De onde você nem espera… Será que é o destino?

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Shion Malfoy

 

 

Você já deve ter ouvido esta frase: As coisas vêm de onde você nem espera! Ou seja, coisas boas ou ruins vêm sempre de pessoas ou lugares que você nem imaginava. Vou contar uma historinha que aconteceu comigo e qual a relação com a série XWP e tudo o mais.

Essa semana, uma amiga minha veio passar o dia comigo e com minha irmã. A família dela não tem umas das melhores condições financeiras, inclusive também pela mãe dela ter 4 filhos e um marido que não tem trabalho fixo. Minha amiga mora numa cidade do interior daqui do meu estado, e as idas e vindas para a capital devem ser controladas, pois não podem se dar ao luxo de gastar muito dinheiro com transporte.

Na hora certa, ela foi ao ponto e pegou o ônibus que a mãe dela já paga a conta por mês para ela ir para casa. Se perderem esse ônibus, ela e os irmãos estão, literalmente, ferrados.

Porém… o irmão mais novo dela, de 11 anos, uma criança ainda, saiu atrasado da escola e quando chegou no ponto, o ônibus já tinha passado. E agora? Ele não conhece ninguém na capital, ninguém da família mora na capital, e celular é algo proibido. De uma hora para outra ele se viu sozinho, numa cidade (quase) desconhecida sem ninguém para recorrer.

Quem já se perdeu quando criança sabe como é: uma sensação aterrorizante de não ver nenhum rosto conhecido e sem meios de falar com a família. Então… eu ia passando e reconheci o irmão da minha amiga. Ele só tinha me visto uma vez na vida, mas mesmo assim ele me reconheceu também e veio falar comigo e começou a chorar.

Aí falei com a aminha irmã e com minha mãe para providenciar um meio de levar ele em casa, ligar para a mãe dele para ela não se preocupar e ajudar ele a se acalmar. Daí pensei: ele nunca imaginaria que eu passaria por ali naquele momento, e nem eu de vê-lo ali. Ele se viu perdido e encontrou uma luz para iluminá-lo, uma luz inicialmente estranha e inesperada, mas necessária naquele momento.

E Xena? Ela nunca imaginaria, em todo seu potencial e vida de guerreira, com todas as coisas que vira até ali, que uma simples camponesa iria mudar esta vida para sempre. Quem imaginaria que duas almas tão diferentes se completariam? Que as tais ‘coisas’ viriam de pessoas tão inesperadas?

Será que é o destino? Porque se eu não estivesse passando exatamente por aquele local em que o garoto estava, ele poderia sair e eu não o encontraria. Da mesma forma, se Gabrielle não estivesse naquele grupo que foi saqueado, será que Xena iria encontrá-la e se apaixonar por ela? É o destino? Pode ser.

É estranho como o mundo gira. De onde nem esperamos vem aquilo que pode mudar nossas vidas, e os detalhes mais simples, é os de maior valor. E o universo se incube de reunir as ocasiões e as pessoas. Podemos não entender direito, mais sigo pensando que Xena também entrou na minha vida com um propósito, e confio nisso para me tornar uma pessoa melhor. E espero que para vocês também!

                              

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Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

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Tainara Nogueira

Amigos Xenites, 
Iniciei com a frase de William Shakespeare, porque vivemos diversas situações em nossas vidas e tomadas por vários sentimentos às vezes confusos… Acabamos fazendo coisas que não deveríamos fazer, ou falamos o que não era para ser falado, sem pensar o que o outro esperar de nós. Não tem ninguém que nunca disse por impulso ou fez algo por impulso e a palavra dita não volta e nem o que fizemos, depois de já feito. E às vezes nós achamos que por ter sofrido algo, podemos agora descontar no mundo o que foi nos feito, ao invés de transformar isso em algo bom.
Outros não são humildes o bastante para admitir o erro, para pedir desculpas, mas mesmo assim pensam que nós devemos perdoar, porque foi falado ou feito em um momento ruim ou até nem foi pensado.  Agora como podemos perdoar sem antes perdoar nossos próprios erros?
Xena perdeu o irmão, foi tomada por raiva e aí bato na mesma tecla. É do ser humano achar que tem o direito de sair fazendo o que bem entende porque algo na sua vida não deu certo. Mas, ela se arrependeu, certo? Voltou para sua aldeia e queria o perdão de todos e claro, de sua mãe. Bom… Ela se arrependeu, é difícil perdoar os próprios erros, e além de tudo queria voltar atrás, mas e para os aldeões? E para a mãe dela? Perdoar não é tão fácil.
Como eles simplesmente falariam: Então, você arrependeu-se e agora está perdoada, e as mágoas que ficam?
Xena teve sucesso, conseguiu provar que queria mudar e conseguiu o perdão de sua mãe, que acredito que era o mais importante pra ela.
Mas, Draco diz a ela: Eu tentei voltar uma vez e meu pai quase me matou com um martelo de ferreiro, receberá o mesmo tratamento.
Quando estamos na busca do perdão temos que estar ciente dos erros que cometemos e das conseqüências, temos que ser humildes pra ouvir  e não achar que é só ouvir o perdão e pronto. Mesmo que sejamos perdoados, as feridas ficam, mas algumas não cicatrizam. Uma vez um professor de religião disse algo como:
O perdão não é só pedir desculpas. Fazendo assim, você está admitindo o problema, mas não a sua responsabilidade. Não se podem estabelecer condições para o perdão. O perdão não é um sentimento, porque tem horas que você pode sentir que não perdoou. O perdão não é arquivar os erros. O perdão não é fingir que não houve nada de errado. O perdão não é indiferença. O perdão não justifica o mal. O perdão não é tolerância. O perdão não implica na mudança da pessoa perdoada. Perdão é uma demonstração de força e não de fraqueza.

Um coração magoado não toma atitude nenhuma certa, como diz um amigo meu. Então… Cuidado com as atitudes que tomam e saibam perdoar e ouvir o perdão… Assim como Xena conseguiu. Pensem: O que abandonamos em nós para sermos perdoados e para perdoar?

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Qual o real valor de viver?

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Natasha T. dos Santos

Olá Xenítes, trago cá comigo hoje, uma questão que várias vezes Xena  Princesa Guerreira já nos fez pensar e refletir…
Qual o real valor de viver?

E se fosse…
AMAR?
“Não é isso o que todos sonham? Alguém que penetre tão profundamente em nossa alma, que possa encontrar ali algo pelo qual faça valer a pena morrer!” – Gabrielle.
Como começar amar? Será que começamos em casa? Na rua? Com nossas amizades? O que vc mais ama na sua vida?
 É difícil interpretar estes tipos de questões, amar é um sentimento maravilhoso, que ao mesmo tempo deixa e muito as pessoas confusas, e pior quando estas pessoas não sabem lidar com tal sentimento, que acaba se tornando em angústia, amar é uma dádiva, ser amado é prestígio.
No seriado encontramos várias maneiras do amor manifestar-se: Gabrielle que amava a Xena e vice –versa, Eli que amava a tudo e a todos e representava o amor em si, Afrodite – A Deusa do Amor que contribui lá com suas loucuras a ajudar os humanos neste difícil e complexo sentimento, e por aí vai. 
Amor é algo difícil de se explicar, e fácil de se sentir.
MORRER?
“A maioria das pessoas pensam na morte como o fim, quando na verdade a morte pode ser o começo!” – Gabrielle.
“Gabrielle, se só tivesse 30 segundos de vida, é assim que queria viver. Olhando para os seus olhos. Nunca se esqueça que eu te amo!” – Xena.
Parece “macabro” quando falamos assim, mas principalmente em X.W.P mostrou-se o valor da morte, e que ela pode não significar somente a angústia e sofrimento, esta pode se tornar também uma nova vida.
Em “The Greater Good” por exemplo quando Xena esquece de seu corpo envenenado e pensa em se focar somente em sua batalha a ajuda dos camponeses.
Em “Destiny” também quando Xena morre para ajudar uma criança a não ser morta. Xena mostrou ser muito humana nesta hora, deixando de lado sua própria vida, pela vida de uma criança, mostrou ser realmente corajosa e digna.
Em “Sacrifice 2” é a vez de Gabrielle, que cai em um poço de lava levando sua filha consigo, para salvar principalmente a Xena, a idéia de viver sem ela não éra aceita, e Gabrielle morreu por Xena sem pensar se quer em si mesma.
Há também “The ides of March”, onde Gabrielle se arrisca por Xena e acaba sendo crucificada juntoa  ela, sendo que esta poderia tranquilamente ter escapado, mas não… ela quis voltar e tentar ajudar seu amor Xena, ou morrer por ela. 
E finalmente em “A Friend in Need” quando Xena morre pelas 40 mil almas, deixando seu amor Gabrielle seguir sem ela, mesmo prometendo a ela sempre ficar ao seu lado.
No seriado X.W.P a morte pode significar várias coisas e fatos, não só o vazio que todos esperam.
AMIZADE?
“Gabrielle, Nós temos famílias em que nascemos, mas as vezes as famílias mudam, e temos que construir as nossas. Para mim nossa amizade é mais forte que qualquer laço de sangue!” – Xena.
Amizade e Amor são duas coisas quais são unicamente interligadas uma a outra.
Em X.W.P a amizade é um dos principais temas tratados, não só a amizade de Xena & Gabrielle, mas também a amizade delas por Joxer, Virgil, Afrodite, Ephiny, Amarice, Eli e muitos outros quais aparecem e deixam sua marca e lição a cada episódio junto a elas.
Amizade é algo que constrói-se com muito afeto, lealdade, carinho, confiança, parceria e acima de tudo amor, pois sem amor não há amizade.
ODIAR?
“Hate is a star; it becomes who you are
Not the hated, but the hater has a torment that’s greater
It will eat you alive, consume you and spit you out
Hate’s gonna win that there’s no doubt about
Hate doesn’t care who you are- Hate is the Star!
 – Ares
Todos Já odiamos ou adiaremos alguém em nossas vidas, o ódio é comum tanto como o amor, só que destrói e consome você por dentro, deixando apenas mágoas e ressentimentos, em “The Bítter Suíte” mostra-se claramente o que o ódio faz e onde ele leva, interpretado por Xena & Gabrielle, neste ep. Elas se odeiam e vão a para Illúsia a um acerto de contas e ser prestados por mentiras e verdades escondias de uma a outra.
O ódio é o oposto do amor, enquanto um desperta o outro adormece, há quem diga que o ódio e o amor já foram parte de si, ou, há quem diga também que por trás de tanto ódio, sempre há um amor reprimido.
SOFRER?
“A dor é apenas a natureza te dizendo: ‘Ei, você está vivo’!” – Ares
Há quem diga que o sofrimento é um sentimento rico em aprendizado, e na maioria das vezes, é um sentimento qual é muito temido por muitos.
Xena & Gabrielle passaram por muitas coisas desde o primeiro capítulo qual Xena tenta recomeçar uma vida nova e encontra uma “loirinha irritante” qual com o passar dos anos não se pode mais seque pensar em viver se ela, até o último capítulo, qual essa ex-loirinha irritante, mostra a guerreira em si, lutando por sua amiga recém-morta para tentar reviver-lhe.
O sofrimento fez muita parte do seriado em si, nas lutas e batalhas, entre as amizades e amores, nas percas e mentiras, na raiva e na angústia, na dor e no desespero, e em muitas outras ocasiões qual retrata-se.
CONQUISTAR?
“Conquistar os outros é ter poder. Conquistar a si mesmo é conhecer o caminho!” – Lao Ma
Quando falamos em conquista logo lembramos de Júlio César, o tirano manipulador e simplesmente inteligentíssimo que até nossa guerreira já foi vítima dele. “Dividir e conquistar”
Xena também já usufruiu deste “poder” quando era sanguinária, mas conquistar não implica só em diversidades negativas, aplica-se também principalmente em cargas positivas.
Conquistar um trabalho, uma reputação, uma dignidade, um amor, uma herança… todas as conquistas para serem bem sucedidas precisam ser cativadas com coragem, louvor, esperança e persistência na luta, e pensar sempre que no final quem será o vencedor será você.
ACREDITAR?
“É mais fácil acreditar em si mesmo depois que alguém acreditou em você primeiro!”  – Gabrielle
Acreditar é algo não muito fácil, conforme vivemos ficamos cada vez mais desconfiados dos outros e de nós próprios, acreditar tornou-se sinônimo de “Fantasiar” e nunca realizar.
Acredite! Em seus sonhos, em suas metas, suas perspectivas, suas tarefas, seus talentos…
O que seria de Gabrielle se ela não tivesse acreditado que Xena poderia mudar?
O que seria se Xena não tivesse acreditado em Gabrielle e simplesmente não a aceitasse para viajar com ela?
Pense bem antes de subestimar a capacidade de acreditar, esta abre grandes portas para uma nova vida.

Terminando aqui este artigo qual você pode achar até confuso, você já descobriu o real valor de viver? 
Pois então, se você está procurando uma resposta firma e concreta por volta de uma dessas resposta nunca vai achar, porque o real valor de viver não é SÓ amar, não é SÓ odiar, ou então não é SÓ acreditar. O real valor de viver está em cada uma dessas capacidades citadas, amor, amizade, ódio, sofrimento, conquistar, acreditar e até morrer faz parte de nós e de nossa vida, lembre-se de que para viver não basta estar vivo, é preciso viver a vida intensamente sem ter medo de arriscar.

Obrigada pela atenção, Xenites; Até a próxima edição.
[Natasha T. dos Santos (Nat Lee)]

 

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Paixão Xenite

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Natasha T. dos Santos

Estava aqui pensando, pesquisando,a  R.X está tão rica, tantos artigos maravilhosos já foram escritos, discutidos, enfim, em que mais poderia ajudar a enriquecer nosso conteúdo Xenístico? Então simplesmente vou deixar fluir este artigo, artigo feito de coração de Xeníte para Xenítes! 
Quando se começa uma verdadeira paixão? Pelo olhar? Magnetismo? Atração? bem isso depende de cada um, e quando se trata de algo que cresceu com a gente, que estava ali sempre do nosso lado, porém nunca demos a devida atenção necessária, foi assim que aconteceu comigo, quando descobri o meu real amor por X.W.P!
Quando tinha 7 anos de idade ligava a T.V na Record, e via aquelas cenas de lutas, cenas subber, shippers, porém, nunca imaginei do que se tratava, só sabia que era muito legal as lutas por mais que o efeito especial não enchesse tanto os olhos, sempre que ligava a T.V e estava passando, eu passava lá vendo o seriado, porém encarava como um programa de T.V qualquer a passar a tarde.
Até que cresci mais, em setembro de 2007, em uma tarde chuvosa, lá estava eu vendo a Record de novo, mas já havia um bom tempo que eu não assistia tal seriado, mas exatamente por volta das 16:00, lá estava ela, a Mulher de 1,80 de altura, olhos azuis cintilantes como um oceano, um pouco morena dos efeitos solares, cabelos negros como a noite, ela era…XENA!
O episódio era “One against an army” (uma contra o exército persa), o que sempre mais me chamava a atenção no seriado, aslutas, e naquele dia, era bem mais dialogo entre Xena & Gabrielle do que luta, mas pela primeira vez não me importei, vi o ep. Até o fim, e quando terminou falei: – “Ué, e o final disto tudo?”, pois aí entrou “A Friend in Need”, imaginem, eu quase não havia assistido mais Xena, não tinha assistido a 3ª nem a 4ª temporada toda ainda, quando voltei a ver, me encantei literalmente a ponto de esperar carregar o dia inteiro o episódio no Videolog pra mim dar uma conferida, e o pior, dar um jeito de ver escondida, pois sabia algumas partes do episódio, e não queria ser pega de “sopetão”. 
Terminou de carregar por volta das 21:00, o povo na sala vendo novela, falei: – “Essa é a hora!”, comecei a ver….
Drama, lutas sangrentas, despedida, choro, efeitos especiais, de TUDO tinha naquele episódio, fiquei simplesmente fascinada com tamanho final adorável (exceto Xena ter morrido), Aquela Gabrielle guerreira, objetiva, determinada, foi um dos pontos que mais amei neste episódio, enfim, descobri em fim uma outra paixão assídua e ardente além de Evanescence/Amy Lee, descobri XENA-  Warrior Princess!
Minha família hoje em dia pede pra mim passar Xena (é isso mesmo, pede), diz que é um seriado totalmente cultural, e que a relação entre Xena & Gabrielle não afeta em nada o conteúdo (bem pra mim afeta, mas…), seriado escondido? Jamais.
Conforme, passado os anos, aprendi muito com Xena W.P, me ensinou o que é o valor de uma verdadeira amizade, o significado do amor, a vida infinita, a dizer não para o preconceito (já fui, e muito preconceituosa), enfim, quando me dei conta era uma completa Xeníte, não só viciada em assistir episódios de Xena e falar que ama o seriado por causa da “porradaria”, mas sim, eu entendia cada vez mais a mensagem que o seriado passava, e com estas, praticava em meu dia-a-dia.
Ser Xeníte não é só bater no peito e dizer que ama Xena e que amaria lutar como tal, ser Xeníte é muito mais do que simples palavras, são atos, ações, é entender o contexto do seriado, é ver e apreciar as cenas como se fosse da sua própria vida, e acima de tudo, praticar aquilo que o seriado tende a passar para os telespectadores.

Ser Xeníte é uma dádiva, não há nada melhor do que aprender com aquilo que amamos!

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Um Dahak da vida real.

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Mary Anne M.W.

Esse não vai ser um texto feliz. Não vai contar uma história feliz. Vai contar uma história, que ainda que individual, é a história de muitos jovens. É a história de muitas crianças, adolescentes e adultos. 
Meu pai costuma ter idéias fixas, do tipo que quando ele bota na cabeça, ele torra a paciência de todo mundo que for necessário até conseguir concretizar seus planos. A idéia fixa dessa vez foi “Quero assistir Marley e Eu”, ao que eu respondi “já chegou na locadora”. Contudo um dos problemas é que sua disposição para entrar numa locadora olhar por umas 10 prateleiras atrás do filme, não tem a mesma intensidade de sua idéia fixa, e a alternativa que ele acha para isso, é me incumbir de achar o filme, trazer pra casa, colocar no DVD (“porque eu não preciso aprender a mexer com essa tecnologia complicada”) e apertar play.
Nessa odisséia até a locadora após o trabalho, estava eu a andar entre as prateleiras até que me deparo com uma amiga dos tempos de colégio. Gi sempre foi uma menina esforçada ao máximo e feliz. Dotada de uma inteligência imensa, eu posso afirmar. Conheço-a desde meus 13 anos de idade, e dos 15 aos 17, estudamos juntas no ensino médio. Com ela e com Bruna (aquela à qual devo meu atual xenitismo) compartilhei a maior parte das encrencas que uma adolescente pode enfrentar dos 15 aos 17.  Havia mais gente que fazia parte desse grupo, mas foram apenas pessoas que passaram por minha vida e com quem eventualmente perdi contato, mas Bruna e Gi, são as duas pessoas que eu sempre soube que fosse aos 15 anos, seja agora, ou daqui à 40 anos, ainda poderei chamar de amigas. Eventualmente, por intermédio da Gi, acabei conhecendo outra menina que se tornou minha amiga, a qual vou me referir aqui por A. Durante cerca de dois anos, tudo correu perfeitamente bem. Bruna, Gi, A. e eu éramos pessoas sem maiores problemas. Haviam algumas encrencas épicas com questões escolares, professores amebas e “comportamento indesejados” que apareciam vez ou outra, mas tirando isso, sempre fomos adolescentes normais e conscientes. E nós conhecíamos umas as outras. Pelo menos achávamos que conhecíamos.

Um parênteses para falar de amizades que mudam, em Xena Warrior Princess
Ontem assisti os episódios Sacrifice I e II e uma das coisas que eu não havia notado anteriormente é o quanto Gabrielle demonstra um empenho em salvar Seraphin, aquela menina que ela conhecia desde os 5 anos, mas que havia cegamente caído nas garras do culto à Dahak e à Esperança. A menina que um dia ela chamou de amiga e achou que conhecia, era uma criatura malévola, irritante, arrogante e cega pra realidade. Certamente Gabrielle deve ter pensado “Onde está a amiga que eu achei que conhecia?”. Ela não existia mais, e Gabrielle percebendo isso, viu que ela não poderia mais ser salva.

 

Retornando à história triste.
Desde que terminamos o ensino médio, o meu contato com Gi e com A. diminuiu consideravelmente. Com Bruna isso não aconteceu porque fizemos faculdade juntas por um tempo, e trabalhamos na mesma escola de inglês, logo, vejo ela quase todos os dias. Tenho orgulho de ver o que ela se tornou, alguém responsável, competente e esforçada. Gi teve seus momentos de tropeços numa vida “boêmia” de quem foi estudar em outra cidade e desistiu de uma faculdade, mas após ver os prejuízos, resolveu entrar na linha novamente. Coisa que supostamente A. também iria fazer (após se meter com um pessoal “radicalista” que cursava filosofia e ter reprovado em várias matérias) uma vez que ambas iriam dividir uma kit net em outra cidade e levar os estudos a sério. Essas foram as últimas notícias que tive sobre elas em janeiro desse ano.  Torci para que ambas se encaminhassem, para que Gi se recuperasse do seu deslize na vida boêmia, e A. parasse com a atitude idiota adquirida por andar com pseudo-filósofos, de declarar guerra contra crenças alheias e achar que o mundo se divide em ESTUDANTES DE FILOSOFIA = criaturas superiores e RESTO DO MUNDO = criaturas incapazes de pensar.

Voltando ao começo da história.          
Após ter cumprido minha missão de achar o filme que meu pai tinha pedido, olhando alguns títulos na prateleira de épicos, ergo os olhos e vejo Gi me olhando do outro lado da prateleira e sorrindo. Ela jogou a mochila perto do balcão e nos abraçamos expressando a saudade de meio ano sem se falar. Conversamos sobre fatos casuais, ela me contou sobre estar adorando o curso de história e ter conseguido uma bolsa pra fazer nutrição e como conseqüência, estar se matando ao fazer duas faculdades ao mesmo tempo. Disse que quer recuperar o tempo perdido e está levando tudo a sério dessa vez. Imensamente feliz, lhe disse que eu não tinha dúvidas de que ela se sairia bem em ambos os cursos. Conversamos mais casualidades e fatos aleatórios até que perguntei como estava A.
Os olhos de Gi ficaram vermelhos e ela disse “Da última vez que a vi, ela estava se drogando e roubando as coisas do apê pra conseguir dinheiro”. Meu queixo caiu em choque. Eu sabia que A. tinha se desviado e tinha certa fraqueza por bebida, que lhe rendia porres homéricos, mas uma notícia dessa era algo que eu jamais imaginaria. E então Gi me contou sobre a briga, a tentativa de tirar A. daquela vida, de tirar a venda que estava tapando os olhos dela, os conselhos que tentou dar e que foram retribuídos com agressões. Sobre A. e seus amigos viciados terem roubado vários bens do apartamento que elas dividiam, e ter roubado até o dinheiro que o pai de Gi mandava. Contou sobre como a situação ficou insustentável e elas brigaram, brigaram feio. Sobre como ela teve que tomar a decisão difícil, de desistir de A. Desistir de ajudar a amiga que ela conhecia desde os 11 anos. Sobre o ódio que se formou entre as duas. Sobre sua falta de opções… Contar para os pais de A. sobre as “aventuras” da filha com drogas pesadas e correr o risco de ser acusada de “difamar uma menina séria de família”? Ou pior, eles acreditarem, darem um jeito na filha e os amigos viciados de A., por vingança se voltarem contra Gi, que agora mora sozinha e não tem nenhum amigo ou familiar na cidade? A única opção: Desistir de A. Desistir de um monte de lembranças. Desistir de um monte de sonhos. Desistir de se importar. Eu, que convivi com A. por três ou quatro anos, fiquei chocada com essa notícia, porque ela era apenas uma menina normal. Como eu, como Bruna, como Gi. Mas Gi, que a conheceu, a aconselhou, a apoiou por mais de 10 anos, ficou devastada.

A maldita falta de cérebro ao usar o livre arbítrio.
E então eu faço uma retrospectiva mental e lembro-me de cinco anos atrás enquanto passávamos as manhãs partindo a cabeça de estudar, as aulas vagas estiradas no gramado da frente da escola falando de descobertas e planos futuros, as tardes em sessões de cinema em casa, vendo filmes, e falando de tudo. Falando de um futuro. Falando de amores e desamores. Falando de sonhos. E de como éramos privilegiadas por não nos resumirmos a falar de garotos e roupas o tempo todo, como boa parcelas das garotas de nossa idade estavam fazendo.
Aqueles foram “Anos Incríveis”, onde o futuro era distante e promissor. E onde éramos  felizes e normais, dentro de um certo padrão peculiar. 
Cinco anos mais tarde tudo aquilo virou pó. Caminhos tortuosos e escolhas erradas, talvez influenciadas por excesso de liberdade, talvez pela necessidade de se fazer parte de algo, destruíram amizades e sonhos. 
Por que é tão difícil caminhar direito? Por que é tão difícil entender o bem supremo?

Outro paralelo com XWP…
Gabrielle tentou alertar Seraphin sobre o culto de sangue de Hope e Dahak. Mostrou a ela que eles eram maus. Mostrou que eram nocivos e não trariam absolutamente nada de benefícios a ela ou a humanidade. Tentou salvá-la por tantas vezes. E teve de desistir. Seraphin estava cega. Ela achava que “tinha encontrado sua turma”, que Gabrielle era quem “não entendia” que aquilo não era nocivo, tal qual um adolescente cegado pelas drogas. Nós sabemos qual foi o fim de Seraphin e do culto. E sabemos também, qual é o infeliz destino dos usuários de drogas.

A vida continua…
Hoje minha amiga Gi está morando em outro apartamento, sozinha, e bem longe do inferno que vivenciou nos últimos meses. Ainda chora por não ter conseguido ajudar a amiga, mas teve de seguir em frente com sua vida, porque os “anos incríveis” não voltam mais.
No começo eu disse que essa não seria uma história feliz. A ficção muitas vezes é triste, e de algum modo, arte e vida, se imitam mutuamente.  Perdoem-me pela extensão do texto, mas são apenas alguns paralelos que eu não podia deixar de comentar.
Gi tentou ser a Gabrielle que lutaria pra salvar a Seraphin que A. tinha se tornado. Tentou tirá-la das garras desse “Dahak” que são as drogas, mas sem sucesso, sem um chakram ou um par de sais, teve que seguir em frente. Que falta fazem os heróis na vida real…

 

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Do Medo de Morcegos a Herói

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– by Aryane Mello

 

 

 

 

 

 

 

Bruce Wayne, mais conhecido com Batman, perdeu os pais em um assalto quando ainda era pequeno.  Depois da infelicidade de ficar órfão, continuou morando na mansão Wayne aos cuidados de seu mordomo Alfred.

Ainda nervoso com a morte dos pais, Bruce decidiu dedicar-se aos estudos e ao aprendizado de diversas artes marciais que futuramente o deixariam forte o suficiente para aterrorizar todos os bad guys de Gotham City. Caso se ferisse, como um mero mortal, Bruce podia contar com os cuidados de seu fiel Mordomo, formado em Medicina e também muito esperto.

Assim com Xena, Bruce não tinha poderes especias. Seu poder advinha de muita prática e dinheiro sobrando, para poder investir em tecnologia suficiente para derrotar seus inimigos.

O pseudônimo ” Homem-Morcego” foi escolhido em uma calma noite de verão… Bruce estudava em seu quarto quando um morcego entrou pela janela o deixando assustado.  Foi aí que ele percebeu que isso seria obscuro o suficiente para sua segunda personalidade.

Diferentemente da princesa guerreira, Bruce nunca foi mal. Não era perfeito, claro, cometia erros durante sua vida, mas nunca chegou a botar fogo em uma aldeia inteira, ou assassinar pessoas normais a sangue frio.

O fato é que tanto Xena, quanto Bruce,  perderam o real rumo de suas vidas através de uma tragédia. Xena viu seu pai e seu irmão, por quem ela realmente sentia uma afeição especial, serem mortos por um warlord traiçoeiro. Só que ao contrário do Morcego, ela precisou passar por um processo onde seu lado negro prevaleceu, antes de tornar-se uma Guerreira arrependida por seus atos e disposta a salvar os fracos e oprimidos. Fora o fato de que os dois são difíceis de relacionarem com as pessoas, devido a seus traumas e suas personalidades construídas em cima disso.

Em uma determinada época, Bruce adota um garoto também órfão de pai e mãe e começa a treiná-lo para ser seu sidekick. Dick Grayson, era um garoto prodígio e logo se tornou o parceiro oficial de Batman, adotando Robin, como “nome de guerra”.

E como todo mundo sabe… Há boatos por aí sobre a duvidosa relação entre os dois. Afinal, eles teriam um caso, ou não? Ninguém sabe com certeza, mas isso já gerou milhares de brigas no BatFandom, assim como no NOSSO Fandom.

Há indícios claros de que eles são mais do que amigos. Quando um se machuca, o outro sempre o salva e cuidadosamente cuida das feridas e sofre ao lado do leito.  Em casa, eles vivem feito um casal gay feliz.  “O sonho de todo gay”. Porém, há quem diga que tudo isso não passa de intriga da oposição… Como os nossos amados Shippers.

 

 

SHIPPERS MODE ON

“Ah, mas na primeira foto a Gabrielle   só está passando ÁGUA para salvar a vida

da  Xena…  Por sorte dos subbers, a água estava na boca.”

“Já a segunda foto… Bem, é óbvio que o Robin estava enfrentando uma gripe daquelas e pegou uma febre brava. E, sabe, couro esquenta bem… Então o Batman foi lá e aqueceu o little Robin.”

 

Santo Subtexto, Batman!

 

Segundo o Yan Etinex, nosso amigo Xenite, o Batman usa um certo tipo de Chakram também. São o Batarangs. (vocês podem visualisá-los na foto abaixo)

 

Batman já foi filmado várias vezes e até sua franquia se renovou! Já tivemos até Jack Nicholson como  o “Coringa” das antigas e Heath Ledger, o mais atual. (RIP) Até George Cloney já interpretou o Homem-Morcego!

 

 

 

E até o BatMóvel pode ser encontrado na série XWP! Duvidam?

O BatMóvel… e o BatArgo!

 

 

Pra quem quiser assistir todos os filmes do Batman ou somente verificar se perdeu algum, estou colocando a filmografia aqui! Divirtam-se!

 Batman Returns (1992), Batman Forever (1995), Batman and Robin (1997)

Nova Franquia –   Batman Begins (2005) e The Dark Knight (2008)

 

Obrigada por lerem o Primeiro Boy Power da Revista Xenite!

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Eclipse

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Por: Rodrigo A. Silva.

E-mail: [email protected]

 

 

Para aqueles que ainda não conhecem, Eclipse é o terceiro livro de uma série composta por quatro livros: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e, por fim, Amanhecer. Esta série literária de origem norte-americana e de autoria da escritora Stephenie Meyer, foi lançada no Brasil pela editora Intrínseca e conquistou milhares de fãs apaixonados aqui e ao redor do mundo. O filme, cujo roteiro foi adaptado do livro homônimo, estará nos cinemas a partir do dia 30 de junho de 2010. Para aqueles que são fãs da série e já leram todos os quatro volumes não há muita coisa que eu possa comentar a respeito desta obra. Para aqueles que não são fãs, mas já leram algum dos livros, ou estão acompanhando a versão adaptada da saga para o cinema, posso dizer que se trata da continuação do romance inebriantemente adocicado que existe entre a jovem mortal Bella Swan e seu namorado vampiro Edward Cullen. Para ficar eternamente ao lado de Edward, Bella decide, com o apoio da família Cullen, ser transformada em vampira após a formatura do Ensino Médio no final do ano letivo. Apesar de estar segura de seus sentimentos em relação a Edward, ao longo do livro Bella descobre que também nutre um tipo de amor por seu melhor amigo Jacob Black e terá que escolher qual dos dois caminhos irá seguir. Além disso, como se os problemas sentimentais já não fossem dramáticos demais, Bella continua sendo perseguida pela vampira Bitch Power Victória e por um pequeno exército de vampiros sedentos de sangue recém criados por ela.

Aqueles que não gostam da saga, não importando o motivo, devem estar se perguntando o que esse “filho de uma bacante” aqui está pensando tentando relacionar esse livro com saga da princesa guerreira. Pois bem, existe um motivo. No final deste livro Bella se dá conta de que se Edward nunca tivesse existido em sua vida, seu destino seria ter se apaixonado por Jacob Black e ter tido uma vida simples, tranqüila e feliz na nebulosa e úmida cidade de Forks. Ela concluiu que este teria sido o destino natural dela, mas este destino foi alterado, pois assim como acontece em um “eclipse”, quando a Lua surge encobrindo o Sol, Edward surgiu e encobriu o destino de Bella ao lado de Jacob.

Ler este livro, especialmente a parte em que Bella chega a esta conclusão, me fez pensar em quantos destinos diferentes nós temos em nossas vidas, quantas rotas foram traçadas e como o nosso trajeto se altera dependendo das escolhas que fazemos ou das pessoas e situações que se colocam em nosso caminho. No episódio “When Fates Collide” da sexta temporada de Xena, vemos como a vida da Gabrielle teria sido diferente se a Xena nunca tivesse entrado em seu caminho. Já imaginaram como seria a vida de vocês hoje caso nunca tivessem tido contato com a série da Xena? Não posso responder por vocês, mas no meu caso, acredito que Xena foi de fato um “eclipse” em minha vida, pois o modo como eu passei a enxergar o mundo e a lidar com as pessoas a minha volta teve, certamente, muita influência da princesa guerreira. Ter entrado em contato com os personagens, no tempo em que o seriado ainda passava no SBT, ajudou-me a lidar com várias situações desagradáveis que tive que enfrentar ao longo da minha vida. Graças a Xena aprendi a lidar com a culpa que carreguei por muitos anos em meu coração, pois ela me ensinou que nós somos aquilo que fazemos e podemos mudar a cada segundo. Graças a Gabrielle descobri que adoro escrever, mesmo não me achando muito talentoso para isso. Ela também me ensinou a ser mais compreensivo com as pessoas e a ter senso de humor, mesmo em situações desagradáveis. Ah claro, não posso esquecer de mencionar que sempre que fico bravo com alguém me imagino atirando o Chakran contra na cabeça do infeliz e logo a tensão desaparece, rsrs. Enfim, Xena mudou o rumo da minha vida e me atrevo a dizer que continuará influenciando o meu destino por muito tempo. Por esse motivo indico o livro “Eclipse”, para que todos vocês tenham a oportunidade de analisar como Xena e Gabrielle mudaram os seus destinos assim como mudaram o meu.

 

 

 

 

 

 

 

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O Alquimista

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      Por: Rodrigo A. Silva

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Você já foi em busca do seu sonho? Já procurou viver a sua “lenda pessoal”?

 

Mais uma vez indico um livro do escritor brasileiro Paulo Coelho. Não me levem a mal, sei que outro dia mesmo já indiquei um livro deste mesmo autor, mas não se enganem, isso não significa que eu seja um grande fã dele, mas tenho que admitir que a mensagem que este livro tráz tem tudo a ver com a trajetória de uma das personagens mais importantes do Xenaverse.

 

O livro O Alquimista foi publicado no ano de 1988. Paulo Coelho afirma que este livro não é auto biográfico, como foi o caso de O Diário de um Mago. Trata-se de um livro simbólico, uma ficção com o intuito de transmitir a importância de irmos em busca de nossos sonhos.

 

Um jovem pastor do campo chamado Santiago teve um sonho que se repetiu por muitas noites. Neste sonho, ele era conduzido por uma criança que lhe mostrou as Pirâmides do Egito e disse que se ele fosse até aquele local, encontraria lá um tesouro. Santiago inicia então uma longa jornada, que o levará dos campos de Andaluzia na Espanha, até o deserto do Saara no Egito. Nesta jornada, Santiago aprende que quando seguimos os nossos sonhos, todo o universo conspira a nosso favor para que o sonho se realize.

 

Um dia, há muito tempo atrás, uma jovem chamada Gabrielle também resolveu sair de sua aldeia em busca de um sonho. Assim como Santiago, Gabrielle era amante da leitura e sonhava em viajar e conhecer as maravilhas e os mistérios espalhados pelo mundo.

 

De certa forma, desde muito cedo, os dois personagens já sabiam o caminho que queriam seguir. Santiago não quis ser um padre como era da vontade de seus pais. Ele quis ser um pastor de ovelhas, pois seu pai lhe disse que naquela terra apenas os pastores podiam viajar. Gabrielle não quis se casar com Perdigas como era da vontade de seus pais. Ela queria ser uma barda e viajar ao lado de guerreiros para eternizar suas aventuras escrevendo-as em seus pergaminhos.

 

Um boa dica que o autor nos dá ao longo do livro é que devemos sempre estar atentos aos sinais que a vida nos mostra, pois são estes sinais que nos conduzirão pelo caminho nos levará ao nosso objetivo final, ao nosso destino.

 

Como ambos desafiaram as convenções que lhes foram impostas pela sociedade e se comprometeram a viver a “lenda pessoal”, o universo conspirou a favor deles e lhes enviou um sinal. O sinal de Santiago foi um sonho, que se repetiu noite após noite. O sinal de Gabrielle foi a visita da Princesa Guerreira em sua humilde aldeia. O sonho de Santiago o levou a encontrar um magnifico tesouro escondido, assim como a visita da Princesa Guerreira levou Gabrielle a uma jornada cheia de aventuras que a transformaram em uma guerreira tão habilidosa quanto Xena.

 

Assim como eu, vocês também têm um sonho. Por isso, neste mês de setembro, eu os desafio a seguir o exemplo de Santiago e Gabrielle. Leiam este livro e meditem com carinho em seus ensinamentos. Olhem ao redor e procurem pelos sinais. Espero que assim como nossos heróis, vocês também encontrem o caminho e possam viver plenamente a “lenda pessoal”.

 

Agradeço imensamente pela atenção de vocês e os aguardo novamente na próxima edição da Revista Xenite. Até a próxima!

 

 

 

 

             

 

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Um bad boy forjado pelo ódio do pai…

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– Por Aryane Mello

 

 

(Aviso: esse artigo contém Spoiler.)

A obra prima de J. K. Rolling nos traz um Bad Boy loiro de farmácia, sarcástico e mimado, devido ao dinheiro exacerbado do pai.

Filho de Narcisa Black e Lucius Malfoy, Draco cresceu em meio a preconceitos contra “mestiços” e a indivíduos desprovidos de uma situação monetária boa.

Ao completar onze anos, foi para Hogwarts, como todos os outros aprendizes de bruxaria e  conheceu aquele que iria se transformar em sua maior “pedra no sapato”, o famoso Harry Potter.

Nutrindo uma inveja perceptível, Draco começou a atrapalhar a vida de Potter em todas as possibilidades que encontrava pela frente.  É claro que seu ódio por ele é calhado pelo fato de Lucius, seu pai, ter escolhido apoiar Lord Voldemort.

É raro alguém não ter lido ou visto os filmes dessa obra fantástica, mas pra quem não o fez…

Lord Voldemort é considerado um dos maiores bruxos de todos os tempos, cujos objetivos são controlar o mundo mágico, ganhar a imortalidade através da prática das Artes das Trevas e espalhar a superioridade dos sangues-puros perante os denominados sangues-ruins e, é claro, aniquilar o menino que sobreviveu, seu maior inimigo.

Voldemort havia usado a magia das Horcruxes para se salvar de qualquer dano ao seu corpo. Ele dividiu sua alma em várias partes e as escondeu. Com isso, o bruxo conseguiu voltar “a ativa” depois de ter sido derrotado por Harry ainda bebê.

Foi quando ele reuniu então os seguidores da magia negra, conhecidos como Comensais da morte. Lucius Malfoy se tornou um Comensal da Morte e, com isso, penetrou em seu filho o ódio perpetrado pela família Potter desde pequeno.

 

Draco aprontou bastante dentro de Hogwarts, porém, Severo Snape, sempre o protegeu de ser culpado por qualquer uma de suas artes. A família Malfoy, por ser muito rica, sempre ajudava o Ministério da Magia e tinha um certo respeito ali dentro, deixando Draco, novamente, livre de culpas.

Harry e Draco se enfrentam algumas vezes no decorrer dos livros, mas só no último a grande batalha entre os dois acontece.

Em O Enigma do Príncipe, o loiro se torna um Comensal da Morte e fica incumbido de Matar Alvo Dumbledore, o diretor de Hogwarts.

Digamos que Draco sempre foi influenciado pelos atos de seu pai, assistindo-os de camarote. Mas mesmo assim, ele não pode ser tratado como vítima, já que teve escolhas a serem feitas e sempre as fez da pior forma possível.

Draco sofreu ao tentar matar Dumbledore, se sentiu pressionado desde pequeno em ter que seguir o destino que foi confiado a ele. Mas mesmo assim, o fez, quando poderia reverter toda a situação.

XWP nos ensina isso. Não importa quem somos e quais as situações nos influenciam, nós sempre temos escolhas. E são elas que nos definem.

Draco sempre teve um papel fundamental na série de Harry Potter, já que é o arquinimigo do personagem principal em Hogwarts. Foi sorteado sem que o chapéu seletor o tocasse para ser parte da Sonserina, já que, de plano, o Chapéu Seletor notou suas habilidades para o lado mais sombrio da força.

Nos filmes, o personagem é interpretado pelo ator britânico Tom Felton.

As escolhas de Draco o definiram como um Bad Boy.

 

 

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A bad, bad, bad… Lion!

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ARYANE MELLO

 

 

Não, o nosso Bad Boy não é literalmente um Boy dessa vez.

Scar é reconhecido por ser um dos vilões mais incríveis do mundo infantil da Disney! E nada melhor do que ele para representar o segundo Bad Lion Boy da RX!

O Leão de juba negra sempre foi diferente dos outros do bando por sua perspicácia, esperteza e sarcasmo. Logo de início, Scar apresenta uma inveja pelo fato de Mufasa ser o Rei da “Pride Lands”. Ele não era o escolhido. Muito pelo contrário, Scar foi deixado de lado várias vezes pelo pai, com a desculpa de que o “Reino precisava de atenção”.  Foi a partir daí que ele cresceu com essa amargura dentro do peito e carregava uma raiva gigantesca por Simba ter nascido e suas chances de ser o herdeiro do trono se tornaram quase nulas.

Agora, além de “dar um jeito” em Mufasa, ele precisava tirar Simba de cena para que seu desejo se tornasse realidade.  E foi isso o que ele fez.

Mufasa havia ensinado a Simba quais eram as terras em que ele poderia sair para brincar e até um dia, Reinar.  Mas havia um lugar cercado por escuridão nos confins onde era extremamente proibido para um leão pequeno e inocente perambular.

Momentos mais tarde, depois de tomar esse aprendizado do Pai, Simba vai ao encontro de Scar onde diz que será o futuro Rei! Ali ele convence o pequeno Simba a entrar nas terras proibidas, onde seu pai acaba o salvando pela primeira vez.

 

Scar, então, combina com as hienas – que haviam apanhado do Rei momentos antes por tentarem mexer com Simba – a morte de Mufasa e Simba. Ele leva Simba ao desfiladeiro perigoso e combina com as hienas para que a um certo sinal, elas espantem os Gnus para provocarem uma debandada. E assim acontece. Simba mostra seu rugido mais alto avisando as malvadas hienas, que fazem o seu trabalho. Nesse ínterim, Zuzu, o pássaro Real, corre para avisar Mufasa de que houve uma debandada e que Simba está lá, no meio, perdido e quase sendo atropelado pela centena de animais.

Simba é salvo pelo pai, que não sobrevive devido a maldade de seu irmão Scar.  Mufasa tenta subir nas pedras e ao perceber que está escorregando, pede ajuda:

 “Scar! Irmão! Me ajude!”

Então ele Responde, deixando o Rei cair em meio a debandada…

“VIDA LONGA AO REI!”

 

Paradoxal o nosso Bad Boy, não?

Depois disso, ele convence Simba a ir embora, dizendo que ele foi o culpado pela morte do Pai. Scar consegue governar, mas não por muito tempo. Simba volta de sua longa jornada (Hakuna Matata) e recupera o poder, trazendo paz e deixando seu bando mais saudável, já que no Reinado de Scar, faltava Alimentos e Água.

No seriado Xena – A Princesa Guerreira, nós temos a presença de um personagem bem parecido com Scar. Claro que todos possuem um pouco de inveja e raiva, mas isso é normal do ser humano. Contudo, um deles se destaque por uma enorme vontade de conquistar o poder e eliminar quem estiver a sua frente, custe o que custar.

 

Velasca matou a Rainha Melosa por querer o trono de Rainha das Amazonas. Louca né? Doida por poder né? Igualzinho nosso Scar. E depois, não satisfeita pelo direito de Casta da Gabrielle, conseguiu uma Ambrosia e fez inferninho na vida da Barda.

Por Zeus! Mas nós perdoamos, porque ela é a nossa Melinda Gostosa Clarke!!

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