Por Mary Anne M.W.
Mais de 365 dias, mais de 270 artigos, mais de 13 mil visitantes, de 23 países diferentes e cerca de 2000 comentários. Duas menções no Ausxip, e mais algumas no Talking Xena.
Esses são apenas alguns números que ilustram esse um ano de Revista Xenite. Um ano marcado por muita luta, força de vontade e persistência de cada um que escreve ou lê a RX. Manter um simples site na internet não é um trabalho fácil, principalmente quando se usufrui de recursos gratuitos. Problemas surgem, manutenção é necessária e sempre há a necessidade de procurar novos recursos. Manter um site com mega – atualizações mensais feitas através de trabalho em grupo, mais complicado ainda. Mas e quem disse que seria fácil?
Há um ano atrás, quando Maree Stocks veio toda saltitante falar pra mim sobre a idéia que havia tido, eu abracei a causa, mas nunca pensei que seria fácil. Tendo desenvolvido vários sites anteriormente eu conhecia o desafio, e tinha consciência de que esse, seria um desafio maior ainda, pois envolvia muito mais gente que deveria trabalhar numa espécie de sincronia.
Mas eu tinha uma coisa em mente: O xenaverse tinha que continuar vivo. O fandom brasileiro precisava mostrar sua voz, porque o mesmo estava e está cheio de bardos clamando para serem lidos.
Um dos sites que mais admiro a nível internacional é o Whoosh.Org, que parou com as atualizações por meados de 2004. O Whoosh é como se fosse a “Biblioteca de Alexandria” do xenaverse. Lá tem artigos e colunas de alta categoria acadêmica, explorando aspectos da série com as mais variadas bibliografias. Mas acima de tudo, o que mais fica em evidência, foi o amor depositado por aqueles escritores no trabalho que faziam. O Fandom brasileiro precisava de algo parecido. E foi esse um dos motivos pelos quais eu abracei a idéia que a chefe Stocks trouxe até a mim.
Tenho orgulho dessa equipe. Dessa equipe de idades variadas, de indivíduos variados, de homens, mulheres, adolescentes. De estudantes, acadêmicos, jornalistas, professores. De gente que é fã, e que se compromete, todo mês, tendo como único pagamento os comentários, a produzir um material interessante para que você leitor possa desfrutar.
Teve gente que achou que a RX não passaria de dois meses, afinal o brasileiro supostamente “é preguiçoso e não quer nada com nada”. Às almas gentis que teceram esses comentários quando a RX dava seus primeiros passos, deixo meu muito obrigado. Vocês nos desafiaram. Nós aceitamos o desafio. E vencemos.
E o que nos torna mais especiais ainda, é que escrevemos para um grupo seleto de privilegiados. Nós sabemos que Xena não é para todos. Para ser xenite, é preciso sensibilidade, é preciso maturidade, é preciso ter cabeça para ver além dos efeitos especiais hollywoodianos ou de garotas com pernas à mostra e gostosões exibindo seus peitorais. Ser xenite é ter um universo próprio, onde você guarda num baú as milhares de mensagens e ensinamentos que a série traz, é viver num mundo onde você será criticado por assistir um programa “velho” ou “para crianças” e rir interiormente, porque “eles” não entendem, mas você não faz a mínima questão que eles entendam. É aprender a ver o mundo de uma maneira diferente. É conseguir entender que XWP não se trata de mitologia distorcida, gritos de guerra e espadas batendo, mas sim de uma das maiores histórias já contadas. Isso é XWP. E é sobre isso, que nós da Equipe RX escrevemos.
A seguir deixo com vocês os depoimentos de alguns colunistas:
Por Cris ‘Barda’ Xenite
Fazia pouco tempo que eu participava da UX, mas já me sentia ligada à comunidade. Quando vi a ideia da RX, eu logo achei que seria algo bacana, que valeria a pena participar. Logo me candidatei a falar sobre Mitologia, um assunto que desde pequena me fascinava.
A seção ficou por minha conta e do Leandro, que sumiu na terceira edição. Mesmo assim, fui a cada mês reservando um tempo para ler qualquer coisa que tivesse a ver com mitologia, e mesmo que em cima da hora, eu conseguia enviar as matérias.
A RX marcou de forma muito significativa esse um ao que passou na minha vida. Primeiro, fortaleceu ainda mais meu amor por essa série maravilhosa. Depois, me aproximou de tantas pessoas queridas. Terceiro, eu tive um espaço para expor meus pensamentos, minhas ideias e opiniões sobre tantas coisas… Mas a última coisa que eu vou citar, que foi especial além da conta, foi a camisa que demos de presente para a ROC. Muitas pessoas têm camisas com o nome de seus ídolos. Mas graças à RX, agora a Renée tem uma camisa com meu nome escrito lá! E por enquanto, isso é o mais próximo dela que eu pude chegar…
Então, que venham muitos aniversários da RX, e que ela continue crescendo e conquistando o fandom! Porque a nossa Revista Xenite de cada mês merece o sucesso!
Natasha T. dos Santos (Nat Lee)
Escrever para a Revista Xenite é uma honra, expor minha paixão a todos, e trazer informação aos demais Xenites, tudo muito perfeito.
Posso lhes dizer que faço parte desta família há um bom e longo prazo. Vi esta “criança” crescer, criar forma e se tornar adulta! Mas é claro que não paramos por aqui, muito pelo contrário, estaremos com cada vez mais força total e creio que durante muitos e muitos anos!
Somos uma família, ajudando-nos mutuamente, nunca abandonando uns aos outros, amizade é o que há aqui neste lugar!
Nunca pensei que escreveria, muito menos a uma revista Xenítica! Pois aí está, começou com meu primeiro artigo da minha coluna “Signo Xenite” em julho de 2008, quando eu e Tainara decidimos escrever artigos a RX mensalmente, e não pretendemos parar por aqui, muito ainda há de vir.
Esta revista criada por fãs, que já recebeu diversas celebridades xeníticas entrevistadas como Lúcia Nobrega, STEVEN L. SEARS,Adrienne Wilkinson, MaryD, assim como também xenites como nós, Doug e Robson são exemplo deles. Estamos cada vez crescendo mais, isto é fato. Lucy Lawless & Reneé O’Connor há de nos fazer uma entrevista ainda, tenhamos fé.
Até Reneé O’ Connor, nossa eterna Gabrielle, já sabe de nossa existência. Isso tudo em 1 ANO. Vocês caros leitores estão de parabéns também, tendo nos apoiado, exigido as devidas melhoras, criticado e elogiado nossos respectivos artigos. Então, esta singela nota que lhes digo só me resta a falar duas palavras a todos vocês: MUITO OBRIGADA!
Yannara Negre
Dizem que o primeiro ano é sempre o mais difícil, bem, quanto a isso temos que esperar alguns anos para descobrir, mas uma coisa podemos assegurar sobre este primeiro ano: Nós conseguimos.
Um sentimento de vitória, de que fizemos algo que presta mesmo por mais absurdo que parecesse. O que não significa que acabou e podemos pendurar a espada e os sais; não, este foi apenas um primeiro passo de uma intensa jornada cheia de desafios, batalhas e warlords.
Os Bardos, Guerreiros ou mesmo Sidekicks da RX, apesar de todos seus problemas profissionais, pessoais, hormonais fazem o possível para manter esta revista eletrônica – por enquanto? – cheia de novidade todo mês. Eis a recompensa: receber com carinho comentários sobre o nosso trabalho, afinal esta é uma revista feita por xenites, para xenites, e SOBRE xenites. Antes de tudo esta é uma vitória conjunta, seja daquele que lê, aquele que escreve, aquele que faz os jogos, aquele que organiza, aquele que divulga, aquele que está ali no meio…
Eu, que em especial, acompanhei a RX desde sua criação, comecei como leitora e agora meu nome aparece na lista de expediente, ainda acho um tanto curioso ver tudo isso.
1 ano… Eles crescem tão rápido.
Andréia Lopes
Saudações Xenites a todos que forem ler esse pequeno texto
Meu nome é Andréia Lopes de Sousa (Déh), tenho 37 anos de idade, conheço o seriado Xena: A Princesa Guerreira desde a sua exibição no SBT, ainda na década de 90, depois a emissora a tirou do ar (por que não dava audiência ou por ser e conter algo mais) que não podia ser exibido às 10 da manhã de um domingo, horário em que muitas crianças estão acordando e indo para frente de TV.
Passados alguns anos veio então a Record que começou a exibir novamente o seriado de maneira esporádica e assim como Eu, muitos fãs começaram a seguir novamente o seriado, usando de todas as formas e artifícios possíveis pra não perder um episódio, mas como todos sabem a emissora começou a sacanear o fãs exibindo ao seu bel prazer os episódios e as temporadas e por esse motivo assim como pipocaram comunidades no orkut dedicadas ao seriado, surgiram blogs e muitas outras páginas relacionadas, eis que surge então uma nova opção de informação a Revista Xenite, para os Fãs e é ai que entro.
A convite de Mary Anne, durante uma conversa no msn, passo a escrever primeiro numa coluna e depois passo para a Coluna Enquanto Isso, diga-se de passagem uma delicia de ser feita, pois me possibilita pegar as coisas engraçadas que acontecem nos chats e que envolvem momentos de descontração do pessoal.
Para mim isso é extremamente prazeroso, pois estar fazendo parte de uma família onde a energia que faz mover as pessoas é a UNIÃO de todos em algo que agrega valores as nossas vidas diariamente, pois sempre há uma nova experiência para viver, uma dor para dividir, uma alegria para contar e um abraço carinhoso para receber quando se está triste e para mim tudo isso que a Revista Xenite representa e mesmo que haja brigas e discordâncias sempre podemos contar uns com os outros.
Pois que venha então o próximo ano da Revista Xenite e que todos possamos desfrutar por muitos anos dos artigos, colunas e tudo mais de bom que possa vir com ela e para ela.
Obrigado a todos que participam direta ou indiretamente e perdoem-me os meus amigos que me ajudam a criar a minha coluna.
Robson Cardoso dos Santos
Fazer parte da RX desde sua primeira edição é uma coisa que me dá extrema satisfação. De certo modo, é como se me consolidasse como parte dessa história tão bonita que Xena vem traçando desde antes de tornar-se um crossover. Poder me expressar num periódico como esse, e incitar outros xenites a refletirem e se divertirem sobre determinadas arestas da série, não tem preço. Realiza, concretiza meu espírito xenite. É bom sentir que não estou só nessa paixão. Um ano completado, cheio de surpresas de disparar coração, e rumo ao segundo ato!
Alessandro Chmiel
Eu, como muitos, divido minha vida entre antes e depois de XENA. A Princesa Guerreira faz parte das profundezas do meu ser, do meu coração, dos meus ideais.
A comunidade do seriado me mostrou que existem outros iguais ou, ao menos, muito parecidos comigo no que se refere à paixão por Xena e Gabrielle.
Quando a Revista Xenite surgiu, em junho de 2008, foi como uma grande ideia empolgante, mas com certo temor de ser apenas uma faísca em tear das Moiras molhado. O que me impressionou, e me impressiona cada vez mais, é a seriedade com que os envolvidos na RX, Xenites ou não, trabalham, leem e comentam, divulgando e espalhando o nosso sucesso e nosso sadio fanatismo.
O que tenho para dizer, como colunista das heroínas da Girl Power e das vilãs da Bitch Power, como revisor do texto do pessoal, como eventual tradutor das entrevistas e afins, como participante da Revista e da comunidade, como Xenite de corpo, alma, karma e tudo o que for, mas principalmente como ser humano que sou – pois XENA transcende todas as definições de mim mesmo – é que a RX foi como uma renovação no meu orgulho em dizer “Sim, eu sou fã de XENA!” para quem quiser ouvir. Fazer parte dela é vivenciar um sonho, o sonho de espalhar a sabedoria que apreendemos a todo o mundo, e poder dividir o amor entre nós, pois só ele é o caminho, já dizia o bom Eli.
Esse é só o primeiro ano de muitos. Se XENA é popular até hoje, alguém duvida da longevidade da Revista Xenite? Eu não.
Parabéns a TODOS que fazem da RX uma acessível e emocionante realidade todos os meses.
Esses são apenas alguns membros da nossa equipe dedicada, mas esse UM ANO foi construído por muitos nomes. À cada um desses guerreiros, deixo meu muito obrigado e o meu parabéns.
Que venham os próximos anos! Battle On!
VN:F [1.9.22_1171]