Garotas Só Querem Se Divertir!

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Por Robson Bardo

 

 


Um pouco de Cyndi Lauper

 

Música: Girls Just Wanna Have Fun

Álbum: She’s So Unusual

Data de lançamento: 6 de novembro de 1983

 

Esta música é quem dá nome ao episódio das bacantes lá na 2a temporada de XWP.

 

 

GAROTAS SÓ QUEREM SE DIVERTIR

 

“Girls Just Want to Have Fun” foi o grande single lançado por Cyndi Lauper como artista solo e maior single do então primeiro disco solo da cantora “She’s So Unusual”. A canção foi originalmente escrita a partir de um ponto de vista do sexo masculino. Para sua versão, Lauper modificou ligeiramente a letra, sintetizado-a como um hino sobre o papel da mulher na sociedade. “Girls Just Want to Have Fun” é considerado um clássico da era feminista. Foi seu maior sucesso, alcançando o número dois no Billboard Hot 100 por duas semanas e continua sendo uma das canções de mais relevância a terem sido lançadas nos anos 80.

 

Confiram a letra!

 

Eu chego em casa de manhã cedo

Minha mãe me diz:

Quando é que você vai viver decentemente?”

Oh, mamãe querida,

nós não somos as afortunadas

E as garotas só querem se divertir

Oh, as garotas só querem se divertir!”

 

O telefone toca no meio da noite

Meu pai grita:

O que você vai fazer da sua vida?”

Oh, papai querido,

você sabe que ainda é o número um

Mas as garotas só querem se divertir

Oh, as garotas só querem se divertir!”

 

É isso que elas realmente querem

Um pouco de diversão

Quando o dia de trabalho termina

Oh, garotas – elas só querem se divertir

Oh, as garotas só querem se divertir

 

Querem se divertir

As garotas só querem…

 

Alguns caras ficam com uma garota linda

E a escondem do resto do mundo

Eu só quero ser aquela que anda sob a luz do sol

Oh, as garotas só querem se divertir

Oh, as garotas só querem se divertir

 

É isso que elas realmente querem

Se divertir

Quando o dia de trabalho termina

As garotas – elas querem só se divertir

Oh, as garotas querem só se divertir!

 

 

Se você acha que as molecas do cenário atual da música são originais, dê uma olhada nisso:

 

 

 

 

A titia Cyndi já pintava as cores do pop muito antes dessas raparigas darem a primeira espiada pra fora da barriga de suas mães. Em seus quase 35 anos de carreira, ela deixou um legado de estilo copiado até hoje.

 

E, claro, Cyndi disputava com Madonna a cena musical lá nos anos 80. As apostas em cima das duas eram gigantescas, e hoje em dia podemos ver que Madonna continua firme e forte, com seus hits de estação, sempre se renovando, no estilo mais tranquilo da camaleoa que ela é. Cyndi ainda se apresenta com seus velhos e imortais sucessos, mas nunca mais emplacou nas paradas nada tão bombástico.

 

 

 

 

Somente uma artista de sensibilidade ímpar poderia ter concebido uma das capas de disco mais linda de todos os tempos, com tamanha simplicidade poética. Estou falando da capa do “Chapéu Cheio de Estrelas”, lançado em 1994. Essa obra mostra uma Cyndi até então desconhecida: nada de cabelos coloridos e visual espalhafatoso; entrou em cena uma cantora mais introspectiva e séria, tratando de temas autobiográficos, aborto, violência doméstica, amor, racismo e ódio. Todas as canções foram escritas por ela, e a crítica considera este o melhor álbum de Lauper.

 

 

 

BAIXE! – Dicas do colunista

 

Girls Just Wanna Have Fun

True Colors

All Through the Night

I Drove All Night

Time After Time

Hat Full of Stars

Sisters of Avalon

Who Let in the Rain

 

 

Robson Bardo

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O “amor” de Ares e Ephiny!

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Por Robson Bardo

 

Vamos falar aqui de um rumor curioso que pipocava o fandom americano lá nos idos de 1999, quando Xena Warrior Princess já havia se consolidado como um hit da TV a nível mundial e seguia seu caminho rumo ao status de cult. Entre uma temporada e outra, os atores da série faziam trabalhos em filmes e teatro, e nesse ano em específico aconteceu de Danielle “Ephiny” Cormack e Kevin “Ares” Smith irem parar numa mesma produção que mesclava romance e suspense na mesma dose: tratava-se do filme Channeling Baby, feito direto para um canal de TV neozelandês. Mas se somente esse filme já fez com que despertasse o ti ti ti nos fóruns xenites de que os dois estavam tendo um caso (Kevin era casado e muito bem casado na época), imaginem como as fofocas assumiram proporções astronômicas depois que Kevin e Danielle subiram NUS ao palco para encenarem a peça The Blue Room

 

 

A fim de promoverem seu trabalho no teatro, Kevin e Danielle fizeram uma sessão de fotos em posições bastante, digamos assim, “carinhosas”. O namorado de Danielle dizia não se sentir muito à vontade com o fato de sua garota estar subindo ao palco pelada ao lado de um dos homens mais desejados da Nova Zelândia, e Danielle comentava que teria achado estranho se ele mostrasse indiferença! Mas a maior das preocupações dos envolvidos nessa história toda era do Kevin mesmo: “Minha mãe está vindo pra assistir a noite de abertura, e eu tô aterrorizado”, dizia ele. “Sei que ela provavelmente irá dizer: ‘AH, JÁ VI ISSO TUDO ANTES’, mas, merda!, mãe, isso foi há 36 anos atrás!”

 

Enquanto Danielle tinha de superar seus demônios do medo de ficar sem roupas diante de uma plateia, Kevin dizia, rindo: “Eu pensei, será que ainda existe alguém na Nova Zelândia que ainda não tenha visto a minha bunda?”

 

A peça retratava um leque de encontros casuais, como o da prostituta de esquina que vê um taxista passar por ela uma, duas, três vezes, apressado e sem falar nada, até que ela pergunta: “O que foi?” E ele começa a reclamar sobre o fato de ter gastado todo o seu dinheiro minutos atrás na compra de um sushi, e agora não tem como pagar pelos serviços dela!

 

The Blue Room possuía um elenco rotativo para cada apresentação e para cada cidade aonde ia: cerca de 10 atores para interpretar cada uma das 10 personagens. Na noite de estreia em Londres, em setembro de 1998, a peça contava com a atuação de Nicole Kidman como protagonista, e a crítica a descreveu como “Viagra teatral”.

 

 

 

Danielle e Kevin não estranharam atuar juntos na condição desnuda porque já haviam feito cenas calientes no Channeling Baby. O filme fala de um casal que se separa por causa de uma tragédia doméstica, pra se reconciliar cerca de 20 anos depois, passando pelos anos 70 e 90, período em que a personagem de Danielle está pouco a pouco perdendo sua visão.

 

Vocês repararam que eles ficaram sem aparecer durante praticamente toda a 4a temporada? Ares e Ephiny só voltaram para os episódios exibidos em maio de 1999 (4×20 – Endgame e 4×22 – Deja Vu All Over Again, respectivamente). Desde o final da 3a temporada, que foi ao ar em maio de 1998, eles estiveram compenetrados em outros projetos, e agora todos sabemos a razão pela qual Ares estava com aquele cabelão no final da temporada 4!

 

Depois de muita especulação, Kevin e Danielle apareceram em coletivas de imprensa e comentaram meio por alto – porque não era muito bom demonstrar que estavam se importando com os boatos maldosos – que eram apenas dois profissionais e amigos e nada além disso.

 

Robson Bardo

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Xenas perdidas pelo mundo!

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– Aryane Mello

 

Rodando pelo mundo dos seriados e filmes, nós encontramos vários personagens que são parecidos, de alguma forma, com XWP. Em sua maioria, eles possuem semelhanças relacionadas à personalidade de cada um, porém, é possível achar algo parecido também no físico.

Já que é o Primeiro Artigo de uma série, decidi começar pela nossa Princesa Guerreira, mais conhecida como Destruidora de Corações de Bardas Loiras.

(Claro que eu precisei da Mary para fazer esse Artigo, como quase tudo em minha vida. Ela me deu uma mãozinha com as características de alguns personagens. Ave Mary!)

O primeiro da nossa turma Badass é

 

Dr. House  (House)

É difícil encontrar quem não conheça o médico mais sarcástico da TV.

House é chato, ignorante e tenta não demonstrar suas emoções, por mais que elas transbordem do seu peito. Corajoso, costuma não acreditar muito em Deus e é um super respeitado pela sua inteligência.

Semelhanças – Inteligência absurda, sarcasmo, durabilidade em relação a emoções e coragem.

 

 

 

 

Abby Grant (Survivors)

Uma das protagonistas, Abby é uma mulher sobrevivente ao vírus que infestou o mundo e matou 90% da população. Incrivelmente corajosa e despeitada, ela encara todos os problemas de frente e é dura na queda. Entretanto, ela só continua forte assim porque está em uma busca incansável pra encontrar seu filho. Abby aprendeu a usar armas, cuida de tudo e de todos e é uma mãe que todos gostariam de ter.  

Semelhanças – Coragem, Despeito, Mãezona, Inteligente e Gosta de fazer o Bem.

Bill Campton (True  Blood)

O Vampirão apaixonado de True Blood. Quando percebeu que Sookie era sua Soulmate, logo começou a protegê-la de tudo e de todos, principalmente de outros  vampiros.

Bill foi um Vampiro malvado em seu passado. Porém, ele vive atualmente sendo o mais humano possível.

Apesar de amar Sookie mais do que a ele mesmo, Bill já abriu mão de sua amada quando ela pareceu se interessar por outras pessoas.

 

Semelhanças – Protetor, Poderoso, Passado Tenebroso, Arrependimentos e sabe quando precisa “sair de cena”.

 

 

Sue Sylvester (Glee)

Malvada, ela impõe respeito em todo HighShcool onde trabalha como capitã do time de Líderes de Torcida. Mega sarcástica e inconseqüente. Sue atropela todas as pessoas que estão em seu caminho sem pensar duas vezes.  Odeia o Glee Club com todo seu coração.

Porém, possui um amor gigantesco por sua irmã deficiente e parece esconder isso de todos.

 

 

Semelhanças – Durona, Mandona, Sarcástica, é Respeitada e durabilidade em relação a emoções.

 

 

Wolverine

Um dos X-Men’s mais podorosos, Wolwerine é protetor e ajuda Charles Xavier em sua luta contra o mal. Tem sérios problemas em relação a sua origem e parece não aceitar muito seu passado. Possui um amor enorme por Jean Gray, mas faz o que for necessário pelo bem maior.

 

 

Semelhanças – Protetor, Poderoso, Luta contra o mal, não aceitação do Passado e preferência pelo Greater Good.

Lucy Diamond (DEBS)

Uma vilã carismática que de má, não tem quase nada. Lucy possui uma reputação péssima, porém, quando se apaixona por Amy, transforma-se em uma mulher bondosa. Ela deixa seu lado Evil para conseguir conquistar a amada.

Semelhanças – Corte de Cabelo, Couro, Transformação em uma pessoa melhor, Habilidosa e Sedutora.

 

James Sawyer (LOST)

Sawyer aplicava golpes em milionários antes de cair na Ilha. No começo, ele já nos apresenta uma inteligência incrível e habilidade no uso de armas de fogo. Depois de conhecer Kate, Sawyer não muda tanto, mesmo demonstrando finalmente seus sentimentos. Ele se transforma de verdade apenas com Juliet, seu grande amor, que o leva a abrir mão de tudo o que ela era até ali e comece uma nova vida, onde ele torna-se um homem trabalhador, centrado, familiar e apaixonado.

Semelhanças – Habilidoso, Charmoso, Sarcástico, Esperteza, Passado Tenebroso e Sentimental, apesar de ser durão.

 

Cara (Legend of The Seeker)

Sequestrada por Mord Sith’s, Cara aprendeu a ser má e a sentir prazer com o sofrimento alheio. Por conseqüências drásticas, Cara se alia a Richard Rahl e permanece ao seu lado para protegê-lo, onde aprende a ser mais humana, a encarar a vida e as pessoas de outro modo, mas nunca perdendo sua essência.

Semelhanças – Couro, Passado Tenebroso, Sarcasmo, Arrependimentos, Sedutora e Habilidosa.

 

 

Mês que vem tem mais, pessoal!

 

 

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Potédia, Gabrielle e Maldições

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Natália Coelho

Olá de novo! A minha análise dessa vez se baseia numa frase muito singular dita por Gabrielle logo no primeiro episódio da série Xena: a princesa guerreira. Nesse presente texto, pretendo fazer uma ligação com a cultura celta e a fala da barda, evidenciando assim, as bases culturais de Gabrielle antes de Xena surgir.

A dita frase aconteceu no episódio Sins of the Past, quando a loira estava seguindo Xena e é presa numa jaula pelo Cíclope cego. Ao ser presa, Gabrielle exclama com todo fervor:

“Pai imortal, Zeus que está no céu,

amaldiçoe este bruto se ele me comer!

Torture-o com o sangue

de uma serpente morta…

E com os excrementos dos corvos!”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E o que isso tem com os Celtas? Eu explico. Fazia parte do costume das regiões com fundo Celta ( península ibérica, Europa central, Bretanha, Europa do Norte ) usar esse tipo agouro para quem lhe prestasse algum mal. Não isso não é uma questão puramente humana. É cultural. Vejam nesse seguinte tablete de chumbo que se encontram nessas regiões:

 

 

 

 

 

Tradução:

“Cryse, dou … libras de ouro.

Roga e faz uma doação a Iau com a

Com a pecúnia que subtraiu Heracla companheiro de servidão

Para que fique afetado no peito e nos olhos

E que todas as suas forças fiquem atrofiadas

Dou também pecúnia ao mago pelo seu serviço”

 

( Adendo: essa tradução encontra-se na página 76 da seguinte monografia http://www.nea.uerj.br/publica/monografias/MonografiaCarlosEduardodaCostaCampos.pdf , juntamente com a foto da plaqueta. )

 

Comparando os dois textos, vemos que a fala de Gabrielle possui a mesma estrutura: Ela roga à Zeus, enquanto o sujeito da plaqueta de chumbo roga à Iao, ‘divindade a qual possuía como seus atributos o maré o caos’. E ambos pedem que o causador do mal seja ferido. Ambos são maldições. No primeiro exemplo, a maldição é proferida em voz alta. A segunda, escrita em plaquetas de chumbo e fechada com pregos.

            Como dito numa outra análise, Gabrielle é primeiramente uma Aedo típica. Sabe ludibriar quando quer. E esse ponto se mostra presente ainda nessa mesma cena quando ela engana o Cíclope com a sua eloqüência. A região de Potédia, aglomerado urbano onde se considera que Gabrielle passou a vida inteira até que Xena passasse, foi uma região povoada por um povo que iria se dispersar pela península Itálica, Europa Central, planalto iraniano, e a própria Hélade. Os Celtas, Romanos, Iranianos e os Gregos possuem uma origem nas tribos indo-européias. Portanto, apesar do tempo de isolamento que proporciona diferenças na fala e nos costumes, existem indícios de preservação. Ou seja, não foi só quebra, mas também continuidade.

            O uso das plaquetas de chumbo amaldiçoadas foi uma prática não só dos Celtas, mas também dos Gregos. E como a maioria dessa população não tinha acesso às letras, quem na maioria das vezes escrevia eram os magos ou simplesmente as pessoas que sabiam escrever. Gabrielle é uma barda. Sabe escrever. Diz em voz alta a maldição. Portanto, no mundo xenístico, há uma grande possibilidade da região de Potédia existir o uso desse costume de amaldiçoar pessoas. 

 

Fontes:

http://www.nea.uerj.br/publica/monografias/MonografiaCarlosEduardodaCostaCampos.pdf acessado no dia 14 de Novembro de 2010 às 18:00.

1°Episódio da Série Xena. Sins of the Past.

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As Vilãs de Buffy a Caça-Vampiros

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Por Robson Cardoso dos Santos

 

 

Buffy Summers era linda, loira e poderosa, mas, acreditem, não era por causa desses atributos que ela era invejada e odiada por uma verdadeira legião de vilões. Se formos parar para perceber, os vilões do Buffyverse eram todos tão estilosos quanto a Escolhida, em especial as mulheres do Mal. E é sobre as bitches da série Buffy a Caça-Vampiros (1997-2003) que vou falar neste artigo. Devo avisar que SPOILERS aparecerão às dúzias por aqui.

 

Faith Lehane

 

Faith Lehane nasceu e foi criada em Boston. Seu pai era ausente, e sua mãe uma alcoólatra. À idade de 17 anos, Faith foi ativada como a Caça-Vampiros. Sua Sentinela tornou-se a mãe que ela nunca tivera, e foi a primeira pessoa a demonstrar bondade com a confusa adolescente. Entretanto, a Sentinela foi cruelmente torturada e assassinada pelo vampiro Kakistos. Faith enfrentou Kakistos, mas incapaz de derrotá-lo, ela mudou-se para Sunnydale, à procura da outra Caçadora, Buffy Summers.

Uma vez em Sunnydale, Faith foi bem acolhida pelos amigos de Buffy, mas sentiu-se meio desprezada pela famosa loira. Enquanto aprendia a confiar nas pessoas à sua volta, Faith foi traída por seu novo Sentinela, e ela culpou Buffy por essa traição. As duas continuaram as caçadas, mantinham um resquício de amizade, até que, acidentalmente, Faith matou o assistente do Prefeito.

Incapaz de lidar com a culpa, e não disposta a entregar-se para as autoridades, como Buffy insistia que fizesse, Faith uniu-se ao malévolo Prefeito de Sunnydale, em quem passou a ver uma figura paterna. Agora trabalhando para o Prefeito, os crimes de Faith tornaram-se horrendos, desde raptar Willow até matar um professor universitário. Quando Faith meteu uma flecha envenenada em Angel, Buffy tratou logo de ir atrás do único antídoto que salvaria a vida do namorado vampirão: o sangue de uma Caça-Vampiros. Sedenta por vingança, Buffy enfiou uma adaga em Faith, que despencou de um prédio e foi parar em cima de um caminhão que se foi a perder de vista. Faith entrou em coma.

Após 8 meses offline, Faith desperta num hospital, descobre que seu paizão Prefeito foi morto por Buffy, e parte atrás de vingança. Valendo-se de um dispositivo mágico que herdou do papito, Faith troca de corpo com Buffy, assumindo sua vida, enquanto Buffy, no corpo da malvada, vai presa sob custódia do Conselho de Sentinelas.

Usando o cartão de crédito de Joyce, Faith compra uma passagem pro México, mas, pouco antes de partir, fica sabendo que uma gangue de vampiros está mantendo pessoas como reféns numa igreja. Decidida a ajudar os inocentes, porque é uma coisa que Buffy faria, Faith vai até o local. Lá chegando, ajuda as pessoas, no que chega Buffy e a luta entre as duas é inevitável. Buffy recupera seu corpo, e Faith abandona Sunnydale.

Uma semana depois, Faith chega em Los Angeles e é contratada por uma empresa do mal, que lhe dá a tarefa de aniquilar Angel. Após torturar Cordélia e Wesley, Faith se vê frente à frente com Angel, que ganha a melhor na luta, vendo a Caçadora a seus pés, implorando para que ele a matasse. Ao invés disso, numa atitude Hércules Escovinha, Angel decide ajudar Faith. Sua reabilitação é interrompida quando uma Buffy furiosa aparece e três membros do Conselho decidem matar a Caçadora malvada. Finalmente, para salvar Angel, Faith se entrega pra polícia.

Três anos depois, ela foge da prisão, para ajudar Wesley a derrubar Angelus. Para isso, Faith se droga com Orpheus e deixa que Angelus se alimente do sangue dela, o que induz os dois por um caminho de alucinação psicótica. Enquanto Willow restaura a alma de Angel, Faith desperta a tempo de impedir que o filho de Angel, Connor, mate o pai.

Então Faith vai embora de L.A na carona de Willow. De volta à Sunnydale, Faith é má recebida por Buffy e seus amigos, como era de se esperar. Mas como eram tempos de crise, Faith tomou a liderança da Scooby Gang quando as Potenciais votaram para que Buffy não fosse mais a líder do grupo. Faith até envolveu-se romanticamente com o Diretor Wood, mas sempre o despistava.

Após liderar as Potenciais para um esconderijo onde supostamente haveria um arsenal, Faith dá de cara com uma bomba, que varre muitas de seus soldados. Buffy retorna ao seu cargo de líder a tempo de ajudá-las. As duas então chegam a um entendimento do que significa ser uma Caça-Vampiros, e lutam lado a lado na batalha final, que acaba engolindo Sunnydale.

Escapando viva, Faith contempla um futuro de batalhas ao lado dos mocinhos.

 

Eliza Dushku nasceu pra viver Faith na série da Buffy. Dona de um humor ácido, Faith era da política “Livin’ la vida loca”. Lindona, dona de um corpaço e deliciosamente maliciosa, Faith em muitos momentos nos lembra a eterna Callisto, como a vilã que amamos odiar.

 

Glory

 

 

Quando os Scoobies descobriram que Glory não era um demônio, eu me arrepiei junto com eles diante da revelação do que realmente ela era: uma DEUSA!! Daí pensei: “Já vi como Xena se sai enfrentando deuses, quero ver como Buffy vai se virar agora…”

 

Glory era uma dos três Deuses Demoníacos que governavam uma dimensão obscura. Quando ela começou a se tornar mais forte do que os outros dois líderes, estes, temerosos, se uniram para bani-la para a nossa dimensão na Terra. Aprisionada no corpo de um enfermeiro chamado Benn, Glory continuava tão poderosa que freqüentemente seu poder submergia e assumia o controle sobre o corpo de Benn, fazendo-o parecer como ela. Enquanto Benn estava no controle, ele era um humano normal, e não se lembrava do que Glory fazia enquanto ela o possuía, assim como ela também não lembrava de nada nos momentos em que ele estava no comando. O poder dela estava severamente limitado pelo corpo humano em que se encontrava, mas, a despeito disso, ela tinha supervelocidade, força descomunal, e invunerabilidade. O engraçado é que continuava sempre formosa. Podia conjurar relâmpagos e outras peripécias divinas. Sua sanidade aos poucos foi se deteriorando por conta desta dimensão, e ela tinha de sugar a sanidade de outros humanos para manter a sua própria. O objetivo de Glory era encontrar a Chave, Dawn, e usá-la para retornar à sua dimensão, o que teria como conseqüência a destruição DESTE mundo. Buffy arranjou o martelo de um Deus troll, e Glory recebeu umas boas marteladas, o que a enfraqueceu ao ponto de Benn reassumir o controle, e Giles veio a matar o Benn mortal, destruindo assim a imortal Glory.

Vivida pela carismática Clare Kramer, Glory foi uma das vilãs mais intensas e divertidas que já vi. Seus acessos de loucura, e suas manias de dama da elite, preocupada com os cabelos e a aparênca, marcaram-na como a vilã que fez Buffy se desesperar e quase ceder à rendição. Sempre lembrarei de sua risada maquiavélica e sua teimosa em querer tudo perfeitinho a seus pés!

 

 

 

Dark Willow

 

 

 

Willow sempre foi uma doce nerd. Com o tempo, experimentando a arte wicca, Will foi adquirindo gosto pelos poderes ocultos… Eles facilitavam muito a sua vida, dando-lhe praticidade em afazeres domésticos. Mas chegou uma hora que os fãs que assistiam disseram: “Acabou-se o que era doce.” Willow estava deformada: tornara-se uma viciada, e a magia que antes usava para salvar e proteger seus amigos acabou tomando conta dela. A magia-negra foi sua droga por um bom tempo, nublou sua mente pra esquecer uma desilusão amorosa. Mas a nossa brincalhona Will acabou se desintegrando por completo na hora em que viu sua namorada Tara ser assassinada bem na sua frente. Dark Willow é como chamamos a poderosa feiticeira que emergiu de dentro da enlutada Willow. Mergulhada em dor, ódio e sede de vingança, Dark Willow sugou o conhecimento do estoque de livros de magia-negra da Magic Box – era agora uma viciada que overdose nenhuma era capaz de derrubar. Nem mesmo Buffy pôde impedi-la de cometer um cruel assassinato, ou de tentar destruir o planeta e “poupar-nos de tanta dor e sofrimento”. Xander foi o único capaz de enfrentar Dark Willow, com sucessivos “Eu amo você”, sendo rebatidos com açoites, mas ao final a nossa ruivinha Will emergiu de dentro daquela casca de trevas, e o mundo continuou de pé.

Dark Willow foi a vilã mais interessante de Buffy a Caça-Vampiros. Por quê? Quer coisa mais atraente do que a maior vilã da série ser também a melhor amiga da protagonista? Hehe!!

 

Os duelos físicos de Buffy e Dark Willow não foram tão fortes quanto as discussões que ambas tiveram, carregadas de amargura, despidas daquele pudor que às vezes a amizade nos oprime de falar certas verdades. Alyson Hannigan, sempre tão ruiva e sorrisonha, deu um show de interpretação como a seca e vingativa Dark Willow, que ficará pra sempre na memória dos fãs que, assim como ela, ficaram carentes da encantadora Tara.

 

DICA DE LEITURA

Para quem curtia Buffy a Caça-Vampiros, esse livro fala sobre a série toda, numa compilação de teorias acadêmicas a respeito dos atos polêmicos e da personalidade tempestiva e bipolar das personagens, de acordo com a Moral e a Ética. De fã para fãs. Pena que XWP não teve um desses…

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Ela quebra tudo! E não adianta fugir!

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Por Alessandro Chmiel

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BITCH POWER – n. 01

descObs.: pode conter spoilers de PRISON BREAK. E tem mesmo!

            Senhoras e senhores Xenites, é com prazer que lhes apresento a nova seção da digníssima Revista Xenite, sugerida e eleita por vocês comoBITCH POWER! O objetivo da seção é, assim como feito todo mês naGIRL POWER, mostrar outras garotas das quais adorar e, nesse caso, também odiar, tendo a cada mês uma nova BITCHVilãs de todos os cantos do mundo – e de todos os mundos – aparecerão por aqui, apresentando basicamente o lugar onde elas existem, suas histórias, características principais e, ao fim, comparadas com algum(a) vilão(lã) deXENA. Parece divertido? Eu também acho!

 

 

 

 

            Pois bem, nossa vilã surge na sériePRISON BREAK (subtítulo de EM BUSCA DA VERDADE, no Brasil), de Paul Scheuring, mais especificamente na terceira temporada, em 2007. A planta base da história acontece dentro de uma prisão, onde Lincoln Burrows (Dominic Purcell) está condenado à cadeira elétrica. Acreditando na inocência do irmão, Michael Scofield (Wentworth Miller) forja um assalto a banco para entrar na mesma penitenciária do irmão e, de lá, escapar das grades e do destino fatal. Com o mapa da fuga tatuado em seu corpo, Michael une-se a colegas de prisão – nem todos confiáveis – para escapar (spoilers adiante!).

            Na primeira cena de Susan B. Anthony, codinome de Gretchen Louise Morgan, ela aparece maquiando suas cicatrizes no rosto, resultado de incontáveis sessões de tortura. Ao longo da série, conta-se que Gretchen, trabalhando para a Companhia, uma rica e poderosa empresa e inimiga maior de tudo que acontece com os irmãos protagonistas, resolve fugir do trabalho. Pega de surpresa, ela é brutalmentetorturada e forçada a trabalhar por mais um tempo, na missão de tirar um prisioneiro misterioso de trás das grades. Atrapalhando o caminho dos irmãos-mocinhos, Gretchen torna-se a principal vilã dessa temporada, e não é pra menos: ela tem falsa identidade, é habilidosa com armas, luta melhor que muitos caras por aí, tem raciocínio rápido, múltiplos conhecimentos tecnológicos e agüenta muita pancadaria.

 

 

 

 

 

 

 

 

Interpretada por Jodi Lyn O’Keefe, uma atriz não muito conhecida que apareceu em H2O: vinte anos depois e Corvo 3, Gretchen é uma mulher sem escrúpulos que ignora os danos que faz focando apenas seus objetivos obscuros. Mais que trabalhar para a Companhia, Gretchen trabalha para si mesma. Ela é cruel, de fato, seqüestrando dois personagens logo de cara e matando um deles. Aparentemente apenas uma vadia inescrupulosa, Gretchen pode ter seus motivos para seguir firmemente as ordens de seus superiores: eles sabem onde sua família mora, e onde ela esconde sua própria filha (eu falei que tinha spoilers). Adotada pela tia, a filha de Gretchen nem faz idéia de que sua mãe é sua tia, e que sua tia é sua mãe (?!). São nessas cenas afetivas que podemos ver um traço de humanidade no coração que, sim, existe dentro de Gretchen Morgan! A questão se complica no julgamento de seu caráter verdadeiro. Como julgar alguém que faz de tudo para proteger a família em um episódio e, no outro, sai atirando em empregados inocentes?

desc

Em termos de vagabundagem, Gretchen lembra muito Callisto, com sua “sã insanidade” mental. O fato de ela mudar de lados aqui e ali pode lembrar um pouco o grande Ares, mas de deusa ela não tem nada. Gretchen, na visão mais piedosa que um fã pode ter, é mais uma vítima das artimanhas impiedosas da Companhia, colocando seus agentes no extremo para realizarem as tarefas mais tenebrosas. Há, porém, o meio termo, pois tudo que Gretchen sabe e o motivo que a tornou habilidosa foi a entrada na Companhia, algo como a cruz que lhe deu a vida mas que é obrigada a carregar ou, numa versão Prison Break, lhe deram a chave da cela mas soldaram a fechadura.
desc

 

O destino dela é incerto, mais até do que o da série, pois há tristes boatos de que ela acabará esse ano, em sua quarta temporada. Sairá no auge, certamente, mas fica um gostinho de quero – e muito – mais. Gretchen é sem dúvida uma dasmelhores personagens de Prison Break, fazendo o atual vilão boboquinha de palhaço em muitos diálogos. Só vendo para saber.

 

desc

 

Espero sinceramente que tenham gostado da primeira BP, ou ao menos da proposta da seção. (!)POR FAVOR(!)votem eopinemcríticas boas e ruins são extremamente bem-vindas. Se tudo der certo, mês que vem estou de volta com uma das minhas vilãs favoritas. Fica a dica de um excelente seriado, empolgante, dramático, tenso, misterioso e de muita correria. Beijinhos doces para todos vocês, e até a próxima!

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Ela dá sentido à blasfêmia “bruxa”!

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Ela sabe a magia de ser Bitch!

Por Alessandro Chmiel

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BITCH POWER – n. 05

Por Alessandro Chmiel

Obs.: o colunista supõe que o leitor conheça o mundo de Harry Potter e se compromete a não revelar spoilers do último livro.

            BITCH POWER na área, nessa comemoração de um ano da RX! Vida longa à Xena & Gabrielle, vida longa a Revista Xenite, e vida longa, é claro, a Bitch Power!
Pois é, mas “vida longa” a gente só deseja pra seção, porque pra essa Bitch de junho a gente não deseja nem mais um suspiro. Ela foi a primeira mulher a ser apresentada como Comensal da Morte no mundo mágico de Harry Potter, nas fantásticas linhas de J. K. Rowling, e é uma das piores e mais fiéis seguidoras de Lord Voldemort!
Seu nome é Belatriz Black Lestrange, ou simplesmente Belatriz Lestrange. Assim como muitos personagens da saga potteriana, Bella – como é chamada por seus comparsas – estudou em Hogwarts e logo teve seu casamento marcado com Rodolphus Lestrange, um bruxo puro-sangue. Ambos eram aliados de Lord Voldemort, o grande bruxo das Trevas, que queria porque queria um mundo dominado por bruxos de sangue puro, sem humanos ou misturas étnicas.

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            Quando Voldemort desapareceu após a tentativa frustrada de matar Harry Potter, Belatriz e seus comparsasComensais da Morte foram atrás dos membros da Ordem da Fênix – algo como “a CIA do mundo mágico” – atrás de informações. Por ter torturado dois membros da Ordem, Belatriz tornou-se prisioneira em Azkaban, a pior prisão bruxa que existe. Passados quatorze anos após a queda do seu mestre, a quem sempre foi fiel e admiradora (alguns dizem que vai além da admiração), Belatriz consegue escapar da prisão junto de outros Comensais e ajuda Voldemort a causar escândalos e medo no mundo mágico outra vez.

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            A megera tem tudo para ser uma bitch de verdade: um visual inusitado e perturbador e uma postura além do que se chamaria de temperamental. “Azkaban descarnara o rosto de Belatriz Lestrange, tornando-o feio e escaveirado, mas estava vivo com um fulgor fanático e febril”, narra Rowling, através da esplendorosa tradução de Lia Wyler, em Harry Potter e a Ordem da Fênix (p. 634). A figura se veste mal por opção, e nem preciso descrever com todas as fotos que a ilustram. Seu comportamento caminha na linha de surtos psicóticos, já que ela nunca parece apresentar uma conduta considerada sã.

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            Nos filmes da saga Harry Potter, quem a interpreta é a atriz inglesa Helena Bonham Carter (Clube da LutaSweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet), nascida em 1966, em Londres. Brilhante como sempre, Helena capta bem a essência mística e perturbada da personagem rowliniana. Para conferir sua atuação, é só conferir os filmes da saga ou pesquisar a personagem no YouTube. Quem é fã do bruxinho Potter aguarda mais que ansiosamente o sexto filme da série, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, com estreia prevista para o dia 15 de julho – presentão de aniversário pra mim! – com a participação de Helena garantida! (Link do trailer: http://www.youtube.com/watch?v=wxd2oj7h240 ).

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            Se não ficou muito claro o perfil dessa vilã, peço perdão e justifico-me confessando que Rowling não explora muito a história dessa verdadeira bruxa malvada. Ainda assim, quem não leu os livros pode saber: está perdendo um dos maiores trunfos da literatura mundial dos últimos tempos. Na próxima edição da BP, é a vez de uma bitch do mundo do Kombate se defender com sais e dentes – e põe dentes nisso, moça! Não esqueçam de votar e comentar, certo? Obrigado, e até lá!

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Carruagens Velozes e Furiosas

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Por: Rodrigo A. Silva

E-mail: [email protected]

O carnaval acabou e finalmente o mundo voltará a girar. O mês de março trás consigo o recomeço de muitas temporadas esportivas. Dentre estas podemos destacar a temporada de corridas de Fórmula 1.

 

As corridas de Fórmula 1 movimentam a economia de diversos países pelo mundo, dentre estes o Brasil, que irá sediar uma destas corridas no autódromo de Interlagos, no dia 27 de novembro, encerrando a temporada do ano de 2011.

 

Semelhantemente ao que ocorre hoje com as corridas de Fórmula 1, as corridas de bigas da antiguidade também possuiam temporadas anuais e movimentavam uma boa quantia em dinheiro, enrriquecendo seus pilotos ou pelo menos aqueles que conseguiam chegar vivos na reta final.

 

As corridas de bigas já existiam na Grécia antiga de Xena e fizeram muito sucesso nos Jogos Olímpicos da antiguidade, mas foram os romanos que levaram esse esporte mais a sério criando eventos épicos e colossais a cada nova disputa

 

As bigas nada mais eram do que frágeis e pequenas carruagens de madeira puxadas por dois ou quatro cavalos. No Império Romano os pilotos, chamados de “aurigas”, eram, geralmente, pobres querendo enrriquecer ou escravos tentando obter a liberdade. Aqueles que sobreviviam às corridas conquistavam fama e fortuna, mas raramente um auriga conquistava o privilégio de se aposentar, a menos que fosse por invalidez.

 

Os cavalos também alcançaram a fama e reconhecimento nas ruas de Roma e nos versos do poeta Virgílio, que dedicou alguns de seus poemas aos cavalos mais populares. Infelizmente, assim como ocorria com os aurigas, muitos desses cavalos morriam nessas competições, ou perdiam a língua devido a uma mordida forte, ou ficavam prematuramente cegos por causa das chicotadas dos aurigas adversários.

 

As corridas eram disputadas em um tipo de autódromo chamado de Círculo Máximo. Esse autódromo tinha um formato oval e possuia um canteiro central com postes, estátuas de deuses e imagens de golfinhos, que eram considerados os animais mais velozes pelos romanos.

 

 

 

Os espectadores que frequentavam o Círculo Máximo eram de todas as classes sociais possíveis e como a corrida de bigas fazia parte da política de “pão e circo” do governo, os pobres não precisavam pagar nada, pois para entrar era obrigatório apenas ser um cidadão romano.

As corridas de bigas eram disputadas em sessenta e seis dias do ano e em cada um desses dias ocorriam até doze provas. Nosso conhecido imperador romano Calígula era um torcedor fervoroso das corridas e elevou o número de disputas diárias para vinte e quatro.

 

Assim como a Fórmula 1 possui diversas equipes, nas corridas de bigas a vitória era disputada por quatro equipes: os Azuis, os Verdes, os Vermelhos e os Brancos. Quando um pano branco era atirado ao chão as doze carruagens saíam dos boxes, chamados “carceres”, e disparavam. A corrida acabava na sétima volta.

 

 

 

 

Nas corridas de bigas tudo era permitido. Lembram do que acontecia nas bigas nos episódios de Xena? Lembram das chicotadas, das encurraladas, dos chutes e dos espinhos das rodas? Pois sim, acontecia tudo isso em uma corrida e muito mais. O uso do chicote era liberado principalmente para bater nos condotures e nos cavalos adversários. Era natural quando o piloto caía de sua biga e morria, ou se quebrava todo e este era justamente o acidente mais esperado e aplaudido pelo público sádico da época.

 

Nossa princesa guerreira teve a oportunidade de participar de algumas corridas emocionantes de biga. Infelizmente só me lembro de três episódios com precisão, mas tenho certeza de que vários xenites poderão relatar outros episódios além daqueles que irei mensionar. No primeiro episódio de que me lembro, 1X2 – “Chariots of War”, Xena trava uma emocionante corrida tendo Gabrielle como sua co-pilota. Apesar das trapalhadas de Gabrielle, Xena consegue vencer o senhor da guerra Cycnus e seu filho salvando o vilarejo onde esteve hospedada. No segundo episódio de que me lembro, 2X5 – “Return of Callisto”, Xena e Callisto fazem uma corrida violenta que termina com ambas caídas em uma vala de areia movedissa. Felizmente Xena consegue escapar e observa calada enquanto a vilã implora por ajuda ao submergir em meio a areia. E, finalmente, no terceiro episódio de que me lembro, 6×12 – “The God You Know”, Xena corre contra Calígula, o imperador romano louco que na vida real era apaixonado pelo esporte. Neste episódio observamos que para vencer uma corrida de bigas vale mesmo tudo, até ter que beijar aquela treva de imperador. Mas Xena como sempre vence, levando o imperador louco ao suicídio.

 

Com tantas vitórias em corridas nos dias de hoje, Xena poderia ser mais famosa e reconhecida do que o próprio Ayrton Senna. Seria a primeira piloto de Fórmula 1 a levar sua equipe à vitória em todos os circuitos e, provavelmente, teria uma legião de patrocinadores a seus pés.

 

Provavelmente é isso que está faltando no circuito internacional de Fórmula 1, uma bela mulher, veloz e furiosa, vencendo corridas, encantando a todos e mudando o mundo com sua coragem e beleza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Celebridades em XWP II

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CHAPO 

Continuando com as célebres aparições em Xena – A Princesa Guerreira, hoje o tema é misto.

 

Filípedes:

Um corredor nato e viril. Sua velocidade e força fizeram toda a diferença na História grega e deu nome a uma das mais importantes modalidades nas Olimpíadas!

Foi na primeira guerra persa, soldados atenienses combateram o inimigo na planície de Maratona. Jurados de que se perdessem, suas mulheres seriam violadas e seus filhos escravizados, fora ordenado às mulheres para que matassem seus filhos e se matassem em seguida, caso houvesse demora de noticias de vitória.

Os gregos acabaram por vencer, mas demoraram mais que o esperado. O general Milcíades ordena para que seu melhor atleta, Filípedes, corresse até a capital (40Km de distancia) para dar o relato de vitória.

Filípedes correu tão rápido quanto pôde e ao chegar só conseguiu pronunciar uma palavra:

-VENCEMOS!

Em seguida caiu morto.

 

Há também a versão de Heródoto que conta que Filípedes correu mais de 240Km para solicitar ajuda espartana e de outras cidades gregas. Voltando depois de dois dias com ajuda necessária para vencer a batalha.

_

 Em Xena ele faz uma rápida aparição em One Against an Army – Xena contra o exército Persa- durante a corrida em direção à Esparta e depara-se com Xena e Gabrielle que oferecem sua ajuda para atrasar o exército inimigo.

 

Ulisses:

Também conhecido como Odisseu, era rei de Ítaca, casado com Penélope. Foi o idealizador do cavalo de Tróia (de madeira, não o vírus) que garantiu a vitória da Grécia sobre os troianos.

Personagem criado por Homero em uma de suas mais importantes obras : A Odisséia

Citar detalhes de sua trajetória e todas suas aventuras em um único artigo seria, no mínimo, injusto. Então sugiro a quem interessar para que leia a obra completa porque vale demais à pena. Ele não é chatinho como em XWP e é bem mais inteligente, diga-se de passagem…

 

 

Os reis magos:

Representantes de todas as nações.

Gaspar era rei da Índia, representava o povo amarelo; Melchior rei da Pérsia, representava o povo de cor clara e Baltasar, Rei da Arábia, representava a cor negra.

Seus presentes: Ouro, presente dado somente aos reis; Mirra representava perfume e sacrifício, era dado somente aos profetas. E incenso, a fé, dado somente aos sacerdotes.

Eram homens ricos e, apesar de deterem enorme poder, se curvavam perante Jesus.

Não há provas de que eles realmente existiram e somente no evangelho de Matheus eles são rapidamente citados.

_

Em XWP a primeira diferença gritante que se nota nesses supostos reis é que um deles é uma mulher  de traços orientais. Ela talvez representasse as mulheres? Girl Power, não?

E os presentes também são diferentes. Para magos (eles não foram apresentados como reis) trazer sementes, frutas e azeite é no mínimo estranho.  Subestimaram descaradamente a inteligência de Xena. Afinal no meio de um deserto, que fruta permaneceria fresca?

 

 

 

 

 



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Mulheres no comando

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Pedro Henrique

 

Como todo mundo sabe, Xena já influenciou muitas séries com a temática mulheres no comando, mas também foi influenciada por heroínas que a antecederam. O fato é que nós, fãs, realmente sentimos um orgulho enorme ao ver que Girl Powers da atualidade tão pesadamente influenciadas pela força da nossa Princesa Guerreira, correto?

Que fique bem claro que não pretendo invadir a esfera de competência do nosso amigo Alessandro, dono do Girl Power na Revista Xenite. Este artigo limita-se meramente a apresentar citações de pessoas que já mencionaram Xena, ou a série Xena, na mídia afora.

Começando pela atriz Bridget Regan, de Legend of the Seeker, que declarou ter jantado com a atriz Lucy Lawless diversas vezes, e por falta de melhores palavras, elogiou a nossa eterna Princesa Guerreira. Mas quando questionada sobre quem venceria uma luta, ela ou a Xena, afirmou categoricamente:

“Ela protagonizou aquela série por tantos anos que eu tenho certeza absoluta de que ela me daria uma surra. Talvez depois de mais alguns anos a mais usando meu espartilho, eu poderia tentar desafiá-la.

        O que seria a pauta de discussão nos jantares que as duas tiveram juntas? Bem, é claro que para ser uma Girl Power de respeito, a Bridget teve que aprender com a melhor. Dito isso, já podemos ter uma vaga idéia do que elas conversavam. E é óbvio que nós, fãs, concordaríamos que a Lucy, Bridget, Renée e Tabrett dariam um belo time, não? Isso fica só na nossa imaginação.

        O nosso próximo fã de Xena, é o criador de uma das Girl Powers mais conhecidas do nosso universo de garotas (evidentemente muito influenciada por nossa série favorita), a Noiva dos filmes Kill Bill: Quentin Tarantino. Em uma entrevista de um documentários sobre dublês, o diretor menciona que “Xena era uma série que eu sempre quis que ‘As Panteras’ e a ‘Mulher-Maravilha’ fossem”. E mais: ele elogia a atuação da Lucy, da Hudson Leick como Callisto, fala sobre as cenas de ação, diz que os roteiros são muito bons  e dispara que o background que ilustra o passado da Xena é fantástico, principalmente quando ela se vê obrigada a enfrentar Callisto, uma guerreira que ela própria criou e, em sua opinião, é a única que tem o direito de matar a nossa Princesa Guerreira.

        Dá pra perceber que o cara é um pouco fã, não é mesmo? Confiara abaixo o vídeo em que ele menciona a série:

http://www.youtube.com/watch?v=tpzhZ-bES2o

 

        Em outra linha, graças à nossa amiga Mary Anne que apresentou a entrevista completa, durante uma convenção, as girl powers de séries da “The CW” falaram sobre sua inspiração no que se trata de mulheres no comando. Mas só quatro citaram algo que nos interessa: Xena: Warrior Princess. Foram elas:

Lyndsy Fonseca, intérprete da Alex em Nikita:

“Uma heroína de ação? Tudo bem… Lucy Lawless, Xena, a princesa guerreira.”

Candice Accola, que interpreta Caroline em The Vampire Diaries (ou a versão vampira da Buffy lol) e Aly Michalka, que interpreta a Marti em Hellcats concordaram. Mas o que mais surpreendeu, foi a declaração de Erica Durance, a Lois de Smallville,  sobre a Princesa Guerreira:

“Quer saber? Ela também era fantástica. Ela fazia um pouco de tudo, e é isso que se sobressai. Nós, como mulheres, podemos sair, ser heroínas, chorar, e ser uma grande femme fatale. Podemos fazer tudo, mas no final do dia, ainda temos o mocinho.”

Esse tipo de coisa só me leva a uma conclusão: embora no Brasil Xena tenha passado despercebido por muita gente, o sucesso lá fora parece ter sido muito mais monstruoso do que aqui (como de fato foi).

Para finalizar, devo dizer que não me resta dúvidas a influência que a personagem de Lucy Lawless casou na criação do nosso próximo “fã” de Xena. Estou falando do Joss Whedon, criador de Buffy, que deixou bem claro (ou não):

“Eu amo Xena. Muito (isso é algo que todos que assistiram às duas séries sabem). Mas não a ponto de dizer que ela poderia bater a minha Buffy (aham, Joss, senta lá). Isso não poderia acontecer.”

Bem, é lamentável que esse “despeito” venha de alguém como o Joss, um gênio de se admirar. Sou fã de Buffy, mas a Xena comeria ela no café da manhã, por muitos motivos (sem subtexto).

        

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