pânico porque não pode dar continuidade à série.
Essa famigerada equipe é formada por alguns rostos clássicos como Hudson Leick (Callisto), interpretando a roteirista e produtora Liz Friedman, Bruce Campbell (Autolicus) interpretando um muito odiado Robert Tapert, Ted Raimi (Joxer) como um roteirista atrapalhado, Robert Trebor (Salmoneus) como um chefão do estúdio, Gina Torres (Cleópatra) como a diretora de elenco, Kevin Smith (Ares) como o mau encarado escritor principal, Jerry Patrick Brown e Michael Hurst (Iolaus, Nigel, Caronte) como Paul Robert Coyle, outro roteirista atrapalhado.
MUITO (MUITO MESMO) destaque para a nossa adorada Hudson Leick conspirando para matar o chefe – Robert Tapert – e as briguinhas dela com o personagem de Kevin Smith.
Mas vamos às homenagens!

Durante a procura de uma saída pra substituir a série de Hercules, devido ao sumiço de Sorbo, alguém propõem “Jovem Hercules” ao qual Melissa Blake refere-se como: “It would be just like The Wonder Years, but with big snakes.” (Seria igualzinho a Anos Incríveis, mas com cobras grandes). Wonder Years/ Anos Incríveis é uma série onde um adulto narra as aventuras de sua adolescência nos anos 60.

Em outro diálogo, entre Strife e Ares:

Ares: Logo as Lendárias Jornadas de meu irmão serão uma memória distante e eu poderei assistir Millenium em paz.
Strife: Eu sinto falta de Coprock.

Millenium era uma série de ficção científica sobre um agente do FBI que lia a mente de serial killers. Coprock era uma série policial que contava as histórias em formato de musical.

Sobre o título, “Yes Virginia, there is a Hercules”. Ele provém do editorial do Jornal The New York Sun, de Setembro de 1987. Os coleguinhas de uma menina chamada Virginia contaram a ela que Papai Noel (Santa Claus) não existia. O pai dela sempre dizia que o Sun sempre publicava a verdade, então ela escreveu ao jornal pedindo uma resposta. O editor Francis Church respondeu com uma manchete na página inicial com a frase “YES VIRGINIA, THERE IS A SANTA CLAUS”.

 

FOR THOSE OF YOU JUST JOINING US

Esse episódio é como se fosse uma continuação de YES VIRGINIA, THERE IS A HERCULES, com os mesmos personagens só que agora com a adição de Lisa Chappell como Melissa Blake, a assistente de Tapert, e Renée O’Connor, a chefe de acampamento, SunnyDay.

Com a decadência da série e o número crescente de episódios non-sense, os nossos produtores resolvem ir para um acampamento recreativo a fim de esfriar a cabeça, aprender a trabalhar em grupo e ter idéias melhores. Outra comédia muito boa, mas dessa vez com mais presença de Kevin Sorbo que interpreta ele próprio, mas o mesmo guarda um segredo: ele é o próprio Hercules. Como sempre todos estão conspirando para sacanear Robert Tapert, o que nos arranca boas risadas.

Durante um diálogo com Sunnyday (ROC!!!) é perceptível que o sotaque usado por ela é baseado no do guia turístico do filmePeeWee’s Big Adventure. Nesse filme o guia diz “Can you say tortillas?” (Você consegue dizer tortillas?), como alusão, Sunny pergunta “Can you say Navajo?”

Em determinado, se referindo a série, o personagem Paul (Michael Hurst) diz “It could be like Braveheart!”
Braveheart, ou Coração Valente. é um filme de Mel Gibson sobre o herói escocês William Wallace.

 

B.S.: Essa é sua idéia de programa de qualidade?
Tapert: Qual é B.S., você me conhece, eu nunca me importei com qualidade.
B.S.: Essa é sua última chance, eu quero ação, eu quero romance, quero ver Salmoneus em mais episódios e quero os roteiros até o fim de semana ou você vai vender algodão doce num parque vestido de Pica Pau *dá risada do Pica Pau*.

No final do episódio há uma cena onde eles descobrem o vilão…

Todos Juntos: B.S. Hollinsfoffer?
B.S.: Eu teria escapado se não fossem vocês, crianças intrometidas!

O modo como a descoberta foi feita, todos dizendo o nome juntos e puxando a máscara, seguida da explicação de Sorbo, é uma homenagem ao desenho Scooby Doo.

Norma Bates, a cozinheira psicopata do acampamento é uma referência ao psicopata NORMAN Bates, personagem principal do romance Psycho (Psicose).

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Lucy Lawless: Nossa eterna Princesa Guerreira e uma Mulher de muitas habilidades

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Por Natasha T. dos Santos

 

Olá Xenítes e leitores da Revista Xeníte, estou eu aqui neste mês, para falar e lembrar não só de uma mulher, e sim de ‘A’ mulher, ela já fez vários papéis, uns com mais e outros com menos aparições, o mais famoso e prestigiado foi ser a protagonista em Xena – A Princesa Guerreira.
Ela é Neozelandesa, Dona de um par de penetrantes olhos azuis, 1,80 legítimo, pura simpatia e dedicação no seu trabalho… Esta é Lucille Frances Ryan, conhecida mundialmente por Lucy Lawless.
Ela nasceu dia 29 de Março na Nova Zelândia em 1968, e faz aniversário neste mês.
Lucy começou a se interessar por interpretação a partir dos oito anos, quando estudava em colégios de freiras, nos arredores de Auckland e começou a aparecer em vários musicais e peças, ela atuou em peças e programas de TV.
Lucy Lawless tem fãs brasileiros, ingleses, chineses, finlandeses, americanos enfim fãs espalhados por toda parte do mundo, estes são os chamados Lawlers (que vem de Lawless).
Como dito no título, ela é uma mulher de MUITAS e inúmeras habilidades (assim como sua personagem, Xena), ela atua como ninguém, interpreta magnificamente, esbanja simpatia por onde passa, mas outra grande habilidade e paixão de Lucy é cantar divinamente em concertos e eventos, sua voz grave e ao mesmo tempo rouca agrada e muito não só os Xenítes e Lawlers, mas a todos que gostam de um estilo de música mais antigo e uma ótima voz.

A Xena de Lucy Lawless

Lucy Lawless foi prestigiada com o papel de Xena, depois de muitas desistências para o papel da Princesa Guerreira, por último, Vanessa Angel adoeceu, e Lucy que havia encantado os produtores foi A escolhida.
Lucy Lawless apareceu a primeira vez como Xena em um ’Crossover’ no seriado Hércules – The Legendary Journeys, era só para ela ter feito 2 aparições, mas ela atuou tão bem, colocou sua alma e seu talento em Xena, tanto que os produtores a amaram, fizeram um seriado SÓ sobre Xena: A Princesa Guerreira….
O resultado foi um enorme sucesso, vários fãs enlouquecidos em pouco tempo e muita polêmica por conta dos Subtextos entre Xena & Gabrielle (Renné O’Connor), amado por uns odiado por outros.
Nunca NINGUÊM conseguiria interpretar Xena como nossa Lucy Lawless atuou, podemos dizer que ela é realmente uma mulher de talento e sorte.

“Xena não confia em nenhum homem para ajudá-la, eu adorava brincar com ela. Ela me deu um marido, uma família, amigos e uma bela casa. É o meu melhor papel e eu nunca desempenharei outro personagem com igual alcance e gama.” Diz Lucy Lawless quando perguntada sobre o que achava de Xena.

Vida Pessoal de uma Estrela

Desde pequenininha Lucy amou cantar, então ela estudou sobre o assunto, mas resolveu que não tinha “A paixão”, e hoje em dia canta em concertos e eventos, mas sua carreira fixa é como atriz.
Ela está em seu 2 casamento, qual o primeiro durou 7 anos e foi com Garth Lawless (seu namorado de escola) e teve uma filha chamada Daisy Lawless, o seu segundo casamento foi em 1998, qual está agora é Robert Tapert o  responsável e produtor da série Xena – A Princesa Guerreira, ela teve dois filhos Julius Robert Bay Tapert em 1999 e Judah Miro Taper que nasceu em 2002 (em 2001 ela sofreu um aborto espontâneo).

Curiosidades Lawlers:

– Lucy Lawless ama Pescaria (ela detêm 2 recordes mundiais) , Yoga, Cantar, Ler, Cavalgar, etc.

– L.L (assim chamada pelos fãs), Lu, Juice Flawless, Miss Kiwi, Unco (apelido da época da escola, porque ela era muito desajeitada!)

– Já trabalhou em uma mina de ouro em Kalgoorlie na Austrália com seu ex marido Garth Lawless, qual fazia o trabalho duro junto aos homens.

– Em 1989, Lucy foi eleita Miss Nova Zelândia (com muito merecimento)

– Recebeu 1 indicação em 1997 na categoria Melhor atriz de TV em um gênero, no Saturn Award.

– L.L e Renné O’Connor se conheceram como “Xena & Gabrielle”, e são grandes amigas até hoje.

– A revista TV Guide e o programa Entertainment Tonight, listaram Lawless e Jeri Ryan como as Heroínas mais sexy da TV. Ambos os prêmios foram pela série Xena: Warrior Princess.

– Lucy L. já teve problemas com bulimia por um tempo, e quando recuperou-se, foi estudar em uma universidade local com aulas de Jazz e violino.

– Lucy chegou a pensar em seguir uma carreira como bióloga marinha ou patologista ao invés de ser atriz, mas não deu muito certo, o meio artístico estava em sua veia.

Depoimento de Lawlers apaixonados:

Existem milhares de fãs de Lucy Lawless espalhados em todo este enorme mundo, assim como eu, sejam aqueles que falam muito ela e não param de pensar em L.L 24 horas por dia, ou apenas aqueles que amam para si mesmos, e não demonstram sua paixão muito aleatoriamente, mas que amam com a mesma intensidade e fervor que os demais.
Lucy Lawless é uma mulher talentosa, linda, simpática e conquistadora, por isso ela tem tantos fãs e merece ser homenageada não só por mim, mas por todos os Lawlers de plantão, por isso deixarei este final do artigo para alguns  depoimentos representando a grande nação Lawler, esses são os Lawlers apaixonados.

“O que dizer de uma mulher cuja carreira ascendeu meteoricamente de uma reles participação numa ponta do seriado Hércules, para ser a personagem principal de um dos mais cultuados seriados dos últimos anos.

Talvez Xena, A Princesa Guerreira não tivesse alcançado o ápice do sucesso não fosse a presença marcante dessa mulher, mãe, guerreira e acima de tudo determinado que é Lucy Lawlers que com seu enorme carisma conquistou não só ao público, mas ao criador do seriado que viu na bela jovem um diamante bruto ainda incrustado sobre camadas e camadas que ao serem retirados mostrou o talento que se guardava tal qual a gema mais rara e preciosa.

Lucy Lawlers é e sempre será a eterna XENA A PRINCESA GUERREIRA, mesmo que venha a atuar em outras produções, os milhares de fãs que acompanham sua carreira nunca irão se esquecer do quanto lhe devem. Seu carisma, charme, dedicação e humildade além de tantos outros atributos são exemplos a serem seguidos por todos nós seus fãs.” – Andréia (Déh), Xeníte Subber e responsável pelo Jornal U.X da comunidade “Universidade Xeníte”.

 

“Lucy Lawless…. 
O que eu acho sobre ela? 
Uma das 50 mulheres mais belas do mundo, uma das 40 atrizes de TV mais fascinantes e, uma das 25 pessoas mais intrigantes do ano… E assim vai, com certeza uma pessoa de muitas habilidades. Mas, o que me impressiona como fã, é como ela é ousada, o que as vezes me confunde, talvez seja porque ela não ter medo do que falem, ou porque quer que falem. Me intriga, e acho que é por isso que gosto dela, com certeza forjada no calor da batalha. Uma excelente atriz e cantora, foi pelo papel dela como Xena que pude “conhecer” quem estava por trás da Princesa Guerreia e me surpreendi, porque era outra Guerreira.
Fazendo aniversário, é mais um ciclo, mais um ano, mais experiências, quer dizer que ganhamos mais um ano de vida, e por isso mesmo temos um ano a menos por viver…Desejo então que Lucy aproveite bem o ano que é dado, assim poderá olhar para trás e ter certeza que valeu a pena cada segundo, cada acerto e cada erro, para que possa sempre viver melhor, ser feliz e fazer outras pessoas felizes, assim como ela me faz, interpretando tão bem a nossa heroína. Parabéns! Felicidades!!” – Tainara (Tai), Xeníte Subber/Lawler, colunista da Revista Xeníte.

 

“Desde pequeno sempre fui interessado em séries e filmes e digo que poucas atrizes/atores são inesquecíveis pra mim, e Lucy é uma delas, seu papel como Xena fará parte da minha vida pra sempre, poucos personagens me fizeram sentir como se eu tivesse vivenciando os mesmos sentimentos que eles em cena, e com Xena sempre foi assim, isso graças ao incrível trabalho da Lucy, uma artista completa que eu espero continuar vendo brilhar, seja em trabalhos como atriz, seja como cantora.” –Cássio, Xeníte Subber e Dono da maior comunidade Brasileira “Xena – A Princesa Guerreira” do Orkut.

 

“Se eu pudesse falar com Lucy, diria a ela o quanto a acho linda. Por sua aparência, claro! Mas não apenas por isso, admiro muito seu talento e carisma.
Eu contaria a ela o quanto sua personagem marcou minha vida, mas não apenas por ser a incrível Xena, que na minha opinião só é incrível porque ela se dedicou a aprender os movimentos, pediu que Renné permanecesse lá, mostrou seu lado engraçado, sensível, romântico, dramático, ciumento. Eu me apaixonei!
Emociono-me ao vê-la cantando, feliz, com seus amigos, dando aquele sorriso inspirador.
Acho que Deus é maravilhoso e eu agradeço muito a ele por existir Lucy Lawless. Creio que ela tenha um bom coração, pelo que vejo. Desejo a ela muitos anos de vida e que Deus realize todos os seus desejos se isso for o melhor pra ela! Tudo de Bom pra L.L!, Ela merece! \o/” – Julliana (Juh), Xeníte Bitexter, e colunista da Revista Xeníte.

 

 

“Eu não estaria aqui, sem a ajuda da Lucy….

Sabem essas personagens, que são reconhecidas pelo rosto e NUNCA esquecemos?
Além dos olhos super azuis da água cristalina refletindo o céu ao anoitecer, e a boca que pode definir todos os momentos e sentimentos da guerreira, a atuação é mais que fundamental. E ela foi além, colocando alma e não cérebro.
Graças à dedicação e tudo mais que LL pôde transmitir, a série fez um enorme sucesso, e que está repercutindo até hoje =D
Então parabéns LL, por ter nascido, sonhado, conquistado (pegou o papel da Vanessa Angel, foi o lindo destino :D), mostrado o mundo a essas crianças cutes que você chama de filhos e por ter feito tantos fãs felizes =’)
We love you! *.*” – Titus Livio, Xeníte Super Subber/Lawler.

 

Agora, guardei o ‘grand finale’, o último depoimento de um Xeníte/Lawler bem  antigo e especial (afinal, todos são), ele é muito conhecido, querido por todos e escreve com tamanha paixão quando o assunto é Lucy Lawless:

“Lucy? O que eu posso falar sobre ela? Posso falar como me proporcionou, durante quase 12 anos, aprendizado, ação, emoção, alegria e prazer (sem subtextos)! Não aquele prazer com subtexto que todos pensariam ao ler isto, mas o prazer que eu tive em acompanhá-la interpretando Xena durante muito tempo, no SBT, no USA, ou até mesmo na Rede Record; o prazer que tive de acompanhar desde a primeira temporada até a derradeira sexta temporada, reprises, episódios inéditos, momentos sem sair de frente da televisão sempre programando e tirando a programação do vídeo cassete, momentos que virei as costas a vários amigos para vê-la na televisão, momentos que tive que brigar ou argumentar para defendê-la de comentários maldosos, momentos que me acompanham  até hoje. Prazeres que faziam e fizeram a pessoa que eu fui e a pessoa sou. 
À essa atriz em especial, Lucy Lawless, devo muitas coisas, dentre elas, muitas risadas, muitos arrepios, muita inspiração, muitas ocasiões com os olhos cheio de lágrimas na frente de uma televisão, mas, novamente, muito aprendizado. Sempre com boas interpretações, sempre com carisma, beleza e outras qualidades positivas que todos os fãs conhecem, que foram capaz de trazer muitos momentos bons em frente àquela coisa que facilmente manipula alguém, que é a Televisão. Desde criança, temos acesso a coisas que moldam seu ser e seu caráter, eu e outros tivemos a sorte de encontrar uma Lucy Lawless na televisão e crescer com ela em nossos corações. 
Para que todos saibam, Lucy não nos ensinou apenas como atriz ou cantora, mas nos ensinou muito como pessoa. Eu sei que talvez essa seja só mais uma mensagem de um admirador dela e que ela talvez nunca veja esta mensagem, mas quero não só parabenizá-la neste mês, mas sim agradecê-la por tantos momentos felizes! 
Por tantos momentos onde encontrei nela um ídolo de verdade, que faço questão de cultivar pelo resto de minha vida. Lucy Lawless tem muitas habilidades!, com ela eu aprendi que posso ter também, então neste texto, transmito meu agradecimento e meus melhores desejos a ela. Lucy, não só neste dia, mas em todos os outros de sua vida, desejo muita felicidade, sucesso, prosperidade! Que muitas pessoas tenham a sorte de tê-la em seu caminho, como eu e outros Xenites tiveram. Que o seu caminho seja sempre iluminado. Feliz aniversário, Lucy! – Pedro Henrique (P.H), Xeníte há muitos anos e completamente Lawler.

 

 

Voltando ao artigo, podemos dizer que na nossa vida nós temos várias paixões agudas, o que fica é somente o verdadeiro Amor que vivemos, assim é com nossos namorados(as), amigos(as) e Idolos(as), nós podemos ser apaixonado por vários deles, mas o único que fica são aqueles que marcaram para sempre nossa vida, e deixou uma lição que você nunca mais irá esquecer, e essa lição lhe tornou uma pessoa melhor e quem sabe mudou a sua maneira de viver e ver a vida, o que deixou você até mais feliz.
Xena não éra apenas uma personagem, ela foi vivida, criticada, sofrida e aplaudida de pé por muitos, Lucy Lawless não interpretou Xena, ela VIVEU Xena, e por isso deu vida a personagem que resultou em enorme sucesso, e não só por Xena, também por ela ser uma atriz e até cantora magnífica que é até hoje,  por isso que o número de fãs aumenta cada dia muito mais… quer um exemplo? Essa própria revista que você está lendo aí sentado na sua poltrona, Revista Xeníte, esse é um trabalho feito não só por um ou dois Xenítes, e sim por vários, mensalmente.

Enfim, queria agradecer ao TiTo pela sua foto disponibilizada da Lucy 
Lawless e também todos os Xenítes pelos seus maravilhosos depoimentos, seja eles com muita ou poucas, o que vale é a intenção de homenageá-la, e com vocês, podemos dizer que mesmo depois de 7 anos de término da série, Xena vive dentro de nossos corações até hoje. 
Para Lucy Lawless, aquela que nos ensinou, emocionou, esta maravilhosa pessoa que nos conquistou e continua nos conquistando até hoje, este é apenas um artigo para homenageá-la, mas ela merece todas as linhas que podemos escrever deste mundo.

Xenítes, espero que tenham apreciado o meu artigo, e lembrem-se neste dia 29 de Março que faz anos…. Lucy Lawless, nossa Eterna Princesa Guerreira.

Abraços Xenísticos a todos e até a próxima edição.

Natasha T. dos Santos ((Natasha Lee)) [Colunista de Astrologia/Episódios/Música e Geral]

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Quando a heroína deixava de existir

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Uma das coisas que sempre me fez gostar de Xena era a complexidade das emoções dessa personagem. Ela nunca foi apenas uma guerreira que resolveu lutar pelo bem, ela foi antes disso humana, e nesse ponto houveram diferenças muito grandes entre ela e o protagonista da série que deu origem a ela, ou seja, Hercules

Já houve diversas discussões ressaltando que Hercules era o herói de caráter inquestionável, bonzinho demais, piedoso demais, que não usa espada e raramente mata, que não se vinga, que luta contra o mal e tudo que sabemos.Por isso ele é um herói de caráter nobre e não questionável.

Xena não, Xena não é apenas uma heroína, ela tem um lado anti-herói, ela tem um lado vilânico, e acima de tudo um lado humano.

O que é um ser humano? Um ser que embora possa ser cheio de valores éticos e morais, um dia vai perder a cabeça. Um ser que embora saiba distinguir o certo do errado, uma hora vai errar. Um ser que pode perder a cabeça, que fará loucuras, que chorará e fará chorar. Um humano sempre é falho e tem defeitos. E por isso é que um ser humano é tão complexo e interessante. Um “além-homem”, um “super homem”, no sentido de ausência de maldade, retidão de caráter, pode ser interessante também, mas não trazem a possibilidade de poder assistir seu personagem favorito se desconstruir em cena, consumido pelas próprias emoções e poder ENTENDER o que ele está sentindo por também ser capaz de sentir aquilo, na qualidade de humano.

Mas e onde fica esse lado anti-heróico de Xena? 


Esse é o objetivo desse artigo, mostrar um pouquinho do lado de Xena que manda o “greater good” às favas…

Callisto, com estilo até pra morrer.

 

Return of Callisto – Episódio tenso, muito tenso! Grande quantidade de acontecimentos apenas pra 41 minutos! Gabrielle reencontra Perdicus, diz que jamais casaria com ele, resolve se casar para tirá-lo da guerra,  despede-se de Xena, vai para lua de mel, Callisto mata Perdicus, Gabrielle quer vingança, depois desiste e sobra pra Xena fazer o serviço sujo. Além de vermos Gabrielle liberar seu lado “Kill them all” pela primeira vez, tem aquela emocionante cena final da corrida de bigas. Esses dias estive assistindo o episódio sendo comentado por Lucy e Renée e foi interessante vê-las não se lembrando direito do final e acreditando piamente que Xena não deixaria Callisto morrer. Mas ela deixou, o que foi motivo de espanto pra nossas garotas, porque Xena como heroína, não deveria ter aquele tipo de atitude. Foi esse quadro de modo geral, que me deu a idéia pra esse artigo. Embora tenhamos visto Xena claramente hesitar enquanto deixava Callisto afundar na areia movediça, ela tomou a decisão. A decisão que levou em conta a vingança que Gabrielle desejava.

The Debt II – Nesse episódio Xena deveria “fazer o dragão verde se tornar pequeno de novo”, o que não incluía necessariamente matar Ming Tien e sim destroná-lo diante de seu povo. Até temos um emocionante diálogo onde Xena diz:

Xena: Você está sem poder agora. Você perdeu sua imagem em frente de seu povo. Eles não te seguirão mais. Você estava certo, eu não tinha que resolver isso com um assassinato.Eu finalmente entendi a mensagem de Lao Ma. Eu o fiz pequeno novamente.

Gabrielle: Xena, não matando ele, você fez exatamente o que Lao Ma gostaria que você fizesse.

Tudo muito bonito e heróico, até percebermos na cena final que Ming Tien está com o prendedor de cabelo pontiagudo – uma arma mortal – cravado no crânio, fato que ela esconde de Gabrielle. Xena não resistiu ao impulso de vingar a morte de sua antiga mentora.

 

One Against an Army – Muita gente reclama desse episódio alegando que ele tem um ritmo lento e pouca ação, mas convenhamos que o rompante final com aquela quantidade de inimigos compensou. Basicamente, os Persas estão prestes a atacar Athenas e Xena tem de escolher entre detê-los ou rumar para a Tessália para conseguir um antídoto e salvar a vida de Gabrielle que levou uma flechada. Escolher entre a vida de uma cidade inteira e a de uma pessoa…O que Xena faz?  Ela luta contra o exército Persa para salvar Athenas, mas não por vontade própria e sim por vontade de Gabrielle, afinal Xena queria mandar Athenas para o quinto do Tártaro. Gabrielle estava morrendo e isso era tudo que ela precisava impedir. Meio egoísta para uma heroína não? Mas tá mais do que perdoada.

 

Veneno, igual Gabrielle. Eu vou te deixar morrer mais rápido…mas com muito mais dor.”

 

Gabrielle: Você não pode partir, não se eles ( os Persas  ) ainda estão aqui.
Xena: Gabrielle, quieta!
Gabrielle: Olha, eu sei o que você está fazendo e você não pode! Se você não atrasá-los…
Xena: Eu não vou deixar você morrer! Eu ainda posso te levar pra Tessália e até o antídoto.
Gabrielle: E depois? O que acontece com a Athenas? A minha vida vale isso?
Xena: Primeiro as coisas mais importantes
Gabrielle: A coisa mais importante é o Bem Maior, você me ensinou isso. Você me ensinou que há coisas na vida pelas quais vale a pena morrer, coisas que têm um significado maior que nossa própria existência.
Xena: Não a sua existência.
Gabrielle: Por que, porque eu sou sua amiga?
Xena: SIM!

[…] Gabrielle: Xena?
Xena: Estamos partindo.
Gabrielle: Achei que estivéssemos de acordo.
Xena: Mudei de idéia.
Gabrielle: Não há outro jeito.
Xena: TEM que haver outro jeito.
Gabrielle: É tarde demais para mim.
Xena: Eu não aceito a derrota. Sempre há escolhas, eu já paguei meus pecados passados, minha responsabilidade agora é você!
Gabrielle: Não.
Xena: Não discuta comigo agora.

 

Legacy – Em Legacy Xena e Gabrielle encontram-se com povos nômades do deserto, que embora tenham suas rixas, tem um inimigo maior em comum, por coincidência bastante odiados por Xena: Os romanos. Numa certa cena no decorrer do episódio, em meio a uma tempestade de areia, Gabrielle numa tentativa de salvar a vida de Xena acaba matando um rapaz inocente, filho do chefe de uma das tribos. Tomada pelo remorso Gabrielle quer se entregar a justiça, idéia que não agrada muito a Xena que por sua vez inventa que o rapaz acabou morto num encontro com romanos, após ouvir Tazir jurar que mataria o assassino de seu filho.

Gabrielle: Eu deveria ter ido com você e falado com ele
Xena: Não, é mais complicado do que você imagina.
Gabrielle: Não é complicado. É simples.Eu matei Korah.
Xena: A pena para isso é a morte.
Gabrielle: Eu aceito.
Xena:Bom, mas eu não!
Gabrielle: Xena, aquele homem merece a verdade.
Xena: Ele acha que sabe, ele acha que foram os romanos.
Gabrielle:Você disse isso a ele?
Xena:Foi um acidente. Deixe-os acreditar que foram os romanos, eles terão que lutar de qualquer modo.
Gabrielle:Eu não posso mentir sobre isso.
Xena:Você não tem que mentir….Por favor…Não diga nada.

Gabrielle, vendo que um inocente morreria por sua causa, acaba se entregando de qualquer modo. Então nossa…( anti ) heroína precisa achar uma alternativa para salvar sua alma gêmea, não é mesmo? E ela acha! Arma para que os romanos invadam a área do acampamento de Tazir bem no momento em que ocorreria a execução de Gabrielle.

Gabrielle: Salva pelos romanos. Eu nunca imaginaria.
Xena: Eles demoraram demais.

Mais tarde, Kahina, a líder da outra tribo nos mostra como se dá a desconstrução da imagem heróica que ela tinha de Xena.

Kahina: Engraçado como os romanos apareceram bem a tempo de salvar sua amiga. Quase como se fosse planejado.
Xena: Você tem a batalha que queria. Pare de reclamar.
Kahina (para Gabrielle): Deixou alguns detalhes fora das suas histórias, não foi?

Num diálogo no final do episódio, Xena nos mostra de que ao contrário de como um herói deveria pensar, havia “algo” que para ela valia muito mais do que um bem maior…

Gabrielle: Você me salvou hoje Xena, na contramão do bem maior.Por que? Não é por ele que lutamos?
Xena: Gabrielle, na vida de todos há algo que vai além do bem maior. É o que você é em minha vida. Eu não poderia deixar você morrer se tinha algo que eu podia fazer.
Gabrielle: Mesmo se fosse minha escolha?
Xena: Especialmente se fosse sua escolha.

Alguém consegue imaginar Hercules armando para que seu maior inimigo ataque alguém num determinado momento?

The god you know – Nesse episódio, o Imperador Romano insano Calígula está se tornando um deus, graças a um elo que mantém com Afrodite, sugando o poder dela. O arcanjo Michael incita Eve a um sacrifício pela causa que ele dizia ser o mais importante. Mais tarde, o mesmo tenta matar Afrodite e como Gabrielle estava perto foi o que bastasse para que uma interpretação errada enfurecesse Xena a ponto de “tirar a vida” de um ser celestial.

 

Xena: MICHAEEEELLLL, você tentou fazer Calígula matar Eve pra me forçar a matá-lo. Agora você vem atrás de minhas amigas.Isso não vai acontecer!

Em seguida ela aplica o golpe de pressão no arcanjo e tenta afogá-lo numa piscina.

Michael: Eu estava tentando matar Afrodite, não Gabrielle! Caligula está perigando se tornar o maior inimigo de Eli. não podemos permitir que esse louco se torne um deus completo, o que acontecerá se ele beijar Afrodite mais uma vez! E o único meio de evitar isso é matando Afrodite.

Xena: Mais uma pergunta pra você? O que acontece com os anjos quando eles morrem?

Bom, são esses os episódios que selecionei para mostrar alguns traços questionáveis do caráter de Xena, pois acredito que sejam os episódios onde isso fica mais claro, embora existam outros momentos onde ela se mostre como anti-herói. Não podemos esquecer também que em “Heart of Darkness” ela corrompeu um arcanjo porque não queria assumir o posto de rainha do Inferno e precisava mandar um substituto pra lá, mas esse episódio eu deixei de fora porque o arcanjo em questão já tinha uma certa vocação para ” ser capetoso”.
Quem sabe o próximo não será um artigo sobre o lado anti-herói de Gabrielle? A cena dela querendo mandar as 40 mil almas se explodirem por alguma razão me dá idéias interessantes!

 

 
 
 
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Mulheres, com certeza são aquelas forjadas no calor da batalha.

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Por Tainara Nogueira

 


Os Chineses chamam a mulher de “a outra metade do céu”.  Dizem – na verdade eu ouvi isso numa homenagem feita na escola para as mulheres – que não se nasce mulher, torna-se mulher. Houve tempo em que a mulher foi desvalorizada e acredito que até hoje haja algum preconceito quanto o que a mulher é capaz, tão capaz quanto o homem. Isso é mostrado bastante em XWP. Xena e Gabrielle. Elas tinham a pureza de uma mulher, alma de mulher. Força? De um homem? Não só força física, mas emocional. A mulher foi feita da costela do homem, assim Deus nos fez.  Mas, quando vemos a mulher, parece que foi de muito mais.
Existem várias mulheres dentro de apenas uma. Às vezes fico imaginando quantas Xenas e Gabrielles posso ter dentro de mim.  A questão é que mulheres podem tudo.  Numa época um pouco mais atual, nós podemos ter nossas próprias batalhas, nossa própria maneira de viver, nossas espadas, nossos amores, nossas aventuras e podemos sim, derrotar os vilões de todos. 
Não poderia deixar passar em branco uma data para nós.  Pela valorização que temos. Xena é um exemplo de mulher, forte, decidida, independente, mãe… Gabrielle já mostra mais sua força emocional, espiritual… Uma só alma. Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas. Sim, somos forjadas no calor da batalha, portadoras de uma força inexplicável. 
Tainara Ribeiro Nogueira de Souza

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Um Oscar para…

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Por Tainara Nogueira


Amigos Xenites, todos devem conhecem o Oscar, aqueles prêmios daAcademia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos da América, fundada em Los Angeles, na Califórnia, em 11 de maio de1927. Vemos atores, atrizes, produtores e direitores recebendo um prêmio que para eles, claro, terão grande importância principalmente na vida profissional. Famosa e cobiçada é aquela pequena estatueta, que pode ser esquecida num canto de belas salas de grandes mansões. Vamos chegar então onde eu quero. Todos somos rodeados de pessoas importantes em nossas vidas. Se fôssemos pensar, daríamos um Oscar para aquelas pessoas que não são famosos, mas sempre fazem nossos corações sorrir. Ele pode não saber lutar como a Xena, mas sabe alegrar o dia de qualquer um sendo sempre leal: um Oscar a Joxer, um Oscar a todos que fazem a gente sorrir. Para aqueles que foram os primeiros a nos ajudar a levantar: um Oscar para a Gabrielle. Para aqueles que quando olhamos para trás nos deixam muitas saudades: umOscar a Lyceus, Solan… O que importa não é o que se tem na vida, mas QUEM temos em nossas vidas. Sabemos que é pelo sucesso que nos medem e é pelo sucesso que nos medimos a nós próprios. Para o beijo de nossas vidas, seja ele puro, sincero, cheio de amor… E até para aqueles que ainda estão a procura desse beijo: um Oscar para o beijo de Xena e Gabrielle (A Friend In Need). Para aqueles que nos acompanham e acompanharam por tardes, noites, madrugadas, por suas belas interpretações: um Oscar para cada um dos atores e atrizes do seriado. Um Oscar a todos que fazem, pesquisam, dedicam parte de seus dias para que a RX esteja cada vez melhor, todos os Colunistas e até os “grandes” por trás disso tudo, aqueles que ficam noites editando e loucos para que tudo fique EXPETACULAR!  Existe história, existe sucesso, mas para que tudo isso exista, precisa-se de pessoas que façam com que isso aconteça, e são elas que merecem um Oscar. 
Tainara Ribeiro Nogueira de Souza

 
 
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Deveríamos fazer o que Xena faz?

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Por Yannara Marques

 

NT.: Essa proposta pode parecer “viajada”, mas hein, eu tirei de um livro “viajado”, sem contar que o Xenaverse está sempre aberto há novas viagens.

Há algum tempo tive contato com um curioso livro: Buffy, A caça-vampiros e a Filosofia – Medos e Calafrios em Sunnydale. A série de Joss Whedon é uma das poucas as quais eu defendo com sais e espada – ou seriam estacas e besta no caso? – tanto quanto XWP. De fato um capítulo do livro me chamou a atenção (Deveríamos fazer o que Buffy faz?) e inspirou esse artigo.

            Quem quando criança (ou até crescido) já não quis ser um “super-herói”, salvar o mundo, viver em perigo, e dar uma boa surra nos malvadões? Ou quem já não se imaginou vivendo como Xena, Gabrielle e Joxer viviam? Ou melhor, quem em determinada situação não se perguntou “O que Xena faria”?

Acordar de manhã, tomar um café… opa, olha aquele War Lord atacando uma vila! Lutar, colocar War Lord na prisão, comer peixe no café da manhã, subir no cavalo e seguir viajando até a próxima parada ou próximo perigo. Esse é mais um “A Day in the Life” na vida da guerreira. Entretanto, esse intenso estilo de vida não poderia ser aplicado nos nossos tempos.

Para fazer o estilo “Justiceiro moderno” teríamos que ser como a “Xena, a vigilante” que a pobre Annie acreditava ser em Deja-vu All Over Again.Levar uma vida dupla: trabalho pela manhã, ver os amigos e sair pela noite para tentar pôr um pouco de ordem ao caos. Quem se habilita?
Mas, espera aí, antes que você já saia calçando suas botas…
A inevitável verdade: você não é Xena.

\

Xena merece ser vista como uma pessoa de caráter moralmente exemplar, cujo comportamento poderia nos servir de modelo. Ela mantém certos compromissos profundamente morais que a levam a um padrão contínuo de ações heróicas e bondosas.

Existem umas diferenças básicas entre um ato de heroísmo e um de bondade.
“Ações heróicas envolvem uma pessoa realizando algo digno de louvor numa situação em que ela deve superar um medo significativo (ou na qual as pessoas comuns provavelmente sentiriam tal medo). Ações bondosas en­volvem alguém realizando uma ação moralmente digna de nota, numa situ­ação em que deve sacrificar significativamente seus interesses pessoais ou agir de forma contrária às suas fortes inclinações naturais. Assim, uma pessoa que entra correndo num prédio em chamas para salvar uma criança realiza uma ação heróica, pois é moralmente digna de nota e ela tem de superar um medo significativo (ou potencial). Uma pessoa que faz uma grande doação à caridade em vez de comprar para si um novo casaco de inverno para substituir seu casaco velho e fino realiza uma ação bondosa. Ela não precisa superar um medo significativo para fazer isso, e seu bem-estar imediato não está em jogo (portanto, não é uma ação heróica), mas está sacrificando de forma significativa seus interesses pessoais de maneira no­bre; portanto, sua ação se qualifica como bondosa.” (Buffy, A caça-vampiros e a Filosofia – Medos e Calafrios em Sunnydale, Cap. 11 – Deveríamos fazer o que Buffy faz?).

Xena, com suas muitas habilidades, faz facilmente atividades que exigiriam uma grande quantidade de coragem da nossa parte. Mas, só porque ela não teme tanto os desafios não significa que sua tarefa é fácil ou que não exige sacrifícios. Ela era heroína e bondosa.

Voltando ao estilo de vida dela, a Princesa Guerreira abre mão de algumas coisas para levar sua vida de combates. Já começa sacrificando uma vida mais tranqüila e feliz (?) que poderia passar em Amphípoles, ficar mais tempo com sua família, e se poria em menos risco. Ainda assim ela segue o caminho do guerreiro. Caminho do herói.

Quanto a Joxer, por sua vez não tão corajoso, se vê preso numa situação que não poderia sair facilmente – não dependendo de suas habilidades de guerreiro – e precisa de uma ajudinha. Afinal, ele não tem as muitas habilidades possuídas por Xena, seus com­promissos são diferentes e modo de pensar são diferentes.

Imaginemos que Joxer se veja confrontado por um grupo de bárbaros, e se pergunte o que Xena faria. Ela provavelmente aproveitaria suas singulares habilidades e acabaria com os bad guys em dois tempos. Mas se imaginarmos Joxer sem essas habili­dades, tentando fazer as mesmas coisas, creio que teríamos um Joxer morto. Xena daria um de seus saltos olímpicos para trás (acompanhados do grito clássico “La-la-la-la-la-la-la-lai”) e imobilizaria ou perfuraria o bandido com a espada; Joxer — tentando fazer a mesma coisa — acabaria caindo de costas, e com sorte não acertaria a si próprio.

Então Joxer não tem vocação para herói? 
Joxer seria então um bondoso nato, sempre se dedicando a (ou tentando) ajudar os necessitados e proteger quem ama. E mesmo Joxer, atrapalhado, medroso, desengonçado, prova ser um verdadeiro herói em Eve e tem uma morte digna de tal.

Xena, apesar de todo seu passado sombrio, não deixa de ser um exemplo de virtude e heroísmo. A partir do momento em que se levantou contra seu exercito para salvar a criança emThe Gauntlet, cumpriu uma tarefa que naquele estado exigia demasiada coragem e deu início a uma jornada de arrependimento e busca por perdão. Ali foi seu primeiro grande ato heróico. Admitir seus erros passados e tentar mudar requer tanto heroísmo quando enfrentar o exército persa inteiro sozinha.

O ponto-chave é que não devemos, necessariamente, imitar as pessoas boas, e sim nos deixar guiar por elas. Cada um de nós é um indivíduo com diferentes habilidades, preferências, relacionamentos e assim por diante; a ação certa para Xena corresponde às habilidades, preferências, relacionamentos dela. Mas, mesmo assim, podemos nos perguntar o que Xena gostaria que fizéssemos, considerando nossos talentos e compromis­sos. Talvez a pergunta certa não seja “O que Xena faria?”, e sim “O que Xena faria se ela fosse eu?”.

Agora, se mesmo assim, você ainda quer montar no seu Argo e sair pelas noites a fora, já não tenho culpa…

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Xena Facts

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Por Camila Chapo

Baseado em Chuck Norris Facts

– A maquiagem substitui os pontos fracos na beleza da pessoa. Por isso Xena não usa.

– Xena nunca quis ser Deusa porque sabe que na vida é preciso crescer, não regredir.

– Xena não cozinha. A caça se atira na panela e, logo que cozinha, no prato!

– Xena nasceu sabendo.

– Xena dobrou a esquina com um soco.

– Xena não voa quando pula. A Terra se move conforme lhe convém!

– Xena já matou com um pensamento.

– Xena não tem paciência com a velocidade da luz.

– Quando os americanos chegaram à lua, deixaram sua bandeira ao lado da bandeira de Amphipolis!

– Xena bateu em Adão depois que ele comeu do fruto proibido!

– A beleza queria ser como Xena.

– Xena não morre, tira férias!

– Evil Xena foi a verdadeira responsável por partir no meio o Titanic.

– Xena uma vez espirrou e desfigurou a Esfinge.

– Xena ensinou Lucy a cantar.

– Xena descobriu a América, duas vezes!

– Xena foi ao infinito, e além!

– Xena pega a onda.

– Xena separou a Pangeia.

– Xena tem luz elétrica, TV a cabo, MP11, Internet banda larga e água encanada acoplados em Argo.

– Algumas pessoas têm amigos, Xena tem Gabrielle. Porque quem se contenta com pouco não vai pra frente.

– Xena já zerou os games que ainda serão inventados.

– O sol é um reflexo do sorriso de Xena.

– Xena foi mestre de Chuck Norris!

 

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Quando o futuro vira passado, é fácil ver o que tinha que ser feito

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Por Tainara Ribeiro Nogueira de Souza

Olá amigos Xenites, estava pensando em como o tempo está passando, me lembrei da primeira vez que escrevi para a Revista. Então achei que seria interessante falar do tempo. Ouvimos muito as pessoas dizerem: “tenho que aproveitar bem o tempo, pois ele é limitado” ou “não podemos parar no tempo”. Não há quem deixe de se espantar com a velocidade com que o tempo passa. Até mesmo Xena, ela sempre parecia não ter tempo suficiente para realizar tudo. Vai indo, temos que organizar nossa agenda, administrar o tempo. Imaginem a situação. Um homem corre até Xena para pedir que ela o salve de algum mal, ou melhor, que salve sua vila.

Homem: Por favor, Xena, salve-nos. A vila precisa de sua ajuda.
Xena: Estou a caminho de outra vila.
Gabrielle: Deixa-me ver em qual horário posso encaixá-lo. Monstros, ladrões, bobinhos metidos a heróis… Sinto muito, a agenda está cheia, tente amanhã bem cedo.
Homem: Você não pode me ajudar mesmo?
Xena: Pensando bem… Joxer!
Homem: Joxer?
Joxer: Sim, o Poderoso.

Claro que Xena nunca faria isso, mas é o que acontece em nossas vidas, às vezes temos que deixar de fazer algumas coisas para dar tempo de fazer outras. Mas será que é possível simplesmente “achar” tempo, como se fosse um objeto que estava perdido no meio da bagunça? Será que é possível dar vida e corpo ao tempo, transformá-lo em um amigo e um aliado, ao invés de lutar contra ele? O fato é que não podemos recuperar o tempo. Se você perde alguma coisa, você acha… Rouba-se seu carro, você compra outro ou o seguro te dá outro… Agora e se você perde tempo? 

Gabrielle fazendo a lista de compras
Gabrielle: Ovos, pão, farinha… Botas novas… Xena, precisa de algo?
Xena: Sim, tempo. Dá para você comprar tempo?

Muitos falam que o tempo passa e alguns sentimentos gerados por ele também passam. Às vezes você perde alguém especial, então tem a sensação que a dor vai durar para sempre. Talvez, ou com certeza, foi essa a sensação que Xena sentia quando perdeu o irmão, ou o filho, ou até mesmo quando Gabrielle perdeu Xena, mesmo que elas estivessem sempre juntas. Parece que vai durar para sempre. Agora pensem em Eve chorando porque está com fome: Xena vai lá e amamenta; ela chora, na verdade, não porque está com fome, mas porque pensa que vai ficar com fome para sempre. E isso acontece porque eles não conhecem o tempo. E muitas vezes nós somos nenéns emocionais a vida inteira. O tempo passa. E por isso mesmo que todos devem aproveitar, conhecendo o que é o tempo.

Existe tempo de nascer, você pode até nascer já tendo nascido. Igual quando Xena trocou de caminho, ou quando saímos de algo perigoso. Nascemos de novo.

 

 

 

22Tempo de plantar, quem planta, colhe. Se você planta amizades, você ganha amigos. Se você planta ódio, você ganha inimigos. Melhor plantar amizades, do que colher muitas Callistos e Altis da vida.

 

 

368_hercxenacast

 

Muitos têm o tempo de matar. Esse sim é o tempo que com certeza está na agenda de todos vilões. Mas, além de você matar pessoas, podemos matar sentimentos… Sentimentos ruins de preferência.

 

 

 

Tempo de curar, nada como curar uma perna de Gabrielle ou da Xena (risos). Claro que depois do tempo de matar, plantar e nascer, muitas vezes ficam algumas feridas, e para isso existe o tempo de curar, para curar todas as decepções, raivas e tentativas frustradas, para estar boa de novo para o próximo tempo.

 

 

 

Tem o tempo divertido, de rir, dançar, abraçar, pular, beijar, gritar, correr… Aproveite! 
O tempo de amar é o que às vezes muitos precisam. De amar, de se entregar na luta pelos seus… Na capacidade de doar-se, ajudar o próximo sem esforços.

Existem vários tempos, e cada um está em um ou até mesmo em todos. E essas pessoas que estão guerreando contra eles mesmos? Israel, Faixa de Gaza, mortos aqui, feridas ali, corre aqui, bombas logo ali… Em qual tempo eles estão? Onde está o tempo da paz? 

Ele é o tempo que está dentro de nós e é lá que devemos procurá-lo. Porque a paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos. Por isso, amigos Xenites, administrem seus tempos, e que ele seja a junção de todos os tempos existentes.  

 

 

 

Tainara Ribeiro Nogueira de Souza

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