Mary Anne 

Vou fazer uma proposta a vocês: vamos fazer de conta que quem atuou em Xena não foram nossos queridos atores tão bem conhecidos por nós Xenites.
E se quem tivesse atuado fossem realmente personagens reais? Vamos viajar um pouco, não custa, e liberar a imaginação não faz mal nenhum.
Enfim, o que seria de nossos queridos personagens depois de tanto tempo após a série. Lembremo-nos que personagens não morrem nunca. Eles são imortalizados em suas obras, logo, todos estão vivos seguindo (ou tentando seguir) com suas vidas!

Xena: Sem dúvida a nossa querida guerreira não ia sossegar. Ia achar um jeito de continuar ajudando as pessoas da forma que mais gosta: distribuindo porrada. Provavelmente entraria pra policia, ou coisa parecida. S.W.A.T., FBI, CIA, ou quem sabe até o BOPE? PEDE PRA SAIR, ALTI!

Gabrielle: Também ia trabalhar ajudando as pessoas, junto de Xena. Mas como a barda tinha um estilo mais light, provavelmente ia trabalhar como detetive ou investigadora. Uma loirona estilo Lilly Rush, sabem? E claro, ela e a sua policial favorita iriam desfrutar do sossego de seu apartamento high tech depois de cada dia de trabalho. Nas horas vagas, Gabrielle iria trabalhar como voluntária numa ONG de incentivo a jovens escritores, enquanto Xena trabalharia como voluntária dando aulas de artes marciais para crianças pobres. Coisa chique essas duas.

Joxer: Após muitas apostas frustradas em Las Vegas, Joxer iria ganhar uma bolada e abrir um gastropub, onde trabalharia com Meg. O barzinho teria até um karaokê onde ele faria questão de fazer performances de Joxer the Mighty versão jazz.

Solan: Muito emo pelo fato dos produtores terem lhe matado e cortado seu barato tão cedo, Solan resolve se dedicar à música. Tentou entrar pra uma bandinha chamada Hanson, alegando que seu visual combinava, mas como não deu muito certo virou Indie, embora haja rumores de que teria sido convidado pro High School Musical.

Hope: Cansada de ser confundida com a mamãe boazinha, resolveu radicalizar. Fez dezenas de plásticas pra mudar o visual e conseguiu! Após perder a proteção do papai que agora trabalha como chama de estação de petróleo, viu que continuar a cometer atrocidades não lhe daria futuro. Fez um cursinho de canto, progrediu na carreira e hoje faz sucesso em todas as rádios. Ah, quase esquecendo: a ex-coisinha cute maligna hoje atende pelo pseudônimo Lady Gaga (o que eu disse sobre parar com atrocidades mesmo?).

Tara: Parou de se meter em encrenca definitivamente e resolveu investir na carreira da dança. Hoje, ela e o namorado Andros são dançarinos nos shows da Hope (e ela ameaçou arrancar a orelha à dentadas de qualquer um que mencione que ela tentou entrar para o Dancing with the Stars).

Najara: Criou um projeto de apoio a menores necessitados, onde recebe a molecadinha de rua que andou aprontando, e tenta fazê-los ver a luz. Seus métodos hoje são mais light, graças a algumas ameaças de uma certa policial de olhos azuis.

Virgil: Resolveu investir no seu talento pra escritor, mas percebendo que hoje o público leitor de poesia épica é escasso, viu que morreria de fome. Como tinha porte para tal, virou modelo. Mas não largou a paixão pela escrita, basta vocês procurarem por “bardosarado” no Fanfiction.Net e acharão o moçoilo por lá.

Salmoneus: Abriu uma lojinha na 25 de Março e tá faturando horrores por lá.

Eve: Dizem as más línguas que a moça andou trabalhando com as beatas de Inri Cristo, cantando “A versão mística de Rehab”, mas um milagre aconteceu e ela viu a luz. Sem muito rumo na vida, resolveu virar mochileira.

É isso aí pessoal, aguardo seus comentários!

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Vivianni Cordeiro

Com certeza vocês devem se lembrar que em 2005 foi anunciada a descoberta de um objeto 27% maior que Plutão orbitando a cerca de 15,000,000,000 km de distância do Sol e que leva 557 anos para completar uma volta ao redor do mesmo.Ãh? Não lembra? Tudo bem, mas você deve se lembrar da famosa história do “Planeta” Xena e sua lua Gabrielle, não é?

“Planeta” porque na época não se sabia se poderia ou não chamar o objeto catalogado como UB313 de planeta. Entre outros, os motivos eram: a estupenda distância em relação ao Sol, e o fato de que a definição de planeta estava sendo revisada, uma vez que se planejava encontrar muitos outros corpos como esse nos próximos anos, não só no nosso Sistema como fora dele, e a questão era: uma vez que ele não estava encaixado em nenhuma categoria, então não se sabia quais regras de nomenclatura da União Internacional de Astronomia (IAU) se aplicaria a ele. Então, durante uma entrevista ao New York Times, o chefe da pesquisa confessou que a equipe costumava chamar o “planeta X” de Xena. E enquanto a IAU não decidia o que Xena era, o nome ficou famoso.

Em 2006, a IAU fez uma série de debates acalorados entre aqueles que queriam que Xena fosse considerado o décimo planeta e aqueles que preferiam rebaixar até Plutão pra isso não acontecer. Em uma das ocasiões, os primeiros venceram a eleição por 11 votos no total de 19, mas parece que o outro grupo tinha mais influência e conseguiram criar a classificação de “planetas-anões” para objetos como esses que estavam sendo descobertos e ficou decidido assim até segunda ordem. Outra coisa é que, de qualquer forma, esse nome não poderia permanecer e a solução encontrada foi renomear o corpo como Eris, a deusa grega da discórdia, e sua a lua para Dysnomia, filha de Eris, que significa “lawlessness”, fazendo uma referencia longínqua à Lucy, mas apesar dessa resolução parecia que a fama do Planeta Xena era maior que as ordens superiores da IAU, e em várias referências ainda se encontrava o nome Xena no lugar de Eris.

A peleja só se teve fim na XXVII IAU GENERAL ASSEMBLY, que aconteceu em agosto desse ano no Rio de Janeiro, quando se decidiu oficialmente que não existem mais nove planetas no Sistema Solar e sim oito, e Xena, ops… Eris, continuaria na categoria em que se estava determinado, acabando com o sonho Xenítico de ter um planeta inteiro dedicado à nossa paixão. Mas quem sabe, quando um dia forem descobertos tantos planetas que não existam mais seres da “mitologia real” a serem homenageados, não se resolva dedicar um sistema estrelar inteiro à mitologia xenítica, com direito a estrelas Xena e Gabrielle e planetas Eve, Lao Ma, César, Mi’La, Callisto, Cyane, Brunhilda, Varia…

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Por Chapo

Roma, a mãe de todos nós, cidadãos decentes, civilizados, virtuosos. Nossa mãe caiu. O rei está morto. Não há mais o Senado para falar por nós, não há mais um líder, não há mais glória. A prosperidade nunca fora um sonho tão distante.

Qual seria o futuro do país?

Marco Antônio era um cão feroz, grande militar. Talvez o único em todo o império que jamais viraria as costas para Julio César. Ele caçou e matou cada um de seus assassinos. Mas, embora questor(1) no senado, ele não possuía o dom da política.
Otávio, filho adotivo de Julio César, era muito jovem para ocupar o cargo do pai, embora tivesse a política nas veias e entendesse muito bem de estratégias de guerra, ainda que não fosse um espadachim.

Marco Antônio e Otávio alimentavam um ódio mútuo em razão da glória de liderar o país e também de toda a riqueza Juliana. Divididos nesse ódio, Otávio vai para Campanha(2) e Marco Antônio parte para a Gália(3),cada um com o propósito de erguer seu exército e destruir o outro.Com o apoio de Hirtus e Pansa, Otávio vence Marco Antônio que então se refugia mais ao norte e aumenta seu exército com a ajuda de Lépidus(4).
De volta a Roma, Otávio consegue o cargo de Cônsul(5) e declara Brutus um assassino e inimigo do Estado. O Senado vai à loucura e teme ter colocado mais um tirano no poder.
Convocam então o exército de Brutus, que estava na Turquia, para ‘’salvar’’ a república. Esse levava em consideração o ódio entre os dois inimigos e já cantava vitória. Afinal, ele possuía 20 legiões(6) contra 4 de Otávio e 7 de Marco Antônio.
Mas ele não contava com a astúcia dos dois que se uniram e cercaram-no na batalha de Filipos em 42 a.C., vencendo-o sem grandes baixas.

Estava formado o segundo Triunvirato, desta vez mais formalizado, documentado e com direito a testemunhas.
Roma fora dividida em três partes: o Ocidente era administrado por Otávio, o Oriente por Marco Antônio e a África por Lépidus. Três vozes que falavam em uníssono e respondiam a um único tesouro.
No Egito, Marco Antônio é seduzido por Cleópatra; a desposa e rejeita sua esposa Otávia(7) e seu filho. Seu testamento vem a publico, onde deixa suas províncias para seus filhos com Cleópatra e a Roma ocidental para Cesárion(8). Ele também veta o suprimento de grãos e azeite. O povo estava faminto e enfermo.  A adoração que o povo tinha para com ele, depois de tudo isso, estava se tornando decepção, vergonha, inglória.
A república, o povo, o senado, se sentiram traídos. Uma guerra seria inevitável.

Na batalha de Áccio, em 2 de setembro de 31 a.C. , Otávio vence a frota de Cleópatra e o exército de Marco Antônio. Ele estava acabado, perdido, derrotado. Só lhe restava o amor de uma mulher. Era somente uma questão de tempo até que Otávio os matasse.
Um ano depois, Otávio invadiu Alexandria. Marco Antônio e Cleópatra, se deixando picar por uma cobra, cometem suicídio.
Agora com o Triunvirato caído por terra, Otávio tem todo o controle da República. Torna-se o Primeiro – Cidadão e estabeleceu a nova ordem, o Principado(9). Era o fim da República, mas a democracia, a estabilidade e a virtuosidade permaneceram símbolos da cidade de Roma.
O Império permanece, com seus inevitáveis altos e baixos, agregando província, costumes, religiões. Sua prosperidade incontestável e poder permanecem como resultado da ganância dos Julianos e o curso da História é mudado a cada Caesar que sobe ao poder. E sua glória permanecerá pelos incontáveis séculos que se seguirão.

Xena, sempre soubemos, nunca foi um livro de história. De alguma forma tinham que encaixá-la nos acontecimentos. Tudo acontece de uma maneira bem misturada e um tanto confusa. A guerra de Filipo e de Áccio, me parecem ser a mesma. Brutus é responsável pela morte de Cleópatra e depois é morto por Gabrielle. Marco Antônio morre pelas mãos de Xena. Quase uma zona!
Mas ao assistir esse episódio meu Rockedar apitou. Tudo ali acontece graças a Gabrielle.
As servas de Cleópatra só fazem o que Xena manda depois que Gabrielle autoriza. A boa vontade de Otávio só é levada em consideração depois do julgamento de Gabrielle. Brutus paga um pau pra ela (FATO!). Então, por mais shipper que o episódio pareça, o ciúmes de Gabrielle (ou a vontade de comer morango?) fazem o episódio valer a pena.
Cleópatra era o Egito e Xena a salvou de certa forma. Fazendo com que seu legado, seu país, permanecessem intactos e seu povo a salvo da tirania. Ave Xena!

Termino a sequência Romana de artigos agradecendo a cada um dos leitores que acompanharam, mesmo que em partes, e a cada um dos comentários. Espero que tenham gostado e, quem sabe, se apaixonado por essa história tão rica e tão marcante na História da Humanidade.
Obrigada.

1. Cargo de Administração financeira.
2. Província Romana.
3. Sem o apoio do senado, tornando-se assim inimigo de Roma.
4. Marco Antônio vence o exército de Lépidus sem derramar uma gota de sangue. Simplesmente os soldados derrubaram suas armas e seguiram o verdadeiro herdeiro de César.
5. O mais jovem Cônsul, até então, no Senado.
6. Cavalaria + Infantaria.
7. Irmã de Otávio dada como esposa a Marco Antônio quando formado o segundo triunvirato.
8. Filho de Julio César com Cleópatra.
9. Forma de governo onde a República é administrada de forma tradicional, mas voltada para o primeiro cidadão.

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Mary Anne M.W.

Olá amigos xenites! 
Vocês provavelmente devem estar pensando “lá vem ela novamente”.
Eu sei, eu sei que disse que encerraria na parte dois os paralelos entre Xena Warrior Princess e Buffy Vampire Slayer, mas aposto que todos conhecem o gosto do terror das idéias fixas. Quando aquela idéia se instala na sua cabeça e não há santo ou entidade que faça ela sumir.
Bom, na verdade essa idéia tem me “atormentado” há muito tempo e somente esse mês eu tive a idéia de transformá-la em artigo.
Não venho dessa vez destrinchar os mínimos detalhes sobre personagens, mas sim falar de CENAS!
Cenas de Buffy the Vampire Slayer que lembram muito, visualmente ou pelo conteúdo, fatos e cenas de Xena Warrior Princess.
Tenham em mente que não estou aqui para dizer “Blablabla, Buffy copiou Xena”. Não estou aqui para falar de cópias e sim de coincidências que eu achei interessante e gostaria de compartilhar com vocês.

Aposto que todos que assistiram as duas séries inteiras, chegaram em determinadas cenas onde exclamaram “OMG, isso é muito Xena!”. Bom…seguem-se alguma delas a seguir. Não vou seguir uma ordem cronológica.

Graduation Day parte 1 X Sacrifice parte II – Facadas

Xena e Buffy são heroínas e lutam pelo “Bem Maior”, mas basta mexer com seus respectivos interesses amorosos que elas mandam  o Bem Maior se explodir. Callisto e Faith ficaram sabendo disso da pior maneira possível.
Angel acabou envenenado por uma flecha atirada por Faith, mas não xenites, Buffy não ativou seu lado bitch com intenções de cravar uma flecha em Faith dizendo algo como “Poison, Just like Angel. I’m going to let you die quicker– but
with much more pain.” (risos). A Slayer optou por outro caminho, capturar Faith para que Angel se alimentasse dela, já que o sangue de uma Caçadora seria o único antídoto. Contudo, na briga ferrenha que ambas tem no apartamento de Faith, Buffy a esfaqueia com a faca que a dark Slayer tinha ganhado do Prefeito Wilkins. Bye-bye, Faith, quem mandou mexer com Angel?
Já em Xena, Callisto faz a besteira de assumir que a morte de Gabrielle dava sentido à sua existência antes vazia. Má escolha de palavras, Callisto! Xena não pensa duas vezes e crava a adaga de Hélios nas tripas da vilã. Quem mandou falar da loirinha?

Restless X Between the Lines: Cena da tatuagem

Os fãs de Buffy sabem que o episódio Restless é uma doideira, exatamente como os sonhos devem ser. E eis que no começo dessa jornada onírica, mais especificamente no sonho de Willow, encontramos essa cena! Tara confortavelmente esticada sobre uma cama, com as costas nuas enquanto Willow tatua nela palavras de uma língua estranha. Pra completar, um pedaço de tecido vermelho é estrategicamente colocado no limite do mostrável e do não mostrável. Quando vi a cena, minha cabeça apitou: Between the Lines! Impossível não lembrar da cena onde Gabrielle tatua Xena com o mendhi.

Hush X Once Against na Army : Mãos dadas.

Tudo bem que Tara e Willow não enfrentaram um exército de persas, mas no macabro episódio Hush, elas enfrentam “Os Cavalheiros”. Serezinhos simpáticos que roubaram a voz de todos os habitantes de Sunnydale para que pudessem na calada da noite invadir os quartos das pessoas e… Roubar corações – não romanticamente falando, literalmente!
Durante uma cena de fuga onde Tara dá uma tombada em Willow, a ruivinha torce o pé, mas Tara a ajuda a escapar até que ambas vão parar numa espécie de piso subterrâneo do Stevenson Hall. Willow, usando sua magia, tenta bloquear a porta do cômodo com a máquina de refrigerantes, mas não consegue movê-la o suficiente. Até que numa cena – que faz todos os kittens ficarem “owww” – ambas dão as mãos e unindo seus poderes, conseguem executar o feitiço.
A ênfase da câmera na cena das mãos de ambas, além de sugerir fortemente que ali se estabelecia um laço mais forte, faz com que nós xenites nos lembremos de uma cena bem conhecida de One Against an Army.

This Year’s Girl X Intimate Stranger – Corpos

Aqui não é exatamente uma cena, algo visual que quero ressaltar, mas um fato do enredo. No final de This Year’s Girl a “troublemaker” Faith apronta com Buffy, fazendo com que elas troquem de corpos, já que Faith está sendo perseguida pela policia.  Algo muito similar ao que ocorre com Xena e Callisto em Intimate Stranger, o que se segue por Tem Little Warlords. A diferença é que Callisto não fugia da polícia, mas sim do Tartarus.

Who Are You X Them Bones Them Bones: Rituais.

Em Who Are You, continua a saga da slayer encrenqueira Faith agora com o corpo de Buffy.. Tara sendo muito sensível à mágica, consegue perceber que há algo de errado com a suposta Buffy, e junto de Willow resolvem fazer um feitiço para ajudá-la. Mas para tal, é necessário que Willow vá á “região inferior”, numa espécie de projeção astral, para ver se encontra a verdadeira Buffy por lá. Mas como a experiência é intensa, além do mundo físico, ela precisa de uma âncora para o plano físico, que viria a ser a própria Tara, numa cena pra lá de subtextual (e simbólica).
Isso obviamente lembra a nós xenites a cena em que Xena e Gabrielle fazem a macumba o ritual para que a barda passe ao mundo espiritual para lutar com Alti, precisando também de uma âncora no mundo físico, que viria a ser Xena.

Listening to Fear X A Day in The life – Observando as estrelas

Nem concha, nem ursa, para Tara o desenho era o de um grande abacaxi.
Observar desenhos nas estrelas deitadas ao chão tem sido um hábito romântico dos tempos antigos aos modernos!
E esse fato nos trás mais uma cena similar entre ambas as séries.

Tabula Rasa X A Friend In Need – Prelúdio de um beijo

Perdas de memórias são comuns em diversos universos fictícios, em assim como em Xena, em Buffy também ocorreram. Um dos episódios que trás esse tema é “Tabula Rasa” da sexta temporada, onde Willow executa um feitiço que esvazia todos de suas memórias. Tal fato gera uma confusão sem predecentes, e presos na Magic Box, todos os personagens tem que “supor” quem realmente são. Acaba que Giles e Spike passam por pai e filho, Anya acha que é noiva de Giles e Willow acha que é namorada de Xander. Mas como almas gêmeas se reconhecem em qualquer situação, como os xenites bem sabem, rola alguns cenas super fofas entre Tara e Willow, apesar de todo clima tenso.Uma delas ocorre após a queda num subterrâneo, e lembra bastante a cena do nosso aclamado “Fin Kiss”.

Help X The Execution / Motherhood/ Chariots of War, etc– As protagonistas que tem pegada.

Pra Xena é quase uma rotina, aconteceu diversas vezes na série. Lá ia o mau caráter da semana pensando que uma flechada resolvia e tinha seus planos frustrados pela rapidez da Princesa Guerreira que pegava a flecha no ar.
Já Buffy demorou pra demonstrar essa habilidade, só aparecendo na sétima temporada, no episódio Help, quando salva Cassie de uma armadilha.

Bom, é isso aí galera. Agora eu espero REALMENTE ter encerrado as comparações. Talvez em breve eu volto com alguma outra série! Comentem!

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Dani Coelho

Neste Natal fui tomada por um sentimento de sinceridade. Adoro as árvores, enfeites, o espírito natalino, as luzes e tudo mais que podemos ter. Então, estou aqui para mostrar-lhes a mais pura verdade, para que não sejam mais enganados nesse Natal.
Vou começar pela hipocrisia, que é de todo mundo colocar isopor, algodão e fitilho num pinheiro, fingindo ser neve em pleno verão de 40 graus. Neve? Só se for pra derreter a pobre arvorezinha cheia de enfeites, bolas, bonecos de neve (eu particularmente nunca vi um real) e sinos.
Venho então, nesse Natal, para anunciar outras verdades e coincidências da vida moderna. Será que a galera de Xena anda no meio de nós?

Autolycus – Conhecido como Robin Hood, está assaltando até hoje, mas com o coração mole que nem gelatina.

Eli – Ficou muito famoso por propagar suas crenças no amor e libertar espíritos. Vaga por aí ajudando as pessoas e sempre foi o melhor amigo de Chico Xavier.

César – Tão importante na história de Roma e arruinado no mundo atual. Juntou-se ao mundo tecnológico e se fez popular num joguinho de computador.

Hope – Virou a “pop star” Dakota Fanning e se achou de verdade no seu mais novo filme Lua Nova (cont. Crepúsculo).

Gabrielle – Ainda muito marcada com aquele coelho maldito que a mordeu, resolveu abrir uma ONG em prol dos pestinhas. Atende pelo nome de Renee Zellweger.

Xena – Atriz global de marca maior em várias novelas da Rede Globo. Lilia Cabral é seu verdadeiro nome. Tentou várias vezes largar a espada, mas anda com adagas pequenas para qualquer emergência.

Callisto / Joxer – Acreditem e pasmem: viraram um casal!!! Ela no comando como sempre e ele atrás. Tem coisas que não mudam. Pseudônimo: Banda Calypso.

Zeus – Esse é impagável. Para finalmente remeter ao nosso teor de sinceridade natalino, apresento-lhes o Papai Noel. É um problema mesmo quando a falta de emprego no mundo fala mais alto. E nós nunca havíamos sequer prestado atenção em como eles são parecidos. Nesse caso, a mesma pessoa.

Argo – Foi completamente domada por Zeus / Papai Noel e foi posta no cargo na rena Rudolph. Teve seu nariz pintado de vermelho e viu a Xena / Lilia Cabral quando ainda era um bebê. É a alegria das crianças no Natal!

É isso, minha gente. Eu precisava desabar essas verdades com vocês, Xenites. Espero que agora saibam que todo mundo de Xena ainda existe. Eu não podia estar mais feliz em declarar isso pra vocês nessa data tão especial.

UM FELIZ NATAL A TODOS. MUITA SAÚDE, PAZ, AMOR E XENA NO CORAÇÃO DE VOCÊS!!! GRANDE BEIJO,

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Aryane Mello

“…Mas é que Papai Noel não se esquece de ninguém… Seja rico, ou seja pobre, o velhinho sempre vem…”

Não é conversa para boi dormir! Você acreditava nisso, oras! Era como imaginar que a fada dos dentes viria e deixaria um presente pra você; só porque alguém te disse que guardar um dente embaixo do travesseiro era algo mágico. 
Mas não é pra isso que somos feitos? Pra acreditar em magia? Ter esperança sempre? Sermos crianças eternamente?
Xena SEMPRE nos ensinou a pisar firme naquilo que acreditamos e queremos pras nossas vidas! Ela passou isso para cada um de nós e para sua barda durante seis temporadas. 
Eu sei que esperança é um nome meio… assustador? Mas dezembro é um mês que nos trás esse sentimento. Querendo ou não. Fugindo ou não. Esperando ou não.

É Natal, pessoal! Daqui uns dias vamos encher o bucho na seia natalina, esquecer os verdadeiros propósitos da data, beber até cair, se deliciar com aquele peru; ouvir baboseiras daquele tio barrigudo que não tira a lata de cerveja da mão a semana inteira, ou aguentar aquela tia simpática apertando tuas bochechas e dizendo “Como você cresceu!”… É a ordem natural das coisas. 
Xena teve apenas um episódio com a temática Natalina:  “A Solstice Carol”. Pra muitos, ele é sinônimo de quarenta minutos de paradeira e encheção de lingüiça. Pra outros, dá pra dar boas risadas aqui, outras ali… E pra alguns, os raros Xenites do Fandom, é um episódio que mesmo sendo básico, nos trás uma mensagem sensacional! Fora a comprovação da existência do ‘Bom Velhinho’.

É Natal! Ou melhor, Solstício de inverno! [ O que dá na mesma… ] 
Gabrielle está excitadíssima com a data e doida para trocar presentes com Xena, que por sua vez, não está muito na ‘vibe’ da barda. Gabby propõe que as duas comprem presentes, mas impõe regras! Não deve custar mais de cinco dinares e de forma alguma uma pode descobrir o presente da outra. Xena aceita, mas gesticula que preferiria dar o dinheiro pra loirinha comprar algo que ela realmente gosta. E como sempre, a guerreira é vencida pelo cansaço.

Enquanto todo esse acordo é selado, Xena está atenta a um garotinho que ronda as barraquinhas do mercado da cidade. [Ela tem muitas habilidades, consegue fazer mil coisas ao mesmo tempo e bla bla bla.] Então o moleque rouba o Chakram, fazendo com que comece uma correria: Gabby sai pela direita, Xena vai pela diagonal, o menino escapa por entre os buracos e entra por uma porta desconhecida. 
As duas seguem a criança e percebem que ali existem milhares delas. É um orfanato, tipicamente pobre. Ah, e o Chakram é usado como adorno no topo da árvore de Natal. 
Xena está preocupadíssima em recuperar o seu ‘anel gigante’, então ela faz melhor, ela recupera e ainda deixa uns soldados fedidos com a cara no chão através de um malabarismo incrível. 
A Barda e a Guerreira descobrem que o orfanato está para ser fechado devido a falta de pagamento dos impostos. E mais, é absolutamente proibido qualquer tipo de manifestação Natalina, o que deixa a Ex-Destruidora de Nações muito encucada.
Eis que entra na história Cínticles, um homem já de idade que promove leis de prisão de acordo com os mandos e desmandos do Rei Silvus.
Ele explica às duas que o tal Rei perdeu sua mulher na véspera de um Solstício há trinta anos. E por isso, ele proibiu a comercialização de brinquedos, decoração de árvores e canções de Natal. 
Xena acha um absurdo, juntamente com Gabrielle, que promovem planos A B C e D pra acabar com essa baixaria! Gabby vai até o mercado barganhar – “Se tem algo que sei, é pechinchar.” – e volta com um Asno. Isso mesmo, o Tobias. Gabby tem coração mole, minha gente. Ainda é o começo da 2ª temporada, ela ainda não pegou o espírito brutal da vida da 5ª temporada em diante. 
Xena se fantasia de três destinos pra tentar convencer o Rei, que mais ronca do que qualquer outra coisa, a mudar seu estilo de mandato. No meio disso tudo, com a ajuda do novo membro da família, que não pode ouvir um assovio de fiu-fiu que já sai correndo, Gabby quase quebra a perna fantasiada de Anália[a Ex do Rei], que não morreu. Ela abandonou o rei. Acho que eram os roncos excessivos… – Anália que era mulher de verdade…
Várias tentativas prosseguem e o Rei é duro na queda.
Gabby está procurando por Cínticles, o fofoqueiro de meia tigela, pra saber porque ele é tão covarde; e por acaso adentra em um cômodo onde estão milhares de brinquedos escondidos. O velho homem começa a se explicar, dizendo que fabricava para as crianças e depois parou, por causa das leis. Gabby fica toda feliz porque acha um carneirinho parecido com o que tinha quando era mais nova. 
Então os dois se empolgam! Gabby e Cínticles resolvem entregar os presentes para as crianças do orfanato! E o bom velhinho, que sempre fez tudo de graça, sem receber nada em troca, se disfarça de vermelho e barba branca para não ser reconhecido. E adivinhem? Ele entra pela chaminé! Isso mesmo! … E Gabby também cai desengonçada pela chaminé…

As portas estão cheias de soldados do rei, que por sua vez, está presenciando tudo de perto e mudando seus princípios, graças a Xena.

Mas antes do feliz para sempre, os soldados invadem o orfanato. Gabby implora para Xena não ser “radical” nas lutas por ser Solstício. Se não tem espada, vai brinquedos mesmo! E vira uma bagunça digna de muitas risadas com direito a tortas na cara dos soldados e Xena brincando com uma espada de borracha… E com um Hércules!

– O rei reconhece que estava errado e retira todas as leis contra o Natal. E ainda levou a esposa de brinde.
– Cínticles gostou do que fez. E ele fez bem! Afirmou que vai fazer todos os anos… E olhem só, vai ser sempre pela chaminé, porque segundo ele, dá uma adrenalina do Hades!
– Tobias acaba ficando com um casal de estrangeiros que passam por ali como quem não quer nada… Muitos dizem que é Jesus, Maria e José, mas como em Xena tudo é possível e impossível…
– Gabby ganha presentinho de Xena! O tal carneirinho que ela tanto gosta. E agora especialmente para os subbers… 
Gabrielle olha para Xena com cara de cachorro que caiu da mudança na chuva.
– Não tenho um presente pra você.
Xena coloca sua usual mão no ombro da barda, de forma carinhosa…
– Gabrielle, você é um presente pra mim.

É incrível como o Rei se tornou egoísta com a perda da esposa. Seja para a morte, ou não. Para ele, era pra sempre! Não tinha volta… Ela tinha ido e não voltaria jamais. É isso o que fazemos para esquecer aqueles que nos deixam: eliminamos, conscientemente ou não, tudo o que nos trás lembranças da pessoa. Como um vento que passou.
O Rei Silvus foi abandonado na véspera do Solstício, ou seja, era uma cicatriz muito grande pra ele presenciar a comemoração da data e lembrar, ao mesmo tempo, da dor que sentiu há trinta anos. Então tomou uma atitude egoísta e severamente maldosa: proibiu tudo o que lembrava a Ex. 
É exatamente a atitude que tomamos. Mas depois de presenciar tudo o que ele mesmo prejudicou; ao ver aquelas pobres crianças tristes e quase sem teto, ele caiu em si. Nenhum mal pode ser corrigido com outro mal. 
Lembranças podem causar sorrisos e lágrimas, podem nos trazer alegrias e podem causar dores. Não tem como arrancá-las de nossa mente. O que temos em mão é sempre fazer o melhor e aprender com o que foi tirado de nós. 
Cínticles era medroso, covarde, mas enfrentou tudo para entregar os presentes às crianças. 
Xena, que sempre adorou uma boa batalha, foi serena o suficiente pra respeitar a data especial de Gabrielle, mesmo não representando nada pra ela.

O Natal é isso! É doação, é serenidade, é festa, bebedeira, pisca-pisca, peru, presentes e a presença eterna de lembranças que nos seguirão em qualquer data, lugar ou festividade.

“Então… É Natal! E o que você fez? O ano termina… E começa outra vez!”

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por Alessandro Chmiel
[email protected]

Nota: Esta reportagem foi escrita para a cadeira de Produção Textual I do curso de Letras/Bacharelado da UFRGS e lida para a os colegas de sala. O objetivo foi realizarmos uma pesquisa e entrevistas para construir uma reportagem com caráter jornalístico – mesmo não cursando Jornalismo. A Revista Xenite entra em foco, e trago para vocês o resultado dessa experiência. Boa leitura, comentários são muito bem-vindos!

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            O Exercício da Revisão e Tradução em Trabalhos Voluntários On-line­

            Um dos caminhos mais fáceis para a comunicação na atualidade é através da internet. Milhões de pessoas têm acesso a um número ilimitado de informações a cada segundo, trazendo agilidade nas notícias ao redor do mundo e uma aproximação de internautas por todo o globo. É bastante comum grupos de diferentes gêneros e gostos utilizarem a internet como meio de intercâmbio, trocando experiências e informações a serviço de si próprios e terceiros. Como de praxe, a comunicação textual é bastante forte, nem sempre contando com uma boa qualidade discursiva no decorrer da leitura. Nessa hora, o trabalho de um bom revisor pode fazer toda a diferença. A má notícia, porém, é que nem todo mundo se dá conta da função da revisão e muito menos de que existem pessoas qualificadas especialmente para essa função.

            A revisão posta em prática

            Como exemplo, exponho aqui o trabalho realizado voluntariamente por mim em uma publicação exclusivamente on-linena Revista Xenite (< www.revistaxenite.com >). A Revista, criada em junho de 2008 por Maryana Raposo, de São Luís – MA, é feita por fãs e para fãs do extinto seriado Xena, a Princesa Guerreira, no ar de 1995 até 2001 nos Estados Unidos. Com a neozelandesa Lucy Lawless na pele da protagonista e Renee O’Connor encarnando a barda guerreira Gabrielle, reunindo seis temporadas e 135 episódios, a série conta a história de uma heroína dos tempos antigos em busca de redenção pelo seu passado obscuro, e suas batalhas e dramas ao lado de sua fiel parceira e amiga. Mantendo fãs até hoje mundo afora, os brasileiros “xenites” (apelido aos fãs do seriado) trabalham por livre e espontânea vontade todo mês em cima de novos materiais relacionados com Xena, dentro ou fora do âmbito televisivo, através de crônicas, artigos, pesquisas e críticas literárias. Atualmente nas mãos da paranaense Mary Anne de Mattos , de Prudentópolis, o site recebe um número ascendente de visitantes, inclusive do exterior. Com um grande fluxo textual, a necessidade de um revisor apareceu quando a qualidade dos referentes artigos estavam pecando em ausência de estrutura e formalidade nos textos, geralmente tornando a leitura um exercício enfadonho e prejudicando tanto o leitor quanto quem escreve.
Estudante de Letras/Inglês da Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO-PR), a diretora e editora-chefa da RX Mary Anne explica um pouco sobre esse trabalho. “Sobre a revisão, é estipulada uma data limite para que os colunistas entreguem seus artigos. Após recebê-los, os envio para o revisor que, através da ferramenta de revisão do Word, faz as marcações sobre correções necessárias que se aplicam à gramática, ortografia, coesão e coerência. O revisor pode eventualmente entrar em contato com determinado colunista para fazer críticas construtivas, sugerir mudanças em algum aspecto do artigo em questão ou até tirar dúvidas sobre algum detalhe do artigo”, declara. O processo pode levar de três dias a uma semana, dependendo do tempo livre do revisor e da quantidade de material a ser revisado.
Um outro caso é o da estudante também de Letras/Inglês da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS-RS) de Porto Alegre, Grazielle Ruzzante Giangiulio, que trabalha em um blog como colunista musical de eventos animes – ou animês –, os famosos desenhos animados da cultura japonesa. Grazielle começou há pouco tempo a atuar no blog, mas já vivencia algumas complicações nessa parte revisora. “(…) o blog já existe faz tempo e só de uns meses pra cá que perceberam como é importante estabelecer um padrão e revisar o que cada um escreve”, relata. “Meu trabalho nunca é revisado quanto ao conteúdo. O que eu já vi acontecer é, às vezes, mudarem a formatação da matéria: título centralizado ou não, fonte etc. (…) o que mais eles fazem é mudar as fotos que eu selecionei pra ilustrar minha matéria”. Em contraponto, Grazielle destaca um fator importante no exercício da revisão: “O meu conteúdo e o meu estilo está sempre nas matérias”, diz ela, retificando seu ponto de vista também como locutora que defende seu estilo de texto. Baseando-se nos depoimentos dela, é possível perceber tanto a ingenuidade frente ao trabalho do revisor quanto a relutância em admitir um texto de própria autoria como sujeito a alterações por possíveis erros.
A questão dessa desconsiderada importância e a relutante posição de alguns colunistas da Revista Xenite foi discutida com o estudante de Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB-DF), Pedro Henrique de Abreu Ferreira, leitor frequente da revista. Para ele, o trabalho do revisor é fundamental na construção de textos fáceis e agradáveis de serem lidos. “É muito interessante até para formar a opinião e o entendimento sobre o texto que se está lendo”, diz ele. Ao ser questionado sobre as implicações negativas dessa função, Pedro Henrique salienta o padrão que a revista deve conter. “Não acho que atrapalhe de forma alguma, ao contrário, é benéfico e faz com que eles (os colunistas) tenham uma espécie de objetivo, um padrão (…) para que não percam as ideias e nem saiam dos assuntos propostos”. E acrescenta: “Possibilita um texto rápido, fácil e coeso e se torna interessante para quem o está lendo”.

            Revisor X Colunistas

            Um dos mais importantes fatores que englobam o trabalho do revisor é a capacidade de argumentar com quem escreve, através de e-mails e programas de comunicação rápida, como o MSN ou Orkut. A blogueira Grazielle enfatiza o diálogo, previamente abordado por Mary Anne, entre o revisor e os escritores dando um exemplo seu. “(…) às vezes sinto que tenho que guardar certas críticas. Os donos da revista não percebem tanto quanto eu o quanto a linguagem usada na revista pode ser decisiva pra alcançar o público-alvo e, consequentemente, vender. Eles cuidam mais da parte de anunciantes, não entendem tanto assim disso. Daí acho que, às vezes, pode soar arrogante da minha parte ficar apontando a toda hora coisas que eles têm que definir, senão não consigo fazer meu trabalho direito”, confessa Grazielle. “O que eu queria é que essa formação (em Letras) também influenciasse mais ainda a visão que as pessoas têm sobre meu trabalho, de ver que eu tenho conhecimento o bastante pra criticar e saber o que pode dar mais certo”.
Além da revisão textual, a Revista Xenite conta com eventuais traduções de artigos e entrevistas com personalidades do seriado, como atores e produtores. Mary Anne também participa desse processo, que exige mais tempo e atenção de quem traduz e revisa. “Assim que tenho a entrevista toda montada, mando para o tradutor que a passa para o português, fazendo em seguida uma revisão para não deixar passarem pequenos erros de tradução, gramaticais, ortográficos ou de coesão e coerência”, relata ela. Analisando as entrevistas, pode-se perceber a participação significativa de quem trabalha com o texto alheio, seja revisando em busca da melhoria qualitativa do que está escrito, seja traduzindo com a maior clareza e credibilidade possíveis com a versão no inglês e no português.

            Metas

            O objetivo daqui para frente é tornar os diálogos cada vez mais frequentes dentro da Revista Xenite, conscientizando os próprios colunistas a revisarem seus textos antes de mandarem para a publicação. A revisão acaba auxiliando o escritor a criar textos melhores a cada mês e o leitor a permanecer assíduo à revista. “Com a recente reforma ortográfica, a revisão se tornou imprescindível porque muitas pessoas ainda estão confusas sobre o uso das novas regras”, ressalta Mary Anne sobre mais um aspecto positivo da revisão. Como tudo na vida, o bom diálogo é imprescindível para o melhor funcionamento do sistema comunicativo e produtivo da revista. Grazielle pondera ainda sobre a postura do revisor nesse embate com os autores. “Claro que isso também exige humildade do revisor, de ter o jeitinho e a sutileza de apontar os erros de quem escreveu”.
A oportunidade de trabalhar voluntariamente em instituições on-line pode ser uma boa sugestão para quem segue na área de Letras e pretende seguir trabalhando profissionalmente com revisão e/ou tradução, uma vez que se põe em prática o que se aprende dentro da universidade. Muitas vezes são trabalhos de tal categoria que podem fazer a diferença no currículo de quem nunca teve um emprego formal.

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Sinceros agradecimentos a Mary Anne, Pedro Henrique e Grazielle Ruzzante.
Sempre ótimo contar com quem a gente gosta!

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Titus

No Wikcionário:

Pobre dicionário virtual com sua simples visão das palavras. Porém em XWP, elas deixam de ser apenas fornecedoras de sustento e servem desde cosméticos para a Rainha do Egito, por exemplo, até fontes de imortalidade.

Comidas
Tubérculos, ovos…
Como o nome já sugere, são considerados bastante afrodisíacos. Principalmente os ovos, que se associam à fertilidade (do homem, obviamente). E XWP mostra isso de maneira bem sutil, mas que se torna bem explícita ao olhar subber.

 Xena! São nabos, Xenaa! *-*

Frutos do mar e peixes (seafood, em geral)

Os moluscos e os crustáceos são considerados os mais poderosos afrodisíacos ever. As ostras, considerando-se numa estratificação afrodisíaca, estão no topo; e os mariscos vêm logo em seguida. Vale ressaltar que tal status é concedido à ostra graças ao quadro do grande Botticelli das rechonchudinhas, “Nascimento de Vênus”, no qual a Afrodite nasce das águas em uma concha, órgão que as ostras têm.
Em XWP, é bastante evidente a presença de frutos do mar, como nas cenas de pesca e em navios (Captain Obvious -_-). Além de todo o significado mitológico, que retoma ao afrodisíaco, a forma de uma enguia é cilíndrica e… G_G. (Ela aparece em “A Day in The Life” – 2X15). Ahh! Os moluscos também tiveram sua vez em “Many Happy Returns” – 6X19, em cima da Xena :P.

    Quer um pouco? *cospe sem querer*

E agora as mais sexies… As frutas!

Realmente, elas servem para alimentar, ornamentar, e provocar… São as mais apelativas sexualmente, considerando suas cores vivas, suas texturas predominantemente lisas… E seus papeis afrodisíacos por natureza, também.
Em XWP, como já podia se esperar, elas se manifestam nas cenas de sensualidade, principalmente. Como em “When In Rome…” – 3X16, na festa do César, na qual houve uma tentativa falha de sedução (1) da parte dele, Xena estava usando uma roupa vermelha (2). Querem cena mais provocante *-*? E quem estava lá para testemunhar tudo? As frutas! Olha elas lá no cantinho… Há também o vinho nessa cena, mas ele fica para daqui a pouco.

                                   
Fora essa, há outras cenas em que a há a participação intensa das frutas como num apelo sexual. Podemos destacar “Antony & Cleopatra”, enquanto tocava “Carnival”, da Natalie Merchant; “A Comedy of Eros”, com a Xena comendo uma banana, ou a Gabby e as cerejas; e “Heart of Darkness”, no piquenique do Lucifer e da Xena, principalmente.

                                                                                                      
E eu nunca tinha reparado para onde olhos do Lúcifer
estavam direcionados… Bad, bad Luci. No banana for you ):

E como todos devem saber, as frutas têm muito poder, até divino. O maior exemplo disso é a Maçã Dourada, na mitologia nórdica, que aparece em “You Are There” – 6X13. Ela traz imortalidade e juventude aos deuses.

Bebidas

Vinho

O vinho tem uma história de jornada tão emocionante quanto à da Hope *-*. Ok, péssima comparação, mas enfim: as uvas cresciam na costa sul do Mar Negro, daí seu cultivo se estendeu até o Monte Nisa, na Líbia, depois Palestina, aí foi para Creta e outros lugares. Então Creta o importava para a Grécia, aí entra Baco e a bagunça começa xD.
Todos sabem que o vinho está relacionado a ele, às bacanais e consequentemente, ao pecado, luxúria e tudo mais. Assim como em XWP, que nas cenas de bacanais e festas (onde se torna mais explícita a luxúria) conta com a presença desse precioso líquido.
Entre essas cenas estão: a festa de HoD, por motivos óbvios, a de César, em o ritual da Gabrielle para se transformar totalmente numa bacante (em “Girls Just Wanna Have Fun”.), e o bacanal, em “Livia”.

“My preciousssss!”

Outras bebidas alcoólicas

Quem não ama quando a Xena fica pissed off com um cara, aí ela dá um gole numa bebida e expele cuspo (tentei achar forma mais poética, mas não consegui, mesmo) numa tocha, aí ela se expande e flameja até a alma do sujeito? Pois é, o álcool também garante um show de pirotecnia *—-*
E além da bebida normal, há a cerveja, que é inferior às outras. É a bebida popular, digamos assim, o que se pode perceber em “You Are There – 6X13”, quando o Ares estava na taberna, envolto por perdições, sejam elas sexuais ou em forma de bebida.

É isso aí gente! Esperam que tenham se deliciado – pelo menos no sentido conotativo – com esse banquete que eu preparei para vocês, xenites =D. Até 2010, que vai ser um ano cheio de surpresas e artigos bons! *-*

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Por Natasha T. dos Santos

Olá Xenítes, não estou aqui para falar sobre astrologia ou lutas (não agora), estou aqui hoje para retratar por escrito neste artigo o dia em que O XENAVERSE PAROU!
Relembrando, creio que a maioria assim como eu, teve o primeiro contato com a série pela rede Record de televisão, é claro que tem aqueles xenítes que já conheciam a série a bem mais tempo pela rede SBT. 
Voltando um pouco no tempo, todos nós já tivemos lá nossos problemas com a Rede Record com relação à Xena W.P, primeiramente por nos ‘fazer de bobos’ colocando Xena entre horários e ainda por cima cortando minutos e minutos de seriado. Xena W.P era considerado mais ou menos como um ‘tapa buracos’, o que deixava nós xenítes, super-hiper-mega-master-blaster-ultra furiosos por fazerem isto com o seriado que tanto amamos.

Há alguns meses se não me engano, a Rede Record tomou vergonha ou cansou de ouvir tantas reclamações e receber um monte de e-mails implorando pela transmissão na rede aberta, pois, nem todos os xenítes tem acesso fácil a internet, muitos ainda dependem da boa vontade da nossa querida transmissora Record  para assistir X.W.P. Indo direto ao ponto, a rede Record voltou a exibir o seriado Xena – A Princesa Guerreira mais ou menos ás 14:20 Hrs a partir da 5ª temporada, porém, ainda nem em todos os lugares, na minha cidade por exemplo não passa.
Mas, o xeníte atrás da tela aí me pergunta, onde está o dia em que o xenaverse parou até agora?
Capítulos foram se passando, até chegar na 6ª temporada (SIM, 6ª temporada na Record!), mas como alegria de xeníte ligado a Record dura pouco, eles pularam na faixa de 10 episódios, o que deixou-nos bem indignados.
Enfim, até que surge os fóruns de debates, os chats em ação e entre outros meios de comunicação como o Orkut com a pergunta que não queria calar: “Será que a Record, a rede de TV que ODEIA subtextos1, irá transmitir em rede nacional o episódio final da série chamado A Friend in Need?”  
Pois então, a dúvida consistiu até a tarde de ontem, quando muitos incrédulos assim como eu viram com seus próprios olhos… este foi um marco histórico para o fandom xenístico, em meios de muitas frases como: “não, não pode ser, É A FRIEND IN NEED NA RECORD!” foi realizado um dos sonhos mais loucos de nós do xenaverse. Muitos nesta hora se viraram como podiam para apreciar este momento, uns assistiam na TV, outros por celulares com transmissão de TV, outros on-line, ou até mesmo no barzinho da esquina, não importa como, mas grande parte de nossa nação se puxou para ver A Friend in Need II na TV Record.
Estava tudo muito perfeito, até a rede Record cortar uma das cenas mais famosas e marcantes de A.F.I.N II: O beijo de Gabrielle que ‘ressuscita’ Xena.
Junto com as partes muito violentas, esta foi um dos cortes mais malvados que a Record fez e foi o FIN para subbers2 assim como eu ficarem bem revoltados, mas tudo bem somos xenítes e superamos tudo!
Acabado o episódio, está confirmado o que nossos olhos teimavam em ver, PASSOU A FRIEND IN NEED NA RECORD, um episódio que respira subtextos como este, passar na TV aberta depois de tantos anos de batalha dos xenítes por pelo menos uma 5ª temporada, é um marco histórico e tanto! Por isto fiz este artigo, para expressar o que eu pelo menos boa parte dos xenítes sentiu neste dia 04/11/09, mas que por ventura não tem tanta oportunidade de expor.

Com um grande acontecimento, é claro que há grandes comentários, portanto tomei a liberdade de expor aqui algumas opiniões que achei bem interessantes, muitas são bem simples, porém bastante interessantes expostas por posts no Orkut pelos Xenítes desde Brasil:
Houve comentários emocionantes…

Ѳ André 
“4 de Novembro de 2009: O Dia em que o Fandom parou!”

Leonardo 
“Xena com certeza é uma professora
em todos os aspectos não só pelos chutes,vôos,
pontos de pressão.Mais também pelo jeito de encara as coisas
e um dos grandes ensinamentos  foi que:
“nós não podemos mudar o passado
mais podemos fazer a diferença no futuro”

• Jeeh 
“Snif….
Xena ensinou Gabrielle até o ultimo instante,
esse é o capitulo que mostra o quando Gabrielle evoluiu!
Não queria que tivesse acabado assim, to chorando até agora!!!!
_
Precisamos de uma garota com um Chakran!”

CHAPѲ 
“Pelos deuses!!!!
essa marca deve ser feriado Xeníte!”

Comentários engraçados… (foi o que mais teve)

CHAPѲ 
“Acho q L.L nunca teve tantos cabelos diferentes em um só episódio”

Evil Clown M. 
“Essa armadura mega Power Ranger é demais *-*”

CHAPѲ 
“Dia 4 de novembro marca a depressão Xeníte,
a partir de hoje é feriado!!!!”

Enfim, foram comentários de tudo um pouco…

xena 
“To entrando em depressão…”

jayme 
“GABRIELLE É DEMAIS SUA OBSTINAÇÃO É ATÉ MAIOR QUE A DE XENA… ELA É A BASE DA XENA…”

Ѳ Mary 
“O que interessa é que viva ou morta ela AINDA pode tocar na Gabrielle…”

Subtexto1: Aquilo que não se diz explicitamente, mas que ressalta-se nas entrelinhas.
Subbers2: Fãs que acreditam e apóiam somente o relacionamento amoroso entre Xena & Gabrielle.

Então, assim está decretado, a partir de agora, dia 04/11 É FERIADO XENÍTE.

Fico por aqui pessoal, artigo simples e direto, mas espero que tenham apreciado.
Abraços e até a próxima Xenítes Guerreiros! [Natasha Lee/Colunista R.X]

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Titus

Depois de ter ficado fora mais dois meses (nossa G_G), voltei! E é para evitar esse tipo de contratempos que eu fiz esse mini manual:

1. Não perca o contato. Por mais que você more numa região onde a filial filha de uma bacante da Record não passe XWP, uma dica pra quem tem internet boa e espaço no pc: baixe (download). Mas baixe mesmo, porque a ausência pode até aumentar a saudade, mas aumenta a ignorância, também (nesse caso) – o que lhe faz perder a criatividade para escrever artigos. Sorte daqueles que têm DVD…

2. Seja ativo. Opa, sem subtextos (talvez)… Enfim, participar das comunidades, com destaque para: “Xena – A Princesa Guerreira” (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4737072) e a “Universidade Xenite” (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=39430716), além de lhe fazer interagir com todos, dão muito mais conteúdo para aumentar seus conhecimentos, aprofundá-los e, por fim, transformá-los num artigo.

3. Organize seu tempo. Todos têm vida social, óbvio, e muitas vezes ela nos cobra muito mais que 24 horas para resolvermos inúmeros problemas (ok, exagerei no tempo, mas as hipérboles enfatizam melhor a situação), mas é sempre recomendável reservar um espaço especial ao lazer, ao mundo virtual… Porque as distrações nos livram do estresse e fazem com que resolvamos nossos problemas de modo bem mais saudável. A Revista Xenite é, sim, não apenas um lazer, como uma obrigação. Quem aceitou participar dela, automaticamente já está se comprometendo com o dever de sempre ter algo a oferecer a cada edição. Aí o leitor me faz a pergunta: “Se a RX não é apenas um lazer, onde está esse lazer?”. Bem, o fato de você se comprometer com a Revista, mostra que você é fã, portanto gosta do que faz. Fora que, para poder fazer algo produtivo, você precisa estar relaxado, sem pressão. A propósito, é sobre isso que o próximo item fala…

4. Não pressione seus pensamentos, nem palavras. Sei que pode ser estranho, mas quanto mais você pensa em algo, mais dificilmente esse algo chega a algum lugar. Não adianta ficar encolhido na frente do Word, pensando: “O que vou escrever? Sobre o que devo falar?!”. Daí não sai nada. E quando vem a ideia, não adianta fazer o mesmo às palavras, como disse o Robson na edição anterior da RX, com seu texto Virgil e os Bardos Homens: “(…) …mas eu não era um tirano sobre elas: eu sempre esperava a inspiração me atingir, preferia convidar cada sílaba a ilustrar as espirais aqui da minha fértil mente.” (http://revistaxenite.vndv.com/artigo114.html).

5. Sem bagunça. A estrutura e entrega dos artigos deve sempre estar conforme os padrões estabelecidos nas “Normas de Publicação”, respeitando também os outros itens considerados nelas. Para quem quiser conferir, o que é bastante aconselhável, eis o link: http://revistaxenite.vndv.com/normas.html.

É isso aí, pessoal! Vou ficando por aqui, e espero que tenham gostado das dicas (elas servem também para mim!). Até a 

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