METAMORFOSE

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                                                          Por Danielle Coelho

 

METAMORFOSE

          http://joaobosco.files.wordpress.com/2007/05/bitmap-em-metamorfose-camiseta-corel.jpgFINII18.jpg image by bardling

Como todos nós já sabemos, Gabrielle passou por tanta coisa em XWP que acho que já perdemos as contas. Foram alegrias, sofrimentos, amores, mortes, perdas, amigos, lutas…Mas sabemos que sua integridade acima de tudo saiu ilesa.
Não podemos deixar que esse espírito aventureiro dela se perca de nossa mente. Ela tem que ser um guia de como devemos ser no nosso dia-a-dia. Tal coisa, muito bem feita pelas borboletas, moscas, joaninhas e cigarras, que não tomam apenas uma forma, mas sim muitas, para se adaptarem à vida que levam.
Assim então como a borboleta, Gaby mudou sua forma no modo de pensar, agir e se transformar fisicamente, passando de inocente à experiente doce guerreira.
A inocente poetisa viu o mundo mudar ao seu redor e encontrou um bom aliado a sua frente, seu cajado. Como Princesa Amazona, podia manuseá-lo sem ferir brutalmente seus inimigos e dar uma boa lição neles (Tara que o diga). Mas sempre tentando levar o mau para um outro caminho, a conversa esteve presente em muitos momentos sábios e preciosos (Horda).  Só que ainda assim faltava algumas coisa. Então Eli entra em sua vida e mostra o Caminho do Amor, sabiamente seguido por ela.
Sabiamente sim, mas fácil nem pensar. Em uma única exitação, pôs muito a perder por não poder nem querer ferir ninguém e o destino dela e de sua amada alma gêmea Xena, correram grande perigo.
Tempos depois, surgem os sais. E é aí que ela revela a poetisa guerreira guardada desde muito em seu interior.
Claro que devemos entender o que de melhor podemos aproveitar em relação a isso tudo. Não devemos ser suscetíveis e volúveis a opiniões alheias, ter falta de caráter ou personalidade múltipla. O que devemos mesmo analisar e absorver, é como podemos dar o melhor de nós mesmos dentro das oportunidades e possibilidades.
Se Xena não estivesse lá para aprender com a Gabreille e vice-versa, talvez as duas pudessem estar perdidas em mundos a que ambas não pertencem. Mas o destino separou almas gêmeas por raios e apenas esperou para que as mesmas se reencontrassem. O equilíbrio perfeito se revelou nas duas com um Yin-Yang.
Então tente fazer o que a nossa querida Gabrielle tentou nos ensinar durante os melhores 6 anos de nossas vidas. E para completar a saga da metamorfose, fica a música do nosso querido Raul Seixas…
“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante. Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo…”

http://www.geocities.com/Hollywood/2774/gabrielle.jpghnh_15.jpg image by floetic_justicehttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/8/80/Gabby_Xena.jpg/250px-Gabby_Xena.jpg 
gab73.jpg Ring2 in the woods image by abbaspice1http://store.infinitecoolness.com/coolposters/personalities/xena/xenawarriorprincessposter007.jpggab74.jpg Little Dragon image by abbaspice1

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Perdão no Xenaverse

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                                                          Por Shion Malfoy

 

 

Perdão. Definição: é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição…

Sim, um monte de palavra junta, alinhada na forma certa. Forma até um texto bonitinho. Mas, na prática, o que é o perdão? E como conseguimos vê-lo no nosso Xenaverse?

Vou citar o ato de perdão mais conhecido do seriado: Callisto, após várias reviravoltas perdoa Xena do assassinato de sua família no episódio Sends of Faith, da quinta temporada.

Este perdão foi – em minha opinião – o mais lindo de toda a série e representa muito para a história das personagens. Se Xenanão tivesse matado sua família, Callisto nunca teria causado tantos desastres. Nunca teria matado tanta gente e ser odiada por tantos outros… Muitos fãs estarão dizendo ‘isso foi na época da Xena Evil, agora é outra coisa’. Mas não! Nossas ações sempre irão gerar uma reação, sejam breves ou em longo prazo.

Sinceramente, se uma louca conquistadora exterminasse o que eu tenho de mais valoroso na minha vida, e dizer que foi um mero acidente, não sei se queria saber de conversa. E ainda faria tudo o que a Tia Call fez, ou ainda pior. TODOS fariam isso… é natural… É aí que entra o perdão.

Não é apenas a tal assassina chegar e dizer que está arrependida dos seus pecados passados que ficará tudo bem. A marca da perda familiar estará lá dentro, ficará sempre lá… Não poderemos olhar para essa pessoa e dizer que não sentimos nada, que esquecemos que está tudo bem! O perdão é algo nobre e valoroso. Para consegui-lo, e fazê-lo também, pode ser tão complicado quando uma questão de álgebra!

Na sexta temporada, nossa gloriosa Gabrielle vai até a África com um instinto de raiva para matar o assassino de seus pais… quando chega à hora de fazê-lo, ela dispensa, para não se tornar como ele. Ela o perdoou? Ela esqueceu que seus pais foram mortos pelas ordens dele? Não! Ela vai continuar a odiar ele para sempre e sempre que se lembrar irá sentir raiva do homem que tirou um bem tão precioso dela. Gabrielle tem nobreza, claro, mas não suficiente para cessar o ressentimento para comGurkham.

Isso torna Callisto uma mulher tão nobre quanto sua linhagem de sangue derramado a ponto de aceitar seu destino e ‘renascer’ no ventre daquela que um dia retirou sua mãe de si.

O perdão é algo que vem do coração. É sincero, Não vem de uma hora para outra. Não exige atos humilhantes e nem demonstrações dele. É apenas o ato de poder conviver, de estar em paz consigo mesmo sabendo que não fere mais ao outro. E alguém que consegue dar e conseguir um perdão, é alguém digno de admiração.

É algo complicado, difícil entender, mas um dia todos iremos nos dar conta dos nossos atos e perdoar ou ser perdoado… porque: The love is the way!!!

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Ares e o Melhor Amigo do Homem

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                                                          Por Robson Cardoso dos Santos

 

 

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Quem aí não tem um cachorro? Seja no terreno de casa, ou mesmo dentro de casa. Aquele peludo que faz festa, com a língua rosada de fora, sempre que você chega em casa do trabalho, e, mesmo cansado e de mau-humor, você se deixa envolver por toda aquela alegria canina: o bichinho sentira sua falta durante o dia inteiro, e finalmente você estava com ele!

 O cão é considerado o “melhor amigo do homem” há milhares de anos.  Suposições atuais dizem que o cão provém do lobo, e que em seus primórdios selvagens desenvolveu uma certa “dependência” dos tratos humanos, por isso, em troca de comida, passou a servir-lhe de cão de guarda, dócil e fiel.

Também muito inteligentes, os cães são provavelmente os animais mais antigos domesticados pelo homem. Podem ser adestrados para aperfeiçoamento de seu olfato e sua audição, a fim de auxiliarem em investigações policiais. Sua aptidão nata de caçador e corredor vem muito a calhar em resgates de vítimas de acidentes. Eles podem guiar rebanhos, ajudar como cães de companhia, ou simplesmente aprender truques como “dar a pata” e “fingir de morto”. Além disso tudo, a psicologia diz que ter um cãozinho em casa pode ajudar na formação social de crianças pequenas, desenvolvendo seu senso de companheirismo. Atualmente, os cães são subdivididos em mais de 800 raças diferentes.

Será que cônjuges demonstram tão bem uma saudade causada pela distância? Não, não, somente um cachorro tem o dom de se fazer entender quando o assunto é afeto. Ele te dá carinho, e o que mais o machuca não são pontapés e gritos, e sim a indiferença… Já vi pessoas que chutam e garganteiam furiosamente com seus animais, mas os bichinhos SEMPRE voltam pra junto do dono, esfregando-se em suas pernas, pedindo colo ou um simples cafuné no cocoruto. Eles não guardam mágoa ou rancor de seus donos – essa é uma “habilidade” de exclusividade humana.

Pidões como só eles conseguem ser, os cachorros sabem pedir comida ao ponto de levarem o comedouro até os pés do dono. Muitas vezes fazem isso apenas para serem notados, não porque tenham sido largados à inanição. Os cães são animais que necessitam do convívio social, seja com pessoas ou com outros cães.

Em XWP, quando Ares perdeu sua divindade e passou a viver pela Grécia, ele adotou o clichê de vida do homem que “não tem onde cair morto”: sempre em prostíbulos, virando o caneco em bares, desleixando-se da própria aparência. E, sendo um quarentão solteiro, Ares só encontrou um pouco de significado em sua nova vida quando conheceu Horace, um cãozinho que rondava o rancho que Xena e Gabrielle arranjaram para o ex-Deus da Guerra estabelecer moradia.

Começou como um afago bobo, em retribuição desajeitada a todas aquelas lambidas faceiras… E terminou como amizade. Em sua solidão, Ares encontrara companhia noutro solitário (ainda que tivesse um dono relapso). Não sendo mais um deus, Ares passara a contar com aquele que é sabidamente o melhor amigo do homem.

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Cachorros podem se tornar um membro da família. Tive o Duque por 16 anos, desde meus 2 aninhos de idade… ele era só um filhotinho. Quando ele estava bem velhinho, mal enxergava, e eu estava lá, sentado do lado dele numa manhã de sol, me sentindo impotente, porque meu amigo estava morrendo e eu não podia fazer nada… Ele respirava lento, pesado, mal erguia a cabecinha pra me olhar… A pata, não dava mais… Certo dia, cheguei do colégio pra almoçar, e minha mãe, chorosa, veio me dizer: “O Duquinho morreu…” Pode parecer drama de novela, mas eu nunca mais toquei no nome dele aqui em casa… Nem quis saber em que parte do terreno minha mãe o enterrou… Prefiro lembrar do amigo faceiro que corria pelos terreno aqui de casa e se atirava no meu colo, que lambia meus braços inteiros, que fugia pra rua e brigava com cães maiores e tomava dentadas, numa época que minha mãe tinha que me dar um copo de água com açúcar para que eu me acalmasse… eu só imaginava meu cachorro debaixo de um pneu…

Hoje em dia, tenho o Nero. E sei que sei sentir saudades sem esquecer a lembrança. Duque… saudades, buddy!

Lucy Lawless e eu também não dispensamos um cachorrinho de estimação! E você, se tiver um cãozinho, seja de pedigree ou vira-latas, cuide bem dele: eles precisam de cuidados com a higiene, vacinas, ração adequada e, o mais imprescindível, carinho. Cães de rua podem estar cheios de peste… mas bastaria um punhadinho de amor para fazê-los saudáveis de alegria!

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Homenagens de Xena à Cultura Popular parte 12

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                                                          Por Mary Anne M.W.

 

PRIMEIRA TEMPORADA

Hoovers and Harlots

Talvez não seja exatamente uma referência à cultura popular, mas achei igualmente interessante e portanto resolvi comentar.
Muito da retratação dada às amazonas em XENA WARRIOR PRINCESS foi inspirada nos sistema de organização e estilo de vida das tribos Iroquois Norte Americanas.
A nação amazona, por exemplo, é dividida em diferentes tribos governadas por diferentes rainhas, contudo ainda assim ligadas entre si, tal qual ocorre com os índios Iroquois.
A figura da mulher também assume um papel importante na nação Iroquoi, tendo ela importância e poder igual ao do homem. Mulheres podiam individualmente possuir uma propriedade, habitação ou fazenda sem serem casadas e toda propriedade pertencente a elas fica em sua posse depois do casamento, não se misturando com as posses do marido.Os clãs eram matrilineares e o conselho de mães era quem determinava a nomeação dos chefes dos clãs.

 

 

SEGUNDA TEMPORADA

Execution

A velhinha fazendo tricô, enquanto espera o enforcamento é baseada numa mulher real que existiu durante a Revolução Francesa, a qual é retratada inclusive na obra de Charles Dickens, “A Tale of Two Cities”.

TERCEIRA TEMPORADA

Warrior…Priestess…Tramp

Enquanto conversava com o guarda, Joxer inventou o “Six Degress of Separation” (Teoria dos seis graus de separa
cão), também conhecido como Human Web (teoria na qual o Orkut se apoiava, em seu começo), tese baseada em estudos científicos de que são necessários no máximo seis laços de amizade ou conhecimento pessoal para que duas pessoas quaisquer do mundo estejam ligadas.

A popularidade dessa teoria deu origem a uma peça chamada Six Dregress of Separation, em 1990 e a um jogo da internet chamado The Oracle of Bacon.

QUARTA TEMPORADA

Daughter of Pomira.

O enredo desse episódio é uma homenagem a um filme chamado The Searchers, de 1956,estrelado por John Wayne. A história se trata de um Duque que procura sua irmã, perdida há muito tempo, a qual ele tem certeza que foi sequestrada por Nativos Americanos.

QUINTA TEMPORADA

Fallen Angel.

 

A cena de Xena e Gabrielle contemplando a chegada dos anjos é uma referencia a obra Paradiso, pintada por Gustave Doré, que retrata Dante e Beatrice olhando para o nono circulo angelical em forma de rosa.

SEXTA TEMPORADA

Coming Home

O diálogo de Xena e Ares no final é bastante similar
ao diálogo de Lloyd e Mary, no filme Debby e Lloyd, de 1994.

Lloyd: Quais são as chances de um cara como eu e uma garota como você terminarem juntos?
Mary: Não muito boas.
Lloyd:Não muito boas como uma em cem?
Mary:Mais como uma em um milhão.
Lloyd:Então você está me dizendo que TEM uma chance!

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REVISTA XENITE – Um ano servindo ao Fandom Xenite Brasileiro

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                                                              Por Mary Anne M.W.

Mais de 365 dias, mais de 270 artigos, mais de 13 mil visitantes, de 23 países diferentes e cerca de 2000 comentários. Duas menções no Ausxip, e mais algumas no Talking Xena.
Esses são apenas alguns números que ilustram esse um ano de Revista Xenite. Um ano marcado por muita luta, força de vontade e persistência de cada um que escreve ou lê a RX. Manter um simples site na internet não é um trabalho fácil, principalmente quando se usufrui de recursos gratuitos.  Problemas surgem, manutenção é necessária e sempre há a necessidade de procurar novos recursos. Manter um site com mega – atualizações mensais feitas através de trabalho em grupo, mais complicado ainda. Mas e quem disse que seria fácil?
Há um ano atrás, quando Maree Stocks veio toda saltitante falar pra mim sobre a idéia que havia tido, eu abracei a causa, mas nunca pensei que seria fácil. Tendo desenvolvido vários sites anteriormente eu conhecia o desafio, e tinha consciência de que esse, seria um desafio maior ainda, pois envolvia muito mais gente que deveria trabalhar numa espécie de sincronia.
Mas eu tinha uma coisa em mente: O xenaverse tinha que continuar vivo. O fandom brasileiro precisava mostrar sua voz, porque o mesmo estava e está cheio de bardos clamando para serem lidos.

Um dos sites que mais admiro a nível internacional é o Whoosh.Org, que parou com as atualizações por meados de 2004. O Whoosh é como se fosse a “Biblioteca de Alexandria” do xenaverse. Lá tem artigos e colunas de alta categoria acadêmica, explorando aspectos da série com as mais variadas bibliografias. Mas acima de tudo, o que mais fica em evidência, foi o amor depositado por aqueles escritores no trabalho que faziam. O Fandom brasileiro precisava de algo parecido. E foi esse um dos motivos pelos quais eu abracei a idéia que a chefe Stocks trouxe até a mim.
Tenho orgulho dessa equipe. Dessa equipe de idades variadas, de indivíduos variados, de homens, mulheres, adolescentes. De estudantes, acadêmicos, jornalistas, professores. De gente que é fã, e que se compromete, todo mês, tendo como único pagamento os comentários, a produzir um material interessante para que você leitor possa desfrutar. 

 

Teve gente que achou que a RX não passaria de dois meses, afinal o brasileiro supostamente “é preguiçoso e não quer nada com nada”. Às almas gentis que teceram esses comentários quando a RX dava seus primeiros passos, deixo meu muito obrigado. Vocês nos desafiaram. Nós aceitamos o desafio. E vencemos.
E o que nos torna mais especiais ainda, é que escrevemos para um grupo seleto de privilegiados. Nós sabemos que Xena não é para todos. Para ser xenite, é preciso sensibilidade, é preciso maturidade, é preciso ter cabeça para ver além dos efeitos especiais hollywoodianos ou de garotas com pernas à mostra e gostosões exibindo seus peitorais. Ser xenite é ter um universo próprio, onde você guarda num baú as milhares de mensagens e ensinamentos que a série traz, é viver num mundo onde você será criticado por assistir um programa “velho” ou “para crianças” e rir interiormente, porque “eles” não entendem, mas você não faz a mínima questão que eles entendam. É aprender a ver o mundo de uma maneira diferente. É conseguir entender que XWP não se trata de mitologia distorcida, gritos de guerra e espadas batendo, mas sim de uma das maiores histórias já contadas. Isso é XWP. E é sobre isso, que nós da Equipe RX escrevemos.
A seguir deixo com vocês os depoimentos de alguns colunistas:

 

Por Cris ‘Barda’ Xenite

Fazia pouco tempo que eu participava da UX, mas já me sentia ligada à comunidade. Quando vi a ideia da RX, eu logo achei que seria algo bacana, que valeria a pena participar. Logo me candidatei a falar sobre Mitologia, um assunto que desde pequena me fascinava.
A seção ficou por minha conta e do Leandro, que sumiu na terceira edição. Mesmo assim, fui a cada mês reservando um tempo para ler qualquer coisa que tivesse a ver com mitologia, e mesmo que em cima da hora, eu conseguia enviar as matérias.
A RX marcou de forma muito significativa esse um ao que passou na minha vida. Primeiro, fortaleceu ainda mais meu amor por essa série maravilhosa. Depois, me aproximou de tantas pessoas queridas. Terceiro, eu tive um espaço para expor meus pensamentos, minhas ideias e opiniões sobre tantas coisas… Mas a última coisa que eu vou citar, que foi especial além da conta, foi a camisa que demos de presente para a ROC. Muitas pessoas têm camisas com o nome de seus ídolos. Mas graças à RX, agora a Renée tem uma camisa com meu nome escrito lá! E por enquanto, isso é o mais próximo dela que eu pude chegar…
Então, que venham muitos aniversários da RX, e que ela continue crescendo e conquistando o fandom! Porque a nossa Revista Xenite de cada mês merece o sucesso!

Natasha T. dos Santos (Nat Lee)

Escrever para a Revista Xenite é uma honra, expor minha paixão a todos, e trazer informação aos demais Xenites, tudo muito perfeito.
Posso lhes dizer que faço parte desta família há um bom e longo prazo. Vi esta “criança” crescer, criar forma e se tornar adulta! Mas é claro que não paramos por aqui, muito pelo contrário, estaremos com cada vez mais força total e creio que durante muitos e muitos anos!
Somos uma família, ajudando-nos mutuamente, nunca abandonando uns aos outros, amizade é o que há aqui neste lugar! 
Nunca pensei que escreveria, muito menos a uma revista Xenítica! Pois aí está, começou com meu primeiro artigo da minha coluna “Signo Xenite” em julho de 2008, quando eu e Tainara decidimos escrever artigos a RX mensalmente, e não pretendemos parar por aqui, muito ainda há de vir.
Esta revista criada por fãs, que já recebeu diversas celebridades xeníticas  entrevistadas como Lúcia Nobrega, STEVEN L. SEARS,Adrienne Wilkinson, MaryD, assim como também xenites como nós, Doug e Robson são exemplo deles. Estamos cada vez crescendo mais, isto é fato. Lucy Lawless & Reneé O’Connor há de nos fazer uma entrevista ainda, tenhamos fé.
Até Reneé O’ Connor, nossa eterna Gabrielle, já sabe de nossa existência. Isso tudo em 1 ANO. Vocês caros leitores estão de parabéns também, tendo nos apoiado, exigido as devidas melhoras, criticado e elogiado nossos respectivos artigos. Então, esta singela nota que lhes digo só me resta a falar duas palavras a todos vocês: MUITO OBRIGADA!

Yannara Negre

Dizem que o primeiro ano é sempre o mais difícil, bem, quanto a isso temos que esperar alguns anos para descobrir, mas uma coisa podemos assegurar sobre este primeiro ano: Nós conseguimos.
Um sentimento de vitória, de que fizemos algo que presta mesmo por mais absurdo que parecesse. O que não significa que acabou e podemos pendurar a espada e os sais; não, este foi apenas um primeiro passo de uma intensa jornada cheia de desafios, batalhas e warlords.
Os Bardos, Guerreiros ou mesmo Sidekicks da RX, apesar de todos seus problemas profissionais, pessoais, hormonais fazem o possível para manter esta revista eletrônica – por enquanto? – cheia de novidade todo mês. Eis a recompensa: receber com carinho comentários sobre o nosso trabalho, afinal esta é uma revista feita por xenites, para xenites, e SOBRE xenites. Antes de tudo esta é uma vitória conjunta, seja daquele que lê, aquele que escreve, aquele que faz os jogos, aquele que organiza, aquele que divulga, aquele que está ali no meio…
Eu, que em especial, acompanhei a RX desde sua criação, comecei como leitora e agora meu nome aparece na lista de expediente, ainda acho um tanto curioso ver tudo isso.
1 ano… Eles crescem tão rápido.

Andréia Lopes

Saudações Xenites a todos que forem ler esse pequeno texto

Meu nome é Andréia Lopes de Sousa (Déh), tenho 37 anos de idade, conheço o seriado Xena: A Princesa Guerreira desde a sua exibição no SBT, ainda na década de 90, depois a emissora a tirou do ar (por que não dava audiência ou por ser e conter algo mais) que não podia ser exibido às 10 da manhã de um domingo, horário em que muitas crianças estão acordando e indo para frente de TV.

Passados alguns anos veio então a Record que começou a exibir novamente o seriado de maneira esporádica e assim como Eu, muitos fãs começaram a seguir novamente o seriado, usando de todas as formas e artifícios possíveis pra não perder um episódio, mas como todos sabem a emissora começou a sacanear o fãs exibindo ao seu bel prazer os episódios e as temporadas e por esse motivo assim como pipocaram comunidades no orkut dedicadas ao seriado, surgiram blogs e muitas outras páginas relacionadas, eis que surge então uma nova opção de informação a Revista Xenite, para os Fãs e é ai que entro.

A convite de Mary Anne, durante uma conversa no msn, passo a escrever primeiro numa coluna e depois passo para a Coluna Enquanto Isso, diga-se de passagem uma delicia de ser feita, pois me possibilita pegar as coisas engraçadas que acontecem nos chats e que envolvem momentos de descontração do pessoal.

Para mim isso é extremamente prazeroso, pois estar fazendo parte de uma família onde a energia que faz mover as pessoas é a UNIÃO de todos em algo que agrega valores as nossas vidas diariamente, pois sempre há uma nova experiência para viver, uma dor para dividir, uma alegria para contar e um abraço carinhoso para receber quando se está triste e para mim tudo isso que a Revista Xenite representa e mesmo que haja brigas e discordâncias sempre podemos contar uns com os outros.

Pois que venha então o próximo ano da Revista Xenite e que todos possamos desfrutar por muitos anos dos artigos, colunas e tudo mais de bom que possa vir com ela e para ela.

Obrigado a todos que participam direta ou indiretamente e perdoem-me os meus amigos que me ajudam a criar a minha coluna.

Robson Cardoso dos Santos

Fazer parte da RX desde sua primeira edição é uma coisa que me dá extrema satisfação. De certo modo, é como se me consolidasse como parte dessa história tão bonita que Xena vem traçando desde antes de tornar-se um crossover. Poder me expressar num periódico como esse, e incitar outros xenites a refletirem e se divertirem sobre determinadas arestas da série, não tem preço. Realiza, concretiza meu espírito xenite. É bom sentir que não estou só nessa paixão. Um ano completado, cheio de surpresas de disparar coração, e rumo ao segundo ato!


 

Alessandro Chmiel

Eu, como muitos, divido minha vida entre antes e depois de XENA. A Princesa Guerreira faz parte das profundezas do meu ser, do meu coração, dos meus ideais.
A comunidade do seriado me mostrou que existem outros iguais ou, ao menos, muito parecidos comigo no que se refere à paixão por Xena e Gabrielle.
Quando a Revista Xenite surgiu, em junho de 2008, foi como uma grande ideia empolgante, mas com certo temor de ser apenas uma faísca em tear das Moiras molhado. O que me impressionou, e me impressiona cada vez mais, é a seriedade com que os envolvidos na RX, Xenites ou não, trabalham, leem e comentam, divulgando e espalhando o nosso sucesso e nosso sadio fanatismo.
O que tenho para dizer, como colunista das heroínas da Girl Power e das vilãs da Bitch Power, como revisor do texto do pessoal, como eventual tradutor das entrevistas e afins, como participante da Revista e da comunidade, como Xenite de corpo, alma, karma e tudo o que for, mas principalmente como ser humano que sou – pois XENA transcende todas as definições de mim mesmo – é que a RX foi como uma renovação no meu orgulho em dizer “Sim, eu sou fã de XENA!” para quem quiser ouvir. Fazer parte dela é vivenciar um sonho, o sonho de espalhar a sabedoria que apreendemos a todo o mundo, e poder dividir o amor entre nós, pois só ele é o caminho, já dizia o bom Eli.
Esse é só o primeiro ano de muitos. Se XENA é popular até hoje, alguém duvida da longevidade da Revista Xenite? Eu não.
Parabéns a TODOS que fazem da RX uma acessível e emocionante realidade todos os meses.

Esses são apenas alguns membros da nossa equipe dedicada, mas esse UM ANO foi construído por muitos nomes. À cada um desses guerreiros, deixo meu muito obrigado e o meu parabéns.

Que venham os próximos anos! Battle On!

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Homenagens de Xena à Cultura Popular parte 11

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                                                              Por Mary Anne 

 

PRIMEIRA TEMPORADA

Altared States

Todo o enredo do episódio é bastante similar a história Bíblia de Abraão e Isaac. Abraão tinha sido ordenado por Deus a sacrificar seu filho para demonstrar sua fé. Quando Abraão está com Isaac no altar de Sacrifício, Deus manda um anjo segurar sua mão e impedi-lo de matar Isaac. 

SEGUNDA TEMPORADA

For Him the Bell Tolls

O próprio título já começa fazendo uma alusão à obra de Ernest Hemingway, For Whom the Bell Tolls (Por quem os sinos dobram).

A frase de Joxer na hora da execução I regret that I have but one life to give for…for, whatever it is I’ve given it for.” alude à uma creditada a Nathan Hales que foi executado pelos Ingleses em 1776.A frase original seria “I only regret that I have but one life to give my country”. Nathan Hale foi um soldado do Exército Continental durante a Guerra Revolucionária Americana, considerado o primeiro espião da américa.

Há uma referência ao filme The Princess Bride, quando Joxer diz que não pode derrotar o rei porque está lutando com a mão esquerda, por ele ser destro. É o mesmo que o personagem do filme, Westley diz enquanto luga contra Inigo.

Muito do enredo, deriva do filme The Court Jester, de 1956. No filme uma bruxa hipnotiza o personagem principal, para que ele entre e saia do transe quando escuta um estalar de dedos. Durante a história, a filha do rei se apaixona por ele. Depois ele é levado a acreditar que é um ótimo espadachim, o mesmo que ocorre com Joxer durante o episódio.

TERCEIRA TEMPORADA

Forget me not

O título, Forget Me Not, deriva da brincadeira comum feita com pétalas de Margaridas, cujos dizeres são “He/She Loves me, He/She loves me not”

 

Quando Gabrielle atravessa o rio das lamentações e está coberta de sangue, o take é uma homenagem à cena do Clássico de Stephen King, Carrie, onde a personagem tem um momento onde acaba ensopada por sangue.

QUARTA TEMPORADA

Adventures in the Sin Trade

As amazonas do Norte, citadas no episódio, habitam as áreas de estepes e taiga, na Russia, área que na realidade é habitada por uma tribo semi-nômade de caçadores e criadores de Rena, chamada Yakut, nome de uma das amazonas do Norte.

A frase que Xena diz “My mind has lost its center. It’s turning, turning – can’t hold. It can’t hold.” é uma referência a um dos versos do poeta W.B Yeats, “The Second Coming”

O título do episódio é uma alusão à uma coleção de contos de Dylan Thomas, chamada “Adventures in the Skin Trade”

QUINTA TEMPORADA

Motherhood

O Batista, presente nesse episódio, é uma alusão bastante clara a João Batista, da história Cristã. Ele foi um pregador que viveu na época de Jesus, e liderou o movimento do batismo como purificação para os pecadores. Ele seguia o exemplo dos profetas Hebreus, vivendo austeramente, desafiando governantes pecadores e prometendo a justiça divina.João Batista previu a vinda de um Messias maior que ele, e posteriormente, batizou o mesmo, que era Jesus.

SEXTA TEMPORADA

The God you Know

Xena diz a Caligula “Então pergunte a si mesmo, você se sente com sorte?” (So you gotta ask yourself: do you
feel lucky?” ). Paráfrase à fala de Clint Eastwood no filme Dirty Harry de 1971.

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TOP 20 Melhores Episódios com Arremessos de Chakram

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                                                              Por Robson Cardoso dos Santos

 

São tantos os arremessos de chakram ao longo de 6 temporadas, que determinar 20 para esta lista foi uma tarefa árdua que carecia de verdadeiro trabalho de equipe. Recebi vários TOPs de amigos meus, e selecionei as preferências que mais coincidiram entre nós. Abaixo, os mais marcantes arremessos de chakram de XWP, seja pela trajetória descrita, seja pelo alvo atingido, seja pelo simples charme do arremesso!

 

20 – LEGACY – Para provar que é a lendária Princesa Guerreira, Xena faz uma série de joguetes com o chakram YY. Para coroar a demonstração, ele cai certinho em sua cintura!

19 – LOOKING DEATH IN THE EYE – Não contavam com sua astúcia! Esse episódio possui vários arremessos sensacionais!
A – Xena usa seu instinto perceptivo para localizar um Hades invisível. Arremessando o chakram contra determinada direção da floresta, Xena atinge o Deus do Submundo em cheio, que cai por terra, perdendo seu Elmo de Invisibilidade. 
B – Gabrielle lança o elmo para o alto e Xena atira o chakram contra ele, causando uma cortina de faíscas, cegando Athena e Hades. Assim, Xena, Eve e Gaby puderam escapar. 
C – Xena arremessa o chakram contra o abdômen de Hefestos, a uma distância de menos de 90cm!
D – Um grupo de arqueiras de Athena recebem o chakram bem na cabeça, e caem como pinos de boliche!

18 – ONE AGAINST AN ARMY – Xena mira um grupo de persas, e o chakram ricochetea da cabeça de um persa para outro, e deste para um terceiro. O estouro nos elmos é empolgante!

17 – BACK IN THE BOTTLE – A favor de uma Xena grávida, o chakram dá uma rasante sobre uma campo minado, acionando as armadilhas de pólvora, que explodem e permitem que Xena, Joxer e um grupo de chineses caminhe adiante.

16 – SACRIFICE II – Xena arremessa o chakram contra Hope, e Hope o arremessa de volta contra Xena! Xena tira uma lasca do braço direito da malévola semideusa, e esta o devolve para sua dona. Xena o ampara com as duas mãos, contra seu abdômen, e cai de costas, desnorteada.

15 – THE DELIVERER – Julio César arremessa uma lança contra Xena. Habilmente, ela atira o chakram contra a câmera, indo ao encontro certeiro da lança e fatiando-a em dois pedaços em pleno ar, deixando uma boa lasca de madeira na mão do inimigo romano.

14 – BEEN THERE, DONE THAT – O chakram atravessa a cidade inteira, atarefadíssimo em sua missão roteirizada por Xena. Mas o objetivo-mor era destruir um frasco de veneno, e ele o executou com maestria, sem sequer arranhar a mão da moça suicida!

13 – IDES OF MARCH – Aqui o arremesso é da autoria de Callisto. Nossa vilã que recém adotou o penteado de Gaby e Najara, atira o chakram contra as costas de uma Xena ocupada em defender os elianos. Xena tem sua coluna partida, e cai de bruços. Ao seu lado, o chakram, rompido em dois pedaços, simboliza a derrota de sua dona, na areia gelada.

12 – LIVIA – Xena arremessa o chakram contra a Vadia de Roma, que defende-se com a lâmina da espada em riste e, por herança da mãe e da vida anterior como Callisto, divide a arma ao meio, amparando cada parte com uma mão!

11 – A FRIEND IN NEED 2 – O primeiro arremesso oficial (e único que testemunhamos) de Gabrielle. O alvo em questão é o samurai que decapitou Xena. Gabrielle, num arremesso meio de lado, atinge a fronte dele, acabando com sua raça.

10 – A GOOD DAY – Semelhante a algo que vimos em THE BLACK WOLF, DESTINY, e em JUDGEMENT DAY (HTLJ), o chakram corta pelo meio vários objetos em série que encontram-se enfileirados pelo caminho, neste caso são lanças.

9 – TO HELICON AND BACK – Xena avista ao longe várias catapultas atirando pedras em chamas, e arremessa o YY contra uma delas, bem quando é acionada, destruindo a engenhoca no alto e distribuindo uma explosão por sobre a muralha inimiga.

8 – THE ABYSS – Um estiloso arremesso contra a câmera, rumo à corda que acionaria uma armadilha para detonar uma trupe de canibais. Bem Schwazzeneger X Predador essa estratégia!

7 – SUCCESSION – Xena está pra pouca conversa, e arremessa o chakram YY contra a esnobe Mavican, que estilosamente dribla as duas partes da arma. 
De arrepiar o som das partes atingindo e tirando lascas das duas colunas entre a vilã. Não sabemos se Xena estava determinada a machucar mesmo a Mavican, ou apenas testar as habilidades da rival (depois de Callisto, é sempre bom prevenir do que ter de remediar!).

6 – CHAKRAM – após neutralizar os chakrams de Luz e Trevas, Xena tem em mãos seu chakram YY! Fascinada ao vê-lo abrindo em duas partes, ela o arremessa em direções opostas, para auxílio de seus amigos que lutavam contra os homens de Kal. Imperava a sensação de que essa nova temporada prometia muitas revoluções!

5 – COMING HOME – logo no início da luta com Ares, Xena arremessa o chakram contra o Deus da Guerra, e o artefato some de cena. Bem mais tarde, ele chega de sopetão e aniquila as três Fúrias, voltando precisamente para a mão da recém-reanimada Xena que voltara de um afogamento.
Talvez a trajetória mais misteriosa do chakram, pois Xena foi muito precisa para elaborar os ângulos de seu percurso e o tempo de sincronia exata.

4 – BETWEEN THE LINES – enquanto Gabrielle imobiliza Alti com o mendhi, Xena arremessa dois chakrams de mendhi contra a bitch, que explode de forma dahakiana! Inusitado!

3 – THE WAY – numa aparição surpresa, o chakram chega como uma motossera, decepa a mão de Indrajit que esganava Gabrielle, rebate na base do trono do demônio e sai de cena. 
O fantástico desse uso do chakram foi a facilidade com que ele atravessa pele, músculo e osso, como se fossem manteiga! Este golpe seco e cruel é apenas um dos fatores que gerou a imensa polêmica em torno do “desrespeito às divindades hindus”.

2 – MOTHERHOOD – do alto de uma duna, Xena arremessa o chakram, ele se abre em duas partes, que passam pelos lados de uma indefesa Eve caída de joelhos, e detonam duas lanças arremessadas contra ela.
A agilidade dessa cena é de tirar o fôlego! Precede uma série de arremessos bem estudados dentro do mesmo episódio!

E em primeiríssimo lugar…

1 – MOTHERHOOD – GABCHAK!! Preciso dizer mais? Para salvar Eve de uma espetada de sai nas costas, Xena lança o chakram contra a nuca da barda…
O arremesso que não moldou nossa boca num “O” positivo de prazer tiete, como de costume, mas num “O” de choque, indignação, medo, raiva por tamanha injustiça! A arma que admiramos tanto havia novamente atingido uma dos “nossos” (desconsidero aqui a vez em que a coluna de Xena foi partida em Ides of March, porque naquele caso o arremesso partiu de uma personagem do mal). NESTE caso, Xena foi a mão por detrás do arremesso fatídico! Xena, uma dos nossos, ferindo outra dos nossos! Nós, ROCkers, nos sentimos traídos, e a polêmica desse ato da Princesa Guerreira virou trauma!

 

Para que essa lista se tornasse possível, contei com o apoio opinativo dos amigos xenites Pedro Henrique, Natasha, Chapo, Giselle, Doug, Ary, Cláudia, Yannara e Cássio.

Fotos dos episódios 1×09 – The Warrior Princess e 1×12 – The Gauntlet de Hercules the Legendary Journeys.

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Quando Cai a Chuva… em XWP

Comentários

                                                              Por Robson Cardoso dos Santos

 

XWP sempre teve seus momentos de melancolia, onde as personagens tratavam a respeito das dificuldades da vida, da busca por um caminho, e cenas assim são de cortar o coração, dando um nó na garganta de todo aquele que se permite viajar nas emoções dos episódios. Mas e quando a cena era permeada de chuva? Chuva, a bênção daqueles que desejam camuflar suas lágrimas, a musa inspiradora dos poetas?

A Chuva como um Símbolo

A chuva funciona como um alimento para a terra, e é conhecida como a “Água da Vida”. A chuva assume muitas formas: pode cair em um fino véu primaveril, ou como um aguaceiro tórrido e causar inundações – dando vida, por um lado, e potencialmente trazendo a morte pelo outro. Em algumas culturas, a chuva é um assunto muito sério, especialmente onde a água é escassa. Um bom exemplo desta gravidade é a mundialmente famosa Dança da Chuva nativo-americana, criada para induzir a chuva. Para muitos moradores da cidade grande (ou não-agricultores) a chuva é mais vista como um aborrecimento do que qualquer outra coisa. Como você pode imaginar, o significado do símbolo (em geral) muda diante da escassez e/ou necessidade de água/chuva.

As gotas de chuva podem simbolizar lágrimas do Céu e, acompanhada de raios, pode ser vista como a Ira do Paraíso (por exemplo, a arma de Zeus era um relâmpago). A chuva é um símbolo de lágrimas, tristeza, raiva, limpeza, renovação, perdão. Ela não é um símbolo visual para pequenas mágoas ou acontecimentos cotidianos.

O som da chuva é considerado extremamente relaxante. É muito comum encontrar CDs do estilo New Age que reúna sons de chuva em suas mais diversas intensidades, caindo sobre lagos e matas.

A Chuva em XWP

Xena, Gabrielle e outras personagens da série tiveram seus momentos de dor e tristeza. Alguns deles tornaram-se memoráveis por um detalhe que a muitos passou desapercebido: naquele momento, CHOVIA. A chuva estava lá, como testemunha, como bálsamo dos desesperados.
Lembrando de alguns momentos, temos…

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Quando Xena enterra uma companheira de prisão. Toda a dor de Xena jorrava em lágrimas, mas a chuva, solidária, escondia a sensibilidade de nossa tão humana guerreira.

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Xena temia pela vida das duas pessoas que mais amava. Diante da casa do falecido amigo Joxer, Xena encontra-se num beco sem saída…

 

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Sofrendo, Gabrielle quer acabar com o assassino de seus pais. Xena sabe muito bem que esse desejo de vingança pela morte de um familiar querido pode transformar alguém…
00000000

 

E a força sobrehumana de Xena aflora quando uma alma-gêmea corre o risco de ficar só. Chorando, ela carrega Gabrielle após escutar seus delírios febris.

 

 

00000000

E chovia no momento em que nossas personagens, mesmo sem saber, viviam seus últimos instantes naquela realidade diferente.

00000000

E você encontra o amor da sua vida num estado deplorável. Espirais de sensações… na cabeça, no peito, no estômago, e a chuva cai, piedosa pela sua perda.

___

Pra encerrar esse momento BLUES (sorry pelo trocadilho), a uma música ao som da qual escrevi este texto… chamada simplesmente de… “Chuva”:

Rain
(Madonna)
00000000

Chuva

Eu a sinto, ela está vindo

Chuva, sinto-a na ponta dos meus dedos
Escuto-a na minha janela
Seu amor está chegando como chuva
Lave minha tristeza, 
leve embora minha dor
Seu amor está chegando como chuva

Quando seus lábios estão queimando os meus
E você aproveita o momento
Para me dizer como se sente
Quando você escuta minhas palavras
E eu sei que escutou, eu sei que é de verdade
A chuva é o que o trovão traz
Pela primeira vez posso escutar meu coração cantar
Me chame de tola, mas eu sei que não sou
Eu vou ficar parada aqui de fora no topo da montanha
Até sentir sua…

Quando você olhou dentro dos meu olhos
E me disse adeus
Você podia ver minhas lágrimas?
Quando eu me virei
Você me escutou dizer
Eu esperarei até que todas as nuvens escuras
Tenham se transformado num céu perfeito
Você me prometeu quando me disse adeus

Que você voltaria
Quando a tempestade tivesse ido embora
E agora vou esperar pela luz
Vou esperar pelo sol
Até sentir sua…

Lá vem o sol, lá vem o sol
E eu digo nunca vá embora

A espera é a pior coisa
(É estranho, eu sinto como se eu já te conhecesse)
Eu digo a mim mesma que se eu acreditar em você
(E eu quero entender você)
No sonho com você
(Cada vez mais e mais)
Com todo meu coração e minha alma
(Quando estou com você)
Que por pura força de vontade
(Eu me sinto como uma criança mágica)
Eu te erguerei da terra
(Tudo é estranho)
E sem nenhum ruído você vai aparecer
(Tudo é selvagem)
E se renderá à mim, ao amor

Vou ficar no topo da montanha
E esperar por você chamar meu nome
Chuva…

 

Robson bardo

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Aquele que Procura um Amigo sem defeitos acaba sem amigos

Comentários

                                                              Por Tainara e Tito

 

Os amigos estão presentes em nossa vida, em XWP há uma grande amizade entre vários personagens. 
Eu e Tito (TICUS) fizemos uma brincadeira com os vários tipos de amigos que temos em nossas vidas e que aparecem em XWP. Esperamos que vocês gostem, dos tipos de amigos.

Vamos lá…

Amigo Sincero- Joxer
É aquele seu amigão mesmo, o mais querido…

Momento amigável:
As tortas? Em Punch Lines 
Tem que ser bem amigo pra jogar uma torta em numa grávida.

Ou seu ato de muita sinceridade:
Isso é um chupão? (Joxer)

Amigo Ouvinte- Ravenica 
Sempre ouve você com atenção e pouco fala…

Momento amigável:
Em Takes One to Know One ela não falou nem Oi pra ninguém.

Amigo Bocão- Gabrielle primeira temporada U_U
Estava sempre falando, falando e falando…

Amigo Ocasional- Salmoneus 
Só se vê em ocasiões especiais ou não… Guerras, casamentos, festinhas, Olimpíadas…

Momento amigável:
Além de ser um viajante, só se vê ele realmente em ocasiões inéditas.
(“Xe-ena, chegando na sua cidade/Xe-ena, não desdenhe”).

Amigo Anual- Hercules
Aparece uma vez no ano…

Momento amigável:
Quando aparece trás confusão junto… Mas, aparece. Uma vez ao ano e olhe lá.
E ainda fala: Xena, Gabby como mudaram?
Um ano… É muito tempo.

Amigo ‘imã’ – Xena
Está com você em todos os lugares

Momento “amigável”:
A alma de Gabrielle e a minha nasceram para ficarem juntas! Eu não posso deixar que Gabrielle vá para o inferno sozinha!
Xena Para Miguel em Fallen Angel

XENA: Even in Death Gabrielle, I will never leave you.
[Mesmo depois da Morte, Gabrielle, eu nunca lhe deixarei]

Amigo Transviado – Ares
Quer sempre te levar para o mal caminho.

Momento amigável:
Aquela cena em que a vizinha do Ares lá na granja diz:
Greba: …sem um homem que possa satisfazer minhas necessidades e desejos… sozinha na minha casa, logo ali *aponta*
Ares: Ali?
Greba: É ali
Isso lembrou o Tito do mal caminho na hora.

Amigo Neurótico- Mattie
Daqueles que com certeza não vêem solução para tudo.

Momento amigável:
“G: Ok, eu voltei com ela para uma de suas vidas passadas, e eu experimentei algo…Algo bem real.
Mar: Auto-hipnose… Eu te disse que era um perigo esse esquema. Você vai explodir ele.
G: Você não entende. Era como tecnicolor, sabe? Quero dizer, eu senti como se realmente estivesse lá.
“Mar: Ah, provavelmente você está assistindo a muitos episódios.”

Amigo Popular- Cleópatra
Tão popular que tinha até que marcar horário para falar com ela.

Amigo Protetor- Joxer G_G
Protege… Sempre protege.

Momento amigável:
Em Return of Call quando elas estavam presas (Xena no trono, Gabby na fogueira) o Joxer veio e ajudou de um jeito bem estabanado, mas ajudou

Amigo Encrenca- Autolycus
É o que sempre sem querer querendo faz algo errado.

Momento amigável:
No episódio The royal couple of thieves que Xena se une a Autolycus para recuperar uma caixa mágica e ele acaba dando um jeito de estragar uma coisinha aqui e ali…E acaba arrumando mais confusão ainda.

Amigo Fiel
Argo seria algum tipo de amiga?
Melhor amiga do homem (Risos)

Argo = Égua-Cadela

Mas, como quem quer tudo nada tem…

Inimigo Musical- Draco
Sabe todos os hits do momento da época dos Deuses antigos.

Momento amigável. 
Ele tropeça nas próprias palavras xD – LLHOF e briga por uma lira

Inimigo Otimista – Alti
A esperança é a ultima que morre.

Momento amigável.
 “Sempre quis entrar em você, Xena”

Inimigo Conquistador- Cesar
Quer tudo e todos.

Momento amigável:
“Dividir e Conquistar” 

Inimigo Exclusivista- Najara
Do tipo que quer tudo do inimigo só pra ele e adora ferrar o inimigo com exclusividade.

Momento amigável.
Xena – “Contou a ela sobre a visão?”

Najara – “Não. Isso só a magoaria, eu não teria coragem… isso eu deixo com você” 
E ainda era obcecada por Gabrielle.

Inimigo Psicótico – Tia Call
Tem uma mania de perseguição e de culpar todo mundo… Daqueles que precisam de uma psicóloga (minha mãe, risos).

Momento amigável:
“Eu não bebo álcool. Gosto de sentir a vida em toda a sua agonia gloriosa,
sem anestesiar nenhuma sensação” (Callisto).

Inimigo Sonhador – Akemi.
Sonha acordado, dormindo… Toda hora.

Momento amigável:
“Você não vai me matar. Xena não vai deixar. Porque em seu coração…ela sabe que logo vai me amar.”

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Ser ou não ser

Comentários


                                                              Por Tainara Nogueira

O que fazemos quando olhamos para todos os lados e a confusão é a única que está perto?
Podemos agarrá-la e às vezes fugimos criando uma capa protetora, mundos isolados, ideia já formada, medos… 
Então… Se você fosse Xena, a Princesa Guerreira que tinha acabado de ver o irmão ser assassinado e tomada por todos aqueles sentimentos estranhos, parecendo que vão explodir e de repente já não se pensa mais, não se vê mais… E a única coisa que sente são impulsos de raiva. Começa então aquela fase de traçar um novo caminho, aquilo que era certo… Transforma-se em fundamentos banais. Quer-se guerra, quer poder…


Isso é errado?
Mas, poxa… Ela perdeu o irmão, ninguém tem o direito de ir lá e tirar a vida dele. Vira então fruto da própria árvore. 
Sim, EU POSSO fazer com que o outro se sinta mal, com que o outro perca sua vida… Só eu posso. E por quê? Ah, porque fizeram o mesmo comigo.
Existe certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a nossa sociedade. Acabamos armazenando tudo o que foi reprimido, todas as nossas necessidades insatisfeitas.
Aquela vontade de gritar de Xena, aquela vontade de ser herói de Joxer, aquela vontade de ajudar de Gabrielle, aquela vontade de ter Xena de Ares…
Infelizmente não é todo mundo que encontra alguém que possa lapidar nosso caráter e nos mostrar que motivo é o que leva e a vontade o que nos chama.
E quando entra valores é como se pesasse. 
Ser ou não ser, como querem que eu seja?
Ser ou não ser, como a vontade me chama?
Ser ou não ser, como o motivo que me leva?
E pensamos… Alguém espera por nós e esse alguém espera de nós.
Gabrielle, por exemplo, fico pensando se ela não pensava:
“Essa é à hora de correr, de pular, de cantar, de falar… O que Xena espera que eu faça?”
Na última escolha, somos o que acreditamos que somos. Aquela voz que sopra nos nossos ouvidos dizendo:
– É só você ser aquilo que dizem ser você mesmo.
Sou ou não sou, eis a questão?
Liberte-se!
Conquiste você mesmo… E aprende o caminho. Mais ou menos como dizia Lao Ma.
A sua vida é sim digna de ser vivida. 
Ser ou não ser?
Eis a situação, eis o coração… Eis muito mais que a questão.

                                                                                                               Tainara Nogueira de Souza

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