A César o que é de César!

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Chapo

 

Um nome tão poderoso quanto esse não poderia ficar de fora da RX. No entanto, ouso proferir, seria uma afronta a História falar do grande Caio Julio César sem mencionar Brutus, seu filho, irmão, camarada. Seria como contar sobre Cristo sem falar de Judas.
Por essa razão, o artigo que se segue conta um pouco da história dos dois e, claro, com Xena sempre presente.
Divirtam-se!
Na época do Triunvirato (1), Julio César era somente um mero advogado descendente de aristocratas (2).
Era conhecido por sua brilhante oratória e com ela colocou muitos políticos corruptos atrás das grades.
Ainda jovem, fez uma viajem a Rodes para estudar filosofia. Seu barco foi abordado por piratas que o sequestraram e pediram o resgate de vinte talentos (3) de ouro; César sugeriu veemente que pedissem o dobro. Um mês depois de um cativeiro de conforto e em meio a amizades frescas, o resgate chega e César é liberto em plena forma e saudável. Longe de seus sequestradores e desfrutando de sua liberdade, César ordena a captura e crucificação dos piratas.
Em XENA, ela faz parte desse grupo de piratas e, ignorando o aviso de M’Lila para tomar cuidado, alegremente recebe César em seu barco na esperança de reatar sua aliança para conquistar o mundo. Mas nós sabemos que não foi bem assim, e Xena é então crucificada, iniciando-se um ódio que ela carregaria por anos.

César colecionou muitas conquistas com suas técnicas de ‘’dividir e conquistar’’, derrotou povos helvéticos, a confederação belga, os nérvios, os venécios e, de quebra, conquistou toda a Gália, ao derrotar seu antigo amigo Vercingetórix (4), parte da Germânia, e ainda teve tempo de fazer uma incursão às Ilhas Britânicas (lembram-se de Boadicea enfrentando César com seu exército no episódio The Deliverer?).
No Egito, em busca de Pompeu, destronou Ptolomeu XIII e colocou Cleópatra para governar o Egito como Faraó. Ao ter um filho com ela, Ptolomeu XV ou Cesárion, tornou-se dono do Egito também.
O Senado entrou em completa desordem quando Pompeu faleceu, mas César controlava todo o mundo romano e fora cognominado Pai da Pátria. Ele desfez todo o regime que julgava caduco e fez reformas em todo o território. Inclusive no nosso calendário, onde o mês Quintilis foi rebatizado, em sua homenagem, para Juliae (ou Julho).
Brutus era filho de outro Brutus. Esse conquistou a glória quando trouxe o fim à Era dos Reis em Roma ao exilar os Tarquínios do território e dar início à República Romana.

Esse feito fez da família Brutus uma família respeitada, digna de confiança e, acima de tudo, defensora da tirania.
Sua amizade com César era cega. Ele era o filho que César nunca tivera e César o pai que ele projetava. 
Plutarco (5) descreve a resposta de César às inúmeras advertências de traição que recebeu:
Mas o quê! Acham que Brutus não esperará a dissolução dessa miserável carne?
Os historiadores entendem essa resposta como a ideia de que Brutus sucederia a César no poder.
Era um amor cego, mas não era um amor burro, pois César sabia que seria traído. Talvez não por parte de Brutus, mas depois de colocar gauleses cabeludos, celtas de caras azuis e plebeus no senado, era óbvio que desagradaria os aristocratas. Afinal, os antes bárbaros inimigos agora compartilhavam dos mesmos direitos romanos, eram de hierarquia equivalente.

A morte de César
Tudo foi organizado em silêncio, sob o mais absoluto sigilo, e tiveram trabalho para convencer Brutus a participar desse assassinato. Inventaram um boato sobre um projeto de lei que nomearia César rei (6).
Em XENA, bastou que ela falasse sobre essa intenção que Brutus… digamos… broxou na sua imagem de César.
Mas era uma obrigação de família, Brutus descende dos libertadores da tirania. Sua adaga era indispensável nesse feito. Era preciso fazer o certo. A democracia estava em risco, pois um tirano era dono de todo o império e dele poderia fazer o que quisesse. Primeiro foram bárbaros para julgar o que era de melhor interesse para Roma. E depois? O que a ganância do tamanho do Egito iria fazer? Toda a luta de Brutus para libertar Roma dos reis tiranos cairia por terra! E seu filho, que carrega seu tão aclamado nome, se calaria perante isso?

 

Nos Idos de Março, como de costume, o Senado se reúne. Era o dia perfeito, simbólico para a morte do ditador (7) e tirano.
Julio César é morto por volta do meio dia com vinte e três facadas, sendo duas no rosto e uma apunhalada no coração desferida por Brutus (8). 
Ele provavelmente não pronunciou a famosa frase ‘’Até tu Brutus?’’ ou ‘’Até tu Brutus, meu filho?’’, pois uma pessoa estaria em choque e dificilmente conseguiria pronunciar qualquer palavra entendível. 
Ele ficou caído aos pés da estátua de Pompeu (9) e cobriu seu rosto antes de morrer simbolizando a vergonha que sentia no momento (10).
A desordem que se seguiu no Senado e a consequente divisão de opiniões geraram guerras nas províncias, e o tão sonhado progresso através da democracia morreu de olhos arregalados em espanto e decepção. Só então Brutus pôde perceber o quão afetada ficou Roma com a morte de seu Imperador que nunca exigiu um trono.
Em seu testamente, deixou uma quantia de setenta dracmans para cada cidadão romano e jardins diversos além do Tibre. O povo então sente o grande Rei que perdera. 
César fora morto pelos grandes amigos que um dia ele perdoou (11).
Era um grande comandante, mas dividiu suas emoções de sua sensibilidade e sucumbiu à própria morte.

  1. Acordo verbal feito entre Crassus, Pompeu e César.
  2. Sua descendência mitológica era de Vênus e do príncipe troiano Enéas.
  3. Um talento era igual a 60 minas que, por sua vez, eram equivalentes a 100 drachmas. Um drachma era igual a 4,5 – 6 gramas de ouro ou prata.
  4. Amigo e companheiro de cavalaria na época em que César habitava entre os gauleses.
  5. Filósofo e prosador grego que, entre outras obras, escreveu A vida de Julio César.
  6. Cassius, membro do senado, diz isso a Brutus. Mas não se sabe se o boato era verdadeiro.
  7.  O cargo era o único posto da hierarquia política da República que não obedecia aos princípios de colegialidade e responsabilidade, isso é, o ditador não tinha nenhum colega e não era punível perante a lei romana por nenhum dos seus atos. Esse é o termo Romano para ditador, diferente do atual.
  8. Acredita-se que por misericórdia.
  9. Estátua que ele mandou erguer na casa do Senado em homenagem ao seu pai por consideração.
  10. Seu corpo permaneceu ali até as três da tarde e foi o primeiro corpo a receber uma autópsia autorizada e relatada na história.
  11.  Quando inimigo de Roma e perseguido por Pompeu, Brutus não ficou ao seu lado, mas foi perdoado posteriormente e ganhou o cargo de governador da Macedônia do próprio Julio César, cargo que recusou pela amizade e consideração para com seu amigo.
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Xena Warrior Princess vs. Buffy the Vampire Slayer parte 2

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Xena Warrior Princess vs. Buffy the Vampire Slayer parte 2

Mary Anne M.W.

Olá pessoal xenite.Estou aqui mais uma vez, como prometido dando continuidade à análise de personagens do Xenaverse em contraste ou comparação com personagens do Buffyverse. Pretendo iniciar o artigo falando de alguns vilões, e depois citar alguns personagens bonzinhos que ficaram de fora da edição passada, até porque alguns desses são meio vilões também.
Mais uma vez aviso:

ARTIGO INFESTADO DE SPOILERS.

Se não assistiu as duas série inteiras e não quer saber o que acontece, não prossiga. KEEP OUT!

Vamos começar por…

Os obcecados – Ares /Spike

De um lado, o bad boy morenaço mais charmoso da Grécia Antiga (e adjacências…), do outro, o loiro oxigenado mais amado do Buffyverse. O que esses dois personagens têm em comum?
São inimigos mortais das protagonistas, exercem e sentem certa atração por elas, e passam a nutrir obsessão pelo amor/atenção das mesmas.

Ares inicia em Xena tentando seduzi-la a liderar seu exército, tal qual um deus da guerra deveria querer. Spike inicia em Buffy, com o objetivo de atazanar a vida de Buffy (além de tentar curar Drusilla).
A partir de certo ponto, Spike passa a nutrir atração por Buffy,t al qual ocorria com Ares em relação a Xena embora ambos ainda sejam obviamente inimigos.  Com o chip na cabeça que lhe impede de agir mau, essa atração só se intensifica, se transformando em obsessão, e é nesse ponto que Spike e Ares se aproximam mais em semelhanças.
Muitos xenites dizem que Ares ama Xena. Pode até ser, mas eu particularmente enxergo nele uma obsessão doentia pela guerreira. Ares faz tudo pra chamar a atenção de Xena, para tentar ganhar sua devoção, e mais do que isso, seu amor. Em vão. Seu mais surpreendente ato que reflete isso é a desistência de seus poderes em Motherhood.
Spike por sua vez, torna-se obcecado por Buffy num grau bastante parecido com o de Ares, constantemente buscando a aprovação e atenção da heroína, e se frustrando. O ato surpreendente cometido por Spike, contudo, é passar por diversas provas para conseguir sua alma de volta, pois acreditava que era o único modo de conseguir o amor de Buffy.

As psicóticas – Callisto /Faith

A lethal combination of beauty, power, and death. Qualquer xenite que leia essa frase vai pensar imediatamente em Callisto, mas na verdade a mesma foi proferida por Andrew Wells, descrevendo Faith.
O que a perda da família pode fazer com uma inocente garota? Basta olharmos para Faith e Callisto para sabermos, ainda que ambas tenham histórias de vida diferente.
Faith perde os pais “pelo destino”. O pai é abusivo e assassino e a mãe é alcoólatra. Callisto perde os pais, por causa de um ataque do exército de Xena a Cirra. 
Apesar as motivações de Callisto serem mergulhadas em vingança, e as de Faith no fato de ser uma caçadora, e mais do que isso, intituilar-se como uma caçadora má, essas personagens apresentam ambas, uma espécie de obsessão pelas protagonistas. Em ambos os fandons, corre até a conversa de que rola uns sub-subtextos entre vilãs e heroínas, mas isso já é conversa pra outra hora.
Callisto é obcecada por se vingar de Xena, por fazê-la sofrer. Faith adquire uma certa obsessão motivada pela inveja que sente de Buffy. Assim como Faith é considerada o “dark mirror” de Buffy, Callisto pode ser definida da mesma forma em relação à Xena, sendo o que Xena seguiria caracterizando se não encontrasse a redenção.
Buffy e Faith assim como Xena e Callisto também passaram um tempo com seus corpos trocados, e assim como fez Callisto, Faith aproveitou pra pintar e bordar enquanto estava no corpo de Buffy. Outra similaridade entre ambos os nemesis, é a “redenção” que elas alcançam, ainda que de natureza completamente diferente, já que não nos esqueçamos que Callisto foi guerreira, deusa, fantasma e por fim, anjo.

Os protagonistas de séries “irmãs” – Hercules / Angel

Vocês devem estar pensando “que diacho tem a ver Angel, o vampiro bonitão e charmoso (AngelMordeEu)com Hercules escovinha, o herói de músculos gigantes e cobertos de suor. Nada, eu também diria. Mas na mídia é bastante comum essa associação – na maioria das vezes por leigos – de que Xena está para Hercules, como Buffy está para Angel. Séries irmãs, protagonizados por personagens do sexo oposto, que em algum momento da história se envolveram. Do meu ponto de vista, as semelhanças acabam aqui. Hercules é um herói que chega a ser irreal de tão bom caráter. Semi-deus cuja meta é ajudar os necessitados, porque é isso que se espera dele. Angel é um vampiro com alma, fato que faz com que ele viva atormentado com a dor pelas vidas que tirou quando ainda não tinha alma. A motivação dele é a busca pela redenção, a qual ele acredita que nunca alcançará. Epa. Redenção. Hora de seguir pro tópico seguinte.


As almas atormentadas pela culpa – Xena / Angel

Altos, morenos, levemente lacônicos e atraentes, as semelhanças entre esses dois personagens vão além do físico – e além do fato de nutrirem um “amor que ultrapassa barreiras” por loirinhas saltitantes (Spuffys e Shippers que me perdoem) -.

Xena era uma jovem que vivia feliz com a família até que aos 17 anos sua aldeia é atacada, ela perde o irmão, se enche de fúria e sai buscando vingança. Angel era um jovem boêmio que sofria por falta de reconhecimento do seu pai e se envolvia com todo e qualquer rabo de saia que passasse a sua frente. Xena parte num mundo de pilhagens, e toma gosto pelo caminho evil, e Angel, é vampirizado por Darla, a naturalmente fica mau. Xena depois de muito roubar, matar e por fim apanhar, conhece algumas pessoas que lhe fazem mudar, e mais do que isso, Gabrielle, que trata de lhe manter na linha – é, a loirinha tem esse poder – e Angel, após muito suga-suga, é “vítima” de uma maldição cigana que lhe devolve a alma e faz ele sentir a culpa por todas as vidas que tirou. Pra encurtar a história, que muita gente já conhece, os dois – motivados por suas loirinhas – partem numa busca por redenção, fazendo o bem e ajudando as pessoas, mas ao mesmo tempo em que se portam como “heróis” nessa busca, ambos têm um lado negro latente que durante algum descuido pode vir a tona e fazer muito estrago (Fora os traços evidentes de prazer que ambos demonstram quando estão distribuindo porrada nos bandidos).
E os que conhecem a Evil Xena e Angelus sabem bem do que trata esse estrago.Malvados, debochados e sem escrúpulos, ambos tocaram o terror em suas respectivas épocas, fazendo fama como os monstros que tinham orgulho de ser.

As loiras malvadas – Callisto/ Glory

Loiras, poderosas, boas lutadoras e cruéis. Sim, estamos falando da Psycho Barbie mais querida do Xenaverse e da deusa mais “infernal” do Buffyverse. E por falar em “psycho” Barbie, podemos citar aqui que Glory não era um dos tipos mais “normais” mentalmente falando. 
Sobre a história de vida de Callisto, nós xenites já sabemos há tempos, mas afinal, quem é Glory?
Essa loira e poderosa deusa aparece em Sunnydale procurando pela “Chave” que derrubaria as paredes de todas as dimensões, permitindo que ela voltasse pra sua dimensão. Mas essa chave, causaria uma fusão dimensões, destruindo a vida humana. Por estar em forma humana, Glory vai gradativamente perdendo a sanidade, e para recobrá-la, precisa absorver a sanidade de outras pessoas.
Callisto, que também teve seu momento deusa também não era nenhum exemplo de sanidade mental. Sua obsessão por Xena beirava a loucura.
O que mais podemos citar de semelhanças? Além de perturbadas, ambas são egoístas, violentas e freqüentemente abusam de seus capangas.
Mas talvez seu ponto fraco seja o excesso de auto-confiança, que as torna vulneráveis à astúcia dos heróis. Resultado: acabam encontrando seu fim com a “ajuda” de um artefato igualmente divino

Agora deixando um pouquinho os bad boys e bad girls de lado, vamos falar de alguns personagens que faltaram na edição passada.

Mamães sem noção – Cyrene / Joyce

Ser mãe de heroína não deve ser fácil, sabendo que as filhas tem que lidar com coisas que essas mães não compreendem completamente. Além disso tanto Xena quanto Buffy tiveram certos momentos de tensão com suas mães, e foram até mandadas embora. Xena, no primeiro episódio, após voltar pra Amphipolis depois de ter tocado o terror no Mundo Conhecido, e Buffy quando sua mãe descobre que ela é uma Caçadora. Felizmente depois de um certo conflito, a paz é reestabelecida.
Mas outro traço que assemelha Cyrene e Joyce é o fato de em certos momentos elas serem totalmente “non-sense”. Como por exemplo quando Joyce decide que quer ir assistir Buffy caçar. Ou quando lhe oferece carona para as patrulhas.
Cyrene também teve seus momentos, como em Takes one to know one, onde deduz “sabiamente” que talvez o assassino gostasse de suas frutas amassadas, ou em Lyre Lyre quando tenta durante o episódio todo achar um marido pra filha.
Infelizmente, o final dessas duas mamães é trágico.

Os mocinhos sem sal – Hercules / Riley

Loiros, musculosos e incrivelmente chatos – que me perdoem os fãs do escovinha e do filhinho de mamãe.
De Hercules já falamos um pouco acima, mas o que mais assemelha ele de Riley é ter se envolvido com a protagonista da série (no caso de Xena, antes da série estrear) e ser incrivelmente… sem sal. Infelizmente, os Buffy fans tiveram que agüentar o rapaz por mais tempo, dando seus ataquezinhos porque Buffy era mais forte do que ele, do que os Xena fans tiveram que agüentar Hercules.

Seres irritantes e/ou apaixonados – Tara/ Brunhilda / Kennedy

Calma, calma, calma, caros simpatizantes de Tara McClay, NÃO é dela que falarei aqui, pois nossa querida bruxa está longe de ser irritante. Estou falando aqui da Tara de Xena Warrior Princess, aquela encrenqueirinha que entrou num cat-fight com Gabrielle no episódio Forgiven. Mas afinal o que ela tem em comum com Brunhilda (também de XWP) e Kennedy.
As três tem a irritante mania de bancarem as aspirantes à guerreiras de forma bastante arrogante.
Tara querendo ser como Xena à todo custo e estragando planos, Brunhilda com a admiração dela pela Xena violenta das histórias e depois querendo lutar com Xena pelo amor de Gabrielle e Kennedy se achando a última bolachinha do pacote só porque era a Caçadora Potencial que sabia lutar melhor.
Além disso, entre Brunhilda e Kennedy ainda temos o “agravante” de bancarem como adolescentes apaixonadas altamente insistentes, forçando a barra na tentativa de conquistarem seus alvos de afeição, nesse caso, Gabrielle  e Willow. 
Para o bem dos corações subbers Brunhilda tomou um fora fenomenal e redimiu-se se sacrificando por amor mais tarde…
Já para os Kittens que não suportariam ver Willow com ninguém além de Tara(McClay)….a coisa não terminou muito bem.

 

Então pessoal, agora eu REALMENTE encerro aqui. Espero que tenham gostado da continuação e aguardo os comentários!

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Mamilos em XWP

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Robson Cardoso dos Santos

 

Um desavisado que estude Teoria da Evolução pode se perguntar: dado que o homem tem mamilos, isto quer dizer que ele evoluiu da mulher? Não, isto não é verdade. Homens e mulheres têm mamilos porque, nos primeiros estágios embrionários, todos são fetos assexuados. Só em um estado mais avançado é que a testosterona vai fazer a diferenciação sexual. Além disso, mamilos masculinos são residuais: eles podem ter um pequeno papel nas relações sexuais e um pequeno número pode chegar a lactar. Na verdade, os mamilos masculinos são mais um descuido da natureza que será corrigido. Apenas uns 5% da população masculina alega ter uma zona erógena na área dos mamilos.

Em Xena Warrior Princess, o elenco masculino, ironicamente, nem sempre nos brindava com deuses gregos. Gente feia, gente comum, nada adônico. Mas como quem procura, encontra, mostro aqui pra vocês alguns momentos deliciosos de nossa amada série! Seja você mulher ou homem, é impossível negar a beleza do conjunto que cerca os mamilos destes personagens em particular!

Ares

O Deus da Guerra aparece ao seu natural quando tem de se adaptar a uma vida mortal. Sua condição rural, em meio todo aquele calor, só podia dar nessa cena aí! Me admira o fato de não terem explorado em mais episódios o tórax de Kevin Smith!

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César

Dormindo nu, e tendo um pesadelo molhado com Xena… huuuuumn! Dá-lhe César pagando peitinho! Esse moço sem namorada só se aliviava com sonhos? Imaginem o estado do colchão desse guri… Eca.

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Draco

O primeiro mamilo masculino a aparecer na série! Mas nada de muito especial em torno de Jay Laga’aia… a não ser que tu curtas um jambo!

 

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Cupido

Karl Urban sempre caloroso, agora como Cupido, o filhão recheado de Afrodite! Apesar do broxante par de asas colado em suas costas, e desse cabelo de Billy Idol + Marta Suplicy, ele é hot em calças de couro! O deus tatuado!

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Virgil

Olhem o que Megh conseguiu “fabricar”! (desconsideremos descaradamente o Joxer!) Um rapaz meio covarde, mas solteiro (êba!) e escritor! E dono dessa massa toda!

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É muito bonito um peitoral definido e de cor saudável, irresistível, potente. Garanto que todo xenite lamenta não ter visto em cena os mamilos de outras personagens, como Xena e Gabrielle, mas… fazer o que, né? E claro, mulheres não podem simplesmente sair fazendo topless num seriado de TV, a menos que este seja The L Word! Quanto ao desejo de ver mamilos de mulheres de XWP, sempre podemos contar com as fanfics calientes que são super-mega-ultra anatomicamente detalhadas!

 

 

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“A força mais potente do universo? – A fé.”

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“A força mais potente do universo? – A fé.” 
(Madre Teresa de Calcutá)

Tainara Nogueira

 

 

Amigos Xenites, 
Espero voltar escrevendo como sempre e com o objetivo de agradar passando a todos o que aprendemos com XWP. Gostaria de compartilhar com todos que na minha vida tudo é movido pela fé, nas pessoas, nos sonhos, e até na fé de que um dia a Record passaria mesmo a quinta temporada de XWP. Creio que a fé está presente na vida de todos, e que mesmo sendo algo tão forte, que nos move e faz com que nunca deixemos de acreditar, pode ser colocado em dúvida. Às vezes algo acontece em nossas vidas, algum desapontamento, a perda de algum ente querido, ou qualquer coisa que parece ter dado errado é normal que uma das primeiras reações é se prender num mundo de descrença.
Na minha vida a fé é o que me move, e eu pude ver a fé em suas várias facetas em vários pontos de XWP, como a fé de Gabrielle em Xena, a fé que Xena tinha em sua filha, a fé dos seguidores de Eli, e em tantos outros que não irei citar. 
Quando Eve mata Joxer, e tem todo aquele conflito, Virgil diz:
É isso que significa seguir Eli? Eu sabia que a minha fé seria testada, mas não assim…
Eis a questão, todos nós sabemos, mas não é que pra testarmos nossa fé temos que perder alguém que amamos muito, é uma conseqüência da vida e não uma punição ou algo do tipo. Mas, duvidamos.
Xena dúvida do amor infinito de Eli, afinal onde ele estava? E as respostas que ela esperava quanto à própria filha?
É assim mesmo, nós duvidamos, nós conspiramos, e buscamos incansáveis respostas que estão mais perto do que pensamos, e em várias situações de nossas vidas a única coisa que pode nos mover é a fé. E eu não digo exatamente se você acredita ou não em Deus, mas a fé nas pessoas, nas situações. (No meu caso, eu acredito em Deus.) 
Nós vemos que os seguidores de Eli não deixaram de pedir e esperar pelo milagre que tanto rezaram, até Xena depois diz isso a Gabrielle.
E nós? Qual o milagre nós esperamos todos os dias? Quantas vezes nós duvidamos?
Pessoalmente, adaptando o que Mary uma vez disse, é muito triste viver não acreditando em nada, não agradecendo nada, não esperando nada… Acredite!
Tenha fé em você mesmo, no mundo, nas pessoas, em tudo… Mas, saiba que nada força a fé, apenas deixe ser movido. Viva acreditando que nunca está ou estará só, porque tem por quem e o porquê de ter fé.
Tainara Nogueira de Souza.

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Roma e sua Religião e Trio Parada dura

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Por Chapo

 

Roma e sua Religião

A religião romana é basicamente uma fusão entre as religiões itálica, etrusca e grega.
Na compreensão romana, toda a vida se encontra sob a proteção divina. Não havia área alguma cujas crenças em Deuses não influenciassem. A adoração e veneração para com essas deidades se davam através de orações, oferendas ou presentes votivos e seguiam regras restritas. Regras estas vigiadas atentamente por uma classe social privilegiada.
No entanto, diferente dos Gregos, os romanos não mantinham um relacionamento íntimo com os celestiais, pois eles faziam um papel colateral na historia da humanidade. 
A religião romana tem um cunho rústico por volta dos séculos X-VI a.C.
Os pagãos itálicos acreditavam nas forças da natureza e cultuavam as matas, cavernas, nascentes, grotas e clareiras. Somente com a influência etrusca, e seu círculo cultural grego no século VI a.C. os romanos incorporam os Deuses personificados e a religião se torna estatal, assumidas então por sacerdotes para organizar e definir um padrão de adoração e aglutinação dos deuses. 
No ano de 217 a.C. a apropriação dos deuses gregos, etruscos e itálicos toma uma definição singular possuindo um sistema de doze deuses principais naturalizados romanos. Com destaque para Júpiter, Minerva e Juno por serem os deuses mais elevados do estado (¹) e um penhor de lealdade para cada cidadão romano.
O estado ainda, curiosamente, endeusava deidades abstratas que regiam as interações interpessoais estado/cidadão como a justiça (Justita), a concórdia (Concordia), a fidelidade (Fides) e a virtude (Virtus).

 

Trio Parada dura

 Pompeu

 

Cneu Pompeu Magno cresceu em meio a acampamentos militares, batalhas sangrentas e política, aos poucos foi conseguindo seu lugar ao sol diante da república de Roma.
O apogeu de suas campanhas militares foi em parceria com Crassos para derrotar Espártaco e seu exército de escravos da Trácia (lugarzinho que nasce guerreiros bons não acham?) e bárbaros de diversas origens, por volta de 71 a.C. Com a vitória, Pompeu conquistou um lugar cônsul cativo e, não obstante, o ódio de Crassos que buscava uma glória egoísta.
Pompeu era como um pai para Julio César. O ajudou e guiou em questões políticas e militares. Era casado com Julia, filha legítima de Julio César dada a ele como parte do acordo do Triunvirato (²), e de fato a amava.
Após a morte de Crassos e a conquista da Gália, Julio César foi considerado traidor de Roma por conquistar ilegalmente terras sem a permissão do senado (trocando em miúdos, sem dividir nada com ninguém) e Pompeu, por possuir um enorme e fortemente armado exército, foi pressionado a caçar Julio César. Pompeu recusou e Julio César viu nisso uma oportunidade para avançar com seu exercito de volta à Roma. 
O fato é que o exército de Pompeu era grande, mas estava disperso no enorme império e levaria dias até q se reagrupassem. Sendo assim, a estratégia adotada era abandonar Roma.
Fora de Roma e com seu exército reagrupado, perde para Julio César apesar de sua vantagem numerosa considerável e refugia-se no Egito onde é assassinado a mando de Ptolomeu XIII, irmão e marido de Cleópatra.

Na História, quando houve a guerra entre Pompeu e Julio César, Brutus era aliado de Pompeu em conjunto com toda a república. E como Brutus era como um filho para Julio César, ele obteve seu perdão por essa traição.
O episódio EndGame deve se passar nessa época, pois uma das coisas que me intrigava era o fato de Brutus estar trabalhando com Pompeu e contra César e ao final do episódio César não questionar isso,  apesar de subentender-se que fora tudo um plano de César.
É impressionante Pompeu não esconder a atração dele por Xena, nem mesmo quando ela, pra variar, se meteu na guerra e enfraqueceu sua condição financeira e seu exército.
Ele alega dar equilíbrio a ela, pois sua morte traria poder absoluto a César e ele se tornaria um tirano incontrolável com um exército imensurável, dinheiro e uma ganância do tamanho do Egito.
Mas se, para Xena, não se tratava mais de equilíbrio, tratava-se de que?
Justiça, vingança ou só um novo corte de cabelo?
O fato é que tudo culminou na perda da fé de Brutus para com César. A decepção é clara quando César queima o tratado de paz.
Brutus era fiel à César porque, para ele,César era a República, a esperança para restabelecer a ordem e prosperidade em Roma.
Brutus era fiel à um Mito que trouxe não somente a morte de Pompeu, Ephiny, Xena, Gabrielle e tantos outros bárbaros(³), mas a morte da própria República que encontrou sua resposta na ponta de várias adagas.

 

1. Esse conjunto de Deuses era conhecido como tríade capitolina.
2. Na edição anterior Trio parada dura refere-se ao Triunvirato romano formado por Crassos, Pompeu e Julio César
3. Para os romanos, todo aquele que não possuía cidadania romana, era bárbaro.

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Virgil e os Bardos Homens

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Por Robson Cardoso

 

 

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   Desde que adentrei o Orkut, em 2006, e adotei as comunidades de Xena como minhas primeiras favoritas, vim recebendo muitos comentários sobre a minha personalidade, ora temperamental, ora sensível. Mas o traço que os Xenites mais destacam em mim é minha habilidade de escrita, daí o meu apelido no nosso fandom: bardo. E daí a surgirem comparações do Robson com o Virgil, o poeta filho de Joxer e Meg, foi questão de pouco tempo.

   Da onde teria surgido a paixão de Virgil pela escrita? Certamente foi através dos pergaminhos de Gabrielle, que Joxer lia para seus filhos ao longo do sumiço da autora dos mesmos por longos 25 anos. Virgil não poderia ter herdado de Joxer nem de Meg esse gosto. Eu também fui assim: nunca tive em quem me espelhar pra puxar essa paixão. Ler, devorar livros, escrever e registrar tudo que rolava à minha volta, criando pilhas de cadernos de arquivos, sempre foi uma coisa muito íntima minha, vinha de dentro.

   Houve um tempo em que eu pensava que essa minha sede de escrever devia-se à minha pouca confiança na minha memória e, por medo de perder no esquecimento as emoções que vivi, eu ia deitando elas no papel, pra caso algum dia me faltasse a lembrança, eu teria uma fonte à qual recorrer. E me apoiando nessa ideia de segurança, eu me descobri amante das palavras. Jamais permiti que elas me dominassem, mas eu não era um tirano sobre elas: eu sempre esperava a inspiração me atingir, preferia convidar cada sílaba a ilustrar as espirais aqui da minha fértil mente.

   E como flui! Quando tu te descobres bom numa coisa, como não amá-la? Dedicação é a alma do negócio de quem deseja se expressar por palavras, porque o maior inferno dos bardos é ter uma ideia genial na cabeça, e não saber COMO escrevê-la. Engavetar rascunhos é algo que todo bardo já fez. Mas bardo que é bardo não desiste; ele se sintoniza com sua inspiração, senta debaixo duma árvore, escuta o vento, respira a sombra fresca, e dá-se conta que os elementos pra enriquecer suas páginas estão onde sempre estiveram: à sua volta, esperando para serem tomados como sementes para os futuros frutos.

   Nós bardos escrevemos como se o material fosse um diário público, permeamos o texto com nossas emoções, tristezas e alegrias, e o público-alvo muito frequentemente vira nosso cúmplice, identificando-se com essa linguagem infelizmente tão em decadência nessa geração cibernética: a leitura.

   E há quem pense que não temos vida social, mas não vivemos encasulados! Temos família, namoramos, choramos, vivemos. E faria sentido não termos tais coisas? Claro que não. Tendo experiências humanas, podemos energizar nossa criatividade, seja pra criar um drama baseado em fatos reais, seja pra criar uma fábula anos-luz distante da realidade.

   Certa vez eu li algo assim: “o escritor jamais pode ser feliz, porque ele vive a vida de seus personagens”. Bom, se isso é verdade, é um preço que eu estou disposto a pagar nem que seja à prestação!

   Só caras que amam ler e escrever, como eu e Virgil (tá, o Alessandro também ^^) sabem a urgência que essa raça tem de riscar o preto no branco, perpetuando estórias. O prazer que existe em deixar um legado por meio de nossas obras, de fazer alguém se emocionar com nossa narrativa, não tem preço! E receber elogios e críticas, como o staff aqui da RX recebe, é a maior recompensa que podemos ter de nossos leitores! E ser homem, e ser criativo… fazemos o que de melhor podemos com isso! Sem falar no charme que é um homem escritor perdido em seus devaneios, mordendo a ponta da caneta!

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Xena Warrior Princess vs. Buffy the Vampire Slayer

Comentários

 

Por Mary Anne M.W.

 

ARTIGO INFESTADO DE SPOILERS.

Se não assistiu as duas série inteiras e não quer saber o que acontece, não prossiga. KEEP OUT!

Provavelmente quem esteve falando comigo nos últimos meses devia supor que este artigo estava por vir, visto que Buffy se tornou o meu mais novo vício do momento.Mas não, eu não estou escrevendo um artigo com intenção de comparar as duas séries, até porque isso já foi feito por aqui e francamente, não acho que seja interessante estabelecer juízos sobre qual foi melhor e qual foi pior. Estou aqui, na verdade, para traçar paralelos, comparativos ou contrastantes entre personagens de ambas as séries.
Algumas pessoas já afirmaram  que Joss Whedon, o criador de Buffy, se inspirou no modelo do Xenaverse ao criar muitos personagens ou mesmo fatos de Buffy. Eu me abstenho de opinar sobre tal  questão, apenas afirmo que qualquer um encontra sim semelhanças, se elas foram propositais ou não, aí já é outra história.
Como eu disse acima, pretendo explorar os personagens, porque como estudante de Letras e apaixonada por Literatura, tenho um fascínio por diversos tipos de personagens e suas construções. Então, mãos à obra.

As protagonistas – Xena/ Buffy

 

As pessoas podem afirmar que existem poucas semelhanças entre ambas, salvo por serem protagonistas de suas séries e terem nomes… incomuns.
Xena, uma mulher que aos 17 anos teve ativado o estopim que lhe levou a uma longa jornada de vingança, destruição e busca pelo poder, e cerca de 10 anos mais tarde parte numa busca por redenção em oposição à Buffy, uma adolescente normal, de 16 anos, com todas as manias adolescentes, que é chamada contra a sua vontade a matar vampiros. Buffy é feita pra ser uma heroína, Xena é feita pra ser uma humana, vilã, anti-heroína e por fim, heroína.
O que afinal este dois arquétipos haveriam de ter em comum?
Bom, além do poder, a paixão e o perigo, eu listaria, a devoção. A devoção aos amigos e a capacidade de lutar pelos mesmos até o fim, mesmo que a conseqüência seja a sua própria morte.
Há também o quesito família,  e quando cito isso não me refiro à Cyrene e Joyce, mas sim, à quinta temporada de ambas as séries.
Durante as temporadas anteriores, vemos tanto Xena quanto Buffy lutando pelo, tão comentado e problemático, BEM SUPREMO. A missão de ambas é ajudar pessoas, é combater o mau, não em beneficio próprio, mas porque se trata da coisa certa a ser feita.
Na quinta temporada de Xena aparece o fator EVE, que aparece de uma forma inesperada na série e se torna o motivo pelo qual Xena luta contra o Olimpo inteiro.
Na quinta temporada de Buffy, aparece o fator DAWN, que igualmente, aparece de forma totalmente inesperada e se torna o motivo pelo qual Buffy luta contra Glory. 
Em ambos os casos, o foco da luta das duas personagens, deixou de ser o bem supremo e se tornou uma questão muito mais pessoal. Obviamente, os  deuses derrubariam o mundo pra conseguir botar as garras em Eve, e Glory destruiria tudo por causa de Dawn, mas de um modo ou de outro, há essa questão muito mais pessoal ligada à batalha de ambas as personagens nessa quinta temporada.
E claro, deixando fatores “on-plot” de lado, há ainda o fato de ambas serem mulheres lindas carregadas de girl Power, numa década em que a maioria das séries trazia era marmanjos protagonizando.

As sidekicks – Willow/Gabrielle

O termo “sidekick” no título foi completamente provocativo, uma que todo fã de Xena Warrior Princess ou Buffy the Vampire Slayer sabe que Will e Gab são muito mais do que simples sidekicks. E essas sim, são personagens que tem muito em comum.Aos subbers, não estou dizendo que Willow tenha um “soulmate relationship” com Buffy, apesar de claramente ambas serem melhores amigas incondicionais, mas o que mais aproxima Willow Rosenberg, de Gabrielle Barda Guerreira é a metamorfose sofrida em 7 anos de série.

Para entenderem melhor isso, farei aqui um pequeno apanhado sobre cada personagem.

As jovens inocentes

Gabrielle: No começo da série é apresentada como uma camponesa de cerca de 17 anos, inocente, sem muita experiência de vida, mas uma sede enorme por aventura e uma coragem admirável, se juntando à Xena sem pensar duas vezes
Willow: No começo da série é apresentada como uma adolescente de 16 anos, ingênua e insegura, mas igualmente com inclinação à aventura, uma vez que se junta ao que seria o começo da scooby gang.

Assumindo responsabilidades

Na segunda temporada, Gabrielle passa a apresentar um desenvolvimento de suas habilidades de luta, e ao mesmo tempo se depara com a responsabilidade de ser uma rainha amazona.
Na segunda temporada, Willow passa a apresentar mais segurança e ao mesmo tempo o interesse pelas artes ocultas, assumindo para si a responsabilidade de fazer o feitiço que retornaria à alma à Angel.

Inclinação aos conhecimentos

Gabrielle como uma barda/poetisa, tem uma sede por conhecimento, estudou as estrelas, falou com filósofos.
Willow é a típica geek, preferindo muitas vezes a biblioteca de Giles às festas do Bronze e resolvendo todos os problemas cibernéticos da Scooby Gang, invadindo sistemas, coletando informações.

Evolução e perseguição

Na terceira temporada, vamos percebendo evolução na auto estima de ambas as personagens.Fica bastante claro que ambas não são mais as garotinhas tímidas das primeiras temporadas de suas respectivas séries, mas sim passam a assumir maior auto confiança. Como ponto paralelo interessante, podemos citar que Gabrielle é perseguida pelos cavaleiros por ter dado à luz ao que todos consideram como uma entidade maligna. Willow, é perseguida por ser bruxa.

 

Metamorfose e evolução

A quarta temporada de ambas as séries é marcada por evoluções e mudanças em ambas as personagens. As séries como um todos são marcadas por um clima diferente, em XWP, com os preceitos da busca espiritual das personagens e em BTVS, com a entrada da Scoob Gang na faculdade. E nossas personagens como ficam nesse meio? Gabrielle vai aos poucos mudando sua visão de mundo, abraçando os preceitos do caminho do amor. Nessa temporada há o ponto crucial onde ela e Xena descobrem que são almas gêmeas e estão juntas por muitas vidas. Willow, por sua vez, também passa por mudanças.Após o rompimento com Oz, conhece Tara, ou seja, podemos dizer que Will achou também sua alma gêmea, se considerarmos – de um ponto de vista Kitten – que o relacionamento dela com Tara foi o que mais deu certo.

Desenvolvimento como lutadoras

Na quinta temporada de ambas as séries, as personagens desenvolvem muito seu potencial de luta. Gabrielle, devido à gravidez de Xena, se torna mais guerreira do que nunca, ganhando habilidade, agilidade e mais maturidade. Willow, na quinta temporada é definida por Buffy como sua melhor arma contra Glory. Na quinta temporada de ambas as séries o problema é relacionado a deuses, e em ambos os casos, nossas personagens são essenciais na luta contra os mesmos.

I WANT VENGEANCE

Na sexta temporada de ambas as séries vemos um lado bastante inusitados nas nossas personagens certinhas, fofinhas e cute cutes.O lado vingativo e sanguinário.Gabrielle ao ter seus pais assassinados por Gurkhan libera todo seu dark-side na meta de matar o tirano, mesmo correndo o risco de se tornar uma assassina igual a ele.
Willow ao ter sua namorada morta pelo crápula-imprestável-cachorro-safado-semvergonha- filhodeumabacante Warren, se entope de conhecimento sobre magia negra e sai com a meta de exterminar Warren, e de quebra Jonathan e Andrew juntos. A diferença reside no momento em que, Gabrielle vê a luz e desiste, e Willow, bom… literalmente arranca o couro do vilão.

“Perdi minha alma-gêmea.Como faz?Ah…vou destruir o mundo”

Num segundo momento da sexta temporada de XWP, temos outra atitude inusitada de Gabrielle. Em When Fates Collide, diante da condenação de Xena, por César, e sem mais esperanças ou alegria de viver, Gabrielle faz a coisa “mais sensata” a fazer. Ateia fogo no tear das Fates mesmo elas afirmando que isso destruiria o mundo. Mas quem precisa de mundo, quando perdeu a alma gêmea, não é mesmo?
Numa atitude similar, Willow, depois de arrancar o couro de Warren e não se sentir satisfeita, resolve que o mundo é um lugar triste demais pra se viver e num momento depressivo, decide que vai destruir nosso lindo planetinha, também. Sorte que tinha um Jox..digo, um Xander no meio do caminho pra impedir.

 

“Ok cambada, vocês estão prontas pra serem fortes?”

Ainda na sexta temporada de XWP, Gabrielle tem uma missão bastante difícil, em To Helicon and Back. Liderar um bando de amazonas, nem todas muito maduras e boas lutadoras numa tentativa de invasão à fortaleza de Bellerophon.
Na sétima temporada de Buffy, Willow também é obrigada a encarar uma pirralhada inexperiente, e em parte ser responsável pela luta das mesmas contra O Primeiro, uma vez que é ela quem faz o feitiço que ativa as Potenciais.

Certo, acho que me prolonguei um pouco falando dessas duas personagens.Mas não posso evitar.São as que mais me fascinam em ambas as séries, por sua notável evolução no decorrer dos anos.
Anyway…vamos em frente.

Os palhaços guerreiros – Joxer/Xander

Dois personagens quase quixotescos em suas séries.

Joxer aparece em XWP com intenção e sonho de ser um grande guerreiro, mas se torna a peça cômica recorrente do seriado e amigo fiel das duas personagens, ajudando-as incondicionalmente e lutando ao seu lado. Pensar não costuma ser sua maior habilidade, embora tenha outras como cozinhar – fato duvidoso devido a uma certa sopa – e tocar lira.
Xander, de forma semelhante, era um palhaço atrapalhado, que não tinha muitas habilidades de luta, mas acaba as adquirindo com o tempo. Da mesma forma, é amigo fiel de Buffy e WIllow e embora o lado intelectual não seja o seu maior forte, ele apresenta outras, como carpintaria.

Amores platônicos – ou quase isso

Joxer, desde muito cedo em XWP, apesar de suas implicâncias com a mesma, cai de amores por Gabrielle, o que continua até sua ultima aparição na série, mas nunca tem sua chance, porque o coração da loirinha pertence à outra PESSOA, e sua alma gêmea é essa outra PESSOA que teve um passado negro e busca incansavelmente por redenção ( caham…preciso dizer quem?).
Já Xander, instantaneamente cai de amores por Buffy, e embora isso não se mostre tão duradouro como no caso de Joxer e Gabrielle, o mesmo nunca tem sua chance porque Buffy estava mais interessada em outra PESSOA, que também teve um passado negro e busca incansavelmente por redenção – e que coincidentemente, assim como a “outra pessoa” de Gabrielle, periodicamente corre o risco de liberar seu lado obscuro – .

Os Zé-Ninguém

Uma coisa comum entre o publico de Xander e o publico de Joxer, é que depois de um tempo de série, fica-se sabendo que ambos são personagens cômicos, que não são os melhores lutadores da série e conseqüentemente deixa-se de esperar algo muito heróico dos mesmos. E o legal é ver que tanto Tapert quanto Whedon tiveram a fibra de quebrar essa espectativa, colocando nossos rapazes em situações de grande importância.
No caso de Joxer, podemos citar os episódios Return of Callisto, Sacrifice e até mesmo Livia, onde ele se sacrifica pra salvar Gabrielle.
No caso de Xander, podemos citar todo o episódio The Zeppo, e principalmente Grave, onde ele é peça crucial no salvamento do mundo e de Willow, entre outras situações.

 

Família Insólita – Eve/Dawn

A quinta temporada de ambas as séries são marcadas pela questão familiar, ou melhor, pela ameaça de deuses que querem detonar com a família de nossas protagonistas. Xena passa boa parte da quinta temporada protegendo Eve dos deuses, assim como Buffy passa boa parte da quinta temporada, protegendo Dawn de Glory (uma deusa).
Eve surge na série de maneira inusitada. Ela é filha de Xena. Mas de onde surgiu essa filha? Como Xena fica grávida? Essa pergunta até hoje povoa os fóruns virtuais “Quem é o pai da Eve?”. Tem gente que diz que é o Ares, tem gente que diz que é o Hercules, mas querendo os shippers ou não, a única pessoa que teve a paternidade atribuída pela própria Xena, foi a Gabrielle. Mas brincadeiras à parte, Eve nasce por meios angelicais e se torna a chave do crepúsculo dos deuses.
Dawn, surge em BTVS de maneira igualmente – ou até mais – inusitada. Quem no final do episódio Buffy VS. DRacula não fica se perguntando de onde Hades saiu aquela menina que nunca ouvimos falar? E a ausência de explicação nos episódios posteriores deixa o fã com a sensação de “onde foi que eu perdi o fio da meada”. Só depois descobrimos que Dawn aparece de maneira “divina” para se tornar a chave que impede ou possibilita a volta de Glory pra sua dimensão infernal.

Patricinhas atrapalhadas ou mortais de primeira viagem – Afrodite/Cordelia/Anya

Xenites quando pensam na palavra “perua” normalmente pensam ao mesmo tempo em Afrodite.Uma deusa frescurenta que apresenta umas tendenciazinhas egoístas e meio vilânicas início, mas depois se torna grande amiga das guerreira e a perua mais querida do Xenaverse.
Já Buffytes, quando pensam em “perua”, devem pensar certamente em Cordelia Chase, uma colegial frescurenta também com tendências egoístas e meio vilânicas no início, mas depois se torna parte da scooby gang, até sua partida para a série do esc…digo, de Angel.
Afrodite passou por um período difícil na sexta temporada quando se tornou uma super perua sem poderes divinos e por alguns momentos, teve que aprender a ser mortal.
A personagem do Buffyverse que teve que aprender a lidar com os tempos difíceis da mortalidade é Anya, uma ex- demônio da vingança que perde os poderes. Ao passo que Afrodite tinha a função de juntas casais, Anya tinha a função de vingar mulheres que tiveram problemas com homens. Costumo brincar dizendo que Anya é uma Afrodite às avessas, até porque os trejeitos de ambas são semelhantes em alguns momentos.
Por enquanto eu fico por aqui pessoal. Numa próxima edição eu volto com uma segunda parte do artigo falando um pouco de paralelos entre vilões desses dois universos e sobre algum possível mocinho que deixei de fora nessa edição porque já me prolonguei demais.
Aguardo seus comentários, criticas e sugestões.

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A pirralhada de Xena Warrior Princess

Comentários

 

Por Mary Anne M.W.

 

Como Outubro é também mês das crianças resolvi escrever essa breve artigo mostrando o que andam fazendo a garotada que deus as caras em XENA e qual sua aparência atual.


Icus

Lembram do garoto que ia ser sacrificado em Altared States? Aquele loirinho simpático, que mais tarde apareceu como o Anjo Lief, em Fallen Angel. O nome do rapaz é David De Lautour, e atualmente está com 27 anos e uma aparência de arrancar suspiros de muita gente, inclusive dos fãs de Legend of the Seeker, onde o moçoilo apareceu como Michael.

Solan

O loirinho cabeludo mais simpático do Xenaverse, filho de Xena é interpretado por David Taylor, também de 27 anos. A ultima participação televisiva do rapaz foi em 2003, e atualmente ele trabalha numa fábrica de embalagens em Auckland.

Hope

A Hope com aproximadamente o que seriam doze anos de idade normal, era uma coisa branquela de cabelos estranhos e olhos verdes. Francamente me assusta pensar que Gabrielle fosse daquele jeito quando pequena, mas digamos que a aparência da atriz melhorou levemente com o passar dos anos. A moça hoje está com 25 anos. Ao que aparece, Amy abandonou o mundo das câmeras em 2000.

Alesia

Hoje com 19 anos, Olivia Tennet que interpretou a chatinha Alesia em If the Shoe Fits, já participou de Power Rangers,Boogeyman e Senhor dos Anéis, pra mencionar as produções mais conhecidas. E moça que está na ativa desde bebê, também é dançarina de sapateado e ballet.

Daphne

Lembram daquela menininha que trocou de corpo com Xena e deu um show de interpretação como pirralha guerreira? Pois é, ela também cresceu. Atende por Rose McIver e hoje tem 21 anos. Já passou por The Piano, Power Rangers, Legend of the Seeker, entre outras produções. E ainda está na ativa, inclusive praticando ballet e jazz.

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Vilão….o bom moço

Comentários


                                                          Por Dani Coelho

 

 

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            Claro que lendo esse título vocês devem estar pensando: INSANA!!! Mas existe uma história por trás de cada vilão que nos faz amar ainda mais os heróis. E é aí que o papel deles torna-se destacável em nossas vidas!!!

Quem não sabe que aquele filme muito bom de comédia romântica vai terminar bem? Ou que no filme de ação o mocinho vai ganhar? Ou de quadrinhos, o protagonista não vai dar um belo chute do traseiro do vilão e esse vai desejar nunca ter nascido. Tem ainda os que conseguem se reestruturar, como no caso de nossa amada Xena. Não são os vilões que perseguem então os bons moços. Porque pros caras maus serem famosos, eles precisam de um herói à altura.

Podemos ver então que se não fosse pelo vilão, o mocinho seria um mero personagem sem graça. Para qualquer leigo, vou começar definindo a palavra vilão: Em narratologia e nos estudos de literatura e roteiro, um vilão é a encarnação do mal em relatos históricos e trabalhos de ficção. Cumprem o papel de antagonista ante o herói/protagonista.

Então precisamos rever quem é realmente o vilão de cada história para podermos julgá-lo da maneira mais  honesta. Mas como então poder fazer justiça com as próprias mãos se vivemos num mundo onde até a Callisto parece um problema pequeno?

Cabe a cada um de nós ter princípios básicos e equilibrar o herói e o vilão bom em nossas veias. Se o vilão é o que quer derrubar um regime já estruturado, que derrubemos então a hipocrisia, o analfabetismo, a corrupção, o preconceito e tantas outras coisas que só ferem a humaninda cada dia mais e mais. Quem sabe assim não achemos uma Gabrielle no meio de nós que possa mudar uma Xena no meio deles?

O duelo de poderes sempre existiu e sempre vai existir, mas acredito que os vilões hão de se tornar bons ou pelo menos suficientemente corajosos e preparados para qualquer golpe que venham a levar. E aí poderemos lutar bravamente contra todo e qualquer vilão mau. Vamos ser os vilões deles, de quem acha que é herói lá do outro lado da rua.

Uma frase sensacional do texto “Só de Sacanagem” de Elisa Lucinda cita a seguinte questão: “…Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!…/… Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!’ Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!”

Tenho sede de vingança dos maus vilões. Serei então uma boa vilã. SÓ DE SACANAGEM!!! Vai encarar?

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Vilãs dos deuses do Olimpo

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Quando o ‘crepúsculo’ chega… – Paralelos entre a série de livros e filmes com XWP

Comentários

                                                         Por Shion Malfoy

 

 

Desde o ano passado uma palavra não sai da boca de várias pessoas ao redor do mundo: Crepúsculo! Sim, a história moderna sobre vampiros escrita por Stephenie Meyer e que ganhou vida nas telonas num longa-metragem virou sucesso de bilheteria e arrecadou mais fãs ao redor do mundo. Já imagino até daqui a 10 anos, quando os filmes terminarem e as lembranças lotarem fóruns e revistas online na internet…

Alguma semelhança? Bom, eu ainda não vi alguém xenite que tenha declarado seu amor pela história de Edward Cullen e Bella Swan. Mas o que eu vi foi inúmeros paralelos entre essa história e a que nós conhecemos e amaremos até o fim dos tempos, Xena: A Princesa Guerreira, claro!

Agora vamos lá!

Primeiro: A cidade de Forks e a aldeia de Potédia

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Vista da cidade de Forks

Um pequeno aglomerado de pessoas, poucas coisas a se fazer, sem muitos atrativos a se ver, e sem pessoas interessantes e nada que possa fazer valer realmente à pena. A cidade do norte dos EUA se assemelha bastante a aldeia pacata constituída de camponeses gregos. As duas se parecem porque funcionam como uma ‘prisão’ de alguns quilômetros e ao céu aberto.

É uma cidade pequena, atrasada, onde os próprios moradores sentem que são pacatos demais. Podemos ver isso quando a estudante da cidade de Forks sente frustração ao ver que o jornal não terá nada interessante OUTRA VEZ, o que se assemelha a Gabrielle vendo que a vida de camponesa é muito simples para ela. Isso gera um sentimento de querer a liberdade mais do que tudo, o que acontece com Bella e Gabby não é?

Segundo: Isabella Swan e Gabrielle, a Poetisa (Guerreira)

Já que falei delas. São completamente parecidas! Em vários momentos as duas coadjuvam e tomam a frente da cena.

Vivendo uma história que não imaginaram para si, se vêem presas e amarradas a um local que não lhes oferecerá nada além de uma vida minimalista…. e elas COM CERTEZA vão fazer embarcar no que for necessário para buscar a liberdade, ou pelo menos saber que estão vivas.

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E a oportunidade cai como uma luva na mão delas, como se o destino já estivesse traçado para isso: Bella chega a Forks e conhece Edward, como da mesma forma Xena chega a Potédia e conhece Gabby. Sonhadoras e dispostas a tudo, vão entrar na maior aventura de suas vidas.

Terceiro: Edward Cullen e Xena, a Princesa Guerreira

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Esses aqui são os mais evidentes! O vampirinho tem suas crises existenciais por ter se tornado uma ‘máquina de matar’ e não querer ferir ninguém, enquanto nossa heroína empunha a espada tentando reparar aquilo que foi moldada para fazer, reparando a dor e o sofrimento que os guerreiros geralmente fazem.
Mesmo com a natureza de seus corpos apontando para um lado, eles optam por outro. Eles optam pela humanidade que ainda existem neles, ajudando os outros e ainda se apaixonando… ui!

Até na perfeição com que construíram os personagens, colocando Robert Pattinson e Lucy Lawless para vivê-los, pois eles sabem se impor e emocionar quando preciso.

Quarto: O (Estranho e Imprevisível) Amor

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Quem diria que uma pessoa simples iria mudar para sempre a vida de alguém de um mundo tão diferente? Pois acontece o mesmo, nas duas histórias.

Por alguma coisa inexplicável, Edward vê em Bella alguém fascinante, diferente de tudo que ele já viu. O mesmo ocorre com Xena e Gabrielle, onde a jovem poetisa é tudo aquilo que a guerreira precisa, para se manter em equilíbrio, algo que ela não imaginava que pudesse acontecer.

Ao passar do tempo, sem perceber, eles já se tornam uma só alma, e o amor estranho e imprevisível, o que não descarta a possibilidade de brigas, divergências de pensamentos e tentativas de voltar atrás e ver que o verdadeiro lugar é do lado da pessoa que ama! Até o medo de estar em perigo passa, pois o amor fortalece e as juras de proteção eterna são feitas constantemente, nas duas histórias.

Quinto: Warlords e Vampiros… mas existem exceções

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Família Cullen

É impossível não fazer essa relação logo de cara. Os senhores da guerra empunham suas espadas atrás de riquezas, territórios e poder… e os vampiros? Quase o mesmo. Apenas o desejo de sangue que os guerreiros tem é a alimentação que os sanguessugas precisam – e se deliciam – para sobreviver.

Porém nem todos são iguais. Existem aqueles que, mesmo sabendo que podem ter tudo, optam por seguir um caminho do bem, prometendo ajudar e não ferir inocentes. Os Cullen prometem atacar somente animais e conviver pacificamente e clandestinamente com os humanos, enquanto em XWP vários guerreiros bons passaram ajudando as heroínas em seu caminho de reparar as injustiças do mundo.

Sexto: Um vilão obsessivo e uma vilã vingativa

Eles não podiam faltar. Apesar de haver propósitos e histórias bem diferentes por trás, vejo que existe o mesmo tipo de personagem na ‘banda podre’ das duas produções.

Ares e James, dois vilões bons – muito bons – naquilo que sabem fazer – caçando a ‘presa’ até as últimas conseqüências – e Callisto e Victoria, duas bitchs loucas para se vingarem daqueles que tiraram delas o que mais prezavam.

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Ares, o Deus da Guerra e James, o Vampiro Caçador

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Callisto e Victoria

Até os métodos usados são parecidos. James tenta matar Bella usando de artifícios e joguinhos, levando-a para um local do passado e filmando a ação, da mesma forma que Ares faz, ‘brincando’ de gato e rato com Xena. E as vilãs? Da mesma forma, atacando a coisa mais importante de seus inimigos, pois foi exatamente isso que eles tiraram delas – Victoria vingando James atacando Bella, e Callisto vingando os pais atacando inúmeras vezes Gabby.

Sétimo: Por fim, Jacob e os inúmeros desvios de caminho…

Sempre tem que haver um para se meter no meio do casal né!?! Pois não é diferente!

Jacob aparece na vida de Bella em um momento difícil (só um pouquinho de spoilers tá!) e meche com o coração da garota, pois ele é sensível, legal, entende ela e a ajuda. Do mesmo jeito, inúmera vez aparece um e outro querendo arrancar Gabby de sua vida ao lado de Xena, pois, da mesma forma, atrai a barda guerreira em algum aspecto.

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Jacob Black representa as Najara, os Eli…

Só para citar um exemplo, quando Najara apareceu, foi numa época em que Gabrielle estava perdida, sem saber qual caminho seguir…. e assim, como um lobo cercando sua presa e atraindo ela para seu mundo, a personagem quase levou nossa heroína com ela.

Mas isso não quer dizer que Jacob seja um vilão não viu! Assistam ou leiam para averiguar.

É isso aí pessoal. Adorei quando fui ao cinema assistir Crepúsculo e virei fã, apesar de muita gente achar besteira e tal. É como Harry Potter e Xena, depois que lhe fascina é difícil tirar. Só depois que assisti outra vez o filme enxerguei os paralelos com XWP e resolvi, apesar de que eu vejo Xena para todo lugar que eu vou.

Então, desculpem pelo texto grande, espero que gostem e muitos beijos em seus pescoços… um cheirinho bom, acho que vou mandar umas mordidinhas neles também…

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