E se Xena conhecesse Spartacus?

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       Pedro Henrique

 

Para início de conversa, vale destacar que é impossível assistir às séries Spartacus: Blood and Sand e Spartacus: Gods of the Arena (isso, é claro, se você é fã de XWP) sem imaginar como seria a nossa série favorita se fosse filmada nos dias de hoje. Atire a primeira pedra quem assiste e nunca imaginou. É algo que todo fã da série já pensou ao ver a Lucy Lawless na pele da Lucretia, sabendo que a série é feita – também – pelas mãos de nossos queridos (ou nem tanto) Sam Raimi e Rob Tapert, com a trilha de LoDuca e não imaginar Xena: Warrior Princess nos dia de hoje, ou, em suma, os criadores de Xena.

        Todo o sangue que deixou de escorrer em Xena cairia pelo chão da Grécia. E talvez tivéssemos algo mais do que subtextos. Bom, mais uma das coisas que só ficam na imaginação.

        A idéia para essa viagem esse artigo me apareceu pensando nisso, enquanto eu assistia a um episódio fodástico muito bom de Spartacus: Gods of the Arena (muito embora o personagem nem dê as caras nesse prelúdio).

        Sem delongas, vamos ao que interessa: falemos de um personagem extremamente complexo; cheio de habilidades; com belíssimos olhos azuis; cabelos pretos; corpo impecável; que entra em ConDar perde as estribeiras quando o amor da sua vida é ameaçado; é mortal com uma espada ou objetos afiados em punho; com estratégias de guerra/combate que mataria de inveja qualquer Hércules da vida líder de exército; com desenvoltura marcante em elaborar grandes planos em grupo; entre outros itens de uma lista interminável.

         Conseguiram imaginar? Esse é/será, provavelmente, o parágrafo mais ambíguo de todo esse artigo… Mas eu não prometo nada.

        Embora eu consiga imaginar a Kahlan Amnell nele, eu não me referi a ela. TODOS CHORA lol

 

                

Estou me referindo ao Spartacus e à Xena, de uma forma um tanto sutil. Os atores que dão vida aos dois são extremamente deliciosos (imo) talentosos: Andy Whitfield e Lucy Lawless (como se eu precisasse colocar esse nome aqui, né?).

       

        Não se pode negar a semelhança que os dois personagens possuem. Ambos ostentam um lado herói/antiherói dentro de si, e são capazes de fazer as coisas que fazem porque possuem um combustível que muita gente passa a vida inteira esperando: o amor.

        Durante as seis temporadas de Xena, ela conheceu muitos personagens que fizeram história, que participaram da própria história. Hoje em dia eu me pergunto por que ela nunca conheceu o Spartacus. Como seria se ela tivesse conhecido ele? Como seria a nossa visão do personagem Spartacus se ela tivesse conhecido? Fica só na nossa imaginação.

Mas eu tenho uma vaga idéia do que ela pensaria sobre um escravo de Roma (reflitam) que reuniu cerca de 90 mil soldados em prol de uma rebelião contra Roma (reflitam de novo). Ele causou sérias dores de cabeça ao Império Romano.

Sabendo da história da nossa Princesa Guerreira e da nossa Barda com os Romanos, eu tenho quase certeza que vocês também têm uma idéia. Correto?

O fato é que, possivelmente, esse seria o único ser a quem a Xena poderia dizer “You have many skills”. As habilidades dos dois são tão incríves e notórias, que dá pra comparar perfeitamente a construção dos dois personagens. Foi proposital? Acho que não. Sabendo um pouquinho da história do Spartacus, dá pra imaginar que uma pessoa sem essas características não teria conseguido o que ele fez

Espero que não falhem em abordar essa parte da história do personagem em Blood and Sand com competência, assim como fizeram na primeira temporada, onde agora o personagem vai ser interpretado pelo ator australiano Liam McIntyre e, claro, esperamos que ele tenha, também, competência para substituir o Andy.

De uma coisa todo mundo tem certeza: Xena e Spartacus são personagens para se admirar.

Então é isso.

 

 

 

       

         

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Inanição

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Por Cris ‘Barda’ Penoni

 

Trabalho. Escola. E uma série de outras coisas pode interferir na criatividade/disponibilidade de tempo de uma pessoa, mesmo que ela esteja de férias.

Claro, isso não é desculpa pra a RX estar “fraca”. Mas sabe o que acontece? A Mary passou dois anos falando pros leitores: “feed the bards”. Muitas vezes, vários artigos recebiam pouco, ou nenhum comentário. Eu falo isso porque os meus artigos de mitologia raramente ultrapassavam 5 comentários, e houve edições que ninguém comentou (pode ser que tenham comentado meses depois, mas não voltei para ver). Eu fiquei desmotivada. Talvez as pessoas não comentassem porque não gostavam dos meus artigos. Elas poderiam falar: “Você escreve pior que o Joxer.” “Prefiro ser mandada pro Tártaro do que ler seus artigos”. Mas nem isso. Então, como ninguém falava “está bom”, e ninguém falava “está ruim”, eu ficava com a sensação de que não tinha ninguém lendo.

E se não tem ninguém lendo, pra que eu vou gastar meu tempo escrevendo, sendo que eu posso gastá-lo com outra coisa – assistir Xena, por exemplo?
Eu ainda escrevo pra RX, mas deixou de ser prioridade. Esforçar a toa com um artigo que provavelmente vai passar batido –ou vai parecer que passou batido? Desculpa, eu não quero não. Eu não recebo salário, nem crédito na faculdade, nem bônus-hora, nem influence em Spartacus: Gods of the Arena – The Game, ao escrever pra RX. A única coisa que me motiva a escrever pra RX é saber que vou compartilhar minhas visões, ou algum conhecimento com outros xenites. Só que, se fica parecendo que eu tô falando sozinha, então eu prefiro ficar calada… isto é, sem escrever.

Eu entendo que pode parecer inútil deixar um comentário. “Ah, o autor que escreveu esse artigo nem sabe quem eu sou. O que importa a minha opinião?” TUDO! O que você pensou ao ler um artigo, tenha gostado ou não, é a resposta esperada pelo bardo ou barda que gastou alguns minutos –ou mesmo horas, dias – pesquisando, escrevendo, editando o texto. Mas se não tem comentário, se não tem resposta… Passa batido.

“Feed the bards” não é só uma expressão engraçadinha. É um pedido de socorro. A RX está morrendo, e um dos seus inimigos é a inanição causada pela falta de incentivo aos bardos.

Estar envolvida com a RX sempre me pareceu algo poderoso. Estar aqui, quase todo mês, trazendo um texto, uma crônica, ou o que for, me faz sentir parte de uma coisa muito maior – o fandom xenite. A RX, durante muito tempo, representou a minha certeza de que, nós, Xenites, somos algo especial. Que nós podemos fazer a diferença. Mas, eu confesso, me desanimei. E eu sinto esse desânimo em outros colunistas, e no fandom xenite-brasileiro, de um modo geral. Então, se você realmente gosta da RX, se você realmente quer que ela continue aqui, todo mês, sempre fresquinha e cheeeeia de artigos, contribua! Comente! Envie seu artigo, sua crônica, participe das promoções que vira e mexe surgem… Mas, pelo amor de Eli, se você ama a RX, assim como eu, nos ajude a fazer a nossa Revista Xenite continuar forte e guerreira!

 

Sim, a primeira parte do texto é praticamente a mesma coisa que eu coloquei no Orkut. Mas isso me fez abrir os olhos, e é por isso que eu ampliei o texto. Fez diferença pra você? Então, me deixe saber disso. E deixe todos os outros colunistas saberem o que você achou dos textos deles. Pelo bem da RX. (Um simples “li e gostei” ou “li e achei uma titica do Argo” já é um começo. Mas, se for possível, deixa a gente saber o que você gostou, ou o que você achou um absurdo.).

 

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Celebridades em XWP

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CHAPO

 

Se existe uma coisa que é comum em XWP é a aparição de seres mitológicos, lugares e momentos históricos ao longo de toda a série. Temos também aparições de personalidades da História da qual pouco se sabe.

Em artigos anteriores falei das personalidades romanas e como de fato ocorreu tudo, então este mês vamos para os filósofos!

Já que Gabrielle é uma barda nata, porque não falar um pouco dos filósofos com quem ela se encontrou em Athens City Academy of the Performing Bards (Gabrielle, a Contadora de Histórias), episódio 13 da 1ª temporada.

Eurípedes: Era, no episódio, o contador de história que falava por metáforas. Era bem cansativo ouvir seus contos. Mas seu talento era profundo.

Na História, Eurípedes viveu entre os anos de 485 a.C. a 406; Por muitos pensadores é considerado o homem que mudou a técnica teatral por fazer não somente heróis e finais felizes. Mas por tratar seus personagens como humanos, ou seja, como perversos e mesquinhos.

Algumas de suas obras são: Alceste(438), Medéia(431), Hipólito(428), Hécuba, Os Heráclidas, Andrômaca, Héracles, As suplicantes, Íon, As troianas(415), Eletra, Ifigênia em Táurida, Helena(412), As fenícias, Orestes (408), As bacantes, Ifigênia e Áulis, Ciclope (com data desconhecida).

 

Homero: Em Xena era um rapaz que competia seguindo as técnicas de seu pai. Não deu certo por muito tempo, pois Gabrielle logo interferiu e fez com que Homer ( ou Órion nome que Gabrielle sugeriu ) voltasse a seu antigo estilo. Fechar os olhos e deixar a história tomar sua própria forma.

Na História, só para começar, atribui-se a ele a autoria de Ilíada e Odisséia que foram fundamentais para se reconstruir e entender os costumes dos povos antigos gregos. São obras que estão imortalizadas como referência para entender todo o panteão como a forma que os Deuses pensavam, agiam e sentiam.

Ele de fato fechava os olhos ao elaborar seus contos e poemas, ou como a história acaba que se perdendo em tantas verdades, há a possibilidade de Homero sempre ter sido cego.

O fato é que seu nome significa justamente isso, Homem Cego ou aquele que não vê. E as datas de seu nascimento e morte são tão incertas e diversas que não se sabe qual a correta.

 

Platão: Não, vocês não estão errados. Platão jamais apareceu em XWP. Mas acredito que seja de suma importância falar dele. Visto que a ACADEMIA de bardos pertence a ele.

Discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles. Sua origem é duvidosa, há quem defenda que ele é ateniense, outros dizem que provém da ilha de Égina. E há quem diga que sua origem é Tebas.

Depois de alguns anos longe de Atenas em razão de decepções políticas e democráticas, que culminaram na morte de seu mestre. Ele retorna e funda, nos jardins de Academo, a Academia.

Por lá diversos filósofos e políticos famosos passaram. Aristóteles, Eudoxo de Cnido, Xenócrates, Demóstenes e outros.  E diferente de uma escola comum, a Academia colocava os alunos em igualdade com seus mestres. Era basicamente uma reunião de pensadores e Platão era somente “o primeiro entre os iguais”.

O cenário de Xena dá uma boa visão de como era simples, porém revolucionária a idéia de unir os pensamentos e compartilhar para posteriores discussões. O próprio ambiente de competição não parecia concorrido. Todos torciam por seus colegas e até o gago Twickenham teve uma vaga na escola. Claro, em Xena eles limitavam-se as histórias. Mas na Academia efetivamente se discutia tudo, matemática, física, metafísica e não duvido que eletrônica e nano tecnologia também já estivessem em suas mentes de alguma forma arcaica. Afinal, se Xena empinava uma pipa e Iolaus surfava, tantos pensadores juntos devem ter achado diversas soluções para problemas que nos são mistério até os dias de hoje.

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Uma história sobre bruxas nada convencionais

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Pedro Henrique

 

Charmed é uma série criada por Constance M. Burge que conta a história de três irmãs bruxas, herdeiras de uma linhagem mágica muito poderosa. Shannen Doherty, Holly Marie Combs e Alyssa Milano dão vida às personagens Prue, Piper e Phoebe, respectivamente. 

 

Donas de um livro mágico, cobiçado por todos os “bad guys” da série, elas enfrentam o mal e protegem os inocentes, impedindo que os demônios se encaixem e, portanto, dominem a sociedade.

 

A história das irmãs começa quando a mais nova, Phoebe Halliwell, encontra o “Livro das Sombras” no porão, escondido. Ele contém um feitiço para “despertar” as Encantadas. Sem suspeitar que, a partir deste momento, suas vidas mudariam para sempre, Phoebe lê o feitiço em voz alta – o suficiente para que o poder delas seja despertado e, ainda, faça com que elas se tornem as bruxas mais poderosas de sua geração.

Ao início da série, já é possível compreender os perigos que as irmãs virão a enfrentar. A partir do começo da série, as irmãs formam laços outrora deixados de lado – como o amor de irmãs -,  e a união entre elas faz com que se tornem bruxas, desencadeando uma série de acontecimentos sobrenaturais ao redor delas, tais como o surgimento de demônios, feiticeiros e outros tipos de criaturas mágicas. Solidificar o laço de irmãs possui um papel fundamental em serem bruxas, pois os poderes mágicos delas estão constantemente ligados ao psicológico, mais especificamente, ao lado emocional, ao elo que as une, qual seja, o elo de irmãs. Um episódio que retrata bem isso – um dos melhores de toda a série, diga-se de passagem – é o chamado “Power Outage”, da terceira temporada, onde um demônio trata de fazer com que as irmãs lutem entre si, resultando na perda dos poderes, tornando-as extremamente vulneráveis.

Além de lidar com demônios invadindo a mansão Halliwell todos os dias, as irmãs ainda têm a difícil tarefa de lidar com a vida fora do solar, onde possuem obrigações de qualquer ser humano normal. Essa situação torna mais difícil a vida das irmãs. Inicialmente, as três lutam com a decisão de serem bruxas, negando suas naturezas. Tudo isso se dá porque elas constantemente lidam com a perda de pessoas próximas, situações extremamente perigosas, desilusões amorosas e, principalmente, com a morte, já que perderam a mãe e a avó tão cedo (bruxas, também, claro).

Como todos os heróis e anti-heróis que se prezem, as irmãs tiveram um mentor. Um whitelighter (guardião, anjo da guarda) que as guiaram na difícil missão de proteger o mundo dos malfeitores que pintaram em São Francisco.

Leo (interpretado por Brian Krause), um médico das forças armadas que morreu há muito, muito tempo em uma guerra,  vira anjo e protege as bruxas que os anciãos o encarregaram (seres superiores, ou o escalão mais alto do lado do bem). Além de orbitar (teletransportar) possui o poder de curar feridas muito graves e de outras nem tanto.

 

Leo tem um papel fundamental na trama, já que ele e Piper se apaixonam, e fazem de tudo para conseguirem se casar e, ao final, serem felizes. Como todos os casais mais interessantes da ficção, Leo e Piper enfrentam o diabo a quatro para ficarem juntos.

Prue – Prudence – Halliwell possui o poder de telecinese e, posteriormente, passa a desenvolver o poder de projeção astral; Piper, tem o poder de desacelerar moléculas, ou, no vocabulário popular, congelar qualquer matéria e, com a evolução dos seus poderes, ganha também o poder de acelerar moléculas, qual seja, o de explodir qualquer tipo de matéria; Phoebe possui o poder de prever acontecimentos e, depois, ganha o poder de levitar. Posteriormente, desenvolve o poder de empatia.

Futuramente, chega à casa das Halliwell uma quarta irmã, fruto da relação da mãe delas com o seu whitelighter, Sam. Paige Matthews (interpretada por Rose McGowan) possui o poder de orbitar com uma mistura de telecinese. Resquícios dos poderes de Prue, com o poder de whitelighter, afinal, ela também é um.

 

A série é composta de 8 temporadas na televisão, e a 9a temporada, mais recente, está sendo lançada em HQ.

O que Charmed possui em comum com a mitologia de “bruxas” talvez se restrinja a caldeirões, feitiços com rimas e livros de feitiço, pois não é de Abracadabra que a série é constituída. Charmed traz consigo uma mistura de elementos cômicos, sobrenaturais, dramas e muita, muita aventura. Com um plot envolvente do início até o fim, a série tratou de diversos temas, tratou diversas culturas sempre com muita cautela e propriedade.

Alem de serem bruxas, as irmãs são seres humanos, o que permite aos roteiristas proporcionarem um lado mais dramático, humano e romântico à série.

Para quem curte girl power, Xena, Gabrielle, Buffy e a Scooby Gang, e seriados no estilo sobrenatural, a série é um prato cheio. Não há como não se apaixonar por pelo menos duas das irmãs.

 

 

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Os Bares e as comidas de Roma

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Natália Coelho

 

Olá gente! Gostaram do último artigo? Espero que sim. Prontos para esse? Só para prepará-los, o tema desse artigo vai ser mais leve. Vou falar sobre os bares da antiguidade. Pois é, até nessa época um bom vinho aguado era apreciado.  Eu escrevi aguado? É aguado. Os antigos misturavam água no vinho. Principalmente os antigos filósofos. Gosto é gosto, não é? E cultura é cultura.

Vamos voltar ao cerne desse artigo. Os bares. Mas antes quero lembrar que vou abranger a região do mediterrâneo. Mais precisamente na península Itálicas. Ou seja, nada de bares chineses nesse artigo. Agora, o que os antigos nessa região comiam? Primeiro vou mostrar um mapa retirado de uma apresentação sobre a economia romana. Não tenho dados sobre o autor, mas a fonte da qual eu retirei é segura. Ele mostra o que era produzido em cada região do império romano. As setas mostram rotas de comércio. Reparem bem nele.

 

 

Vocês notaram que em quase todas as regiões há plantação de cereais, vinho e azeite?  Eis aqui o que eles comiam mais. Pão, azeite e vinho. Hum… pensando bem…. eu também. Ok. Um pequeno momento-relapso no meio da escrita. Um momento-relapso muito sério. Porque esses três alimentos ainda estão muito presentes na nossa dieta. Quer mexer com o povo? Aumente o preço do pão. ( Sábia frase dos meus professores…)

Depois dos pratos mais comuns, chegou o momento mais esperado. Os bares propriamente ditos. Vocês devem se perguntar, como teríamos noção de como eram os bares? Um dos bares da antiguidade que eu conheço através de fotos fica na cidade de Pompéia. Sabe aquela cidade que destruída pelo Vesúvio? Ela mesma. Por ter sido totalmente destruída no momento da erupção, o local ficou intacto. E graças aos muitos amigos dos historiadores da antiguidade, os arqueólogos, uma parte de Pompéia foi escavada, revelando os bares, casas, templos e os mais sombrios, as pessoas. Esses bares tinham moedores manuais , do lado de fora, para a trituração de cereais e etc.

 

 

 

Sabe esses buracos? Os donos colocavam ânforas ora de vinho ora de comida embaixo de cada orifício. Uma das iguarias da época de Roma era uma pasta de peixe triturado. Imaginem o cheiro gostoso que isso exalaria? Cultura. Outra vez, cultura. Coitada da Xena, sendo criada numa Taverna! Que cheirinho bom teria ficado nos cabelos da princesa guerreira. Então gostaram de saber sobre mais sobre como teria sido a taverna da Cirene? Eu espero.  Tudo bem, que os exemplos aqui citados são de Roma. Mas, não deixa de ser um exemplo factual para o bar da antiguidade. Estarei num desses bares da antiguidade ajudando a terminar a ânfora de vinho. Se quiser ter uma conversa filosófica comigo é só avisar. Tenho que aguar o vinho antes. Até a próxima!

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Chakram

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CHAPO

 

Muitas teorias acercam a principal arma de Xena: O Chakram. Mas poucas são as pessoas que param para fitá-lo ao longo dos episódios e perceber certos detalhes mínimos.

Certamente, por razões de segurança, dentre outras, os materiais usados nos Chakrams para as gravações de cenas específicas, eram de materiais diferentes. Desde os de plástico e de madeira e até os de isopor. O problema é que algumas vezes isso ficava um pouco evidente.

Vamos na sequência:

 

Em Sins of the past vemos a primeiríssima aparição decente do Chakram com o ar ameaçador que de fato ele merece. Atenção aos desenhos do Jagged  são disformes sem muitas angulações. Parece ter sido feito artesanalmente.

 

 

Em Cradle of hope: O chakram muito “fino” no quesito largura (espaço entre a borda interna do chakram e a borda externa que tem corte) e o desenho ainda disforme.

 

 

Prometheus: Chakram tortíssimo parece a frigideira da gabrielle. Foi preguiça, não é posssível que deixaram uma cena dessas ir ao ar.

 

 

Warrior princess: Chakram com as pedras de Pauá (pedras das conchas dos mares Neo- Zeolandeses).

No mesmo episódio Diana lança o chakram mostrando para menininha como ele funciona e acerta uma árvore. O detalhe é que o chakram deve ter perdido as pedrinhas na trajetória. Ou ficou na coroa do Rei!

A  nível de curiosidade, esta mesma cena é um reciclado de Hercules. Interessante se pararmos para pensar nos nomes dos episódios. Em Hercules era Warrior Princess e em Xena, Warrior…Princess.

 

 

Callisto: Segurando o chakram com o lado Jagged disforme e com os desenhos Square fica mais perceptível a falta de angulação nos desenhos da arma.

 

 

 

Retorno de Callisto:  Percebam o a diferença de qualidade na arma neste espisódio. Lado Square perfeito!

 

 

Warrior… princess… tramp: Lado Jagged perfeito na mão da meg. Em seguida na mão de Diana. O detalhe é que era um plágio da arma da Xena e era mais bem desenhado. A não ser que vocês também notem a falta de uma pedrinha quando na mão da princesa Diana. Fiquei na dúvida, confes

so.

 

 

Intimate strager: Callisto segurando o chakram no lado jagged e o chakram fincado na árvore com desenho decente. Comparem com a temporada anterior.

 

 

The Xena Scrolls: Mais uma vez comparando a qualidade da arma nesta temporada, percebam o desenho e a largura do Chakram na mão de Melinda.

 

 

Bom, até aqui tudo bonitinho. Mas agora o fato inexplicável:

Por que usar o chakram “disforme” em episódio onde já existia o chakram com ângulos perfeitos? E o “oficial”?

 

The quest: Percebam que o mesmo Chakram da primeira temporada. Todo torto e estranho. E também senti falta de uma pedrinha ali.

Foto the quest

 

Necessary Evil: Olha a beleza dessas pernas do Chakram em um close fenomenal. No momento seguinte Callisto o rouba e tã-dã! Chakram torto como um passe de mágica!

 

 

Ao longo da série, diversas vezes acabam usando o Chakram torto. Mas o episódio Beetween the Lines vale citar porque, diferente dos outros, teve um Chakram feito exclusivamente para a cena e ainda assim conseguiram a proeza de deixá-lo absurdamente torto!

Percebam como as angulações são horríveis e o Jagged abaixo da mão da Xena é gorduchinho.

 

 

Também para comparar, Callisto segura o Chakram decente em Idos of March. Percebe-se até mesmo o corte na arma. Olha a diferença com o da primeira temporada.

 

 

 

Alguns dos vários Chakrams usados na série, incluindo alguns que enfeitavam a taverna do joxer no período 25 anos de xena congelada.

 

 

E com grande indignação concluo deixando para vocês o LOGO OFICIAL DA SÉRIE que foi desenhado incorretamente.

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Potédia

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Por Nati Ribeiro

E aí xenites? Como foram de fim de ano? Pisaram na jaca ou mantiveram a forma comendo salada no natal e no ano novo? Com tanta comida boa fica difícil…

Bem, estou de volta aqui para falar novamente sobre Potédia. Adorei o texto feito antes aqui sobre essa cidade. E por isso, quero compartilhar os meus conhecimentos com vocês. Porque Xena é cultura sim! E toda vez que alguém vier com o papinho de que ‘xena é para criança’, aqui estarão suas respostas!

Depois desse longo parágrafo de introdução (  e misturado com frases de adoração à Xena), venho aqui para compartilhar aqueles meus conhecimentos. Vamos começar? Certo.

Só para situar a minha metodologia nesse artigo eu evoco: o décimo oitavo capítulo da primeira temporada de Xena. Nele, Gabrielle decide voltar para Potédia, pois não conseguiu agir quando foi atacada por bandidos.  A primeira imagem que temos de Potédia é muito parecida com um burgo da idade média. O burgo é um aglomerado urbano rodeado por muralhas da idade média. Não posso entrar em detalhes do é que um burgo, porque isso renderia 4 artigos. E isso não seria o bastante.

Então, essa é a imagem. Um burgo. E para melhorar, há prédios altos e pontudos. Parecendo um castelo. Primeiro vou criticar e depois explicar o uso dessa imagem por parte dos produtores. As construções da época em que passa Xena, a maioria não passava dos 4 andares. Digo a maioria, porque as cidades mais ricas, como Roma, podiam custear engenheiros e obras de grande porte. Contudo, não é o caso de Potédia. Torres pontudas? Isso é construção típica de tempos muito posteriores ao da Grécia Antiga. ( Idade moderna, por exemplo). A construção clássica é marcada por mármore, colunas, capitólios e estátuas dos deuses!

A imagem feita de Potédia está errada? Não posso afirmar com um SIM redondo. Pois, não o meu objeto de estudo. E por isso, agora, faço as minhas explicações. Jean-Pierre Vernant no seu famoso livro ‘A origem do pensamento grego’, escreve, logo no primeiro capítulo, que em 2000 A.C, a península balcânica e o Oriente Próximo eram iguais. Não tinham nenhuma diferença. Não existia a fronteira cultural.

Contudo, uma civilização floresceu na ilha de Creta e ela logo se destacou do restante. É a civilização cretense. O palácio encontrado na cidade de Cnossos ( o palácio de cnossos), não tinha muros na época em que Creta ainda não tinha se relacionado com o povo Aqueu. Estes desceram a península balcânica e fundaram uma cidade: Micenas. Com muros. Depois desse contato de Creta e Micenas, os cretenses foram subjulgados pelos segundos. Essa questão deixo para um próximo artigo. Só quero ilustrar que a questão de uma cidade ser murada ou não, depende da cultura. E nem mesmo a máxima de defesa serve para explicar. Há casos de cidades da época do baixo império na região da península ibérica que era murada, mas a região não tinha guerras com tanta freqüência.

Então, por que a imagem de Potédia ser murada? Por que essa imagem? Porque um dos povos que migrou para a península tinha o costume de murar os aglomerados urbanos. Fazendo-se uma ressalva de que nem sempre os aglomerados urbanos são iguais, é por isso que os produtores fizeram Potédia murada. E por que com uma imagem de um burgo? Por que é a única imagem que lembra o que poderia ter sido as cidades muradas gregas da época em que Xena passa.

Não ficou nada dos muros? Fundações já meio que cobertas pela grama e vegetação. Pouquíssimos blocos de pedra, etc. É muito difícil fazer história de uma civilização que não tinha a preocupação de guardar a sua história, como a atual tem com os arquivos municipais e bibliotecas. Além disso, o pouco que se guardava era feito de blocos de argila e/ou com outro material degradável. Agradeça aos copistas dos humanistas e dos renascentistas que conseguiram reviver a Grécia antiga. Pois sem eles, dificilmente teríamos Platão, Aristóteles, Tácito, etc.

Gostaram? Espero que sim. Até a próxima Xenites!

 

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Os impiedosos e os sofredores

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CHAPO

 

Na época dos deuses antigos havia opressores e reis, era uma terra sem lei que clamava por uma heroína. E eles a tinham. Xena era seu nome.

Mas havia também os sofredores. Estes sem apoio governamental, desprovidos de proteção vinda de entidades sem fins lucrativos. Nem sequer bolsa-me-socorre eles possuíam.  Viviam a mercê da sorte e da piedade de seus inimigos.

A série Xena relata em detalhes, cada momento em que estes pobres seres sofreram nas mãos de seus inimigos impiedosos!

As Aves

Em been there, done that a impiedosa Xena acerta o galo que canta todas as mesmas manhãs. O coitado culpa nenhuma tinha de bobocas apaixonados estarem repetindo o dia. Pobre animal.

Joxer, o poderoso, também não poupou os inocentes ovos. Mal desabrocharam e já iam ser comidos.

Mas certamente o pior momento das aves foi em Paradise Found quando Xena fica de TPM com cara de portadora de leptospirose e desconta nos passarinhos.

 

 

Os coelhos

Não há desculpa. Gabrielle pode ser a side-kick da mãe Joana, não dá direito a tratar o coelhinho inocente como tratou. Foi uma luta sangrenta e covarde. Isto é uma vergonha!

Mais uma vez em Paradise Found a baixeza reina. TPM atacando e chakrada no coelho. Absurdo!

 

E o pior ainda estava por vir para esta raça. Xena tentando usar magia negra oriental para cozinhar o animal inocente e acabava o transformando eu segurador de porta.

 

 

O anônimos

Até perderam sua identidade tamanha foi a violência. Fica registrada a crueldade com o que parece ser uma mula sem cabeça.

 

Os sugados

Não basta comê-los, temos que sugá-los! Nem o sangue dos pobres animais foi poupado.  Elas matam, possuem suas almas e vestem suas peles. É violência sem fim. Ao menos elas não brilham depois, não é?

 

 

Os peixes

Xena demonstra claramente seu desdém pelos peixes ao ensinar Gabrielle a pescar dando SOCOS nos pobresinhos e mandando Solaris para o céu. Pra completar Gabby ainda mata um deles com seu bafo de enguia. Triste, mas verdade.

 

Os podres e peçonhentos

Callisto fingiu que um pobre ratinho era Hercules numa comparação cruel e desumana. Xena os mata com os dentes e ainda arremeça um para recuperar seu Chakram. Brincando de Baseball.

E a pobre da aranha em Adventures in the Sin Trade. Para uma mulher que diz gostar de aranhas ela tratou muito mal esta. Claro, a cara da Alti não ajudou, mas não serve de desculpas!

E o que a cobra fez de mal à Xena em Ilusia? Precisava mesmo fazer um momento Dalsin nela?

 

 

Os minúsculos

Na falta de batom a dona Gabrielle, senhora da vaidade usa vermes para enaltecer o evrmelho de seus lábios. É de uma nobreza notável!

E o que dizer de Xena e seus piolhos falantes? Ela simplesmente os atirava na fogueira. Era a própria caça as bruxas em escala reduzida.

 

O sofredor

E o maior sofredor de todos, Argo. Ele morre e volta, é ferido por Callisto, é encolhido, açoitado. Coitado gente, ninguém tem dó? E Xena ainda briga por ele ter a trocado por maçãs. Reveja seus conceitos princesa guerreira. Você já tem uma loira que te agüenta até demais, duas é gula!

 

Mas ainda há esperança, esta vindo das mãos daquela que menos esperamos, da mais adorada vilã de toda a série. Conhecida mais pelo seu sarcasmo do que pela sua misericórdia, foi dela que partiu o inicio da bondade para com os animais. Quem esperava o momento de piedade como este?

No fim das contas, de fato, o porquinho é o animal mais sortudo de todo o universo Xenite.

 

 

 

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RX em NY?

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Por Cris ‘Barda’ Penoni

 

Desde que eu chegueiem Nova York, alguns xenites me perguntaram se eu já encontrei muita coisa sobre XWP aqui na Big Apple.

Não. Infelizmente ainda não. Eu ainda não tive chance/tempo de ir em lojas especializadas em nerds para ver se eu encontro coisas sobre XWP (e BtVS e LotS)…

Porém, andando por algumas partes –famosas- de Manhattan, eu encontrei uma sigla muito conhecida dos leitores da RX:

 

 

 

Sim, senhoras e senhores, amazonas e centauros, deusas e deuses, xamanesas e profetas do Deus Único, e demais seres do fandom: RX!

 

Essa placa aí está localizada na Penn Station, estação de ônibus, e também terminal de metrô. Mas já encontrei outras placas gêmeas dessa na Times Square e em propagandas dentro do trem 2 ou 3.

 

Mas, afinal, O QUE É ESSA PLACA?

 

A Duane Reade é uma rede de farmácias que você encontra em praticamente toda esquina de Manhattan. Essa placa, RX, indica que a loja em que ela se encontra, oferece serviços online.

 

Certo, não tem nada a ver com a nossa RX. Mas que é bem interessante ver essa placa por aí, isso é.

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Calisto e Gabrielle

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CHAPO 

Quem era Xena para Gabrielle?

Sua melhor amiga, a pessoa em que ela depositava uma fé cega, um amor incondicional, o único ser humano que viu Gabrielle por quem ela era de verdade.

E quem foi Xena para o mundo?

Uma assassina, saqueadora, flagelo dos Deuses e destruidora de nações.

A visão de Gabrielle claramente não condizia com a visão do mundo para com Xena. No entanto, foi o olhar mais profundo que despertou esse outro lado da moeda na historia da Guerreira. Foi o amor de Gabrielle que permitiu que Xena fosse o melhor que tinha para oferecer e permanecesse no caminho dela. O caminho como a Princesa Guerreira, defensora do bem maior.

É nítido na série que a esperança que Gabrielle alimenta no caminho do amor, da compaixão, do perdão são peças chave para definir todas as suas atitudes, valores e seus conceitos morais ao longo de toda a série.

Então temos Calisto que na segunda temporada aparece e destrói o coração puro e inocente de Gabrielle, quase a levando a cometer seu primeiro assassinato, por ter matado seu marido. Mas nem mesmo sendo quem era Calisto pôde despertar ódio suficiente para ser morta por Gabrielle. A crença de que o amor é a única saída para acabar com o ciclo de violência e morte ainda estava vivo dentro dela. Este ato salvou Calisto.

Certamente não é fácil olhar para uma pessoa que matou seu marido, que matou parte de você, da sua bondade. Certamente não é fácil saber que ela é sua única esperança para ir contra algo que te ameaça (Velasca na seqüência).

Foi quando Xena falava em alto e bom som para todos os moradores de uma pequena vila, no episódio Necessary Evil (Mal Necessário), sobre seus feitos como guerreira em Cirra, contando como ordenou que seus homens incendiassem a vila e tomassem tudo que havia nela.

 

Nesse exato momento que a misericórdia de Gabriele foi acionada assim que ela olha para Calisto e vê sua expressão de tristeza.

A raiva, o rancor e a ira que ela sentia por Calisto por um momento se foi. E só sobrou pena, misericórdia.

No momento em que ambas estão a sós em frente à fogueira, Gabrielle sente curiosidade em saber se havia algum sentimento ou alguma razão dentro daquele ser destruído:

Gabrielle: Quando Xena falava de Cirra, você sentiu alguma coisa?

Calisto: Como me senti quando Xena confessou seus crimes?

O problema, Gabrielle, é que nunca sinto nada. Digo, sinto algumas pequenas coisas, mas nada sólido.

Lembra-se de quando você era menina e tudo que você conhecia eram sua mãe e sua irmã? Toda sua fé girava em torno deles… Agora mate-os!

 

Neste momento Calisto estava se abrindo. Claro, na vez dela de perguntar ela estragou todo o clima e alfinetou Gabrielle perguntando se o marido demorou a morrer quando ela enfiou a espada na barriga dele. Mas vejam bem. Calisto demonstrou sentimentos. Ainda que escassos Calisto os possuía. Ela não era um pote vazio de pura demência e vingança. Era somente alguém em busca de não se sabe o quê.  A própria Calisto não conhecia Calisto. Ela não sabia quem era e, portanto, não sabia o que queria do mundo e muito menos o que tinha a oferecer para ele. Ela não tinha uma Gabrielle para mostrar esse caminho. E na chance que teve se utilizou da covardia e se perdeu novamente.

Calisto seguiu seu caminho de maldades ajudando Dahak, Ares, o Diabo e Julio César. Fez o terror nas terras conhecidas. Praticou maldades em busca de poder, esquecimento, inexistência, satisfação. Viveu e morreu em busca de uma felicidade fácil e rápida. Conseguiu tudo e ainda assim não foi completa. Calisto só buscava as coisas erradas.

 

Chegada a quinta temporada temos Fallen Angel Gabrielle come do fruto proibido e se torna diabólica. Lembram-se do diálogo com Calisto?

Gabrielle: Calisto, quando Xena queimou sua família você os viu queimar? Você sentiu o cheiro da carne deles queimando?

Sabe o que eu penso? Você queria que eles morressem para que você tivesse uma desculpa para ser uma miserável.

 

Me parece que Gabrielle, boa ou má, tem o dom de despertar algo em Calisto. De adivinhá-la de alguma forma. E isso perturba Calisto profundamente.

Calisto recebeu o perdão divino através de Xena. Porém quando no paraíso, assim que Calisto viu Gabrielle reconheceu-a imediatamente. Ela se esqueceu de absolutamente tudo, de todas as atrocidades que fez em sua última vida, mas não esqueceu Gabrielle. E somente quando Gabrielle falou sobre a família de Calisto, esta lembrou-se de seus pais, de sua vida antes de Cirra ser incendiada.

E lembram-se qual era o teste de purificação para Gabrielle ganhar suas asas?

Perdoar Calisto!

Onde está Solan? Cadê a Hope nessas horas? Por que não enfrentar a própria Xena com seu lado negro multiplicado por mil? Calisto? Marido? Xena passou pelo FOGO e continuou andando. Qual é!  Gabrielle já não sentia mais tanto ódio assim de Calisto depois que ela caiu no rio de lava, por que justamente Calisto seria seu teste para ganhar asas?

Vá dizer que não há ligação entre Gabrielle e Calisto agora. Digam que o momento na fogueira não era Calisto confessando, afinal, que lembrava ter voltado no tempo e ter sido responsável por matar sua família ao invés de Xena. E que a misericórdia de Gabrielle e a presença dela na vida de Calisto, até mesmo como Lívia, era irrelevante.

 

A série pode ter tido muitos defeitos de roteiro e alguns episódios sem muito nexo. Mas para mim é bem clara a ligação e a necessidade de uma para com a outra. Ainda que Gabrielle não tenha depositado tanta fé em Lívia e ainda que a lembrança de quem foi Calisto para ela e para o mundo sempre estivesse presente, mesmo depois do perdão concedido no paraíso. Gabrielle SEMPRE olhou para Calisto com amor, antes de qualquer coisa.

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