Shion Malfoy e Tainara Nogueira
Advogado e Promotora

Hello, ladies and getlemans, boys and girl! Mais um mês que passou e outro que está avançando, mostrando que o tempo não para mesmo. 2010 começou muito bem, e o resto do ano será muito melhor, com fé nos deuses.
Na edição passadas tiveram algumas novidades e duas visitas ilustres. Primeiro, a terrível Promotora, que está tentando colocar meus ‘clientes’ atrás das grades. Segundo, na sala de júri tivemos a presença da psicóticaCallisto, que pelos comentários, foi direto para um manicômio.
Agora, neste mês, quem entra na sala de julgamento e senta na cadeira dos réus é rebelde causadora de problemas, Tara.

Palavra da Promotora

– Tara pode ter sido vitima das situações da vida, mas se for basear nisso, vários serão inocentes. O que há são as conseqüências de suas ações.

– Tara se mostrou vitima em toda sua trajetória, queria as coisas como achava que deveria ser, acredito por não ter influências, mas já tinha idade suficiente para saber o que é certo e errado.

– Com a idade que poderia ter, já era produto de si mesma e das coisas que permitia.

– Era egoísta, seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar e sempre com a mesma história de ser uma pobre vitima da vida.

– O fato de ela ser sozinha, não quer dizer que não sabe o que é certo. Era dissimulada o bastante para gostar de criar uma situação de ciúmes, aproveitando depois para dar a tal surra em Gabrielle.

– A dança era proibida, isso era uma regra, ela queria dançar, quem garante que não estava defende seus desejos e necessidades novamente? Porque não quebrar mais uma regra?

– O que temos é uma garota nova, nova o suficiente para ter suas dúvidas e não tão nova o suficiente para saber de suas ações, é errado culparmos o destino pelo o que acontece, o caminho é um só e é decisão de cada um fazer com ele o quer. 

– Não podemos fazer vista grossa, às conseqüências de nossas opções, sejam por imposições pessoais ou simplesmente para acompanhar outros.

Palavra do Advogado do Diabo

– Tara é uma adolescente. Mãe morta. Pai bêbado. Desde cedo, sem ninguém para se espelhar ou lhe dizer o que é o certo.

– Presumindo-se que Tara tenha uns 16 a 17 anos (na série, as idades não são realmente faladas), nessa idade, as pessoas podem ser bastante influenciáveis. Ela era muito jovem para saber o que queria da vida, e vendo o que os guerreiros faziam, ela acabava querendo fazer também.

– Gabrielle disse que para alguém confiar em si mesma, tem que outra pessoa confie em si. Talvez, na cidade de Tara, ninguém confiava nela e, os guerreiros, espertos, tiravam proveito disso.

– A jovem pensando que esses homens realmente gostavam dela e a queriam bem acabava fazendo o que eles queriam bem, quando na verdade eles se aproveitavam da ‘inocência’ e do desejo de ser alguém.

– Até encontrar Xena e Gabrielle não tinha referências do que era ser um herói ou do que é certo ou errado. Novamente, sem família, sem amor e nem amigos verdadeiros.

– Tara tornou-se um produto do meio que vivia.

– Depois do encontro com X&G, mudou-se de cidade e foi de contra uma lei nada democrática que impedia a dança.

– Foi corajosa ao continuar dançando, se unindo com as heroínas para tentar mudar aquele regime ditatório.

– Isso mostra que ela deixou seu passado de delinqüente juvenil para trás e agora tem muito a mostra de bom para a sociedade.

– Já encontrou um tipo de ‘soulmate’ que a deixará no equilíbrio. Provavelmente não voltará a causar problemas sem que haja um fundo verdadeiro para fazer tumulto, como o ocorrido com a dança.

Meus caros – e caras! – dessa fandom que ainda vive e clama, acompanhando esta revista especial feita para vocês. Tara foi uma personagem secundária interessante, com as dúvidas juvenis do que é certo ou errado. E para ela principalmente, vivendo num mundo onde a espada falava tão alto quanto uma voz. Infeliz por um lado, mas o destino resolveu fazer uma coisa boa: colocou as heroínas mais humanas em seu caminho, mudando sua vida.

E a Promotora continua conosco, está bem? Ela não vai se render tão fácil né! Desculpem pela edição passada ser tão bagunçada, estamos tentando fazer o melhor possível para agradar a vocês. E próximo mês teremos certo general apaixonado pela mulher mais sedutora do mundo antigo…

Não se esqueçam de votar e comentar, que é sempre bom tá! Até a próxima!

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A garota. A órfã. A guerreira. A imortal. A deusa. A diaba. A anja. A reencarnada. Muitas em uma só. Culpada ou inocente? Seu nome é Callisto!

                                                          Por Shion Malfoy e Tainara Nogueira

Chegando a mais um mês muito especial. Além de ser o primeiro mês desse novo ano de 2010 e a RX continuar com tudo nas ondas da web, o Advogado do Diabo tem uma grande surpresa para vocês.
Após algumas conversas, eu aceitei a proposta da Tainara para ser A Promotora dos casos da coluna. Obrigado você por ter essa idéia maravilhosa e por ajudar a manter isso aqui cada vez melhor.
Bom, indo direto ao ponto, esse mês teremos algumas modificações no AdD. Primeiro que eu não estou defendendo algum vilão do Xenaverse sozinho, pois encontrei alguém disposto a me enfrentar. Eu recebo A Promotora, que irá acusar o réu para que eu possa formular sua defesa, e vocês, como sempre, serão os juízes.
E para tornar as coisas mais interessantes, quem senta na cadeira dos réus no primeiro AdD de 2010 é Callisto, a bitch mais conhecida de XWP e mais louca também.

Callisto – Psyco Warrior

O que se sabe?

Xena e seus homens, guerreiros, ladrões, saqueadores e, conseqüentemente, maus, invadem Cirra, a aldeia onde Callisto morava e destrói ela toda.
Callisto é a única sobrevivente. Ela ainda era uma criança e teve toda sua vida arruinada com aquele fato. Ela não tinha mais casa, família, amigos, cidade, nada. Xena, sendo a dona daquele exército sanguinário é a única responsável e totalmente culpada por isso.
A justiça naquele tempo era falha e não confiável, pois a Princesa Guerreira nunca foi condenada ou pelo menos julgada pelas atrocidades que fez em Cirra. A garota cresceu e o incidente em Cirra foi esquecido sem que ninguém fosse responsabilizado. O desejo de Callisto de buscar vingança com as próprias mãos é um dos meios que encontrou para que a justiça fosse feita, pois ela não podia contar com os meios legais.

A Tia Call sempre soube fazer festas magníficas.

Advogado: Como uma criança consegue sobreviver num mundo sem ninguém e nada para lhe amparar?
Não foi mostrado na série, mas Tia Call deve ter se submetido as mais diversas e podres experiências para continuar viva. Sem mãe nem pai para guiá-la, a criança inocente estaria entregue a qualquer mau caminho que aparecesse. Mais uma vez, Xena é a culpada pelo caminho torto que Callisto seguiu, pois foi a guerreira que retirou a probabilidade de um bom caminho a ser seguido por Callisto.

– Acusada de acertar Xena com um dardo envenenado, mesmo que ela tivesse sofrido algo causado por Xena, não é correto fazer justiça com as próprias mãos, ainda mais como ela fez, se escondeu e atirou um dardo, ou seja, a vitima não teve tempo de se defender. E sem contar que mesmo que Xena tenha desencadeado algo em Callisto o sentimento precisava já existe, porque então ela poderia ter um ódio passageiro como o de Xena que também viu alguém importante morrer, portanto Xena não pode ser culpada, ou melhor, dizendo, Xena não fez o destino de Callisto, que fez as ações foi a própria, quem decidiu seguir tal caminho foi ela mesma. Como é isso de devolver na mesma moeda? Como é isso de achar no direito de matar meio mundo? E no mais, estamos falando de fatos e não probabilidades.

Como já dito, a ‘justiça com as próprias mãos’ foi a resposta mais cabível a ineficácia da justiça da época, que nunca julgou ou condenou Xena pela destruição de Cirra e conseqüentemente da vida futura de Callisto, passando anos sem ser julgada por esse crime.Callisto usou uma técnica de guerra que poderia ter sido usado por qualquer outro, inclusive por Xena, se escondendo e atacando quando o alvo não pode ver. Da mesma forma que Xena atacou Cirra, contra camponeses que nem tinham conhecimento de guerra e não podiam se defender.

-A melhor defesa então é jogar a culpa em outro?
Logo em seguida a mesma aparece destruindo aldeias, o fato é que não estamos querendo saber em quem espelhou, o julgamento está sendo feito de acordo com as suas próprias atitudes, a acusada da vez é Callisto.

Mesmo que Callisto seja acusada pelos atos que cometeu, mas ela não viria a cometer esses atos se a própria Xena não tivesse arruinado sua vida e seu futuro.A vilã, agora já completamente conturbada psicologicamente, vê que causar mal as pessoas próximas a Xena seria tão proveitoso quanto matar a própria Princesa Guerreira. Então ela mata Pérdicas e deixa Gabrielletranstornada. Ela realmente mostrou seu lado mais perverso, mais abominável. Mas Callisto já não estava com seu psicológico perfeito. Ela tornou-se uma psicopata, com todos os traumas que sofreu quando criança, já que não podia perder mais nada.

– Então chegamos a algum ponto. Afirma que ela tinha problemas psicológicos. Sim, continuo batendo na mesma tecla, isso continua não fazendo dela inocente. Callisto ainda consegue sair de Tarturus visto que não tinha se arrependido pelos danos antes causados e consegue a proeza de trocar de corpo com Xena, fazendo de novo atrocidades. Xena pede ajuda de Callisto porque sabia que ela era ambiciosa o bastante para querer a ambrosia prometida por Xena e virar deusa para acabar com a mesma.
Esperança liberta Callisto e pede que a ajude livrar de Xena, para assim Dahak governa o mundo, com essa ajuda Esperança mata Solan. Ou seja, Callisto foi cúmplice.
Mais tarde Callisto se liberta do portal dimensional e novamente há um contato com Esperança, mas agora cansada de sua imortalidade quer que Xena a mate. Callisto no inferno volta para ajudar César no seu plano de destruir Xena, com a sua ajuda César crucifica Xena e Gabrielle, depois que Callisto rouba o chackram de Xena para partir sua coluna.

A partir daí Callisto só serviu como instrumento nas mãos de outros vilões. Ares, Esperança, Hera, César. Até a própria Xena. Se Xena sabia que Callisto era uma vilã e não confiável porque a retirou de sua ‘prisão’ imposta por Hércules? A própria heroína e todos os outros vilões se aproveitaram da loucura e da maldade objetivada dela para outros fins. De imortal a deusa em um salto… Quer dizer, em um episódio! E sempre mudando de looks!
Ela só foi um instrumento que seria facilmente manipulável, já que já fora corrompido há muito tempo.

– Um instrumento que ficava muito a vontade em ser usado pra fins maldosos, não? 
Callisto no inferno volta para ajudar César no seu plano de destruir Xena, com a sua ajuda César crucifica Xena e Gabrielle, depois que Callisto rouba o chackram de Xena para partir sua coluna.
Mas, ela não pára por aí, em forma de demônio Callisto tenta impedir que Xena e Gabrielle vão para o céu, consegue derrubar Gabby no inferno. Xena que se torna um arcanjo liberta Gabrielle, mas para salvar a alma de Callisto resolve se condenar ao inferno.

Callisto não é inteiramente culpada pele que fez quando se tornou um demônio. Como aconteceu com Xena e Gabrielle, Tia Call foi mais corrompida ainda. Vocês podem até observar que o espírito demoníaco parece se aproveitar das fraquezas do próprio indivíduo: Xena demônio moveu céus e terras para trazer Gabrielle para seu lado, já que ela realmente queria ficar ao lado da poetiza guerreira; Gabby começou a falar mal de Callisto, como se fosse a raiva reprimida que ela sentia sendo jogada para fora; e Callisto demônio não ia deixar de ir atrás de X&G e transformar suas vidas num inferno – mesmo estando nele já!Então ela torna-se um instrumento nas mãos do capeta agora!

Callisto: ‘Nunca deixarei de te odiar, Xena, me entendeu? Nunca! Você matou minha família! Minha alma! Minha razão de viver e de amar! Eu passarei o resto da eternidade buscando vingança.’
Xena: ‘Não.’

Bem, em minha opinião, Callisto é uma imagem de Xena. Uma imagem que saiu um pouco errada. Como um desenho mal feito, ou uma foto que tremeu quando tirada e saiu turva.Um incidente em sua vida a torna uma das piores criaturas sobre a face da Terra. Experimenta de tudo em busca de vingança. Corrompe sua alma. Mata. Morre. Porém, faltou uma coisa para ficar igualzinha. Encontrar sua alma-gêmea! O destino faltou reservar isso para ela.
Isso e a redenção que viria com ela. Uma soulmate que a tirasse desse mundo, que a fizesse recobrar o equilíbrio, que a guiasse por um caminho diferente. Se Xena não tivesse Gabrielle, quem sabe o que aconteceria? Será que ela voltaria a ser uma assassina? Voltaria a ser como uma Callisto sanguinária e psicótica, amante da guerra?
E talvez seja isso mesmo. O destino de Callisto fosse ser par da guerra. Estar ao lado dela. Tanto é que na próxima escala cármica de sua alma viria como outra guerreira corrompida pelos destinos da vida.
O próprio arcanjo Miguel confirma, em Fallen Angel da quinta temporada, que a forma de Callisto como anjo, pura e doce, era como seria se Xena não tivesse matado sua família. Agora eu finalizo com uma frase que escutei hoje no longa de animação ‘Lilo e Stich’  que diz: ‘Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca mais abandonar, ou esquecer’. A família é a primeira coisa importante na vida de todas as pessoas. Ela pode ser constituída de parentes sanguíneos, amigos, amores, almas-gêmeas… Callisto nunca teve nada disso. Sua única família foi deixada para trás, debaixo dos escombros de Cirra. Era a única família, jamais abandonada ou esquecida. A única que ela teve e que teria em todo o mundo.

– Então, Callisto seria inocente por ter seu passado destruído por Xena que por sua vez poderia ter um futuro igual se não tivesse encontrado sua alma-gêmea.  Probabilidades!Não dá pra saber como Callisto seria, se não tivesse a tão falada intervenção de Xena, ela poderia ser apenas uma camponesa ou não. Então, ela poderia do mesmo jeito continuar oferecendo riscos à sociedade.
Há quem diga que Callisto não matava por prazer, e sim porque queria atingir Xena. Mas, era visível que ela sentia prazer, não víamos remorso por isso. Mesmo que ela quisesse a vingança absoluta, isso não fazia dela menos má. Estamos aqui avaliando a crueldade dela, o perigo que oferecia, ela diferente de Xena mesmo que fosse isolada não tinha condições de voltar sem cometer de novo os mesmo crimes.
Tanto que se for avaliar pela série, precisou de muita ajuda divina.
Então, digamos que o destino foi ruim com Callisto, ele foi ruim também com Xena. Ela se redimiu, foi muito bem mostrado que isso não era possível se tratando de Callisto, a não ser que esperássemos por uma ajuda divina. Esses são os fatos, Callisto a vida toda teve uma busca insana atrás de Xena, destruindo tudo que pudesse atingi-la, nisso pode matar muitos inocentes, roubar, destruir aldeias, participar como cúmplice de outras mortes e entre outros. Em nenhum momento podemos ver seu arrependimento, ela fazia com gosto e sabia o que estava fazendo, porém vemos que nessa sua busca insana Callisto não tinha capacidade alguma psicológica e até mesmo mental. 
Xena mais tarde pagou por seus pecados, pesquisei sobre tal e diante das defesas, Xena não poderia levar a culpa pelos crimes de Callisto, ela desencadeou como qualquer um poderia desencadear, o fato é que Callisto fez como achou que deveria, visto que é diagnosticada com problemas psicológicos. O viável não é que seja inocentada, Visto que é um mal a sociedade, o aconselhável e proposto seria a condenação de seus crimes, seguido de uma ajuda psicológica, já que a mesma já fugiu várias vezes de suas condenações e tem transtornos emocionais graves.
Callisto é do tipo Psicopata Malévolo são particularmente vingativos e hostis.Ela poderia ser internada por problemas mentais por tempo indeterminado. Sei que a teoria é muito mais “bonita” que a prática, mas no caso, a única solução.
A primeira medida é o seu afastamento do meio social, mas, a segunda seria sua reeducação o auxílio da psiquiatria, da psicologia, em uma estrutura institucional regular e organizada para o seu acompanhamento. Assim teremos seu isolamento e tratamento.

Bem minha enorme nação xenite. Esse foi um dos Advogados do Diabo que mais gostei de trabalhar e pesquisar. Agradecendo mais uma vez a visita d’A Promotora aqui no meu espaço, e desejando que essa parceria seja duradoura e prospere. Não se esqueçam de votar, comentar, dizer se ficou boa ou ruim, suas criticas são sempre bem vindas! Até a próxima!

PS.: Não temos ainda certeza de quem será o próximo réu da coluna. Então, sem a ‘chamada’ para a próxima edição. Ficará no mistério….

Shion e Tainara Nogueira.

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                                                          Por Shion Malfoy

Merry Christmas caros leitores da RX!!! E aí, vão comer peru no Natal??? Subtext off, juro!!!

Graças aos deuses chegamos a dezembro bem, e o Advogado do Diabo continua com gosto de gás, já em sua 6ª edição. Uma edição muito especial!

Além de ser final de ano, teremos um AdD DUPLO! Sei que prometi um TRIPLO para vocês na edição passada, mas perdoem-me. Equivoquei-me quando falei do ”general apaixonado”… ele deverá ficar para depois, já que a minha atual professora de história clássica, Dona Chapo, ainda vai falar sobre ele em seus fabulosos artigos.

E enquanto minha amiga dá sua aula de história, eu vou com meu trabalho de colocar os vilões de XWP em cheque e tentar uma redenção a eles.

Seguindo o roteiro, quem senta hoje no primeiro banco dos réus desse mês é Brutus, o braço direito (e esquerdo também) e quase filho de César.

Brutus – O maior general que Roma já viu

Como um dos principais generais de Roma, Brutus apareceu muito na série. Desde Destiny, episódio da segunda temporada que mostrava o início da vida de Xena na crueldade como pirata, ele estava lá, figurando ao lado de César.

Brutus foi criado e educado por César. Para um jovem, ver os ”grandes” feitos de alguém que considera um pai é algo para se espelhar. Suas atitudes eram completamente influenciadas pelo ditador. César tinha várias ideias revolucionárias e interessantes, que poderiam mudar Roma para melhor. E Brutus, como um fiel seguidor e tendo as mesmas visões dele, o via como a saída certa para os problemas do Estado.

Sexo, Amor e Traição… Ou melhor, tira o sexo, claro!

Se ele dizia que punir piratas que o sequestraram era certo, então era mesmo!

Podia ser um castigo cruel, mas Brutus consentia porque, além de acreditar fielmente em seu superior, ele era um general do exército romano e devia cumprir ordens.

Podia ser uma fé cega, acreditar em alguém sem nem duvidar nem um pouco de seus princípios, mas era essa a referência maior que Brutus tinha ali. De todos os lados afloravam ditadores corruptos e decididos a continuar a selvageria do mundo. César parecia ser o caminho perfeito, a imagem mais propícia para uma mudança. Porque esses eram seus desejos também: ver uma Roma democrática com a República que seu pai supostamente instalaria.

O tratado de paz… crepitou junto com toda a confiança do general

Ele era um guerreiro, um bom guerreiro. Mas, além disso, ele era um idealista. Em Endgame, ele mostra ser muito mais que um puxa saco. Ele estava se infiltrando no campo de Pompeu, num plano arquitetado por César para derrotar o vilão magnífico. Pompeu era um desgraçado e capturava amazonas para fazerem-nas escravas. Brutus não queria isso, tanto que propôs o tratado de paz com Gabrielle. Ele só estava fazendo aquilo, matando pessoas ”inocentes”, pois acreditava que fazia parte do plano de César, e a aliança seria bem recebida por ele. Mas não foi bem o que pensava…

Brutus foi traído covardemente por César. A aliança seria um ponto alto para o governo republicano, pois nem as Amazonas perturbariam os romanos, e nem eles as matariam. E César queimou o papel do acordo bem na frente de seu afilhado. Até o momento ele era o sonho do novo mundo para o general.

Mas esse sonho ruiu bem na sua frente. Xena e Gabrielle iriam ser crucificadas. Brutus sentiu-se culpado, na opinião pessoal do Advogado, pela primeira vez em toda sua vida. Ele sentiu-se culpado pelas futuras mortes das heroínas como também por ter permitido tantas mortes ”inocentes” por todos esses anos. E tudo debaixo do seu nariz.

A culpa da morte das heroínas?!

Outro ponto que queria tocar era que ele foi corajoso o suficiente para tentar contornar a situação, tarde demais, apunhalando César e tornando-se quase um herói. Só que ele não sabia que a morte do ex-futuro imperador acarretaria num revés ao status do Império Romano.

A apunhalada final

Causou mais guerra e mais mortes. Mas ele tentou. O assassinato de Cleópatra foi uma medida desesperada, precipitada até, de não ver que seus sonhos se realizaram, de ver que matou seu pai traidor e nenhum bom resultado apareceu em Roma.

A fé o cegou e o matou no final. Sei que muitos, principalmente os fãs de Gabrielle, não o perdoam por todo o sangue que ele causou na loirinha naquele barco no rio Nilo. Mas eu vejo Brutus como alguém que não teve sorte, não teve uma família ou uma alma gêmea que o guiasse para o caminho certo, um ponto de equilíbrio, e a única referência que tinha demoliu numa rede de mentiras e traições.

Para finalizar, muitos dizem que César era Roma. Mas não acho. Em minha opinião, Brutus ERA Roma! O general não era ninguém poderoso e nem influenciador de massas. Mas desejava o melhor para o mundo, e para seu povo e seu país. Mesmo com todos os erros ou acertos que cometeu, ele lutou e morreu por Roma. Porque ele era a imagem dela. A imagem correta – e idealizada – de Roma.

Bom, é isso aí pessoal. O general cego está sob o julgo de vocês. VOTEM e COMENTEM, que é muito importante para nós colunistas, nos dar forças para continuar produzindo textos cada vez melhores.

E depois voltem para a página do AdD e confiram a defesa do tal romano que tem um destino a ser traçado… a não ser que Xena esteja no caminho, né! Até mais

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                                                          Por Shion Malfoy

Hello pessoal! Como prometido, estou aqui mais uma vez dando continuidade a esse Advogado do Diabo super especial, trazendo mais uma figura para ser julgada perante os senhores. Uma figura muito especial, diga-se de passagem. Em minha opinião o personagem mais importante de todo o universo romano. Bom, dai a ele o que é dele, não é mesmo?

Neste mês, quem senta no banco dos réus que o Brutus ”esquentou” no AdD DUPLO é César, o ditador traído e quase Imperador de Roma.

“Esse é o meu destino”.

Como já disse, César foi muito importante para toda a saga de XWP. Sem ele, perderíamos cenas e histórias boas que foram inseridas na série por conta de toda a sua relação com Xena.

Ele apareceu primeiramente em Destiny, episódio da segunda temporada, quando Xena revive suas lembranças da época em que era uma pirata, começando suas viagens assassinas pelo mundo. César surgiu ainda em mais 5 episódios (The Deliverer eWhen In Rome… – terceira temporada; A Good Day, Endgame e Ides of March – quarta temporada; e When Fates Collide na sexta temporada) e em The Bitter Suite onde interpretava um dos medos de Xena no universo de Ilusia.

Tudo isso para mostrar todo o desenrolar de sua vida no mundo, sempre atrelada à Princesa Guerreira. Queria tocar logo no primeiro ponto, o que todos os Xenites devem odiar. Por que César mandou quebrar as pernas de Xena?

Primeiro: lembrem-se que, naquela época, Xena não era a guerreira boa que ajuda o mundo ao lado da barda. Ela era uma pirata, procurando riquezas e vingança pela sua cidade natal, que queria vender um homem como escravo ou pedir recompensa, tratando-o como uma mercadoria.

A traição?!

O que vocês iriam fazer com alguém que quisesse vender você? Certo que a morte em uma cruz não é algo certo, mas era como se fazia naquela época, era esse o castigo. E esse castigo veio como uma consequência. Xena viu César como uma forma de ganhar dinheiro, e César viu nela uma forma de mostrar quem ele era, de falar que não tinha vindo ao mundo apenas para ser mais um homem comum.

A partir daí as coisas só pioraram entre os dois. O ditador César queria algo bom para o mundo, algo bom para Roma. Mas seu envolvimento de ”amor” por Xena estragou tudo.

Ele se via como o homem certo para mudar aquilo tudo. Esse era seu destino. Mas suas táticas, de “conquistar e dividir” eram, de certa forma, ao mesmo tempo cruéis e justas.

É certo que César NUNCA amou Xena. Além da atração física, por ela ser a guerreira quase perfeita que era, ele usou de suas táticas para manipulá-la, conquistando seu coração e depois dividindo sua força (e seus ossos também!). Mas César nunca faria isso se Xena não tivesse tentado lucrar em cima dele. E Xena deveria saber que nesse meio de ladrões e selvagens guerreiros não existe o verdadeiro amor. Existem traição e espadas afiadas!

 
Entre tapas e beijos…

Mas ele realmente pretendia mudar Roma. Eu imagino que as tentativas de tomar o poder eram justamente porque ele via que, se deixasse o império nas mãos de pessoas como Pompeu e Crasso, ou qualquer outro louco que surgisse das ruas selvagens de Roma, todo o poderio imperial iria ruir. E realmente foi o que aconteceu.

Não que ele era único e só ele poderia mudar aquilo ali. Mas depois dele, a situação de Roma só piorou. Surgiram imperadores que trouxeram mais mortes e devassidão para o Império, como o próximo governante que criou a Vadia de Roma e seu culto de morte aos elaianos, ou Calígula e suas festas que acabariam de vez com a imagem de Roma.

Bom, César não era perfeito, mas ele tentava ser o melhor para seu povo. Lutava por eles, e tinha o apoio deles. Quem diria se ele realmente não mudasse o mundo como Imperador? Ele não via um modo melhor para governar se não desse o golpe, mas nem deu para ele comprovar se seria o homem certo ou não…

Quanto às amazonas e a mandar crucificar Xena e Gabrielle, eram coisas que precisavam ser resolvidas. Por quanto tempo Gabby iria liderar as amazonas? As guerreiras eram inconstantes, como todos os povos bárbaros. Sem o controle de uma guerreira inteligente, o acordo proposto por Brutus talvez não durasse por muito tempo.

E Xena NUNCA deixaria César governar em paz. Nem que ele fizesse todas as mudanças que queria, nem que o mundo fosse diferente com ele no poder. A Princesa Guerreira nunca esqueceria o homem que a traiu no passado. E nem o romano esqueceria a mulher que impediu que seu destino, seu tão sonhado futuro como um grande homem, fosse realizado, fosse concluído.

O fim…

Na verdade foi uma completa relação de desejo e paixão. Na minha opinião, o mesmo desejo que Ares sentia pela guerreira. Um desejo ao mesmo tempo inocente, porque não escolhemos quem nosso coração quer, e perigoso demais, que pode colocar em perigo algumas vidas.

E para finalizar, eu creio que César foi tão importante para Xena quanto ela foi para ele. Mesmo com tudo que aconteceu, isso serviu para eles crescerem e aprenderem que nesse mundo a confiança, a paixão, o amor, a traição, a raiva, a alegria, enfim, todos os sentimentos e emoções, estão misturados e precisa-se procurar bastante para encontrar os verdadeiros.

…ou apenas o começo?

É isso. Fiz o melhor que pude! Perdoem-me qualquer coisa. VOTEM e COMENTEM, lembrando mais uma vez, que isso é muito importante para os colunistas, pois poderemos saber o que vocês pensam sobre nossos trabalhos.

E não percam na próxima RX, encontrarão um tal general apaixonado pelas areias do Egito e um imperador que criou a Vadia de Roma. Aguardem!

Um bom Natal e feliz ano novo para vocês. Que ainda estejamos juntos em 2010!

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Três governantes e uma guerreira no meio deles. E mais uma cabeça rola…

                                                          Por Shion Malfoy

Olá, grande Nação Xenite que não deixa de acompanhar as ótimas matérias que os colunistas desta revista virtual fazem com todo prazer para vocês. O mês de outubro passou rápido, e novembro vem trazendo mais uma edição da RX – Revista Xenite recheada de coisas legais para você.

Na edição passada, figurou por aqui Crasso, o primeiro do Triunvirato Romano a cair. Na votação, com 72% (77 votos) num total de 107 votos, o ”júri” o julgou CULPADO!

E a minha coluna, o Advogado do Diabo, chega à sua quinta edição muito bem de vida, ainda na onda que a Chapo começou de explorar Roma e falar seus aspectos. Sobrou para o bardo aqui colocar em julgo toda a vilania que perpetua pelo Império.

E neste mês, quem senta na cadeira dos réus, uma cadeira bem ”magnífica”, é o segundo pilar do Triunvirato Romano,Pompeu, o Magno.

Pompeu apareceu primeiramente ainda na 3ª temporada, no mesmo episódio em que Crasso morre, em sua própria terra. When in Rome… veio apresentar aquele que daria um certo ”trabalho” para nossas heroínas.

Mais uma vez observamos um vilão inserido no contexto da conturbada Roma. Como poderia Pompeu, um homem da alta sociedade, poder ter seu lugar no mundo, convivendo com César ao seu lado?

O Magno tendeu para o lado podre de sua turma. Apesar de sempre haver opções para as pessoas, o homem é fraco, e procura sempre o caminho mais rápido e fácil de chegar onde quiser. No meio de toda a corrupção e selvageria de Roma, Pompeu, infelizmente, pendeu para sua totalidade humana e se tornou mais um daqueles que formam a podridão do Império.

Pompeu: ”Se me matar será ter o controle. […] Eu te dou o balanço Xena.”
“[…] Não podemos destruir o mundo se estamos tentando destruir um ao outro.”

Xena: ”Já não se trata de balanço.”

Além disso, ele era mais comerciante do que guerreiro. Depois de ver como César deixou Crasso morrer bem em sua frente e não fazer nada, ele se desesperou para não ter o mesmo fim e começou a atirar para todos os lados.

A invasão dos territórios amazônicos e a morte de Ephiny não são culpa total dele. A pressão de César sobre ele e a existência de compradores de escravos também ajudaram Pompeu a ir precipitadamente contra as guerreiras.

Mortes são consequências da guerra. E Pompeu é uma consequência do que o poder faz na cabeça de um homem. Um mau guerreiro com péssimos amigos.

É só isso. Foi difícil tentar defendê-lo. Depois que assisti Endgame mais uma vez percebi que seria difícil achar um ângulo para livrá-lo da acusação! MAS está aí. Espero que gostem.

No próximo mês, um AdD especial. Vai ser TRIPLA! Esperem por outras três importantes figuras dessa selvagem Roma. Um ditador traído. Um braço direito fiel. Um general apaixonado. Aguardem! Votem e Comentem. Até!

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                                                          Por Shion Malfoy

   Olá Xenites que acompanham a RX e que enriquecem os colunistas com sua presença no site através de votos e comentários.

   O Advogado do Diabo chega à sua 4ª edição de uma forma bem turbulenta. Com alteração de réus, atrasos inconvenientes e uma situação difícil que o bardo aqui enfrentou. A coluna finalmente volta neste mês de outubro pedindo as desculpas devidas à direção da revista.

   Primeiro, como é de costume, vamos para o resultado do julgamento do mês passado. Como já era previsto, nossa “vilã” oriental passou pelo ”júri popular” com adjetivos não muito bons para a imagem dela! Até o encerramento da matéria, Akemi tinha 22% (29 votos) para Inocente, enquanto 78% (103 votos) apontavam o dedo de Culpada para ela, num total de 132 votos. Então, como muitos vão adorar ler, Akemi foi considerada CULPADA!

   A moçinha dos olhinhos puxados já foi julgada, e agora, depois das complicações e troca-troca, quem senta na cadeira dos réus hoje é Crasso, o terceiro do Triunvirato Romano. Para começar, Crasso apareceu primeiramente no episódio 16 da terceira temporada, When in Rome…, que mostrava mais uma vez a guerrinha entre Xena e César, onde Gabriele entrou no meio, decidindo pela vida do general romano.

   No meu papel de Advogado, eu devo olhar para todos os lados da história. E um desses lados mostra Crasso como um general, um líder de exércitos, que aprendeu a lutar e, consequentemente, a matar. Esse é seu ofício, uma coisa que ele aprendeu desde criança.

‘Inocentes? Não há inocentes nos campos de batalha.’

… ‘Gabby: Eu confio em Xena. Crasso: Bom, eu não posso. É minha vida que está em jogo. Gabby: Você não vai morrer. César não permitirá.’

   Como colocar na cabeça de um guerreiro que matar é errado? É a mesma coisa que dizer para uma cozinheira que sua comida faz mal!

   Isso puxa outro ponto: ele era um guerreiro de Roma. No meio de tantos lobos que traem e comem uns aos outros, qual a opção mais cabível para sobreviver? Ser um deles! É lamentável que seja assim, mas é a vida. ”O homem é produto do meio”. Se Crasso nasceu e cresceu no meio de César e Pompeu, ele com certeza se tornaria alguém como eles. E não seria culpa dele se tornar alguém assim, é consequência da vida.

   E Crasso até fez sua lição direitinho. Não ficou no caminho dos outros dois governantes. Não abriu fogo contra eles. Fez suas guerras sozinho, que mesmo sendo cruéis, guerras são guerras, e suas consequências sempre serão as mesmas. Ou você pensa que não morreu muitas gente pelas mãos dos bárbaros, não?

   Bom, é isso pessoal. Peço desculpas mais uma vez à coordenação da Revista pelo atraso. Tive muitos problemas nestes últimos tempos, e resolvê-los foi tão complicado quanto enfrentar um exército romano.

   Mas agora é a vez de vocês. Espero que tenham gostado, votem e comentem por favor, que é muito importante para nós colunistas saber o que vocês pensam dos nossos textos. Até a próxima com o outro lado do Triunvirato Imperial de Roma, aquele se intitula Magno… quem sabe o que é isso? Até!

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                                                          Por Shion Malfoy

Hello, boys e girls que acompanham a Revista Xenite e consomem os artigos que ela traz tão avidamente (pelo menos, EU faço isso XD). O ‘Advogado do Diabo’ vem chegando em sua terceira edição e eu tenho uma grande surpresa para vocês!

Mês passado, estive defendendo um figurão muito conhecido do Xenaverse. Ares, o Deus da Guerra sentou no banco dos réus para ser julgado perante a corte de fãs que habitam a comunidade de onde se originou esta revista. Mas, para minha surpresa, até o encerramento da matéria, o bad boy divino estava com 48% (38 votos) para Culpado enquanto contava com 52% (42 votos) para Inocente, num total de 80 votos. Ou seja, mesmo acirradamente, tivemos o primeiro absolvido da coluna, porque Ares é INOCENTE!

Agora, para esta terceira edição, indicada só para me atazanar pela minha amiga Thaysa, quem senta hoje na cadeira dos réus éAkemi, a japonesa causadora do FIN que deixou a galera soltando fumaça pelos ouvidos após os 134 episódios da série noAdvogado do Diabo.

Akemi: ‘Ontem a lua habitou meu ser, hoje ainda creio nas estrelas…’

Como sempre, vimos a garota pela primeira e única vez nos episódios finais da série, na sexta temporada. As duas partes de A Friend in Need foram recheadas de toda a ação e emoção que os fãs poderiam sentir, com a morte sem volta da Princesa Guerreira em um fim que não agradou muito as pessoas.

Primeiro queria fazer uma retrospectiva às edições anteriores. Quando defendi Velasca e Ares neste mesmo espaço, um dos principais fatores que citei para ‘decidir’ a carreira vilanesca deles foi a família, e seus envolvimentos conturbados que interfeririam na conduta de qualquer um.

Com Akemi não vai ser diferente. Quem assistiu sabe que ela voltou ao Japão para matar  pai com a ‘ajuda’ de Xena.

Sua doçura pode refletir sua inocência… mas pode esconder a lâmina da melhor espada do mundo!

Muitos vão dizer que ela ‘era uma manipuladora, mentirosa, aproveitadora’. Mas, na verdade, ela só se tornou uma assassina por causa do pai. E uma assassina beeeem diferente, pois sua vingança foi contra aquela pessoa que havia acabado com sua vida, e não se revoltou contra o mundo como Xena fez.

Quando ela usou os pontos de pressão no pescoço do pai, ela diz que faz aquilo pela sua mãe, pelos seus irmãos e pelos seus avós. Vai dizer que se o homem extermina sua família toda e te manda como escreva para a China você vai voltar trazendo flores e cantando uma bela canção?

‘Xena não irá me matar, porque logo ela irá me amar.’ – Akemi
‘Xena não ama ninguém garota!’ – Borias

Como comprovado depois Yodoshi era o vilão da história toda, pois, quando ele morreu, nem o Inferno o quis por ser tão mal. Ou seja, NÃO foi Akemi que fez o pai ser assim, ele já era a face do mal e a pobre ainda deu uma de heroína buscando ajuda para derrotar o Devorador de Almas para sempre.

O outro ponto é o amor, claro. Em minha opinião, o que mais deixa os xenites com raiva é ver que Akemi se apaixonou por Xena, e esse sentimento é recíproco, apesar da guerreira não compreender esse amor.

Akemi foi capaz de enxergar um coração no corpo forte e guerreiro de Xena. Na época, a Princesa Guerreira só conhecia a paixão passageira, o desejo ardente e o sexo com aqueles que pudesse conquistar, e não amar. Ela não entendia o que era esse sentimento, tanto que não percebeu que amou Akemi quando a conheceu.

A matança de 40.000 almas devia estar na ‘conta’ de Yodoshi, pois as conseqüências dos seus atos transformaram a vidas de duas mulheres, quase irreparáveis – pois Akemi sempre terá a fama de sedutora do mal e Xena ‘nunca mais’ poderá estar fisicamente com Gabrielle.

‘Eu posso ouvir seu coração batendo mais forte Xena.’

Bom pessoal, eu, particularmente AMO a personagem Akemi e apesar dela ter se colocado entre Xena/Gabby por também ter sido um amor da Xena, não deixo de gostar dela. EU vejo uma guerreira na japinha, pois ela teve força de vontade de correr atrás de sua liberdade, teve coragem de voltar e vingar sua família e ainda enfrentou o espírito do pai para livrar o mundo dele como uma heroína das boas faria.

Eu aconselharia a vocês mexerem nos seus DVDs e nos arquivos dos computadores e assistissem outra vez FIN e olhar da perspectiva de Akemi e verem se não estou certo.

Vou ficando por aqui, porque o veredicto é de vocês. Eu recebo para defendê-los! Votem e comentem. Até a próxima edição com um bad boy romano que não perdoou nem seu imperador. Até tu? Bye!

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                                                          Por Shion Malfoy

Olá leitores desta nobre revista sobre um dos universos que mais amamos neste mundo todo. Na edição passada da RX, ‘estreei com tudo’ segundo a própria Mary (adoro ela ^^), e agora volto com mais um vilão que ‘amamos odiar’, como o próprio Alessandro fala (também adoro ele hehe).

Antes de dizer quem será o acusado deste mês, vou passar o resultado da votação do ‘júri’ que julgou Velasca, a bitch que figurou aqui mês passado.  Até o encerramento desta matéria, nossa amazona vilanesca contava com 90% (118 votos) para Culpada e 10% (13 votos) para Inocente, de um total de 126 votos. Ou seja, perante a ‘Corte’, ela foi considerada: CULPADA!

Mas voltando para este mês, temos uma presença bem especial. Indicado pela minha amiga xenite Riana, quem senta na cadeira dos réus hoje é Ares, o Deus da Guerra na segunda edição do Advogado do Diabo.

A cara do mal ou o rosto da inocência?

Para começar, Ares entrou na série a partir do episódio 6 da primeira temporada (The Reckoning) em que se revela um deus ‘mal’ querendo reaver sua pupila, nossa heroína Xena. A partir de então seriam 6 temporadas de puro fogo, luta e até amor nessa relação complicada. Calma, vou chegar a cada ponto desses.

‘Eu malho pô…’

Como sabemos, Ares é filho de Zeus e Hera, os deuses maiores na ordem olímpica. Como tal, deve reger um ‘caminho’ da natureza, assim como todos os outros deuses. Não sei como isso se procede, mas Ares ficou com o posto de Deus da Guerra.

E agora? O que um Deus vai fazer sendo Deus da Guerra? Distribuir balinhas é que não vai! Ares é a personificação de uma força que vai existir no mundo de um jeito ou de outro. A guerra é algo inevitável; podemos evitá-la e tentar seguir outros meios, mas até para fazer algo ‘bom’ precisamos dela, da ‘bendita’ Guerra!

Várias faces do Deus da Guerra. Kevin Smith (1963 – 2002 ↑): para sempre na memória de todos os xenites.

Ou seja, o Deus Ares não é culpado por ter sido destinado a ordenar esta força que pode vir a ser destruidora. Ele com certeza não pediu ao pai para assumir esse posto… apesar dele gostar muito, mas isso não vem ao caso ^

Falando no pai dele, entro em outro ponto importante. Ares ainda está no meio de um relacionando conturbado na família, onde todas as atenções se voltam não para ele, mas
para um homem com super-força caminhando sobre a Terra. Zeus é um pai muito negligente, e direciona TODOS os olhares para Hercules, um filho que nem retribui o que seu pai lhe oferece.

Ménage a tr… deixa para lá!!!

Além disso, sua mãe, Hera, ainda devota sua vida imortal a caçar o filho bastardo que seu marido fez com Alcmena. E quanto ao seu filho legitimo? Ares é negligenciado em ambas as partes e isso é bem visto no episódio 12 da quinta temporada,God Fearing Child, em que Zeus usa seu filho divino como brinquedo, para atrasar Hercules e este não ajudar Xena em sua busca pelos ossos de Chronos.

Muitos dizem que Ares representa o lado ‘mal’ de Xena, mas não é bem assim. Ele representa o lado guerreiro dela, um lado essencial que faz a Princesa Guerreira o que ela é. Se Xena fosse entregue totalmente ao lado do amor, como ela conseguiria defender a si e a sua alma gêmea? E aí Ares entra, mostrando que ela precisa dele, precisa que ele exista, para que esta força que é a Guerra, tão devastadora e ao mesmo tempo tão necessitada, não morra. E isso é visto no episódio 13 da sexta temporada, You Are There, onde Xena luta contra Odin para que Ares e Afrodite voltem a ser deuses, e as forças entrem em equilíbrio.

‘Qual a possibilidade de um cara como eu ficar com alguém como você?’

Falando em Xena, chego ao último ponto. O amor! Sim, Xena mudou completamente o Deus arrogante e inconseqüente que era Ares. Ao se apaixonar pela Princesa Guerreira, ele tenta fazer de tudo para estar ao lado dela, para provar que ele a ama! Quando ela se redime dos seus pecados, Ares passa a adotar condutas diferentes.

Claro que não da forma correta, pois seus joguinhos de gato e rato com Xena colocavam em risco a vida de muitas pessoas. Mas os limites que ele ultrapassa são reparados e isso o torna inocente, pois todos os apaixonados o são, como bem disse oRob.

Então pessoal é isso. Ares é e sempre será um Deus, com as qualidades e defeitos que todo mundo possui. Meu papel aqui é julgar e ver outros lados desta moeda que não foi vista corretamente. Até a próxima, com uma bitch bem especial, com uns olhos puxadinhos… até mais!

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