Paralelos entre séries

Comentários


                                                              Por Mary Anne M.W.

No final do ano passado, nossos velhos conhecidos Robert Tapert e Sam Raimi juntaram-se com Mark Beesley e tiveram carta branca pra adaptar os livros de Terry Goodkind (a coleção Sword of Truth, Best Seller nos Estados Unidos) para uma série televisiva que retomou o modelo presente nos anos 90: Uma série no gênero de fantasia, onde guerreiros lutam com espadas, onde protagoniza uma dupla/casal. Filmada na Nova Zelândia. E levado ao ar pelo sistema de sindicação*. Familiar? Elementar que sim. Qualquer um que tenha acompanhado Xena, ou até mesmo Hercules, vai sentir aí uma sensação de Déjà Vu.

 

Só o fato de ser uma série produzida por Tapert e Raimi já me levaria a assistir “só pra ver no que dá”, mas saber que se tratava de uma série de fantasia me impulsionou mais ainda a conferir essa nova empreitada deles. 
Os nossos heróis da vez são Richard e Kahlan, um “simples guia da floresta” e uma Madre Confessora cheia de poderes e habilidades de luta que tem como função proteger o Seeker com sua própria vida. Opa, mas quem é o “Seeker”? O Seeker,(aquele que busca a verdade) é quem Richard descobre ser, o guerreiro cujo destino é derrotar o tirano Darken Rahl e trazer paz aos territórios de Westland, Midlands e D’Hara.
Mas não é pra falar exclusivamente dessa série que venho escrever essa coluna e sim para traçar alguns paralelos entre ela e nossa adorada Xena Warrior Princess.

Nova Zelândia.

Ah, nossa adorada terra dos Kiwis (pássaros, não frutas)! Impossível não se sentir nostálgico já nas primeiras cenas da série. As florestas, as dunas, as colinas, os rios! É mágico ser transportado pra Nova Zelândia atual e ver as mesmas paisagens, levemente modificadas de mais de 8 anos atrás.

Atores Neo-Zelandeses

São inúmeros! A todo episódio damos de cara com soldados, guerreiros, feiticeiras, comerciantes, magos, vilões e mocinhos que deram as caras em algum momento de Xena Warrior Princess. Alguns destaques:
– O vilão sem escrúpulos Darken Rahl, interpretado por Craig Parker, que já viveu outro vilão igualmente cruel chamado Bellerophon. Lembram dele em To Helicon and Back?Ou talvez em For Him the Bell Tolls, como Sarpedon, ou quem sabe ainda em The Key to the Kingdom como Rei Leas? 
– Também damos de cara com David de Lautour, vivendo Michael, o irmão de Richard. David interpretou o menino Icus, emAltared States e mais tarde e mais crescido, o anjo Lief em Fallen Angel.
– Outro destaque é o nosso adorado Bad Boy Draco (Jay Laga’Aya), que dessa vez interpreta um cara do bem chamado Chase, um guarda da fronteira subordinado a Michael, que larga todos os seus deveres para ajudar Richard.
– Lembram da garotinha talentosa de Little Problems, a Daphne, que teve seus momentos de “pirralha guerreira”? Ela, Rose McIver, aparece no Season Finale de Legend of the Seeker como Alice, uma das criadas do Palácio de Rahl.
– Ted ‘Joxer’ Raimi e Michael ‘Iolaus’ Hurst também dão as caras por lá, em papéis mais curtos criados especialmente pra série (não constam nos livros). Ted vive Sebastian, um comerciante trambiqueiro que traz algumas complicações para a vida do Seeker, e Michael dá vida a Amfortas, um mago que guiou um dos Seekers anteriores a Richard.
– E entre tantos outros podemos ainda citar Danielle Cormack, que anteriormente interpretou a amazona Ephiny e agora dá vida à feiticeira poderosa Shota. 
E esses são apenas alguns exemplos entre tantos outros rostos conhecidos que os Xenites podem encontrar.
Mas os pontos em comum não param por aí, ainda tem mais.

 

Poderosa, Loira e Cruel

Descrição familiar? Para nós essas três palavras gritam: CALLISTO. Para quem assiste Legend of the Seeker, passam também a gritar DENNA! Quem é Denna? Provavelmente a vilã mais adorada que apareceu nesses passos iniciais da série. Ela é má, adora causar dor, é sarcástica e mandona, mas tem algumas vulnerabilidades emocionais. Denna é uma Mord Sith, não qualquer uma, mas considerada a melhor Mord Sith de Darken Rahl. Mord Siths são uma espécie de mulheres dominadoras que devem “treinar” sua vítima para que a mesma lhe jure obediência total. Não falarei mais sobre essa loira malvada, porque um dia ainda há de ter um Bitch Power só pra ela!

Personagens principais

As séries mais famosas de Tapert e Raimi, ou seja, Xena e Hercules, ficaram conhecidas por serem protagonizadas por duplas. Em Xena, obviamente, temos Xena e Gabrielle. Em Hercules, Hércules e Iolaus. Em ambas há um terceiro personagem que funciona como uma espécie de alívio cômico, no caso de XWP, Joxer, e no caso de HTLJ, Salmoneus.
Esse mesmo modelo acabou se mantendo em Legend of the Seeker, onde diferente de antes, nossa dupla é composta por pessoas do sexo oposto, Richard e Kahlan, e o alívio cômico fica por conta do mago Zedd. Quem pensa que logo ia rolar romance, se engana. As coisas não são tão simples assim; afinal, em séries produzidas por nossos conhecidos produtores, “casais impossíveis” sempre estão presentes.
Mas o que é mais curioso de se observar é que podemos traçar um paralelo entre Xena e Gabrielle e Richard e Kahlan. 
Richard, assim como Gabrielle, cresceu não fazendo a mínima ideia dos perigos do mundo. Era um rapaz simples, que vivia com a família e apresenta uma inocência notável ao não ver maldade nas pessoas.
Kahlan, diferente dele, cresceu com o dom de ser uma Confessora. Foi treinada para lutar, sofreu provações terríveis, que lhe mostraram que para sobreviver ela deve estar disposta a fazer de tudo, e que para alcançar seus objetivos, ela não pode medir esforços.
A ingenuidade e pureza de coração de Richard entram em contraste com a desconfiança e, muitas vezes, frieza de pensamento de Kahlan. A Confessora é objetiva. Matar para ela é comum, não lhe traz hesitações, ela segue o que acredita ser o certo. No entanto, no decorrer da temporada os dois personagens vão entrando numa espécie de equilíbrio. Richard vai se tornando uma pessoa mais dura e Kahlan, amolecendo o coração. Certamente nós Xenites já vimos isso anteriormente!
Enfim, Legend of the Seeker é um prato cheio para os Xenites. Em quase uma década de diferença, os efeitos especiais podem ter mudado e novos rostos aparecido, mas a mesma receita de heróis psicologicamente complexos, espada, ação e magia, ainda agrada a todas as idades. De vez em quando até aparecem algumas crianças no estilo “Esperança” de ser, e coelhos que fazem os protagonistas de bobos, isso sem contar no velho lema dos produtores “Renaissence Pictures: Matando de ansiedade fãs de casais ‘impossíveis’ de 1995 a 2009”. 
Série recomendada a todos os Xenites. Vocês não vão se arrepender.

*Sistema de sindicação é aquele onde a série é distribuída à várias emissoras regionais e não apenas levada ao ar por uma emissora grande.Boa parte das séries dos anos 90 foram ao ar por esse sistema, contudo no começo da década seguinte, os direitos de exibição passaram a ser comprados por emissoras maiores as séries começaram a ser exibidas exclusivamente pelas tais.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Ambrosia

Comentários


                                                              Por Danielle Coelho

 

Ambrosia: o manjar dos deuses do Olimpo, era um doce com divinal sabor, segundo a mitologia grega. Era tão poderoso que se um mortal a quem era vedado, a comesse, ganharia a imortalidade. Conta a história que, quando os deuses o ofereciam a algum humano, este, ao experimentá-lo, sentia uma sensação de extrema felicidade. O nome Ambrósio, que vem da mesma raiz, significa divino e imortal.

http://www.ambrosia.com.br/wp-content/uploads/2008/12/ambrosia.jpg

No tempo em que os magníficos deuses do Olimpo ainda caminhavam entre os homens, a bebida ou comida conhecida como ambrosia (αμβροσία) servia de alimento para a imortalidade dos deuses e só podia ser conseguida nas terras ermas do oriente, um lugar inalcançável para todos os homens e de difícil acesso mesmo para os deuses. Protegida como o verdadeiro tesouro divino, a iguaria quando aplicada aos homens produzia vigor e mesmo cura, já quando ingerida transpunha a carne do véu da mortalidade.
“Assim que Leto dá à luz Apolo, a deusa oferece-lhe o peito; já Têmis, que bem assistia no parto divino, devidamente verteu-lhe ambrosia e néctar com suas mãos divinas. De imediato, plenificou-se a essência vigorosa, ativa, que bem define o seu precípuo ser, a natureza divina de Apolo: os cordões dourados que a atavam, e as faixas que a confinavam, a criança recém nascida as rompe em sua expansão corpórea; já dotado de fala, reclama os atributos de seu poder: o arco, a lira; anuncia projetos colonizadores; salta do berço, e vai-se terra afora pelas estradas”.
Poucos homens  aproveitaram do poder divino da Ambrosia, entre eles podemos citar Demofonte, Nômio e o caso mais famoso de Aquiles, que somente não foi banhado com ambrosia em seu calcanhar, justamento o ponto atingido pela sorrateira flecha envenenada de Paris.
s

Ressaltando nossa querida Xena e Gabrielle, elas tiveram uma grande participação e contato com a Ambrosia e a chance nas mãos de tornarem-se imortais. Mas como já sabemos, elas não possuíam nenhuma vontade de serem deusas, mas de realizar apenas seus afazeres tornarem-se imortais em atos de bondade.
Assim sendo, lutaram bravamente contra Velasca e Callisto para que pudessem continuar suas jornadas.
http://www.whoosh.org/issue33/graphics/diaz09.gif     http://helenismo.googlepages.com/XWP_ambrosia.jpg

Claro que não foi uma tarefa fácil, mas nada que Xena e Gaby não pudessem fazer com os pés nas costas. Sempre prevendo o que o inimigo poderia planejar, Xena calculou cada passo das duas e as colocou frente a frente para se enfrentarem de imortal para imortal. E mais uma vez elas conseguiram!!!

http://www.youtube.com/watch?v=ZL6l9HBP1Vs&videos=u0LTvJzjhTI

Atualmente, a Ambrosia, é um doce muito apreciado pelas pessoas, originário da Península Ibérica e bastante popular aqui no Brasil. É feito à base de leite, ovos e acúçar.
http://www.blackanddecker.com.br/BDArteCozi/rece/images/ambrosia.jpg
Mas o tempo dos deuses passou e a humanidade perdeu tanto o néctar quanto a ambrosia, porém o desejo da imortalidade continuou presente e o homem acabou descobrindo que poderia manter-se imortal de outro presente dos deuses: as artes.
Desde então criamos e aprimoramos formas de estar mais perto do divino, seja através da literatura, teatro, música, cinema ou quadrinhos. O ideal da imortalidade está sempre presente no fundo da alma das pessoas. Então ser fã de XWP e rever cada episódio, prestando atenção em cada detalhe também é ambrosia.

 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambrosia
http://www.ambrosia.com.br/o-ambrosia/

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

ROC in RIO Experience – Esclarecimentos

Comentários


                                                              Por Olívia Lassance e Desyrée Girão

 

Olá amigos Xenite,

Nossos nomes são Olívia e Desyrée, e viemos falar o que significou o ROC in RIO para nós.
Esse evento não foi apenas um encontro com um ídolo, ele significou muito mais do que isso. Foram 2 anos trabalhando sem parar para mostrar que o Brasil existia e que tinha um grande público Xenite que merecia uma Convenção aqui. Nesses 2 anos nós passamos por tudo… Não tínhamos o apoio de praticamente nenhum Xenite, todos diziam acreditar (ou não, na cara dura mesmo), mas poucos foram os que lutaram mesmo que apenas com o pensamento positivo. Parecia uma idéia muito absurda e impossível, mas nós acreditávamos e isso nos  bastava… Para resumir: fomos à busca desse sonho. 
Batalhamos com unhas e dentes, fizemos o que podíamos até que… A Agente da Ren entrou em contato pessoalmente com a Desyrée, informando que a Reneé estaria no Rio de Janeiro, à negócios, mas que gostaria de ter um encontro com alguns de seus fãs daqui. Foi um momento mágico, e pensamos que jamais seremos capazes de descrever a felicidade que sentimos. Ela pediu para que divulgássemos o evento e nós não poupamos esforços. Era uma grande realização para nós e queríamos que todos tivessem essa oportunidade. Nós sabíamos que o sonho de encontrar Lucy Lawless  e/ou a Reneé O’Connor não era apenas nosso. 
A nossa contribuição para a realização desse evento foi, principalmente, ter “plantado a semente”, ou seja: ter mostrado à elas que o Brasil abriga sim, muitos fãs da série e do trabalho de suas protagonistas. Até então não sabíamos o valor dos tickets. 
Como era de se esperar, a notícia balançou o nosso Xena Fandom brasileiro… Não só o brasileiro, na verdade fãs do mundo inteiro participaram, opinaram e nos deram felicitações pela grande notícia, através do Talking Xena. A agitação era geral.
A partir daí, distribuímos nossos e-mails para que qualquer pessoa pudesse entrar em contato conosco para sanar quaisquer  dúvidas que surgissem, e nos disponibilizamos a ajudar no que fosse preciso. Isso nos deixa muito felizes porque temos a consciência de que tentamos de fato ajudar a todos que entraram em contato. 
Um tempo depois a Desyrée entrou em contato com a agente da Ren e ela informou que o valor dos tickets seriam de U$495 dólares e que seria um evento bem íntimo, para um grupo entre 30 e 40 pessoas, no máximo. Nós sabíamos que isso seria um banho de água fria em muita gente, mas queremos deixar bem claro que também foi para nós. Foi doloroso, mas tínhamos que passar a notícia adiante e foi nesse momento que começaram as decepções. 
Depois de postarmos nas comunidades, vimos a insatisfação justificada que a informação causou. O Doug fez a petição e a Desyrée relatou a agente da Reneé a situação financeira dos brasileiros, pedindo a consideração de uma redução no preço, mas infelizmente não obteve resposta. 
Enfim amigos, a verdade é que passamos pela mesma dificuldade que cada um de vocês teve que enfrentar. Graças à uma grande amiga Xenite, Suzana, é que fomos capazes de estar presentes no evento. O ingresso também era caro demais para nós, mas o nosso pensamento sempre foi no sentido de que essa seria a oportunidade que abriria portas para nós, para uma futura convenção aqui.

 Um tempo depois a Desyrée entrou novamente em contato com a agente da Ren e ela informou que esse valor nos daria direito a: Um dvd do filme Diamonds and Guns, uma aquarela feita pela própria Reneé, uma impressão de um de seus quadros, uma foto autografada e mais o direito de levar outra coisa para ela assinar. O valor também incluía o almoço em um hotel 5 estrelas e mais as bebidas, isso não sai baratinho. Ou seja, no final das contas, colocando na ponta do lápis, o evento saiu por um preço muito mais do que justo e reservou muitas surpresas.

Os dias passavam correndo e os ânimos se acalmaram um pouco, aos poucos foram aparecendo as pessoas que iriam ao evento, mesmo com preço elevado. Quando finalmente foi decidido o local onde seria o evento todos que estavam com o ticket comprado receberam um e-mail com a confirmação do local e com um pedido expresso de sigilo absoluto, e por isso não podíamos dizer aonde seria. Não fizemos isso por falta de consideração com os outros, mas sim porque realmente não poderíamos passar por cima do pedido feito diretamente a todos os envolvidos. Foi horrível aquilo, porque nós sabíamos que as pessoas queriam saber e achávamos injusto também, mas foi um pedido, e era a primeira visita, tinha que sair tudo perfeito para que ela pudesse voltar outras vezes.

Então chegou o esperado dia do evento e tudo estava correndo maravilhosamente bem, a Ren realmente é um encanto de pessoa, nos deu toda atenção e carinho. Ela realmente é um amor, como vocês já leram nas reports de cada um. Aconteceu então o aparecimento da Bidi. Foi tudo meio confuso, só sei dizer que não foi algo que tenha agradado muito, mas deixem-nos explicar primeiro. O aparecimento da Bidi foi ruim pelo fato de que, como era um evento onde somente os participantes saberiam onde era, ficou implícito que alguém dali tinha falado alguma coisa, e isso não foi legal e nem foi verdade. Mas a Bidi correu atrás, nos colocamos no lugar dela e sei que isso me desesperaria também. Saber que a Reneé está aqui no Rio, em algum lugar, e que essa é a única chance de vê-la, pelo menos por enquanto, nos desesperaria também. Entendemos os dois lados. Mas quero que vocês entendam o lado da Renée e da a agente dela. Elas estão em um país onde elas não conhecem as pessoas, sabem muito pouco sobre os costumes, e não estão acostumadas com nosso “excesso” de calor humano, e um acontecimento como esse, as deixou assustadas. Nós brasileiros estamos acostumados com isso, mas elas não. E além disso elas são humanas e não queriam que a Bidi se machucasse ou ficasse ali esperando em vão. 
Não era justo com quem pagou, e isso não deixa de ser verdade. 
Agora, voltando ao evento, tudo realmente foi maravilhoso. Perfeito seria mais adequado.  Foi muito mais do que sonhamos, do que esperamos que fosse. Isso realmente nos abriu portas para uma Convenção aqui, agora nós temos muito mais chances. A Reneé amou o Brasil, gostou de nós e nos disse que não será a última visita, MAS ELA NÃO DEU DATA, NEM LOCAL, NEM VALOR. O que temos que fazer é esperar. Nós realmente não sabemos dizer se quando ela voltar uma segunda vez, se o evento será aberto para mais pessoas, e nem sabemos se será mais acessível. Algumas pessoas nos perguntaram se ela tinha ficado decepcionada com a quantidade de pessoas, e transcrevemos aqui o que respondemos a essas pessoas. A Reneé e sua agente estavam mais preocupadas com a qualidade do evento do que com a quantidade. Elas realmente adoraram que tenham sido 9 pessoas, pois assim a Ren conseguiu dar a atenção que gostaria para todos, e nós conseguimos ter um contato com ela realmente muito próximo, até a Olívia que não sabe falar inglês direito conseguiu se comunicar com ela relativamente bem por conta disso.
É isso amigos, qualquer outra dúvida ou curiosidade é só entrar em contato conosco, estamos sempre abertas a qualquer pergunta de vocês. Obrigada por lerem a matéria, e obrigada à Mary por ter nos cedido  esse espaço para esclarecermos as coisas.
Vamos torcer para que ela volte o mais rápido possível. Quem sabe ela não volta com a Lucy? ( isso é totalmente uma suposição ok? )
Obrigada a todos.
Olívia Lassance & Desyrée Girão

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: +1 (from 1 vote)
Be Sociable, Share!

O Poder do Destino em XWP

Comentários


                                                              Por Mary Anne 

INTRODUÇÃO

Para os Gregos, o conceito de Destino sempre foi algo muito presente e de grande importância em suas vidas. É fácil encontrar obras clássicas que trazem seus protagonistas como vítimas desse elemento tão complexo, vitima de um Destino inescapável que se realizaria eventualmente. Alguns exemplos são Édipo, da obra Édipo Rei, que estava fadado a matar o próprio pai e casar-se com sua mãe, Ulysses (eww) que navegou durante 20 anos e chegou a achar que jamais voltaria a Ítaca, mas voltou por obra do Destino, ou o caso da fé cega de Prometeu que o destino de Zeus se cumpriria e ele seria destronado por um herdeiro.
A nomenclatura para esse termo tão complexo é vasta. Destino, Sorte, Fortuna, Sina… Na mitologia, é representado por três mulheres que também recebem diferentes nomes em diferentes línguas. No Português, Moiras, Destinos, Desatinos, Meras, Parcas ou Fados. No Inglês, Fates, Moirae ou Parcae. Puxando para o lado dos germanos, na mitologia nórdica são ainda conhecidas como Nornas… Pelos anglo-saxões ainda foram nomeadas de “irmãs Estranhas” e passaram a chamá-las de Wyrd ou Wurd, o que tem ligação com o termo inglês “Weird” (estranho, esquisito).
FADO inclusive dá nome ao ritmo musical originado em Portugal. O fado, fiel a sua etimologia, passa a ser, desde os seus inícios, a canção do Destino, nesta concepção de imutabilidade do curso da vida, inclusivamente capaz de se impor aos deuses. Se analisarmos a palavra original no Latim, FATUM, vemos que daí também provém o termo FATE, no inglês.
Sobre essas três irmãs podemos citar que: 
“Cloto, Láquesis e Atropos eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos Deuses, quanto dos seres humanos, eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios, as voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. Conta-se que o deus Ares foi o único ser capaz de submeter as Moiras à vontade dele; fora essa exceção, elas jamais foram manipuladas, e nada se pode fazer para detê-las, ou ganhar-lhes o favor (até porque as Moiras entendem que o trabalho delas está mesmo acima delas próprias).”
Sobre o trecho em destaque, podemos ver que isso foi passado para a série, uma vez que em Sacrifice é Ares quem incita as Moiras a cortarem o fio da vida de Xena, caso ela mate Esperança. Contudo, por “direito poético”, em XWP, as Moiras foram mais uma vez submetidas à vontade do homem, quando Julio César resolveu dar uma de tecelão e ferrou com o mundo.
Mas a questão pertinente a ser levantada é “Até que ponto sabemos o que é Destino no xenaverse?”

NO XENAVERSE

 

Nossas amigas Fates apareceram em vários episódios, desde a segunda temporada. Em Remember Nothing elas deram uma segunda chance à Xena, uma segunda vida que ela poderia ter escolhido viver ou não. Mas esse poder de escolha não anularia o poder do Destino automaticamente, ou já teriam as Moiras determinado que Xena não viveria aquela segunda chance? Se assim fosse, qual a razão de tê-la enviado de volta?
Muito se fala de Xena e Gabrielle como mulheres fortes que moldam seu próprio Destino, mas até que ponto elas são moldadas pelos seus destinos? Em Sacrifice ouvimos as três irmãs dizerem “Se Xena matar Esperança, Xena morrerá”. Qual a função do fator probabilidade? Destino não é FATO, como sugere sua própria etimologia? Considerando esse fator da probabilidade, os próprios Destinos eram incertos em seus julgamentos, e manipuladores como os demais deuses. Também vulneráveis, como é mostrado mais tarde.
Sabemos que Solan, por exemplo, foi amaldiçoado por Alti a nunca conhecer o amor dos pais, mas seria esse de fato o Destino do garoto, e desse modo, como teria Alti o poder de manipular as Fates? Seria cogitável dizer que Alti era apenas um instrumento dos Destinos, ou até mesmo que cometeu um blefe ao professar sua maldição? E até que ponto essa sina de Solan foi cumprida, uma vez que embora não soubesse que Xena era sua mãe, ele recebeu seu amor em Orphan of WarMaternal InstinctsThe Bitter Suite e God Fearing Child?
Outro caso interessante a analisar é o de César e todo o arco que ele carrega. César tinha uma fé inabalável no Destino. Ele acreditava que ele se tornar o governador do mundo era um fato imutável e colocava isso acima de suas emoções, de sua honra e do seu caráter. Ou ele queria uma bela desculpa pra ser o filho duma bacante que era?
Em Adventures in the Sin Trade II, Xena tem uma visão do futuro, Gabrielle e ela morreriam nas cruzes romanas. Isso trouxe para a personagem e para os telespectadores uma temporada toda de agonia, perguntando-se se aquilo realmente se realizaria ou não, enquanto Xena tentava a todo custo evitar. E não podemos dizer que ela não tentou! Ela cogitou até esmigalhar seu coração em centenas de pedaços, deixando Gabrielle com Najara ou Aiden, para que a profecia não se cumprisse pelo menos para sua alma gêmea. E então chegamos a Endgame, final de temporada, roendo as unhas de ansiedade. Aparecem os romanos, oh, mau sinal. O espectador pensa “Damn it! ROMANOS! Um episódio antes de Ides of March, isso não vai prestar”. ChegaIdes, e Xena faz Gabrielle prometer que não a seguirá, e o espectador respira aliviado pensando “não acontecerá, não acontecerá”, mas eventualmente, o que Xena tentou tanto evitar, acontece. E vemos que ela não teve controle nenhum sobre seu Destino, embora as Fates não tivessem nem dado as caras nesse meio tempo. Ou estaria a morte de Xena e Gabrielle regidas pelo Karma, e não mais pelas três irmãs esquisitonas? Já César, levou uma bela rasteira das suas três amigas esquisitonas e acabou não mais governando nem Roma e nem o mundo.
Com o inicio da quinta temporada, conceitos cristãos são envolvidos na série, mas ainda assim o conceito de Destino é retomado em Seeds of Faith quando Xena explica que os Destinos falaram de um tempo em que a humanidade não mais precisaria de deuses, o que nós Xenites conhecemos muito bem como “Crepúsculo dos Deuses” (dos deuses, não do Edward e da Bella, não se empolguem, twilighters…). Três episódios mais tarde, em God Fearing Child, Zeus relata ter sonhos sombrios e vai até as Fates dar uma verificada no seu Destino (afinal, por que o rei dos deuses procuraria uma cartomante, não é?). As mesmas revelam que ele continuará governando até que nasça uma criança não concebida por um homem. Se o xenaverse fosse chato e seguisse a mitologia corretamente, essa criança já teria nascido e estaria um enorme marmanjo, chamado Hércules, mas como o Xenaverse TEM licença poética e é por isso que o amamos, essa criança eventualmente era EVA, a filha de Xena (e ainda tem gente que insiste em perguntar quem era o pai de Eva…) que por motivos do bem maior, leva Hércules a matar Zeus.

           

Como todos que assistiram a quinta temporada e presenciaram a temporada de caça à Eva sabem, por mais que os deuses tentassem deter a profecia das Fates, acabaram mortos, não da maneira que eles pensavam que seriam, mas ainda assim, mortos. Ou seja, não houve Ares pra fazer trato com as Fates dessa vez, elas enfezaram e queriam os deuses mortos e assim sucedeu-se.

UM PARÊNTESES PARA O SIMBOLISMO

Momento pausa dramática do seriado, Eve: “Eu gostava de aranhas”

 

De acordo com Rosane Volpatto:
“A aranha, como uma epifania lunar, é dedicada à tecelagem e fiação. Seu fio evoca as Moiras ou Parcas. Sua teia é uma imagem do mundo criado e como tecelã se faz senhora do destino. Mas quem é ela? Seria a aranha a artesã do tecido do mundo, ou do véu da ilusão que dissimula a suprema Realidade?”
Como vemos no Season Finale da quinta temporada, Eva, o instrumento das Fates para detonar os Olímpicos, tinha uma relação bem “próxima” com as aranhas, dizendo que costumava brincar com elas. Aí se faz possível cogitar uma referência ao fato de Eva ser essa peça chave no destino dos deuses, da teia tecida que trouxe eles a esse fim.

VOLTANDO ÀS QUESTÒES ‘FATÍDICAS’

César e seu modelito de Halloween de mais de 25 anos atrás

 

Após as questões de Eva se resolverem, e se iniciar a sexta temporada, não ouvimos mais falar dos DESTINOS, até que uma Xenite que sabia que Xena se escrevia com X e não com Z, resolveu pular no sofá do Tapert e Raimi insistindo para ter seu roteiro aprovado. Essa Xenite, por acaso era uma talentosa roteirista chamada Katherine Fugate, a qual compreendia a alma de XWP e resolveu fazer um drama quase shakesperiano chamado When FATES Collide, e como todo drama clássico, o DESTINO estava metido no meio.
Como sabemos, em When Fates Collide (título adaptado no Português como “Ninguém Muda o Destino”) o imperador mimado, Júlio César, não se conforma com seu DESTINO e aproveitando que o Tártarus estava uma bagunça infernal (hum?) depois da morte de Hades, escapa dos domínios do submundo para tentar consertar sua vida torta e ferrar com o mundo. Como o moço do gel no cabelo não tinha talento pra tecelão, o tear virou uma bagunça sem precedentes e, como as Fates estavam muito bem amarradas e não podiam fazer nada, consequentemente o mundo tomou um rumo completamente diferente. César não traiu Xena (por ora), Xena não encontrou Gabrielle, virou imperadora de Roma que não é totalmente Evil ao contrário de César que continua sendo, Gabrielle virou uma escritora de sucesso que escreve sobre amor sem senti-lo e Joxer virou um centurião (convenhamos, só bagunçando MUITO o tear pra essa última parte acontecer). Ah, é claro, temos também Alti, que continua com os mesmos poderes “capetosos” de xamã, mas agora é a Alta Sacerdotisa de Roma, e pretende ir bem mais longe.

Gabrielle vendo o tear bagunçado. “Mas que zona é essa?!”

 

Uma frase de Xena que nos chama atenção é “Tudo aconteceu exatamente como deveria”. Ou seja, ambos os destinos, o real e o alternativo, acabaram se colidindo em um momento e se tornando o que deveria ser: o “destino” de ambas. Se encontrarem, “se apaixonarem novamente”, segundo as palavras de Fugate; Joxer ser o amigo que as ajudaria em algum momento, Xena ir parar na cruz de César e César ser apunhalado. E se formos pensar nessa frase, vemos que ela se aplica ao curso da série também. Muitas vezes reclamamos de fatos da série, sobre coisas que poderiam ter sido diferentes, mas foi o conjunto que a tornou a obra que amamos hoje, que faz sucesso entre diferentes gerações até hoje, porque tudo “foi exatamente como tinha que ser”. Mas voltando à questão de When Fates Collide, mesmo as Fates não tendo controle algum sobre os fios, o destino se concretizou, e isso nos leva a pensar até onde eram elas que realmente regiam os acontecimentos do destino de cada mortal grego. Gabrielle, inconformada com o mundo desamparado em que se encontrava, tendo sua alma gêmea morta e os tiranos no poder, revolta-se e resolve dar um fim em tudo. Resolve mandar o mundo se danar, literalmente, uma vez que as Fates haviam afirmado que destruir o tear era destruir o mundo. Ela pagou pra ver. E trouxe de volta o mundo ”normal”.

Clotho: “César…”/ Láquesis: “Filho…”/ Atropos:”Duma bacante!”

A questão pertinente que fica é, o que aconteceu com as Fates? Viraram churrasquinho ou ainda estavam vivas no mundo normal? E teria sido obra delas mesmas o fato de Gabrielle e Xena se encontrarem naquela realidade, já que duas temporadas antes Naiyima havia dito que o Karma era o responsável por elas estarem ligadas por muitas vidas? No fim de tudo, os acontecimentos do Xenaverse eram regidos por uma mistura de fatores… Ora pelo Destino, ora pelo Karma e ora pelas ações das personagens que faziam se realizarem os acontecimentos das próprias vidas.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: +1 (from 1 vote)
Be Sociable, Share!

As Chamadas do USA Channel

Comentários


                                                                  Por Robson Cardoso dos Santos

 

A época de ouro de XWP na TV brasileira deixou boas lembranças para os Xenites que acompanharam a jornada 1995-2001. O canal USA, sempre muito caprichoso com a divulgação da série, aproveitou o sucesso de dois ícones da música pop do momento: Dido e Moby, e usou canções para sonorizar suas lindas chamadas.

DIDO

 

aa

Dido cresceu em Islington, distrito de Londres, onde nasceu no dia de Natal em 1971. Começou a estudar musica mais tarde, tendo sua formação musical totalmente clássica. 
Quando tinha nove anos ela já estava fazendo uma turnê pela Iugoslávia com a orquestra em que tocava. 
Mais tarde entrou para a London’s Guildhall College of Music e para a Westminster School, onde estudou Inglês, Latim e Grego e também cantava no coral dessa escola. Ela participou do álbum de estréia da banda Faithless, integrada por seu irmão Rollo. Dido fez turnês com a banda, que chegou a vender 5 milhões de discos.
Após a primeira experiência profissional dentro da música, resolveu investir na carreira solo. Sua fita demo caiu nas mãos de Clive Davis, o lendário cabeça da Arista Records, que descobriu Janis Joplin e Whitney Houston. Em 1999, “No Angel” foi lançado na Inglaterra e rapidamente foram vendidas 300 mil cópias. Nessa mesma época já era disco de platina nos Estados Unidos. 
O grande sucesso do álbum foi “Thank You” que, posteriormente, transformou-se numa adaptação à canção “Stan”, do rapper Eminem. O disco é repleto de sonoridades acústicas e por batidas de sons eletrônicos.
O primeiro compacto simples de Dido, “Here With Me” estourou nas rádios. Ele puxou o disco “No Angel” para o 1º lugar da parada Billboard Heetseekers. Depois de grande sucesso nos Estados Unidos, “No Angel” foi lançado no resto do mundo. Os resultados continuaram sendo positivos. No total, já são aproximadamente 12 milhões de álbuns vendidos.
Em 2003, a cantora anunciou seu segundo álbum. Intitulado “Life For Rent”, o material foi muito bem aceito pela crítica e pelos fãs, e segue o mesmo caminho do ‘debut’. Só para se ter uma ideia, Dido foi uma das 10 artistas britânicas que mais lucraram nesse mesmo ano (estima-se que a quantia gire em torno dos $ 85 milhões).
Apesar de todo esse sucesso, ela cancelou todos os shows da turnê de divulgação desse trabalho para ficar ao lado do pai, que havia sofrido um derrame pouco tempo antes e voltou a apresentar problemas de saúde. Em 2004, porém, ela voltou a se apresentar ao vivo, sempre atraindo multidões e sendo indicada aos principais prêmios de música de todo o mundo.
Ainda em turnê com seu mais recente trabalho, Dido lançou um DVD e um CD ao vivo. O disco, batizado de “Live at Brixton Academy”, reúne grandes sucesso da carreira da cantora, gravados durante um show no Brixton Academy, em Londres.
No final de 2008, Dido lançou seu terceiro álbum de inéditas, “Safe Trip Home”, e segue em turnê com a divulgação.

“Hunter” foi a música-tema da chamada do USA Channel para a estréia da 5a temporada de XWP. Faz clara referência à maternidade de Xena, que tornara-se uma leoa para proteger sua cria. Suave, a música fala do desejo de libertarmo-nos de nossos velhos hábitos e vivermos sem medo de represália uma revolução pessoal.

aa

Caçadora
CD “No Angel”- 1999

Com uma luz acesa em um cômodo
Eu sei que você está acordado quando chego em casa.
Com um pequeno passo no degrau,
eu sei o seu olhar quando eu chego lá.

Se você fosse um rei lá em cima no seu trono
Você seria esperto o suficiente para me deixar ir?
Pois essa rainha de quem você pensa ser dono
Quer ser uma caçadora novamente,
quer ver o mundo sozinha de novo,
me arriscar mais uma vez na vida.
Então me deixe ir.

O livro não lido e o aspecto doloroso.
A televisão está ligada, o som está baixo.
Uma longa pausa, daí você começa:
“Oh, olhe só o que o gato trouxe”.

Se você fosse um rei em cima do seu trono
Você seria esperto o suficiente para me deixar ir?
Pois essa rainha de quem você pensa ser dono
Quer ser uma caçadora novamente,
quer ver o mundo sozinha de novo
me arriscar mais uma vez na vida.
Então me deixe ir.

Pois a coroa que você colocou sobre a minha cabeça
está muito pesada agora
E eu não sei o que lhe dizer mas vou sorrir de qualquer maneira
E o tempo todo estou pensando, pensando.

Eu quero ser uma caçadora de novo,
quero ver o mundo sozinha de novo,
me arriscar mais uma vez na vida.
Então me deixe ir.
Me deixe viver.
Me deixe ir.

 

MOBY

aa

 

Richard Melville Hall, mais conhecido como Moby (11 de setembro de 1965 no Harlem, New York) é um cantor e artista de música eletrônica estadunidense. É conhecido por singles como “Go”, “Porcelain”, “South Side” (com Gwen Stefani), “We Are All Made of Stars” e “Lift Me Up”. Já lançou outros trabalhos sob nome Voodoo Child, Barracuda, UHF, The Brotherhood, DJ Cake, Lopez e Brainstorm/Mindstorm.
Moby toca teclado, guitarra e baixo.
O nome de Moby é derivado do clássico de Herman Melville, Moby Dick. Moby cita que o autor é um de seus ancestrais na família Melville, então escolheu o nome como um tributo. Ele é vegan, cristão. Mora atualmente em Nova Iorque em Little Italy, onde já vive há mais de uma década, perto do apartamento de David Bowie.

“Porcelain” foi a música-tema da chamada do USA Channel para o encerramento da 6a temporada de XWP. Melancólica, faz referência à despedida de Xena e Gabrielle em AFIN. Dá um nó na garganta só de lembrar…

aa

Porcelana 
CD “Play” – 1999

Nos meus sonhos eu estou morrendo o tempo todo 
Quando eu desperto é uma mente caleidoscópica
Eu nunca quis te magoar 
Eu nunca quis mentir 
Portanto isto é adeus 
Isto é adeus

Diga a verdade, você nunca me quis 
Diga-me

Nos meus sonhos eu estou com ciúmes o tempo todo 
Quando eu acordo eu estou perdendo a cabeça 
Perdendo a cabeça…

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Quando a heroína deixava de existir, parte 2.

Comentários

 

                                                                  Por Mary Anne M.W.

Há duas edições eu escrevi um artigo com esse mesmo título falando do caráter anti-heróico de Xena, os momentos em que a heroína deixava de existir para revelar uma mulher puramente humana, com anseios humanos, necessidades humanas, sentimentos e momentos de egoísmo. Ou seja, deixávamos de ter uma “super” humana para ter uma personagem mais real, mais possível, mais acreditável.

No final do artigo passado eu cogito a hipótese de no futuro, realçar momentos anti-heróicos de Gabrielle, e como houve pedidos e eu achei que isso seria produtivo, aqui estou eu. Alguns podem ficar duvidosos ao pensar se a garotinha inocente de Potédia tinha momentos de egoísmo, anti-heroísmo. Pois eu lhes digo, céticos, Gabrielle era humana! Isso é intrínseco a ela!

The Titans

A doce e inocente Gabrielle resolve tirar proveito da situação e mantém a mentira deixando que os Titãs acreditem que ela é deusa! Bom, vamos dar um desconto, ela era apenas uma adolescente querendo provar um pouquinho da deliciosa sensação do poder.

 

Return of Callisto

Ah, agora sim! É o tipo de atitude que Gabrielle teve NESSE episódio que eu gostaria de ressaltar. Para quem não assistiu o episódio é difícil imaginar a doce Gabrielle do começo da segunda temporada soltando a seguinte frase “Daqui em diante, tudo que eu quero é o sangue de Callisto em minhas mãos”. Tudo pela morte do seu “adorado” Pérdicas. Gabrielle ali estabeleceu uma meta: matar Callisto, ver Callisto morta qualquer que fosse o custo, mesmo que tivesse de morrer pra isso. A gente pode imaginar como ficou a cabeça e o coração da pobre Xena que já tinha sofrido calada até não poder mais com o casamento da melhor amiga, como se não bastasse tê-la perdido uma vez, agora ainda corria o risco de perdê-la para sempre. Convenhamos, Callisto sabia como atingir Xena mesmo! Afinal o que poderia atingir Xena mais do que ver sua amada amiga proferindo palavras de tanto ódio como:

“Xena, acorde e olhe à sua volta! A pequena e inocente Gabrielle está morta, e nada vai trazê-la de volta! Agora me ensine como usar uma espada, então ao menos terei uma chance de lutar! Por favor! […] Eu vou matá-la! Me ensine como matá-la Xena. Eu a abrirei e olharei ela sangrar! Eu vou matá-la Xena. Me ensine como matá-la!”

roc_5_mq_247sd.jpg

Tenho que confessar, que embora eu seja grande fã da barda e supostamente devesse gostar de um episódio onde Gabrielle tem tanto destaque, esse episódio não está entre meus favoritos, exatamente pela carga emocional pesada que ele trás. Ver Gabrielle agindo da maneira que age ali é perturbador. É mais fácil imaginar a barda da terceira, quarta em diante com atitudes assim, mas AQUELA Gabrielle, do começo da segunda temporada ainda era a garotinha que estávamos acostumados a ver.
O espectador quase se coloca no lugar de Xena, sentindo o mesmo desespero que ela. Desespero esse que nos leva a uma das cenas mais comoventes da série:

“Se há alguém escutando… sabe, eu não sou muito de rezar. Mas eu não sei mais o que fazer. Eu estava pronta pra desistir uma vez, e… e Gabrielle apareceu na minha vida. Por favor, não deixem aquela luz que brilha no rosto dela ir embora. Eu não poderia suportar a escuridão que se seguiria…”

            No fim, nossa adorável Gab volta ao seu normal e percebe que não está preparada para tirar uma vida, mesmo a de Callisto, e prefere morrer a fazer isso. O serviço acaba ficando pra Xena, mas sobre isso eu já falei no artigo anterior.

 

The Debt/ Forget me Not

            Pois é, namoradas amigas orientais do passado nunca são bom sinal no Xenaverse. Muito menos monges no acampamento no meio da noite. É, e o monge apareceu com uma mensagem de Lao Ma, e Xena desembestou rumo à China para “tornar o dragão verde pequeno novamente”. Mas não contou com o fato de que aquilo despertaria um ciúme ferrenho em Gabrielle, num primeiro momento, camuflado como proteção à amiga, e num segundo momento (no episódio Forget me Not) assumido completamente.

“Eu quis chegar lá antes de Xena… para que pudesse traí-la. Eu dei TUDO a ela e isso não significou nada. Eu a odiei por amar outra pessoa! Eu queria magoá-la! Eu queria puní-la! E eu quase a matei. Por quê? Meu ódio e ciúmes quase destruíram minha melhor amiga”.

fmn2_mq_242sd.jpg

Ainda bem que Gabrielle aprendeu a se controlar, caso contrário não sobraria nem um pedacinho de Xena pra contar a história depois de Antony and Cleopatra da quinta temporada.

 

Ides of March

Depois de mais de meia temporada seguindo o caminho do “amor”, da “paz”, “da passividade”, isso chega ao fim em Ides of March. Um paralelo interessante que podemos ver é que em A Good Day, um dos últimos episódios em que a Gabrielle luta pra valer antes de aparecer todos os gurus pacifistas na vida dela. Gabrielle erra a lança que tenta arremessar num soldado romano para salvar a vida de Flanagus. Infelizmente um trecho do episódio foi cortado, mas na cena final Gabrielle, com os olhos cheios de lágrimas, dizia que Xena tinha que ensinar ela a usar aquelas armas. Xena responde que se ela arremessasse o cajado 10 vezes, ela acertaria as 10, mas o que aconteceu foi que ali, no ultimo segundo, ela hesitou em matar o soldado.

Aí vemos que Gabrielle não estava preparada para matar alguém para salvar um homem que não tinha nenhum peso em sua vida. Voltando para Ides, na fatídica cena onde Xena vai ao chão com a coluna quebrada, Gabrielle não pensa duas vezes ao mandar para o Tártarus meia temporada de caminho da paz, pegar uma lança e cravar no peito de um centurião sem hesitar ou sem problemas de pontaria, ou seja, vemos que por XENA, Gabrielle estava disposta a matar, porque ali estava a pessoa que ela amava, prestes a ser morta pelos romanos. Gabrielle enlouquece e, no auge de sua fúria, tira a vida de 10 romanos enquanto Xena, aos brados, tenta impedir que ela se desvie do caminho da paz.

s
s

Who’s Gurkhan

O início do episódio dá tudo a entender que seria um reencontro em família, um lindo dia, Gabrielle retornando ao lar… e de repente, aquela bomba. Alguns minutos depois temos Gabrielle gritando na chuva com uma voz gutural:

“EU QUERO VINGANÇA […] Aquele homem assassinou minha mãe e meu pai! AGORA eu vou matá-lo”.

a

E em seguida, ignorando os apelos de Xena e de Eva, parte numa missão suicida de entrar em Mogador e ter sua vingança. Assim como em Return of Callisto, ela tinha o mesmo propósito, e da mesma forma, muito provavelmente não sairia viva. É claro, Xena teve de fazer alguma coisa.

Passados os 40 minutos de adrenalina, Gabrielle volta a si e decide não matar o tirano.

a

“Você está com medo? Como minha mãe? Meu pai? Como o marido da minha irmã? Logo antes de você cortar as cabeças deles. Se eu te matar, você vence. Eu me torno como você. Eu te odeio.”

 

When Fates Collide

Universos alternativos sempre são algo interessante, e nesse Gabrielle não era uma guerreira, mas uma simples escritora que vivia perto do mar. Que escrevia sobre amor sem nunca tê-lo sentido, e que teve sua vida completamente mudada quando seus olhos encontraram os olhos da imperatriz de Roma.

Gabrielle sentiu a mudança, mas não a compreendeu por não ter conhecimento de sua vida prévia. Ao adquirir esse conhecimento e ver sua alma gêmea sacrificando tudo por amor, não hesitou em querer mandar o universo pelos ares.
Não há Xenite que não se arrepie todo com Gabrielle irrompendo pra dentro do templo das Fates e com um sorriso meio psicótico, planejando, literalmente, destruir o mundo (pelo menos aquele mundo).

“Fates: Não, queimar o tear, vai destruir tudo!
Gabrielle: Que assim seja! Seu tear destruiu tudo que deveria ter acontecido!

a

Gabrielle no maior estilo Girl Power, ativando o modo “Dane-se o resto, minha amiga está morrendo e eu tenho que fazer algo”, certamente agradou bastante aos subtexters.

 

A Friend in Need II

Namoradas Amigas orientais do passado e monges aparecendo no meio da noite DEFINITIVAMENTE não prestam. E no meio do caminho, tinha a Akemi.
Encurtando todo o blábláblá de duas horas que nós sabemos que acontece, chegamos ao ”FIN” do FIN.

Xena: Para aquelas almas serem libertadas para um estado de graça, elas devem ser vingadas. Eu devo permanecer morta.
Gabrielle: Mas se eu trouxer você de volta à vida…
Xena: Aquelas almas se perderão para sempre.
Gabrielle: Mas Xena, isso não está certo! EU NÃO ME IMPORTO! Você é TUDO que importa para mim!

Whoa!!! Gabrielle acaba de mandar 40 mil almas japas irem se lascar! Vocês têm noção do que isso significa se colocarmos ESSA Gabrielle em paralelo com a Gabrielle da primeira temporada, ou da quarta temporada, por exemplo?
Assim como Xena diz em Legacy que Gabrielle na vida dela está acima do bem supremo, em AFIN II isso se torna recíproco. Pena que as chances não foram mútuas.

 

a

Gabrielle: Eu te amo Xena, como eu vou continuar sem você?
Xena: Eu sempre estarei com você Gabrielle. Sempre.

 

Esses são os momentos chave escolhidos para mostrar esse caráter mais humano e menos heróico de Gabrielle. Vale lembrar que isso não torna a personagem menos boa ou mais corrompida, mas apenas mostra traços do que uma pessoa normal como eu ou você, leitor, faríamos em alguns momentos de nossas vidas

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 2 votes)
Be Sociable, Share!

Questionamentos de uma xenite

Comentários


                                                                  Por Thalita

Dessa vez podem ficar tranqüilos, não irei falar novamente da sexualidade da Grécia Antiga. Mas, irei descrever sobre a solidez do relacionamento entre Xena e Gabrielle.
Amigos Xenites, seríamos nós grandes guerreiros dos dias de hoje? Oras, como assim, Thalita? Não existe mais vilões, Deus da Guerra, ninguém luta mais com espadas, não se tem aquela linda paisagem, não se usa armadura, não há castelos, reis, aldeias. Ok! Eu sei de tudo isso, mas o que mais me preocupa é que nesse mundo nosso até Afrodite e o Eli parece não existir.  E é exatamente aí que nos encaixamos como guerreiros e guerreiras. Sim, vou explicar melhor. Vamos refletir… Olhemos para nós, nos classificamos como família: vocês têm noção do peso que isso tem? Família foi, durante décadas, umas das instituições mais fortes, mesmo que tenha passado por algumas transformações o peso é o mesmo, pelo menos pra nós Xenites.
Já se perguntaram o porquê somos tão unidos? O porquê nós somos apegados uns aos outros, tanto que algumas vezes deixamos de falar até com conhecidos para poder atender um Xenite, ou melhor, nos identificamos tanto entre nós que deixamos qualquer conhecido pra trás. 
Já se perguntaram da onde vem tanta identificação? Sim, eu sei, todos gostam de Xena.  Mas, eu irei mais fundo nessa questão. O porquê nós xenites (mais ativos) gostamos tanto assim da série? Por que nos prendemos nesse mundo encantado de Xena? O que está por trás disso? 
Já repararam como nós nos tratamos? Escrevemos depoimentos carinhosos, fazemos vídeo do dia do aniversario, ajudamos uns aos outros quando aparece uma “Athena” da vida. Discutimos sem faltar com respeito, somos generosos, dividimos as informações, compartilhamos assuntos e situações do mundo, elogiamos o trabalho do outro, ficamos sempre atento ao que outro vai falar, fazemos declarações de amor e até mesmo confessamos algo pessoal, algo que incomoda, algo que está torturando e precisamos desabafar e quem a gente procura? O amigo Xenite que mais temos identificação. 
Isso não é ser guerreiro nos dias de hoje? Eu pergunto, meus amigos, onde estão esses valores citados? Esses valores encontrados na série, que nós a toda hora proclamamos, onde estão Afrodite e Eli na nossa sociedade? Vocês ainda conseguem ver? Uma sociedade, um mundo que o ter vai além do ser, onde o clichê mais usado é “a fila anda”. Pessoas ficaram descartáveis como os produtos da prateleira do supermercado. “Olha, você não se encaixa, próximo”. Um individualismo descomunal, onde só se pensa em si mesmo no seu prazer momentâneo.  Cadê o amor? Cadê o doar-se, renunciar? Cadê toda aquela fidelidade, estabilidade, companheirismo, caridade, solidariedade, amizade, constância, cadê o dia seguinte, cadê a expectativa de caminhar junto? Conseguem ver isso hoje? Às vezes vem à pergunta, seríamos alienígenas nos dias de hoje por amar o amor? Por chorar ao ver o episódio onde há uma declaração que diz que amor será pra sempre, que o amor vai além do bem e do mal. Quando enchemos nosso álbum com fotos da série não seria uma maneira de gritar “Acreditamos no amor, acreditamos que existe alma-gêmea, acreditamos em Xena e Gabrielle e todos seus ensinamentos!”?
Isso não nos faz de guerreiros nos dias de hoje? Quando se constrói uma revista pra falar sobre uma série que tem o foco na amizade e amor, assuntos poucos abordados hoje em dia. Seria por isso que somos apegados uns aos outros? Porque sentimos falta disso no mundo lá fora, e nos voltamos aqui no computador e através da tela que podemos encontrar amizades fortes como os pilares da Grécia. Somos guerreiros sim! E vamos continuar achando que “o amor é o caminho”, mesmo que nesse mundo Afrodite e Eli já estejam mortos, nós não estamos e vamos lutar com todas nossas forças para que nossas “deusas” se perpetuem porque acreditamos, nos identificamos, porque sentíamos e o mais importante de tudo… Porque AMAMOS.

Fico por aqui, obrigada pela atenção e desculpem pela filosofia barata. Dessa vez procurei não ser tão dramática.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

XWP no dia-a-dia

Comentários


 Por Cristiane ‘Barda’ Penoni

 

            Quantas vezes você já se pegou dizendo “Filho de uma bacante!”?
Quantas vezes você quis ter um chakram para lançar em alguém idiota?
Quantas vezes você encontrou alguém que você podia jurar que era a reencarnação de Alti?

            Pense em todas as vezes que você fez algo ou comparou alguma situação com coisas de Xena. É muito? Aposto dez dinares que sim. E por que isso?

            Talvez, alguns dirão que é porque gostamos muito de XWP, e que temos a necessidade de trazer para a “vida real” as situações vividas por Xena, Gabrielle & Cia. Mas será que é só isso?

            Tenho uma teoria. Bem simples, inclusive, mas que faz todo sentido (ao menos, para mim).

            A verdade é que Xena possui vários símbolos que podem se relacionar com as nossas vidas. Querem um exemplo? Potédia. A aldeia de Gabrielle representa as situações da nossa rotina que nos prendem; podemos ter uma alma aventureira, curiosa, cheia de vontade de aprender, mas se nos deixamos presos a essas situações, nós nunca viveremos o que queremos. Nada de aventura, nada de evolução. Já se sentiu assim, não é? E isso não tem a ver com a vida que Gabrielle levava em Potédia?

            Outro símbolo que posso citar é o passado negro de Xena, e suas consequências na fase “heroína”. Não quer dizer que todos tenham sido warlords furiosos no passado, mas sim que todos já erraram, e que fizeram coisas que ecoam até hoje. Melhor ainda, que apesar de todos os erros que tivemos, sempre é possível reconstruir a nossa vida. Vamos continuar nos culpando pelos pecados do passado? Claro. Mas é possível continuar a luta, rumo à redenção.

            E os personagens, então? Encontramos tantas pessoas que nos lembram de personagens de Xena. Um amigo meio palhaço como o Joxer, um professor metido como o Ares, uma pessoa briguenta como a Tara, outra tão “panguá” quanto o Perdigão, digo, Pérdicas, e quem sabe, alguém que nos complete como Xena e Gabrielle se completavam (e tanto da perspectiva subber quanto shipper).

            São inúmeras as possibilidades de reconhecer em nossa própria vida coisas que vimos nas telas, assistindo nosso seriado favorito. E, na minha opinião, isso é o mais legal em Xena: encontrar em uma história incrivelmente fantástica coisas tão comuns às nossas vidas. Se não fosse isso, Xena seria uma versão feminina do Hércules. E isso ia ser digno do Tártarus!

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Dez passos para convencer alguém a gostar de Xena.

Comentários

                                                                  Por Aryane Mello

 

Depois dessa, ninguém escapa!

 Nunca comece falando sobre os efeitos especiais. Não iluda um futuro Xenite – com sorte, um futuro subber – sobre essa parte. É melhor evitar! Se alguém quiser efeitos mais atuais, que assista Hérc… Digo, que assista Senhor dos Anéis ou Matrix. Aliás, Xena se sairia muito bem em Matrix… Acho até que ela pegaria o Neo. Bye, bye Trinity. Oh my God , isso foi shipper!
Voltando ao assunto…

 Conte sobre o começo de vida da nossa heroína. Uma pobre camponesa que foi devastada familiarmente por um warlord. [Explique o que é um warlord. Eu fiquei meses pra descobrir.]

Inclua um drama absolutamente melancólico… Diga que ela perdeu o pai, os irmãos…

 Coloque um pouco de ação na história! Desabafe, diga logo que Xena tornou-se uma guerreira sanguinária faminta por morte! Mas releve, aponte que era só pra proteger Amphípolis e, de quebra, pegar o Deus da Guerra e metade do elenco… 
Mas não conte spoilers! Nada de falar sobre César e coisa parecida! Nem da Alti-vaca-maldita-cobra-BITCH pode! Diga algo sobre o Chakram e deixe claro que ele volta nas mãos de Xena. E se realçarem “Mas isso é impossível!” Bem, mude de assunto e volte aos 10 passos mais tarde… OBS: pule o passo três quando retornar.

 

 Antes desse passo, descubra se a pessoa gosta de história, filosofia, sociologia… Enfim! Não gosta? Continue mesmo assim. Mitologia… Ahhhh os Deuses! Diga o nome de cada um que aparece na série e seus poderes [deixa pra lá os efeitos, hein?]. Aborde mais coisas sobre Ares e o tamanho da sua espada… Afrodite e seu gostoso, digo, seu esbelto corpo naquele lingerie… [Nada de dizer que os Deuses não valem nada, não possuem palavra alguma e não fazem bem à humanidade! Essas coisas se descobrem com o tempo… ].

 

 Xena.

Ta, ela ficou em quinto porque é preciso toda uma preparação. 

Além de pegar todo mundo [até o produtor], Xena é MARA!
Talvez essa seja a definição mais realística que eu consigo encontrar [e atual…]. Ela faz coisas impossíveis, então, vamos dizer aos nossos “quase encantados novos Xenites” só as possíveis. Só pra não ter que parar e pular os passos novamente.
“Mas, Ary, quais coisas???” O couro, os olhos azuis, o sorriso, a voz… Eu, particularmente, não precisei de muita coisa além disso. Façam as pessoas não precisarem! E não estamos falando de Lucy Lawless, hein? [Isso daria um ótimo passo 8… ] Afinal, Xena não precisa de muita coisa pra encantar. Sua inteligência, sua perspicácia, as pernas… Opa! Vamos nos focar…

 

 Gabrielle.

Ops! Pensei que só esse nome já dizia tudo. Já que pros bem entendidos, meia palavra basta… Mas, vamos aos desentendidos! Até porque, os perdidos no mundo afora não conhecem nossa Barda! E, por Zeus! Como eles conseguem desconhecer algo tão… Loiro, tagarela e bom de cajado? [E de sais… E em sentar em sabonetes, diga-se de passagem]. Deixem claro que ela não é só mais uma ajudantezinha de quinta! Até porque, se algum filho de bacante chamar a cachos de ouro da Xena de ajudante, o Chakram vai pegar!

 

Mas no fundo, acho que a explicação pra Gabrielle está dentro de cada um de nós. Então, cada um pode expor à vontade sua opinião sobre a loirinha! Eu deixo.

 Família Xenite! Aposto que esse argumento já é usado por quase todo mundo. O que seria de Xena, sem nós, Xenites? Loucos, doentes, animados, fascinados… Tem até alguns psicopatas Fakes no meio. Toda aquela animação diária… Tópicos FIGHT pra dar uma levantada no astral… Mas atenção! Nada de mandar o Chat da UX logo de cara pro indivíduo. Não queremos assustá-los com os papos bizarros que aparecem por lá, queremos? Depois de um ano de Fandom, ele pode participar. Antes disso, sem becos e moitas [e Varas…] da UX pra ele. 
Estamos combinados?

 Lucy Lawless e Renee O’ Connor + Lawlers e Rockers

Essa é uma das melhores partes!
E posso até afirmar que é um dos passos mais incríveis [e atraentes]!
Lucy! Já posso ouvir os suspiros dos Lawlers…
Renée… Okay Rockers, eu ouvi vocês arrepiarem também.
Nem tenho muito que dizer. Faltam-me palavras nesse passo… 
Mostre tudo o que elas representam pra você! Essa forma contagiante de nos atrair até hoje para as Xena Con’s. Fala sério, são mínimas as séries que conseguem público pra uma convenção com anos após seu término! Elas conseguem isso! Elas tiveram o poder de envolver tanto as personagens nessa busca, que nossos olhos brilham até hoje…
Ai, ai…
Certo, preciso parar de suspirar pro próximo passo.

 

 Shippers x Subbers.

Deixando claro que esse passo é quase o último pelo excesso de Xenites na enfermaria da UX por causa desse tema nebuloso. 
Depois de alguns anos de paixão por Xena, talvez [talvez!!!] vocês podem mostrar aos nossos queridos persuadidos essa etapa… medonha. 
Deixando de lado as outras formas de defesa mais pacíficas [os maintexters, bitexters e horsetexters], seja cauteloso ao expor tal baixaria, digo, paixonite aguda.
Explique que certos fãs não são muito controlados e bons da cabeça; que talvez faltem alguns miolos ou seja mesmo excesso de parafusos. Mas deixe claro que eles precisam se encaixar em algum grupo. E que vá com Zeus! 
Um detalhe importante: não force-o a não exibir seu fanatismo por subtexto ou por romances shippers. Definitivamente, não adianta. Subbers e Shippers foram feitos para duelarem e não há Eli que mude isso!

10º O passo mais importante de todos! Se o indivíduo for gay, peça para um Subber convencê-lo a ver o seriado. Agora, se ele for hétero, um shipper pode fazer o trabalho! Caso ele seja fazendeiro ou coisa assim, aconselho um horsetexter.

A Princesa Guerreira definitivamente não é pra qualquer um! Que isso fique claro! Tem que se escolher bem alguém pra compartilhar tamanha paixão, e por que não dizer, devoção. Não é todo mundo que sente aquela chama dentro do peito e até uma tremedeira ao ver um simples episódio. Sentimos falta do seriado! Sentimos saudade de Xena! Precisamos ver, precisamos conversar sobre ele, precisamos discutir pontos em comum ou não com outros fãs…
Nós, Xenites, somos incompletos sem Xena. É como alguém já disse… “Somos escolhidos.” Eu acredito fielmente nisso. E sentimos uma necessidade de espalhar ao mundo nosso amor! É incrível! Já perceberam que praticamente todos os fãs são assim? Extrovertidos no seu gosto por Xena? Gritam ao mundo que gostam, veneram, são apaixonados? E o melhor de tudo, quer trazer mais e mais gente pra esse mundo nosso, o mundo dos Deuses antigos!
E como já foi dito, é necessário lapidar, é preciso encorajar na medida certa, tocar nos pontos sensíveis da série pra poder compartilhar com mais alguém! 
Costumo pensar que Xena é um seriado sensível. Ninguém rude consegue enxergar a fantasia Xenítica. 
Somos especiais. Somos Xenites!

E tragam mais pessoas pra esse universo!

Uma frase convincente?

“Deixe Xena balançar seu mundo!”

Com subtextos, claro.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Homenagens de Xena à Cultura Popular parte 10

Comentários

                                                              Por Mary Anne

 

PRIMEIRA TEMPORADA

Death in Chains
O nome do episódio pode ser considerado uma alusão a duas coisas:
Primeira e mais provável:  Um filme de 1972 de título “Women in Chains” que retrata o drama de uma investigadora que se disfarça para ter acesso à prisão e investigar a brutalidade cometida lá, mas as coisas se complicam quando a única pessoa do lado de fora que pode afirmar que ela não é uma prisioneira, acaba assassinada.
Segunda: Há uma música de grande sucesso  da banda Tears for Fears com o nome “Woman in Chains” que foi hit dos anos 80 e pertence ao álbum “Seeds of Love”.

SEGUNDA TEMPORADA

The Price

O termo escolhido para a tribo, “Horda”, é uma pequena referência às Hordas Mongóis de Gengis Khan e seus filhos.
O enredo em si é baseado num filme épico chamado Zulu que narra a coragem de 100 soldados britânicos que se ergueram contra 4000 mil guerreiros Zulus na África, para defender Rorker Drift, em 1879. É um dos poucos filmes que conseguiram captar a tensão e o terror do combate enquanto inúmeros guerreiros invadem o estreito forte.

 

 

 

TERCEIRA TEMPORADA

The Deliverer

As ruínas do templo de Dahak formam o Stonehenge, um monumento megalítico da Idade do Bronze, localiza-se na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.
A frase “divida as emoções da mulher da sua razão e você a terá” vem do Grego “Herodotus”, e foi originalmente escrita quatro séculos antes do nascimento de Júlio César.

 

QUARTA TEMPORADA

 

Locked Up and Tied Down

A Ilha Tubarão descrita nesse episódio é baseada na Ilha do Diabo, a menor ilha da Guiana Francesa que foi uma famosa colônia penal de 1852 a 1946.
Em 1969 foi lançado o livro “Papillon” (em português “Papillon, o homem que fugiu do inferno”), uma autobiografia de Henri Charrière, e em 1973 foi aos cinemas o filme adaptado a partir dessa obra.
Ambos contam a história de Henri, de apelido Papillon, o qual foi um dos poucos prisioneiros que conseguiram fugir da Ilha do Diabo, presídio localizado na floresta impenetrável da Guiana Francesa, uma espécie de purgatório, onde os presos pagavam seus crimes sofrendo degradações e brutalidades.
Condenado na França em 1921 por um roubo que nem chegou a ser consumado (assim como o crime de Xena no episódio não havia sido), Henri chegou à colônia penal em 1923.
Mas sua história começa verdadeiramente em 1935, quando ele e mais oito companheiros empreendem uma das fugas mais espetaculares da história. Sua obra escandalizou a França e fez com que o governo daquele país parasse de enviar prisioneiros para a colônia, culminando com o fechamento do presídio em 1953.

QUINTA TEMPORADA

Eve
Saulo de Tarso foi um violento perseguidor do cristianismo até que uma visão de Jesus o converteu.Ele mudou seu nome para Paulo e se tornou um dos mais notáveis missionários cristãos e apóstolos de Jesus Cristo.
Para muitos teólogos, Paulo foi um personagem fundamental nos primeiros anos do cristianismo. Seu trabalho de evangelização foi, em grande parte, responsável pelo caráter universal da doutrina cristã.
As semelhanças entre a história de Paulo de Tarso e Eve são enormes, ainda mais se levarmos em contra que o templo de Eli era cheio de símbolos cristão, ou seja, o peixe que foi usado como símbolo da fé Cristã durante muitos anos.

SEXTA TEMPORADA

When Fates Collide

Nesse episódio há uma fala de César para Brutus: “Não é que eu te ame menos, mas eu amo Roma mais”. Essa fala foi espelhada na peça de Shakespeare, Julius Caesar, e era na realidade dita por Brutus à César antes dele matá-lo.
O título do episódio refere-se ao romance de ficção científica de 1932, When Worlds Collide, escrita por Phillip Gordon Wylie e Edwin Balmer. Ele foi transformado em filme em 1951 e o enredo trás um planeta descoberto que está prestes a se chocar com a terra, e a tentativa de preservação da vida humana através da colonização de um segundo planeta que tomaria o lugar da terra no sistema solar. Nesse episódio de Xena, César é quem causa o fato do universo ser substituído por outro

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!