O Dono de um Sorriso Amedrontador

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  –     by Aryane Mello

“A little fight in you. I like that.”

(Um pouco de conflito em você. Eu gosto disso.)

“I don’t wanna kill you. You complete me.”

(Eu não quero te matar. Você me completa.)

“I believe whatever doesn’t kill you simply makes you stranger.”

(Eu acredito que tudo que não te mata, te deixa mais estranho.)

O primeiro Bad Guy da história da Rx é nada menos do que o famosíssimo Coringa (Joker).

Altamente conhecido pelas redondezas de Gothan City, Coringa não deixa a desejar quando se trata do seu objetivo de vida: “perseguir o Batman”. (nosso Good Gay)

Criado por Bill Finger e Bob Kane, ele é o vilão mais famoso da DC Comics.

Popular, célebre e espertíssimo, Coringa conseguiu, por anos a fio, conquistar os leitores e ganhou dois filmes onde é interpretado de diferentes formas, por incríveis atores.

Ninguém sabe ao certo porque diabos Joe Ker acabou virando o Coringa. Nas comics, ele aparece como um mero ladrão ou já persegue o Homem Morcego desde “sempre”.

O sorriso estampado no rosto deve-se a consequência de um plano mal sucedido, onde acaba sendo surpreendido por guardas e pelo próprio batman em uma indústria. Fugindo desesperadamente, Coringa cai em uma água cheia de resíduos químicos e ao sair dali, percebe que sua pele – que coçava muito – estava tornando-se branca e seus cabelos, verdes. Seu rosto, por sua vez, foi totalmente repuxado, transformando seus lábios eternamente.

A transformação recorrente aliada a sua insanidade mental, Joe Ker adotou o nome Coringa, por ser fisicamente parecido com a carta do baralho.

Joker tem várias habilidades e assim como BatMan, não dispõe de poderes como Superman (poderes advindos de outro planeta) ou Homem-Aranha (DNA modificado de uma Aranha). São apenas invenções dignas de uma mente brilhante.

Sarcástico, Humorista, Psicótico, Sombrio, Gênio e obscecado.

Agora, pensem um pouco… Parece que estamos falando da vilã mais medonha de XWP: Alti!

Alti dedica não só sua vida, como todas as outras vidas a ir atrás de Xena a todo custo! Dotada de um dom incrível, a Xamã consegue provocar dor em suas vítimas através de lembranças dolorosas de outras vidas, como se fossem reais, naquele exato instante.

Coringa e Alti são, de certa forma, desequilibrados, possuem um sarcasmo obscuro e são psicóticos. Obcecados, tem como alvo apenas um “inimigo”. Ambos parecem sofrer de uma necessidade de seus rivais. Por muitas vezes – té mesmo subtextualmente – Alti parece ter sentimentos por Xena resguardados, assim como Coringa, que já foi citado como homossexual em algumas de suas aparições na TV. Uma relação de Amor e Ódio bizarra que nem os fãs de ambas as séries sabem definir.

 

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De caça de deuses à Vadia de Roma. A bitch filha da Princesa Guerreira é culpada ou inocente?

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SHION Malfoy

For a Nation Xenite stronger!

Com essa frase tão bem conhecida do Xenaverse eu inicio mais um artigo para essa coluna que tem como missão n° 1 colocar na berlinda os vilões que causaram alguns estragos em XWP.

Não, não teremos aqui uma inimiga amazona, ou que um dia tenha sido. A mensagem acima é só porque recentemente a RX fez 2 anos, e com isso, mais força ganhamos. E a cada dia ficamos fortes, porque nunca deixaremos a chama guerreira apagar dentro de nós.

Mês passado estávamos por aqui falando sobre Gabrielle, nossa barda favorita, e o ‘acidente’ que resultou a morte de um jovem nas traiçoeiras areias do deserto. Observamos o quanto foi penoso para Gabby ver que se tornou uma guerreira movida pelos seus instintos. É a vida né…

Mas hoje, quem sentará no banco dos réus, é aquela procurada por todos os olimpianos, a que traria o Crepúsculo dos Deuses, ou melhor, o lado badass da filha de Xena, Livia, a Vadia de Roma.

Como sabemos, Xena engravidou do espírito santo quando Callisto, sua eterna rival, vira um anjo e reencarna como filha da Princesa Guerreira. Nasce então o bebê Eve, que posteriormente será perseguida pelos deuses por ser aquela que trará a fim deles.

Até aí tudo bem… O que? Até aí não está nada bem para nossa heroína. Essa ‘temporada de caça ao bebê’ acaba forçando Xena a tomar medidas drásticas, como encenar sua própria morte, bem como a de Eve e de Gabrielle. Mas tudo sairia perfeito se não fosse pela intervenção de Ares, que congelou X&G por 25 anos.

Eve então é criada por Otávio, que será o ‘visionário’ futuro líder de Roma. Já sabemos da fama que Roma tem nos ancient times e seus governantes nada convencionais. E com ele não será diferente.

O bebê Eve morre para o mundo e nasce Livia, a protegida do Imperador. Primeiro de tudo: ela se tornou guerreira por causa de Otávio. Xena não possuía um ‘plano B’ caso sua encenação de morte desse errado. Mesmo assim, o romano ficara com os cuidados da criança, ele tinha responsabilidades pelo futuro daquele bebê.

A Princesa Guerreira tinha colocado a confiança da vida de Eve nas mãos dele. E já que a mãe tinha ‘morrido’ ele deveria ter assumido este papel na vida dela. Porém, o que ele fez foi mandar a garota para o campo de batalha. Não mostra isso na série, mas na primeira conversa de Xena com Otávio, depois que ela acorda no gelo e ele agora é Imperador de Roma, deixa bem claro que essa foi a decisão que ele tomou.

Otávio tapou os olhos para a formação de uma pessoa que poderia ser bem diferente se não fosse apresentada a guerra para, a agora, Livia. Ele praticamente forjou a Vadia de Roma. Ainda permitiu que ela caçasse os seguidores de Eli sob o manto do exército romano, mesmo tendo convivido um tempo com Xena e Gabrielle e sabendo do apoio delas pela religião do amor.

Claro que para todas as pessoas há escolha, Livia podia escolher não seguir aquilo. Mas ela é humana, e quando um lado lhe é mostrado, as coisas tendem a cair para esse lado. Ela pode ter sido fraca em ser seduzida pelo lado sombrio e podre, pela guerra e pela maldade, mas ela nunca teve ninguém que a apoiasse a seguir outro caminho, ou que te desse o amor de mãe e de família que ela tinha perdido ainda criança.

Até a própria Xena precisou de Hércules, e principalmente Gabrielle, para deixar seu passado cheio de pecados e erros para trás.

Não a inocento das diversas mortes e vidas perdidas e arruinadas que ela causou em sua vida, mas enxergo Livia como um produto daquele meio que ela vivia. E experimente passar 25 anos sabendo que o mundo é X e vier uma mulher ‘ressuscitada’ e dizer que é Y, é tudo diferente.

Não é que ela tenha rejeitado o amor da mãe que havia enfim aparecido. Mas dentro da cabeça dela estava tão enraizada a idéia de fazer tudo por Roma, como se Roma fosse sua mãe, que seria mais complicado mudar a cabeça de uma guerreira assim.

Além de tudo isso, ela estava sob influência constante de Ares, o Deus da Guerra, que a via como um objeto e a tratava como tal. O amor familiar que ela não tinha fora substituído por um amor distorcido, que era apenas paixão inflamada pela guerra, pelas mortes e pelo sangue derramado que unia Ares a Livia. Isso a confundira ainda mais, criando assim a famosa Vadia de Roma.

 

Seduzida pela Guerra: o caminho da guerreira estaria traçado para sempre?

E no final das contas, quando nenhum recurso humano era possível para a salvação dessa mulher, eis que aparece a luz divina e abre os olhos para que Livia enxergue a verdade. Para alguns foi uma redenção tosca e repentina da personagem, mas isso me lembra aqueles personagens bíblicos que se arrependem dos seus pecados e passam a seguir Jesus. É mais ou menos isso que acontece com ela. Após cometer tantos pecados de guerra, passar uma vida inteira enviando a mensagem do amor já é o bastante.

Sendo assim, enxergo Livia como uma sucessão de erros e acasos do destino, já que sua vida estava nas mãos de outras pessoas antes mesmo de ser capaz de pensar por si só. Já imaginaram como teria sido diferente se Joxer tivesse ficado com a criança e cuidado dela? Ela o mataria? Ela se tornaria aliada de Ares? O Crepúsculo ainda iria acontecer?

 

O encontro decisivo

Tudo estava nas mãos do destino, um destino cruel que corrompeu a alma de uma criança inocente para criar uma bitch, tudo isso para um dia ela vir a destruir a ordem olimpiana. Um mero instrumento humano nas mãos de outras da sua raça e de energias muito superiores.

This is it! Por esse mês ficaremos por aqui. Editora desculpe a demora, pode me tacar de agiel, descarregue sua raiva em mim. Leitores desculpem minha falta de inspiração.

Mas não percam a esperança. Próximo mês não percam a esperança… ela é a última que morre. Em alguns casos, infelizmente… E também teremos uma participação especial, alguém que irá meter o chakram na Vadia de Roma e dizer por que ela é culpada em um artigo especial para a coluna. Até mais xenites!

 

 

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Eu te dou Esperança. E o que você faz? Alimenta-a ou acaba com ela?

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Shion Malfoy

 

Parabéns a todos os xenites, nós merecemos! Por quê? Porque no mês de setembro, desta edição quentinha da RX, exatamente no dia 4, é comemorado o Warrior Princess Day ou o Dia da Princesa Guerreira, ou somente o Dia da Xena! Isso mesmo. Este foi, há 15 anos, o dia da primeira exibição do nosso seriado querido na TV norte-americana. Um grande marco nas nossas vidas, pois a criação dessa série transformou nossas vidas para sempre. Somos fãs, somos xenites! Viva esse dia especial para nós!

Voltando ao artigo, mês passado quem estava na berlinda era Livia, a vadia de Roma. Agora é a filha de outra linda heroína sentar no banco dos réus. É a vez de Esperança, a filha Gabrielle com o Deus do Caos, Dahak.

Hope, como é conhecida também pelo fandom é um tópico muito conhecido nos fóruns de discussões, com defensores e odiadores de diversas opiniões. Eu sou pago para defender, então, vamos nessa!

Ainda no episódio 3×04 –The Deliverer, quando Xena vai atrás de César, ajudando Boadicéia em sua luta contra o nêmeses da Princesa Guerreira. Gabrielle, tentada pelas palavras da boa fé no ‘Deus Único’ de Krafstar, acaba se iludindo, e caindo numa armadilha para roubar sua inocência e trazer o maligno deus Dahak ao mundo.

Já tem muita coisa, não é? É só o começo, vocês bem sabem. O que acontece depois é a gravidez da nossa barda, já que Dahak semeia nela um mensageiro, que destruiria o mundo em seu nome. Essa filha, fruto de Dahak, mas concebido por Gabrielle, viria a se chamar Esperança.

Ainda nas Britânia, Xena da à sentença ao bebê logo de cara: morte! A Princesa Guerreira partiu do fato dela ser filha do Mal para concluir que ela tinha herdado isso. Sim, ela ser um tipo de semideusa era fato, mas sua mãe era Gabrielle, que apesar de já ter sangue nas mãos era pura de coração e espírito. Poderia ser como Hércules, que mesmo sendo filho de um deus que por vezes é tão mal quanto Dahak, ainda assim conservava o bem de sua família humana.

Nenhuma daquelas pessoas que incitaram a morte de Hope imaginou que ela era só um bebê, que poderia ter o amor da mãe e conhecer um mundo de paz de Gabby, e o desejo de redenção de Xena, ajudando as pessoas. Esperança foi privada disso tudo, obrigada a viver num mundo só, conhecendo apenas o lado ruim, aprendendo a usar seus poderes apenas como seu pai queria.

E chamar uma criança de fraca, porque tendeu a ser do mal é demais. A mente humana de adultos é fraca, imagine a de crianças!

Xena não tinha visto o bebê matando o guerreiro da ordem que combatia os Espíritos. Ele poderia ter se enforcado com a corrente do colar e Esperança apenas voltou para seu lugar. Está bem, isso são apenas suposições.

Mas o que quero dizer é que ninguém tinha certeza de nada quanto a Hope. Ela podia ter o mal como antecedente, mas ela ainda era humana, ainda não tinha cometido nenhum pecado para ser julgada por alguma coisa. Depois, obrigada a viver sozinha, tendo que se virar com poderes que naquele mundo que vivia parecia só funcionar para o mal, acaba por destruir a inocência dela, criando assim o que Dahak pretendia.

Na comunidade do Orkut, algum xenite levantou a seguinte questão que vou modificar um pouco aqui: e se Hope permanecesse viajando com X&G, sendo criada pelas heroínas, e conhecessem Eli e suas propostas de paz? Seria Esperança uma disseminadora do amor? Se acontecesse o que aconteceu com Lívia, e o próprio Deus a se salva? Ela teria cometido todos aqueles crimes? Ela teria recebido o amor da mãe e conhecer o bem e mesmo assim o lado podre de Dahak iria aflorar?

Não temos como saber, porque o destino dela foi traçado antes dela própria poder decidir o que fazer. Poder decidir entre matar ou não. A esperança era de Gabrielle, mas a espada estava nas mãos de Xena. E a espada falou mais alto.

E continuem a ter esperança – não a loira, apesar de que ter esperança com a cara da ROC seria demais. Comentem aí embaixo ok! Próximo mês voltamos, isso se os djins assim quiserem…

 

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Eu canto Gabrielle, a Poetisa de Batalhas e… assassina?!?

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Shion Malfoy

Número 11

 

Nossa… 2 anos de RX já! E, apesar do Advogado do Diabo ter chegado um tempo depois da criação desta maravilhosa revista virtual, já me sinto um habitante da casa, um filho dessa família enorme de fãs de XWP.

 Vida longa a RX!

Voltando à coluna (já que o aniversário da RX foi mês passado e eu não estava aqui), peço desculpas por não ter comparecido aqui nos dois últimos meses. Problemas de horário aqui do outro lado da tela. Xenites também são muito ocupados!

Primeiro, informa aqui que o réu passado, Marco Antônio, que figurou um romance ardente com nossa Princesa Guerreira disfarçada de Cleópatra, julgado nesta coluna no mês de Abril, edição 10 do AdD, foi considerado Culpado com 69% dos votos (85 votos para Culpado, 38 votos para inocente. É. Pelo visto teve o que mereceu, né Marco!

 

Mas, como prometido, quem será colocado no banco dos réus para julgo dos leitores é Gabrielle (isso mesmo!), a Poetisa de Batalhas, acusada de assassinato no episódio 6×05 – Legacy.

Relembrando um pouco da história, sabemos que neste episódio nossas heroínas continuavam na África, enfrentando o deserto para voltar à Grécia. Elas acabam ‘esbarrando’ num grupo de nômades que estão em luta constando com os romanos, que vê esse povo como uma pedra no caminho de suas ambições.

Eis que, no meio de uma tormenta no deserto, enquanto Gabby e Xena voltavam do encontro com o general romano, um vulto se esgueira sobre as duas levantando algo que lembra uma espada. Gabrielle não tem êxito e mete o sai no ‘oponente’ e descobre que na verdade era apenas o filho de um dos chefes nômades, enviado para entregar o tratado de paz às guerreiras.

Antes de tudo foi um acidente. Gabby não tinha intenção nenhuma de matar Korah, e isso ficou bem claro. Alguns vão dizer: ‘mas como um assassinato pode ser um acidente? Matar agora é algo puramente acidental?’

 

O inocente Korah admirando seu futuro ‘carrasco’

Pode parecer estranho, mas eu imagino que numa época onde as diferenças eram resolvidas na base da espada, era algo normal, então os acidentes também podiam acontecer nessas batalhas.

Korah era um rapaz inexperiente, ele não era guerreiro, apesar de admirar tanto as heroínas ao vê-las em ação. Não moveu um dedo na luta contra o grupo de Kahina, onde X&G se envolveram. Ele aspirava ser um guerreiro, porém era mais sonhador e idealizador do que um homem de batalhas.  

E já que ele era filho do Senhor de uma tribo, ou seja, um herdeiro, alguém importante, porque Hades colocar o menino no meio do deserto, sem escolta, sem armas, sem dicas de como agir, sendo que poderia encontrar romanos a espreita por ali?!?

Ele levava o tratado de paz para X&G, ok! Mas para que, se elas já estavam voltando ao acampamento dos nômades? Houve uma negligência total de ambas as tribos, por pensar que Korah não poderia ser ferido ou morto numa incursão perigosa no deserto. Se ele não fosse atingido por Gabrielle, algum romano o teria encontrado.

Não estou retirando a culpa da nossa barda querida não. Ela foi inconseqüente por um lado, mas totalmente conseqüente em sua mente apurada de guerreira. Pensou que se alguém fosse atacar, chegaria da mesma forma que o garoto chegou e agiu com impulso de proteger Xena. Ela poderia ter apenas ‘desarmado’ o garoto, mas o calor da batalha (e do deserto) criou toda essa situação que resultou na morte de alguém que realmente não merecia isso.

 

O momento das escolhas: um crime ou uma sucessão de acontecimentos acidentais?

Ou seja, a guerra gera impulsos, negligência gera acidentes. Isso tudo resulta num destino cruel. Gabrielle ainda se julgou culpada e fez exatamente o que um réu deve fazer: se colocar ao julgo do código daquele povo!

Mas será a morte a forma certa de se pagar por um crime? Será essa a forma de se chegar à redenção de um pecado? Como bons xenites, sabemos a resposta né!

 

Então é isso. Gostaram? Comentem aí embaixo. Se não, faz o mesmo, faz bem para mim. Agora votem, comentem, gritem como a Xena e esperem até a próxima edição, pois o banco dos réus terá a presença da bitch do imperador e de Roma também, que se denomina filha do Império… Até a próxima e Battle on guys!

 

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Xena e o Cisne Negro

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Por Robson

 

Dediquei uma de minhas primeiras tardes desse Outono para me sentar num parque e olhar as folhas secas caindo e forrando o gramado junto à areia do playground. Não caíam em câmera lenta, como acontece nas cenas dos personagens melancólicos nos filmes, mas mesmo assim me recordei de plumas, plumas pretas e, na emenda, o filme Cisne Negro veio à minha mente.

 

Como a ótica xenite já está intrínseca em mim, eu avalio tudo na minha vida através dos ensinamentos que Xena me deu. E não haveria como ser diferente com esse deslumbrante filme estrelado por Natalie Portman. Na verdade, trata-se de uma pintura perturbadora em movimento, que me deixou em modo de reflexão por dias, a fim de conceber este artigo. Artigo?, penso eu. Já estou aqui no segundo parágrafo e não tem jeito de eu retomar aquele estilo de escrita formal tão próprio da minha pessoa, aquela maneira de expressão regrada que vocês que acompanham meus textos já conhecem há 2 anos. Mas acho que vou seguir nessa prosa impessoal mesmo, como se este espaço aqui fosse uma página do diário que eu nunca tive. Sinto que hoje não me sinto sorridente o suficiente para executar meus malabarismos com estruturas dissertativas. E fazia muito tempo que eu não me sentia assim aqui na Revista, como se estivesse diante da lareira, sentado no carpete e tomando um café quente. Bom, agora permitam que eu regresse ao foco desse “artigo”, se é que assim posso chamá-lo, porque se eu perder o fio da meada, pode ser que o novelo role pra debaixo do sofá e eu acabe falando aqui com vocês como o gato mimado sem seu brinquedo terapêutico.

 

Pra quem não assistiu Cisne Negro, o filme fala sobre Nina, uma bailarina que doa-se ao extremo em seus treinamentos, no intuito de aperfeiçoar sua técnica de dança. Quando ela é selecionada para o papel principal na apresentação do Lago dos Cisnes, Nina fica eufórica e radiante de orgulho de si mesma. Mas sua autocobrança e obsessão atingem níveis estelares quando ela depara-se com um problema: embora ela seja um impecável Cisne Branco, na hora de realizar a performance do Cisne Negro ela mostra-se uma lamentável tragédia. Seu treinador não economiza saliva para criticá-la: o Negro está muito aquém da perfeição do Branco. Nina parece incapaz de incorporar a personalidade malévola do Cisne Negro, e enquanto ela não entrar em sintonia com seu lado sombrio – se é que ela possui um – ela dançará desastrosamente, colocando seu futuro profissional na guilhotina…

 

Aí, sentado no banco do parque, vendo o vento passar, comecei a traçar um paralelo entre Cisne Negro e Xena – A Princesa Guerreira: teria Xena conseguido acabar com vilões como Baco, Mefistófeles e Yodoshi se ela outrora não tivesse experimentado a prática e os “benefícios” da vida como a assassina Conquistadora de Nações? Será que ela teria sido capaz de derrotar o Mal tantas vezes se ela mesma não tivesse sido má antigamente? Uma pessoa de sangue inocente, assim como Gabrielle o era até a morte de Meridian no templo de Dahak, teria estômago e maturidade mental para lidar com toda a crueldade desse mundo?

 

Lembram do episódio The Price? A fim de lutar contra a horda, Xena assume a personalidade da Evil Xena. Gabrielle fica horrorizada com aquela Xena desumana, mas, segundo a Princesa Guerreira, “aquela Xena não pode nos ajudar agora. Se perdê-la é o preço a pagar para salvar a todos nós, eu pago. É uma parte minha que eu pensei que nunca mais iria precisar de novo.” E a dúvida que paira no ar é a seguinte: Xena teria derrubado a violência daquele primitivo grupo caso ela não tivesse seu histórico de sanguinária guerreira?

 

 

KILL THEM ALL!!”

 

 

 

Será que existe mesmo dentro de nós esse interruptor, pra ligar e desligar o nosso Mal entranhado na hora que nos for mais conveniente? E se de repente o botão emperrar, como ficaremos? Não seria arriscado demais praticar essas nuances? E se essa coisa de ficar sempre virando a cabeça por cima do ombro pra consultar nosso passado negro acabar por nos quebrar o pescoço? Me digam: o Mal é uma máscara que podemos usar a nosso bel-prazer, sem receio de que ela se funda à nossa face para jamais ser removida? Na verdade, todo mundo sente medo de tapar seus poros com essa defesa provisória, esse ataque mortífero para nossos adversários… e também para nós mesmos.

 

 

 

Quantos de nós reprimem seus desejos mais intensos, como se a exposição dos mesmos nos taxasse de maníacos, rebeldes e desviados? A maioria das pessoas vive – vive? – mostrando para os outros apenas suas faces com selo de aprovação imposto pela sociedade, aquelas às quais certamente ninguém vai dirigir um olhar de repreensão ou repulsa. Poucos são aqueles que deixam a malícia interior temperar suas palavras e atos, de modo que seu comportamento acaba reduzindo-os a criaturas incompletas, covardes, pálidas. Por que todo esse pudor, todo esse receio de ousar, de ser autêntico? Que todo mundo soubesse que, de vez em quando, é preciso beber do elixir de nossas experiências passadas, aquelas que nos deixaram magoados e furiosos, para assim podermos ter a postura forte de encarar e vencer obstáculos do presente. A Xena que amamos lutava pelo Bem, porque sabia a dor que o Mal causava aos que são incapazes de se levantarem em defesa de si mesmos.

 

 

Devemos nos questionar: o mundo seria bem defendido por pessoas que não compreendem o Mal? Com que olhos será que o mundo mira as pessoas que não lutam por ele, aquelas pessoas que apenas oram? Que valor possuem aqueles que apenas se colocam de joelhos, juntam as mãos e rezam fervorosamente? Preces adiantam de alguma coisa? Enquanto uns esperam milagres divinos, outros vão lá e fazem o progresso acontecer por meio da força, suando e sangrando, sendo para o mundo a mudança que eles esperam ver nele.

 

 

 

 

Sempre foi dito que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Se eu me colocar como médico, estarei optando por ser um indivíduo racional, um homem da ciência… Aí levanta-se um temor: poderei estar vivendo no campo do racional, e me privando, sem querer, de experiências mais frutíferas. Lembram-se de Is There a Doctor In The House? O pessoal do templo apenas clamava para que Asclépios, o Deus da Medicina, os ajudasse na recuperação de seus enfermos. Xena, como de costume, não ficou de braços cruzados rezando o terço: ela meteu a mão na massa, limpou, costurou, amputou… Prática. Perceberam? Ela utilizou sua metade Cisne Branco (o médico) somada com sua parte Cisne Negro (o louco), e a combinação obteve sucesso! Os combatentes feridos estavam se curando, e tudo por mérito de uma curandeira maluca. E maluca por quê? Porque ela, ao tomar as medidas cirúrgicas com aquelas pessoas, podia sim estar pondo em risco a vida delas, mas como o atendimento de enfermeira de Xena era nada mais que a junção do lado impulsivo e decidido do Negro interagindo com as boas intenções do Branco, aqueles homens voltaram a andar.

 

 

 

Então, como moral desses meus devaneios, eu acredito que o nosso lado selvagem pode nos ajudar e muito no desempenho de nossas tarefas diárias, e no modo como lidamos com nossos familiares, amigos e colegas. Não que isso seja sinônimo de que iremos sair por aí rasgando a roupa de gente que nem conhecemos, ou que subiremos nus na torre da igreja pra denegrir a imagem do prefeito. Não é isso! Ser CISNE é ter classe, ter leveza, sutileza. Portanto, não colocaremos nossa face Cisne Branco em posições constrangedoras quando for necessário vazar um pouco do veneno do Negro. Afinal, somos dois polos opostos porém interligados.

 

 

 

 

Cisne Negro é um filme sedutor, assustador e surpreende com seu mix de arte e pesadelo. Nina era insegura e sem amigos, igual a Xena era na época Evil, onde o destino havia roubado dela seu irmão Lyceus, e a traição de César tranformara-a numa pessoa desiludida com os sentimentos humanos. Nina vivia exclusivamente para a dança; Xena dedicava sua vida somente ao sangue na lâmina de sua espada. Em síntese, Nina jamais seria a Rainha dos Cisnes se não manchasse sua pureza e ingenuidade com algum pecado, alguma maldade. Ela precisava de alguma gota para ser maculada, bem como Xena havia sido. Porque quando Xena deixou Amphipolis, ela começou a lapidar seu lado Negro, mas o rosto do Branco ainda estava lá dentro dela, respirando, tão latente quanto seu até então oculto lado Negro sempre estivera. Num perfeito equilíbrio de Yin Yang (feito conquistado pelas “aulas” que tomou com Gabrielle), Xena era a front girl do show: ora ela dançava como Cisne Branco, ora como Cisne Negro, e o fazia livremente.

 

Todos temos os dois cisnes dentro de nós. O grande mal não é soltar o Negro da coleira para que ele domine a gente de vez em quando: o verdadeiro mal é passar a vida pensando que somos patinhos feios.

 

Você que me acompanhou até o final desta minha nuvem de pensamentos, está na hora de me pegar pela mão e me levar embora deste parque. Eu vou lembrar deste passeio. Você não?

 

°°°

 

 

 

Este texto vai para o meu mais novo amigo, Rafael, aqui da minha cidade, meu parceiro de chopp pós-expediente de trabalho, que senta ao meu lado para desabafar suas tristezas e que acaba sempre escutando minhas citações de Xena e Gabrielle e me dando um abraço acanhado com os olhos molhados.

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Preparem o queijo e as ratoeiras! – RATOS em XWP

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Por Robson

 

Que dó que eu sinto da Gabrielle quando ela se mete atrás da cortina em 1×09 – Death in Chains para se esconder dos capangas de Toxeus, e um amistoso rato solitário aparece na prateleira atrás dela para lhe dar um cheiro no cangote! Essa cena rendeu erros de gravação hilários, porque a Renée não conseguia conter o riso nervoso de mescla de nojo e medo! E o que dizer da Lucy, deitada naquela lama de uma das celas da Ilha Prisão Tubarão? Uma gangue de ratos desinformados da fama da Princesa Guerreira resolveu baixar uma rave em cima das costas de Xena, mas a festa acabou antes mesmo de começar: valendo-se de dentadas, Xena fez uma pilha com os sarnentos!

 

Você já imaginou seus lábios, dentes, gengiva e língua tocando os pelos molhados, duros e imundos de um rato? Argh! Esses bichos já foram protagonistas de inúmeros filmes de terror, onde eram retratados como veículos de moléstias capazes de dizimar a raça humana, e dotados de dentes talentosos como navalhas de barbeiro. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses pequenos seres de grande apelo pejorativo.

 

O RATO – ORIGENS

 

RATO é o nome geral dos mamíferos roedores da família Muridae. São animais de hábitos furtivos e geralmente noturnos. É a maior família de mamíferos existente na atualidade, cerca de 650 espécies, classificadas em cerca de 140 gêneros e em 5 ou 6 subfamílias. Uma grande quantidade de informações sobre a anatomia, fisiologia, comportamento e doenças estão disponíveis devido à sua popularidade como animais de laboratório. E esta popularidade se dá por conta de em muitos aspectos assemelharem-se ao humano, sendo fundamental o imunológico, o que faz do rato a melhor escolha para laboratório e vetor de muitas doenças.

 

Os ratos silvestres foram aparentemente originados nas regiões temperadas da Ásia Central. Através de migrações pelas rotas comerciais e militares, o rato fez turismo pelo mundo. Muitos tipos de rato transformaram-se em espécies invasoras e causaram estragos nos ecossistemas ocupados através da sua migração.

 

Os ratos são conhecidos especialmente pelo risco à saúde, são portadores de variadas doenças transmissíveis ao homem, como a leptospirose, o hantavírus e a peste bubônica, além de ser hospedeiro para outras doenças, como a toxoplasmose.

 

SONHAR COM RATOS

 

Em geral, os ratos representam os inimigos da gente, adversários ou pessoas com quem temos algum tipo de rivalidade ou relação adversa.

 

1- A presença de ratos em nossos sonhos significa que nossos inimigos estão em “movimentações” para agir sobre a gente. Implica, portanto, problemas que se avizinham, e é altamente provável que ocorram no local de trabalho. Significa ainda problemas financeiros.

 

2- Se sonhamos com matar ratos, o significado é positivo: ultrapassar dificuldades ou mesmo alcançar sucesso financeiro.

 

HORÓSCOPO CHINÊS – RATO (Shu)

 

Veja se você é um Rato e qual o elemento do ano de seu nascimento:

 

31/01/1900 a 18/02/1901Água

18/02/1912 a 05/02/1913Madeira

05/02/1924 a 24/01/1925Fogo

24/01/1936 a 10/02/1937Terra

10/02/1948 a 28/01/1949 Metal

28/01/1960 a 14/02/1961Água

16/01/1972 a 02/02/1973Madeira

02/02/1984 a 01/02/1985Fogo

19/02/1996 a 07/02/1997 – Metal

 

A galera regida pelo signo do Rato é formada por pessoas ativas e inteligentes, que adoram as boas coisas da vida e gostam muito do dinheiro que propicia isso a elas.

 

Alguns acham que o Rato é oportunista e interesseiro, mas, se analisarmos profundamente sua personalidade, isso não é verdade. Essas pessoas vêem seus amigos e relacionamentos em geral como um meio de se alcançar um objetivo. Isso não é necessariamente uma coisa ruim, principalmente se algo é dado em troca, coisa que o Rato faz.

 

Além disso, são muito sociáveis e ótimos negociadores, com muito talento para ganhar dinheiro. Outro aspecto marcante das pessoas do signo de Rato é sua preocupação com sua privacidade – elas não gostam de se sentir invadidas e encurraladas.

 

Um aspecto negativo da personalidade do Rato é a dificuldade que tem em relaxar, já que está sempre procurando alguma coisa para fazer. Isso provoca um grande sentimento de autocrítica que pode, ao mesmo tempo, ser sua motivação e sua frustração.

 

Amor

O Rato é um parceiro intenso e, quando apaixonado, não faz tanta questão de manter sua privacidade, compartilhando seus segredos mais profundos com a pessoa amada.

 

Devido à sua desconfiança, se o Rato percebe que seu amor não é correspondido ou não esta à altura do que ele espera, pode se tornar arredio e se ressentir de seu parceiro. Seus relacionamentos geralmente são frágeis, pois ele precisa de segurança e estabilidade. Uma vez que encontrar essas qualidades em uma relação, é fiel e se entrega totalmente.

 

Maior afinidade com: Dragão, Lebre e Macaco

Menor afinidade com: Serpente, Cavalo e Porco

 

Trabalho

O Rato é um profissional versátil e cheio de energia, movido pela ambição e pelo desejo de ganhar dinheiro e viver bem. São versáteis e exigentes, cobrando das pessoas que trabalham com ele o mesmo entusiasmo.

 

Como são ótimos negociadores, as áreas de atuação que mais se encaixam com o perfil do rato são: vendas, economista, executivo e advogado.

 

Maior afinidade com: Galo, Dragão e Serpente

Menor afinidade com: Rato, Tigre e Cavalo

 

Amizade

O Rato não dá grande valor à amizade e elas são, em sua maioria, feitas tendo em mente os benefícios que tais associações podem trazer. Apesar disso, as pessoas que conseguem conquistá-lo ganham sua confiança e uma amigo que podem contar e confiar de verdade.

 

Maior afinidade com: Búfalo, Dragão e Macaco

Menor afinidade com: Cavalo, Cabra e Galo

 

Caráter

Virtudes: Honestos, ambiciosos e charmosos.

Defeitos: Zangam-se facilmente, adoram bisbilhotar e são esquisitos em relação a pequenas coisas.

 

Perfil

São sentimentais, românticos, sedutores, sociáveis, divertidos, dedicados à família, meticulosos e ordenados. São generosos mas evitam exageros e desperdícios. Gostam de guardar seus tesouros em cantos escondidos da casa e não jogam nada fora. Às vezes, os nativos de Rato podem ser mesquinhos, egoístas e invejosos.

 

Características

As horas governadas pelo rato: 11h00 da noite e 01h00 da madrugada

Sentido do seu Signo: diretamente para o Norte

Princípio da estação e mês: Inverno – Dezembro

Corresponde ao Signo ocidental: Sagitário

Elemento fixo: Água

Haste: Positivo

Cor: Amarelo

Fragrância: Madeira

Sabor: Ácido

Alimento: Arroz

Bebida: Cerveja

Flor: Lírio do vale

Árvore: Salgueiro

Metal: Prata

Esportes: Surf; artes marciais, pára-quedismo

Lazer: Colecionar

Instrumento musical: Flauta

Dia do Mês: 19

Número: 11

 

Ratos Famosos

Marlon Brando

Mozart

Shakespeare

 

TOP 13 DOS RATOS

 

Vamos agora relembrar os 13 ratos mais conhecidos de nossa cultura popular:

 

 

 

1- FIEVEL

 

Na virada do século 19, a família Ratowitz emigra da Rússia para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Não há gatos na América e as ruas são pavimentadas com queijo, acreditam eles. Chegando em Nova York, o inocente ratinho Fievel fica maravilhado com a cidade e se perde dos pais. Começa uma incrível saga de encontros, desencontros, novas amizades e velhas ameaças através das perigosas ruas.

 

Como esquecer desse doçurinha orelhuda com aquele quepe azul caindo a toda hora sobre seus olhos, e aquela jaquetinha civil que sobrava tanto pano que chegava a esconder as suas patinhas? Lançado em 1986, Fievel – Um Conto Americano nos brinda com essa pequena fábula ambulante sobre a inocência sofrendo para adaptar-se a um mundo que ele até então acreditava ser um lugar livre de maldades.

 

2- PINKY E CÉREBRO

 

-O que vamos fazer amanhã à noite, Cérebro?”

-A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky: tentar conquistar o mundo.”

 

O que dizer do pequeno gênio cabeçudo que atendia pelo modesto nome de Cérebro e seu melhor amigo – e único – de nariz vermelho chamado Pink? Os dois passavam o dia em sua jaula do Laboratório ACME bolando planos colossais para o que mesmo? Tentar dominar o mundo! E a cada anoitecer, eles arregaçavam as mangas e mergulhavam de cabela na execução de suas matemáticas. Mas Pink tinha uma personalidade bastante similar à do Cascão da Turma da Mônica, que sempre melava os planos do Cebolinha: tudo que Cérebro criava de engenhocas ia por água abaixo no ápice da ação. Muito embora Cérebro tivesse esse nome por conta de seu apurado intelecto, ele era completamente burro numa coisa: se Pink sempre arruinava seus trabalhos, por que é que ele nunca meteu um pé no rabo daquele rato magricela e de voz estridente que mais parecia clone do Salsicha dono de Scooby-Doo? Sofreria ele de Síndrome de Coyote, que mesmo sempre se explodindo com os produtos da ACME, sempre tornava a comprá-los?

 

Pinky and the Brain foi uma produção dos Estúdios Warner Bros., e estreou em 9 de setembro de 1995, durando até 1998.

 

3- STUART LITTLE

 

Stuart era um rato abandonado que vivia num orfanato, junto com outras crianças. Até que a família Little decide adotar um irmão para seu filhinho George, e eles se apaixonam pelo carisma do pequeno ratinho. Stuart é então adotado e passa a lidar com divergências com Snowbell, o gato da família, e o próprio irmão, que não o aceita.

 

Muito embora pareça infantil, a estória de Stuart Little é cheia de mensagens sutis. O fato de Stuart ser pequeno, imaturo e indefeso é uma perfeita metáfora para pessoas sem rumo, sem sonhos. Este filme de 1999 mostra, nas entrelinhas, como o mundo pode corromper e destruir uma pessoa que, por mais bondosa que seja, é pobre e precisa de ajuda para dar início a uma vida digna. E o gato Sino de Neve age como as garras da sociedade, ameaçadoras, intimidando, quando tudo que a pessoa precisa é de uma acolhida e uma palavra otimista a fim de desenvolver forças para dar o primeiro passinho.

 

4- BERNARDO E BIANCA

 

O simpático casal de roedores do longa The Rescuers foi a aposta de Walt Disney para levar multidões aos cinemas lá nos idos de 1977. A Sociedade de Proteção e Ajuda, formada por camundongos de diversos países, se reúne no prédio da ONU devido à descoberta de uma garrafa que contém uma mensagem de ajuda, enviada pela garota Penny. Bianca, uma das representantes da reunião, se oferece para investigar o caso. Para que ela não parta sozinha nesta missão é enviado também Bernardo, o porteiro da reunião, que está atraído por Bianca. Juntos eles partem para o orfanato em que Penny morava, para descobrir pistas sobre seu paradeiro atual. As evidências levam o casal a um pântano, onde recebem ajuda de vários outros animais, inclusive um albatroz destrambelhado. À medida que a busca avança, Bernardo e Bianca caem nas garras da Madame Medusa, a sequestradora de Penny.

 

Bianca é uma ratinha intelectual, bem vestida e perfumada, e Bernardo é um pobretão de coração gigante, combinação que resulta em mais uma bela fábula de amor que surge por conta da união de forças.

 

 

 

5- LIGEIRINHO

 

Speedy González é um personagem criado pela Warner Brothers em 1953 para integrar a turma dos Looney Tunes. Minúsculo e corajoso, Ligeirinho é um corredor hiperveloz. Ele nasceu no México, e desde filhotinho usa na cabeça um sombreiro enorme que lhe confere proteção do sol escaldante. Tornou-se o segundo inimigo do gato Frajola, perdendo apenas para o passarinho Piu-Piu. Também teve desavenças com o Patolino e o Eufrazino, mas suas talentosas patinhas jamais permitiram que ele fosse capturado. Sua frase marca-registrada é: “Arriba! Arriba!”, seguida de uma corrida desenfreada.

 

6- JERRY

 

Um dos desenhos de maior sucesso criados pela dupla Hanna-Barbera foi, sem dúvida, Tom e Jerry. Lançada em 1940, a série logo caiu no gosto das crianças: mostrou-se carismática e não enjoativa, apesar de sua premissa um tanto simplória, coisa que poderia cair na mesmice e naufragar. Mas tal desgraça felizmente não aconteceu, e hoje Tom e Jerry assumiu status de cult. No decorrer dos anos, os personagens sofreram diversas alterações em seus traços, mas a proposta sempre permaneceu a mesma: a eterna rivalidade entre gato e rato.

 

Jerry é um delicado ratinho tarado por queixo suíço que disputa terreno com o gatão Thomas, e mesmo quando um está quieto num canto, o outro ia lá pra perturbar. A implicãncia estava no sangue. Em alguns episódios, inclusive no longa-metragem da série, a dupla chega a falar, mas a intenção de Hanna-Barbera jamais foi deixada de lado: Tom e Jerry falavam mais pela hiperatividade de suas brigas, surras e correrias, então as palavras não se faziam necessárias. O ratinho caramelo e o felino cinzento são encontrados em diversas linhas de brinquedos, games, roupas e guloseimas. Tom e Jerry é ainda hoje reprisado na TV, 50 anos após sua primeira exibição, e agrada nossas crianças da mesma forma que encantou os pequeninos nos anos 40. E se nossos avós ouviam aquela música de perseguição gato-e-rato décadas atrás, a perspectiva é que nossos netos, décadas a frente, também venham a escutar essa trilha.

 

7- ATCHUM

 

Li’l Sneezer, ou Atchum, é um ratinho cinza de fraldas cujos espirros são fortes como um furacão! Ele pertence à turma dos Tiny Toons, um desenho animado criado pela Warner Bros em sociedade com Steven Spielberg. A ideia do show foi do então presidente da WB, Terry Semel. Nos anos 90, ele viu várias versões mais jovens de personagens famosos como Muppet Babies e O Pequeno Scooby-Doo e pensou numa versão infantil dos Looney Tunes, a turma do Pernalonga e do Patolino.

 

8- MESTRE SPLINTER

 

Splinter é uma ratazana idosa e bípede que funciona como sansei, guardião e figura paterna de quatro répteis defensores da cidade de Nova York.

 

As quatro tartarugas antropomórficas adolescentes, mutantes e ninjas foram lançadas em gibi em 1984, e sua popularidade foi tamanha que alcançou a televisão em 1987, numa série animada. Depois disso, foram adaptadas para um seriado com atores reais, jogos de video-game, 4 filmes e nova remessa de desenhos para a TV.

 

As 4 verdinhas são batizadas em homenagem a artistas renascentistas: Leonardo, Michelangelo, Donatello e Rafael. Elas moram no esgoto novaiorquino, onde treinam suas habilidades de luta, e saem para as ruas loucos de vontade de chutar o traseiro de criminosos incautos. O grande inimigo delas é o Destruidor – não o azuláceo neto da Gabrielle -, líder de uma gangue de ninjas. E o quarteto tinha um bordão: “Cowabunga!”.

 

O primeiro desenho das Tartarugas foi ao ar em 1987, e ficou em exibição por 9 anos, até 1996, assumindo a fama do desenho de maior duração até ser superado por Os Simpsons, e mais recentemente por Scooby Doo. E essa conquista só foi possível porque a sábia ratazana Splinter fazia parte do elenco!

 

 

9- AMY MADISON

 

Amy é uma personagem do seriado Buffy – a Caça-Vampiros. Apareceu pela primeira vez no episódio 1×03 – Witch, em 1997, como uma moça que sofria nas mãos de sua mãe psicótica. Ao longo da série, Amy envolveu-se com feitiçaria, e numa tentativa de escapar de uma multidão determinada a queimar todas as bruxas de Sunnydale, Amy impulsivamente se converte num rato para se ver livre do palanque em chamas. Permaneceu presa nessa forma por anos, até que Willow Danielle Rosenberg, a melhor amiga de Buffy, obteve sucesso numa magia de transmutação e trouxe Amy de volta à forma humana.

 

10- PEREBAS

 

Até o terceiro ano em Hogwarts, o bichinho de estimação de Rony, Perebas, passa quase despercebido. Ele é, na verdade, Pedro Pettigrew – ou Rabicho, como o chamavam os Marotos. Ele simula a própria morte, jogando a culpa em Sirius Black, que vai para Azkaban. Além de fingido, Pedro também dedura o esconderijo dos Potter para Voldemort. Toda essa trama só é descoberta no fim do terceiro ano da série. Ainda na prisão, Sirius vê uma foto da família Weasley no Profeta Diário e reconhece o animago em sua forma de rato. Obcecado por vingança, foge da prisão, vai a Hogwarts e desmascara o traidor. Pedro consegue fugir da morte e ainda ajuda o Lorde das Trevas a se fortalecer.

 

Perebas é um dos personagens criados por J.K. Rowling para sua saga de fantástico sucesso Harry Potter. Um bruxo que transformou a si mesmo em rato para permanecer escondido por mais de uma década – tempo de vida longo para um rato, não? – no seio da família Weasley, que jamais desconfiou que um Comensal da Morte estava tão perto informando-se dos segredos dos mocinhos e atento para o retorno d’Aquele Que Não Deve Ser Nomeado.

 

 

 

 

11- PICHU, PIKACHU e RAICHU

 

Esses personagens criados em 1996 pelo programador japonês Satoshi Tajiri e seu amigo, o desenhista e designer Ken Sugimori, faziam parte de um jogo eletrônico de RPG que foi aclamado pelos jovens ao ponto de tornar-se uma marca mundialmente conhecida que engloba diversos produtos. Estou falando das criaturinhas charmosas e poderosas que podem ser guardadas no bolso: os Pokémon. Todo mundo que foi criança na década de 90 já jogou o game do Pokémon, já comeu salgadinho do Pokémon, já se vestiu com roupa de Pokémon, já encheu o saco dos pais por conta de álbuns de figurinhas e miniaturas de máquina de R$ 0,50 de Pokémon. Uma época em que a infância e a pré-adolescência, ainda que febris e platônicas em seu fanatismo pelas ídolos pops, eram mais saudáveis que as de hoje…

 

Os três pokémon aqui destacados são da espécie “roedor”. Quem nunca ouviu falar de Pikachu, o temperamental rato elétrico de bochechas rosadas que recusava-se a ficar confinado na pokébola de seu treinador Ash? Uma fofura! Pokémon remodelou a mítica desses animais pejorativamente classificados como imundos e veículos de doenças: ratos passaram a ser vistos como dóceis e cheirosas coisinhas que traziam à tona a Felícia que existe dentro de todos nós: “Que vontade de apertaaaaaaaar!!”

 

 

Até Callisto tinha seu ratinho de estimação: o Hércules!

 

 

12- MICKEY MOUSE

 

Walt Disney dizia (e sua esposa concordava):

 

“Nunca liguei para garotas e continuo não ligando. Amo Mickey Mouse mais do que qualquer mulher que já conheci.”

 

O personagem foi criado em 1928 por Walt Disney em parceria com o desenhista Ub Iwerks, e dublado pelo próprio Disney. O camundongo antropomórfico evoluiu de ser simplesmente um personagem de desenhos animados e quadrinhos para se tornar um dos símbolos mais conhecidos do mundo, tendo suas orelhonas pretas “pregadas” no logotipo da Compania Walt Disney.

 

Disney considerava o camundongo um amuleto, já que seu sucesso quase imediato em 1928 fez com que ele saísse da miséria, portanto rechaçou diversas tentativas de seus sócios e subordinados de “matar” o personagem ainda nos anos 1930.

 

Mickey foi concebido como um simpático ratinho que não via necessidade de usar camisa, deixando, portanto, seu peito preto à mostra. Sempre usou calções vermelhos, sapatos amarelos e luvas brancas. Inicialmente, ele era fumante e chegado numa dose de álcool, mas conforme sua fama foi aumentando, Disney decidiu transformá-lo num personagem politicamente correto, e aboliu o tabaco e a bebedeira das estórias. Os melhores amigos de Mickey são o nervosinho Pato Donald, o atrapalhado Pateta e o cachorrão Pluto. Namora Minnie, uma ratinha dócil de salto alto, a quem sempre tem de proteger das investidas dos criminosos Bafo e Mancha Negra.

 

Curiosidades

 

1- Mickey Mouse estaria sob domínio público desde 1998 — a proteção dos direitos autorais nos Estados Unidos só dura 70 anos —, não fosse a aprovação pelo Congresso Americano da lei de prorrogação do copyright (lei essa que ganhou o apelido de Lei Mickey) que expandiu por 20 anos os direitos autorais de todas as obras americanas que não tivessem caído ainda em domínio público, o que faz com que tal situação só ocorra em 18 de novembro de 2018.

 

2- Em 1932, a Academia de Hollywood premiou Walt Disney com um Oscar pela criação do personagem. Durante os anos, Mickey se transformou no primeiro personagem animado a ganhar uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood, em comemoração aos seus 50 anos.

 

 

 

 

 

13- O MOUSE

 

Quem nunca botou a mão em um?

 

O mouse é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. Ele tem como função movimentar o cursor pela tela do computador. O formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e em softwares específicos que permitam a personalização do cursor do rato.

 

Embora tenha sido inventado por Bill English, a sua patente pertence a Douglas Engelbart, que apresentou este periférico pela primeira vez em 9 de dezembro de 1968 denominando-o de “XY Position Indicator For A Display System”. Constituía-se então em uma pequena caixa de madeira com apenas um botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido à falta de necessidade de tal dispositivo. Afinal, a maioria dos computadores utilizavam apenas textos sem cursores na tela.

 

A partir da primeira metade da década de 1980, mais precisamente em 1983, a Apple passou a utilizar o mouse como dispositivo apontador em seus micros Apple Lisa. De lá para cá o periférico tornou-se parte integrante dos atuais PCs.

 

O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem um mouse. Pode-se dizer que a partir do lançamento do Windows 3.1, em abril de 1992, o lugar do mouse estava assegurado.

 

Na época Douglas Engelbart vendeu a patente do “X-Y Position Indicator” por US$ 10.000. Nestes 34 anos, centenas de milhões de computadores e certamente um número igual ou maior de mouses foram vendidos. Se Engelbart tivesse ficado com a patente, teria ficado muito rico.

 

Em 10 de abril de 1997, Engelbart recebeu em Washington o prêmio Lemelson-MIT de US$ 500 mil, um dos principais prêmios do mundo para inventores.

 

Em 30 e poucos anos a evolução do mouse não foi grande. Na verdade isto é um atestado de genialidade a Douglas Engelbart.

 

°°°

 

 

Vou ficando por aqui, meus amigos! Alguém por aí já teve um hamster? Comente a experiência! Bom abril pra todos vocês!

 

 

 

 

 

 

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TOP – Angry

Comentários

Por Aryane Mello

 

adj 1 irado, zangado, furioso. 2 (do tempo) ameaçador. 3 indignado, irritado. (blood rage)  


Porque nem tudo o que parece, é.

 

TOP 10 – Nossa queridíssima Alti, com os cabelos ao vento Grego!

 

Alti says – “Xena’s little bitch!”

 

TOP 9 – Xena, com raivinha…

 

Xena says – “Ai, essa Rinite Alérgica tá me matando!”

 

TOP 8 – Gabrielle, a barda rabugenta…

 

Gabby says – “Argo soltou um Pum!”

 

TOP 7 – Xena, com os cabelos avermelhados?

 

Xena says – “Odeio acordar antes das 10 quando tá nevando!”


TOP 6 – Gabrielle, entre o gritar ou chorar…

 

Gabby says – “Xena passou a rinite pra mim!!”

 

TOP 5 – Xena, fazendo ALOKA.

 

Xena says – “Posso até lutar, mas me recuso a estragar o penteado da franja!”

TOP 4 – Lívia, a Vadia de Roma, Grécia, Pérsia, Tróia…

 

Livinha says – “Quem é meu pai, porra?”

 

TOP 3 – Gabrielle, a Romana mais linda de todas…

 

Gabby says – “Quem é a bobinha de Potédia agora, motherfuckeeeeer!?”

 

TOP 2 – Xena no dentista…

 

Xena says – “Arranca tudo que eu aguento!”

 

TOP 1 – Gabrielle infernal…

 

Gabby says – “Xena, eu juro que isso é bába!”


 

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PIROTECNIA – Os Sopros de Fogo da Xena

Comentários

 

Por Robson Bardo

  

PIRO – do grego: “fogo”;

TECNIA – técnica

 

PIROTECNIA: habilidade com fogo

 

A pirotecnia consiste na técnica de fins artísticos de utilizar o fogo e/ou explosivos. Ela foi desenvolvida na Dinastia Chinesa por bobos da corte desesperados por entreterem seus Imperadores – afinal, a cabeça destes servos dependia do sucesso de um espetáculo bem original. Era exigida muita técnica e treinamento por parte de seus praticantes, e a criação perdura até hoje em shows de entretenimento. Historiadores afirmam que a técnica também criou fama por ser muito praticada na Índia, como ganha-pão dos cospes-fogo.

 

O cospe-fogo é um artista, geralmente de circo, que cria uma grande chama através do esguicho por sua boca de um líquido inflamável em cima de uma chama. A chama geralmente é segurada à distância de um braço e o líquido inflamável deve ser esguichado na forma de um leque aberto e com muita intensidade.

 

Sendo apreciado por audiências, o ato de cuspir fogo geralmente é feito em um clima dramático. Gene Simmons, da banda de rock Kiss, regularmente cospe bolas de fogo e sangue durante shows de sua banda.

 

Nos dias de hoje é exibida também por alguns gogo-boys, bartenders, e outros dançarinos que se interessam em aprender e divulgar a arte.

 

A Xena usou poucas vezes em toda a série o “sopro de fogo”, sem dúvida a técnica de ataque mais inspirada e bela que ela tinha em sua manga. E como é delicioso pra nós fãs vermos a própria Lucy executando o ato! Ela sempre foi muito dedicada ao papel, e deu duro pra aprender a dominar a pirotecnia.

 

Confira abaixo os episódios em que vemos Xena fazendo sua performance de pirotecnia:

 

1×04 – Cradle of Hope

1×05 – The Path Not Taken

1×15 – Warrior… Princess

1×16 – Mortal Beloved

2×04 – Girls Just Wanna Have Fun

3×13 – One Against An Army

5×22 – Motherhood

6×06 – The Abyss

6×21 – AFIN

 

Em cenas:

 

1×04 – Cradle of Hope – para compensar o fato de estar sem sua espada e também sem o chakram.

 

1×05 – The Path Not Taken – numa briga corriqueira.

 

 

1×15 – Warrior Princess – para ensinar a um idiota que nunca se deve abordar as pessoas pelas costas.

 

 

 

1×16 – Mortal Beloved – para espantar uma harpia.

 

 

 

 

2×04 – Girls Just Wanna Have Fun – para “aquecer” mais um pouco a festinha de Baco.

 

 

 

 

 

3×13 – One Against An Army – para cozinhar os persas.

 

 

 

 

5×22 – Motherhood – para queimar o rabo de Hades.

 

 

 

6×06 – The Abyss – para tostar um daqueles canibais.

 

6×21 – A Friend in Need – para se ver livre daquela corja de japoneses. OBS.: esse sopro de fogo trouxe uma consequência fatal para o destino de Xena: por causa dele, ela teve de morrer e permanecer morta.

 

 

Vou ficando por aqui, amigos xenites. Espero que tenham gostado da minha pesquisa. AbAH!-ço!

 

 

Robson Bardo

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“Um amor interrompido por um desastre.”

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 – por Aryane Mello   

Quem nunca assistiu Titanic, que atire o primeiro Chakram!

 

Não assistir a essa “pintura” de James Cameron é um sacrilégio a indústria do cinema. São vários os motivos: direção, efeitos especiais, roteiro… Mas principalmente, a história fictícia incluída na maior tragédia marítima de todos os tempos.

Rose é uma jovem da alta sociedade que enfrenta problemas monetários deixados pelo seu pai. Está noiva de um belo rapaz, muitíssimo rico, chamado Carl, que coloca Rose e sua mãe, no maior navio já construído naquela época. Logo no início, vemos que a ruiva não está muito animada com a viagem. Porém, se vê motivada a embarcar e permanecer dias trancados num quarto luxuoso da primeira classe, enfrentando chatos jantares com milionários. E não precisa dizer que ela não está apaixonada, não é?

“Por fora, eu era tudo o que uma garota tinha que ser, por dentro eu estava gritando!” – Rose

Em uma noite gélida, no Atlântico norte, Rose sai em disparada ao convés da enorme embarcação, chamando a atenção de um moço que fumava olhando as estrelas.

”O Titanic era um navio dos sonhos para todos os outros. Para mim era um navio de escravos, me levando acorrentada de volta para América.” – Rose

Rose quer se matar. Já está pronta para de jogar, do lado de fora da grade de proteção, quando alguém chega delicadamente por trás, chamando sua atenção.

A bela moça não se mata, mas quase despenca no oceano,quando Jack o bom samaritano, (bom em vários sentidos), a puxa pelo braço e a salva, pela primeira vez.

Os pombinhos logo se apaixonam e enfrentam a ira de um noivo traído e de uma mãe que não aceita o romance da filha com um pobretão. Porém, como a história é típica de filmes americanos, eles vivem o amor com grande estilo e calando a boca de todos.

 

 

Porém, eles não contavam com a astúcia do Iceberg…

Enfim… Onde a Xena entra na história?

 

Rose, em uma cena final, quando ela aparece velhinha,  diz “Ele me salvou de todas as formas eu alguém pode ser salva.” E nós sabemos bem que Xena fez a mesma coisa, muitas vezes, pela sua Barda.

Salvou Gabrielle de viver sua vida calma e tediante em Potédia, salvou Gabrielle de inúmeros Warlords,  salvou-a de matar alguém com a espada, antes de estar preparada pra isso, a salvou de desconhecer o Amor.

Mas não podemos esquecer de que a própria Gabrielle salvou a vida de Xena. Assim como Rose salvou a vida de Jack, apenas ao aparecer na vida dele. O lindo loiro era um garoto solitário, que vivia vagando pelos lugares desenhando cenas no dia-a-dia e ganhando apenas dinheiro para sobreviver com a venda dos “retratos”. Estar no Titanic, foi pura sorte em um jogo de Poker.

Ganhar aquela passagem foi a melhor coisa que me aconteceu, pois ela me trouxe você!” – Jack

Assim como foi sorte Xena ir exatamente para a aldeia onde Gabrielle e sua família estavam sob o poder de um son of a bitch. Justamente quando ela resolveu largar a vida de guerreira pra trás.

Sorte ou o poder que o destino exerce sob as almas gêmeas?

Em um dado momento do filme, Jack leva Rose para a Proa do navio, para que ela sinta o vento forte soprando em seus braços.

Vimos que Xena também fez isso com Gabrielle.

A partir do momento que a morena levou a barda em sua garupa, Xena mostrou a ela como tornar-se uma guerreira, como viver altas aventuras, fazer o bem… Ou seja, mostrar a ela como se voa.

Jack, estou voando!” – Rose, na Proa

 

 

 

Atenção! Se você não viu o filme inteiro ou o seriado, até o último episódio da sexta temporada, não leia as considerações finais desse artigo. Contém Spoiler.

 

E por último, nós temos a comparação relacionada à morte de Xena e de Jack.

“Rose, você vai morrer velhinha, quentinha em uma cama, depois de ter muitos filhos e netos. Prometa que vai sobreviver e não vai desistir! Não importa o que aconteça!” – Jack

Quando Xena resolveu morrer por todas as quarenta mil almas, ela estava pensando em todo mal que fez na sua vida, principalmente a todas essas pessoas. Xena deixou Gabrielle, em função dos seus pecados do passado. Não por um acidente.

Então, qual a semelhança?

Jack morreu por causa das circunstâncias, mas o seu plano era viver com Rose, desembarcar com sua amada e viver felizes.

De qualquer forma, Rose e Gabby ficaram sozinhas no mundo. Ambas perderam o grande amor de suas vidas, mas continuaram. Porque?

Xena também queria que Gabrielle continuasse viva, sobrevivendo, fazendo o bem, mesmo estando sem ela. Nós percebemos isso na cena final, no navio, quando ela diz: “E agora? Pra onde iremos?”. Mesmo sabendo que a felicidade completa da barda, estaria com ela. Assim como Rose, que morreu numa cama quentinha…

 

  • título original:Titanic
  • gênero:Drama
  • duração:03 hs 14 min
  • ano de lançamento:1997
  • site oficial:http://www.titanicmovie.com
  • estúdio:20th Century Fox / Paramount Pictures / Lightstorm Entertainment
  • distribuidora:Paramount Pictures / 20th Century Fox Film Corporation
  • direção: James Cameron

 

 

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GABRIELLE e o VERDE – a COR da ESPERANÇA

Comentários

 

 

Por Robson Bardo

 

 

 

 

Ao longo de duas temporadas e meia, Gabrielle apareceu usando um top verde, num tom que muito me lembra a cor da erva-mate com que fazemos o chimarrão aqui na minha terra, o Rio Grande do Sul.

 

Desde pequeno, verde é a minha cor favorita, e é engraçado como eu me identifico com tantas facetas da barda guerreira de Potédia. Talvez inconscientemente Gabrielle usasse o verde porque ele simboliza a ESPERANÇA, e era justamente isso que ela tinha: a fé num mundo onde a violência não mais se faria presente. E quando ela deu à luz uma linda bebê, ela sentiu que ainda havia esperança, e foi exatamente este o nome que ela deu àquela que tornaria-se uma das maiores vilãs do seriado: Hope, a filha de Dahak. E não posso deixar de lembrá-los que verde é a cor dos olhos da Renée O’Connor, então podemos ir muito além com as referências!

 

 

 

O Verde

 

Há algumas décadas, foram cometidos muitos suicídios em uma ponte vermelho-ferrugem, em Londres. Com o aumento dos casos, em 1980, a ponte Blackfriars foi pintada de verde e o número de suicídios foi reduzido drasticamente.

 

Sobre uma imensidão de aspectos, o verde é a cor que mais transmite a esperança de que as situações podem melhorar. Ela é cor presente na maioria das bandeiras das nações islâmicas, representando a cor da salvação, do conhecimento, a cor do profeta. Na bandeira do Brasil, o verde simboliza a riqueza de nossas matas.

 

Wassily Kandinsky, na obra ”Do espiritual na arte”, afirma que a passividade é a característica dominante do verde absoluto, manifestando ainda que tudo fica em repouso quando se está diante dessa cor. O verde tem uma forte afinidade com a natureza e nos conecta com ela, nos faz empatizar com os demais encontrando, de uma forma natural, as palavras justas.

 

É a cor que procuramos instintivamente quando estamos deprimidos ou acabamos de viver um trauma. O verde nos cria um sentimento de conforto e relaxação, de calma e paz interior, que nos faz sentir equilibrados interiormente. Meditar com a cor verde é como tomar um calmante para as emoções.

 

Sua neutralidade diante dos acontecimentos a torna fundamental para preencher os espaços hospitalares, já que não interfere no estado emocional do paciente. Em algumas análises é mencionada até como uma cor antibactericida.

 

A cor verde representa persistência e obstinação. Entre as palavras que a descrevem, estão firmeza, constância, perseverança, segurança e amor próprio.

 

Verde é uma das cores do semáforo, concedendo a permissão para que os caminhos sejam seguidos. Michel Pastoureau, no “Dicionário das cores do nosso tempo”, o classifica como cor do “deixar passar”, da liberdade e até da autorização. Contudo, segundo a mesma obra, trata-se de noções relativamente recentes, porque na Idade Média o verde era a cor da desordem e da transgressão.

 

Pessoas que se atraem por essa cor são possivelmente caprichosas, críticas e conservadoras em excesso, tendo opinião forte. Verde é a cor do escaravelho e das esmeraldas do Antigo Egito e, numa razão mais mística, a cor do fogo secreto dos alquimistas.

 

É a cor do equilíbrio em muitos sentidos. Ela é focalizada perfeitamente na retina e ainda se encontra exatamente no meio no espectro cromático. Outro indicador é o de ser considerada “o ponto ideal de equilíbrio da mistura do azul com o amarelo, cores opostas e diferentes entre si”, que têm o verde em seu caminho.

 

Igual às outras cores, o verde tem representações dentro das sinestesias. Ao verde é atribuído o sabor natural das comidas light, diet e macrobióticas. Seu aroma pode ser cítrico ou de florais masculinos. Seu som é o de uma orquestra de violinos e seu ritmo é o jazz.

 

Nos ambientes, reserva aos tetos a sensação de proteção. Nas paredes, traz calma, segurança, relaxa, sendo brilhante e até irritante. Já nos pisos, passa a impressão de naturalidade e relaxamento, dependendo do grau de saturação.

 

 

Robson Bardo

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