Você conhece Raven Darkholme?-

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BITCH POWER – n. 04
A mutante mais viracasaca do pedaço – no pedaço da BP!

            Duvido que alguém desgoste de X-MEN aqui nessa nação Xenite. Se não gostam, no mínimo devem se identificar com ao menos 1 dos mutantes, que são tantos e tão diferentes que povoam inclusive universos paralelos. A criatividade deStan Lee e sua trupe de roteiristas sempre esteve a mil, e continua pesada até hoje. Para provar o sucesso dos mutantes, dê uma olhada nos cinemas hoje mesmo para conferir mais um filme da saga X-MEN, estrelando o adamantiumizado Wolverine e seu passado esquecido. Apesar de se tratar de X-MEN, o time feminino não deixa por menos, tanto nos bonzinhos filhotes do telepata Professor Charles Xavier quanto nas malevolências de Magneto heavy metal e afins. E dessa mutação para a maldade que lhes apresento uma das vilãs mais populares da série, a metamorfa Mística.

aaaaaaaa

            Seu nome real é Raven Darkholme – que quase não parece um nome verdadeiro -, e essa mutante sofreu muito na vida. De pele azulada e cabelos vermelhos, ela teve sorte de controlar seus poderes ainda pequena, e transformar-se em aparências de pessoas “normais” para minimizar os traumas de ser uma mutante em um mundo majoritariamente humano. Quando deu a luz ao futuro X-Man teleportador Noturno, com aparência semelhante à sua, Raven viu-se numa situação parecida com a de Gabrielle ao ter Esperança nos braços em XWP 03×05 – Gabrielle’s Hope: com medo de machucarem seu filho, Raven abandonou-o em um rio para o bem de ambos. Certamente, foi a coisa mais difícil que ela já fez.
Ao longo dos anos, Raven foi ficando mais e mais revoltada com o preconceito dos humanos em relação aos mutantes, e fez parte de inúmeros grupos pró-mutantes, variando de acordo com seus interesses. Seu objetivo maior é sempre prezar a potência mutante no planeta, e ela já fez coisas bem ruins para tentar atingir suas metas. Aliar-se com Magneto e fazer um mundo só de mutantes foi um dos muitos planos de destruição da ruiva azul. Treinando firme, Mística é uma excelente lutadora, tanto na parte corporal quanto com armas de fogo. Não tendo nenhum poder de ataque, ela intensificou suas habilidades marciais, e pode matar alguém em poucos golpes. Além disso, suas interpretações ao imitar outras pessoas são dignas de Oscar. Se houvesse uma categoria “atuação persuasiva e ilusória mal-intencionada”, não haveria competidores contra Mística.

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            Sabe-se que nos gibis ela vive trocando de lados. Nas últimas histórias, Mística inclusive habitava a Mansão X, lar doce lar dos X-MEN, vigiando de perto o romance de sua antiga filha adotiva, a mutante sugapoderes Vampira. Mística desaprova o “genro” energizador de baralhos Gambit, dizendo que ele não é bom o suficiente para ela, tentando a todo custo provar ser uma boa mãe. Mística adotara Vampira quando esta era ainda uma criança, sob seus cuidados e dos de Sina, sua parceira amorosa com o poder de prever o futuro. Por uma das previsões de sua companheira, Mística desistiu de criá-la e fazê-la sofrer ainda mais. Essa relação do passado com Sina fica sempre nas entrelinhas, comprovando que mística ébissexual.
Mística, como todos os tipos de vilões (acredito eu), tem grande capacidade para ser boa, tanto que seu papel é fundamental em certas missões dos heróis mutantes. Sua desculpa para a maldade se “justifica” pelo desprezo humano, pela falsa superioridade em ser “normal”, por essa variação de fascismo que os mutantes encaram com frequência. Ainda assim, seurancor é o veneno presente em suas veias, e a culpa por não ter sido uma boa mãe para nenhum de seus filhos. Sua maior semelhança com o Xenaverse? Como alguém que finge ser mil e uma pessoas, eu diria que ela é um pouco de todos: César, em seu anseio pelo poder; Callisto, pelo desejo incessante de vingança; Alti, pela constante perseguição a quem julga lhe fazer mal; um tanto de Ares, pela prepotência até mesmo indecente.

aaaaaaaa

            Uma esperança para ela? Talvez. De uma visão Xenite, que viu toda a reviravolta da nossa Princesa Guerreira, é possível acreditar que, um dia, dependendo das circunstâncias, Mística consiga estabelecer suas metas de fortificar os mutantes sem ser necessário destruir vidas humanas, até mesmo fazendo parte dos X-MEN. Apesar disso, sempre me parece que quando a situação esquenta para o lado dela, Mística cai novamente nas garras da violência gratuita os dos artifícios desonestos.

aaaaaaa

            Quem quiser conferir um pouco mais sobre a Mística, o que não falta é material. Nas bancas, os gibis X-MEN, X-MEN EXTRA, WOLVERINE, além de cadernos especiais, trazem a guerreira azul seguidamente. Você confere as participações dela nos desenhos animados – em especial em X-MEN EVOLUTION, onde muitos dos episódios centralizam a vilã e suas conturbadas relações e desejos de provar ser a melhor. Na sétima arte, confira Mística na trilogia dos X-MEN, se ainda não viu. Ela é muito bem interpretada, e você saca um pouco mais de sua personalidade cruel (ver foto acima).

aaaaaa

            A todos um ótimo mês de maio – desculpem pela demora da postagem! – e mês que vem estou de volta, com uma vilã alucinada de um mundo bruxo que, certamente, vocês já ouviram falar. Até lá! (Ah, não esqueçam: VOTEM eCOMENTEM! Obrigado).

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O defensor dos fracos, oprimidos… e sonhadores!

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 – por Aryane Mello

 

 

Ele não é super-herói. Não, ele não tem superpoderes. Não é musculoso e nem tem habilidades especiais. Não sabe manipular armas e muito menos praticar autodefesa.

Adam é um garoto como você, eu e muitos por aí. Seu dia-a-dia é típico de um adolescente comum: ama revistas em quadrinhos, freqüenta o ensino médio e sai para se divertir com os amigos em algum barzinho qualquer.

O problema é que ele e seus amigos, denominados “nerds”, são alvos constantes de mal elementos que roubam suas coisas e, por muitas vezes, batem nele. O tal conhecido Bullying.

Cansado dessa situação, Adam diz aos seus amigos que se ele tivesse dinheiro o suficiente, poderia comprar armas, uma boa roupa protetora e salvar o mundo de malfeitores, tipo o Batman. Os amigos caçoam dele, achando uma idéia legal, porém, impraticável. Afinal, superheróis não existem realmente, são fictícios, apenas criados para o divertimento do público e, claro, para o lucro da empresa.

Porém, a idéia continua firme e forte em sua mente e, logo depois de apanhar horrores e precisar colocar vários pinos em seu corpo, Adam decide colocar sua idéia em prática, mesmo sem dinheiro algum.

Em um site do tipo “mercado livre”, ele encontra uma fantasia de super herói  por um preço bacana e faz a encomenda, juntamente com dois “Chobos”, parecidos com aqueles que a Xena usa na luta contra a Rainha Melosa.

Na sua primeira tentativa como herói da cidade, tentando aliviar uma briga de 5 homens contra um, ele acaba sendo o alvo e apanha horrores. Mas aí alguém filma a briga e ele fica famoso por ser alguém tentando salvar a vida de outro ser humano sem ganhar nada com isso.

É exatamente esse o ponto! Adam, o Kick Ass, não se importa se ele vai se prejudicar com suas façanhas ou se, o fato dele não saber absolutamente nada sobre artes marciais, pode acabar com a vida dele. Pra ele, o que importa é o próximo. Ele é um Geek, um viciado em animes que quer colocar em prática todos os seus sonhos como fã.

Depois de um tempo, aparece na vida do Kick Ass a  maravilhosa, arrebatadora, equipadíssima e magnífica Hit Girl. (Girl Power Fev. 2011 – http://www.revistaxenite.com.br/?page_id=1098 ) Pois é, uma gurizinha de um metro e meio de altura salva a vida de Adam de forma estonteante! Ela é filha de um homem conhecedor da arte da dominação das armas de fogo e pegou todas as habilidades do pai… Pois é treinada por ele. E prova ao nosso Boy Power e a todos os telespectadores de queixo caído na frente da TV, que é possível SIM ser uma heroína nos dias de hoje.

(Na imagem: Big Daddy, Hit Girl, Kick Ass e Red Mist)

Temos então o exemplo de uma dupla “Xena e Joxer” dos tempos modernos.

Sim, ele tem a coragem, se define um guerreiro, um herói, um combatente do mal, um defensor dos fracos de oprimidos… Mesmo sendo ele, muitas vezes, o fraco e o oprimido.

O filme de Mark Millar e John Romita Jr. escancara-nos o fato de que todos nós podemos fazer a diferença. Não importa o seu tamanho, sua história, sua falta de habilidade ou dinheiro.

 

 

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Um olhar capaz de destruir tudo o que vê

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Por Aryane Mello

 

What Should I Do If My Ex Boyfriend Moved To Other Country y;”>A história de Ciclope não é feliz, como a maioria dos super-heróis da Marvel. Mas é levemente parecida com o passado de uma Guerreira pisoteada pelo destino… E salva por sua coragem renascida em seu coração, por causa de uma Barda Tagarela e Loirinha.

Quando pequeno, nosso Boy Power sofreu uma brusca queda de avião, o que o levou a ter séries conseqüências físicas e mentais, já que não se lembrava muito bem de seu passado. Pensou ter perdido seu pai e, além disso, descobriu não poder mais controlar os raios vermelhos que saiam de seus olhos, devido a um trauma cerebral.

Nos três filmes “X-Men”, Scott Summers parece ser um homem sério, silencioso e um tanto arrogante. Percebe-se que sua personalidade “dura” foi construída a partir de certos desarranjos em seu passado.

Ele é triste por não conseguir levar uma vida normal. Por não se adaptar, por saber que o poder vai estar com ele por toda a eternidade,  causando um certo medo de ferir as pessoas que ama, por ser algo descontrolado.

 

Perdeu sua infância em um Orfanato, até que Charles Xavier o tirou de lá e fez dele o primeiro dos estudantes X. Depois de crescido, ele tornou-se um dos principais professores da Escola de Jovens Super-Dotados.

Teve affair com umas três garotas… Todas com poderes especiais, claro. Mas a principal foi Jean Grey, que no começo da histórias era conhecida como Garota Marvel. (VIXE)

Depois de muuuuitas reviravoltas, por causa da Fênix (parasita que mora dentro da Jean) e de um caso que o Scott teve com uma mulher bem parecida com Jean (e acabou até tendo um filho), eles se casam, finalmente.

 

Porém, contudo, todavia e entretendo… Temos um “amor mal-resolvido” entre Wolwerine e Jean Grey. É,  e isso ficou claríssimo no último filme da Saga… Aliás, nos três. Mas Scott continua lá, firme e forte, botando fé no seu casamento e fingindo que a química entre o Adamantium Guy e a Marvel Girl não existe. (foi só coisa que colocaram na cabeça dele)

É fato que Jean mudou a vida pacata e infeliz do nosso Boy Power, que vive atirando raios para lá e para cá para salvar a humanidade, principalmente do terrível Magneto e todos seus comparsas.

É, bota olhar 43 nisso!

 

 

Informações Adicionais

Filmes:

X-Men – O Filme

X-Men  2

X- Men – O Confronto Final

X-Men – Origens Wolwerine

What Should I Do If My Ex Boyfriend Moved To Other Country

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ENTREVISTA – SsenaT

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Neste novembro, a aba “Entrevista” chama o SsenaT, esse elemento enigmático, prático e de ideias maduras de nosso fandom, para um papo descontraído. Confiram.

 

1 – Você é xenite desde quando? Como foi o “encontro” de vocês dois?

 

Eu não gosto muito desta rotulagem; “xenite”. Para mim, é mais apropriada para designar somente as fãs femininas do seriado XWP e às vezes é entendida de forma um tanto pejorativa pelos não-fãs da série. Eu me considero apenas um fã do seriado XWP.

Sobre o encontro: passei a me interessar pelo seriado em duas etapas: A primeira; foi ao assistir pela primeira vez o episódio “The Bitter Suite” quando XWP ainda passava no SBT. Neste momento descobri fatos da série que até então ignorava; por exemplo: que elas cantam, que Xena e Gabrielle haviam tido filhos e que eles teriam morrido. Eu então me perguntei: – Como é que eu nunca soube disso? Então eu percebi naquele seriado, que até então acompanhava esporadicamente por achar meio tosco, haveria uma história bem mais rica e complexa e que merecia ser acompanhada. Já a segunda etapa foi quando li uma reportagem, creio que foi na “revista Veja”, que anunciava o final do seriado XWP e que Xena e Gabrielle morreriam crucificadas no final. Só que nesta época o SBT já não passava mais o seriado e eu fiquei anos e anos muito frustrado por não poder ver este final. Foi só nesta década, quando a Record passou a exibir o seriado que eu entrei para as comunidades Xena e passei a ter contatos com outros fãs. Mais tarde baixei o seriado inteiro e finalmente pude ver a série por inteiro e ter a visão integral de todos os fatos da série.

 

2 – Xena ocupa alguma importância no seu núcleo familiar, ou é apenas tu quem gostas da série?

 

Não, nem mesmo os meus conhecidos próximos se interessam muito por este seriado. E acham muito “engraçado” quando revelo para eles que gosto de assistir a Xena.

 

3 – Já assistiu Xena ao lado de algum outro xenite? Quem?

Eu já assisti a vídeos do you-tube da Xena com umas amigas que também gostam, mas não são fanáticas.

 

4 – Tu és considerado um xenite bastante rabugento, mas, assim sendo, é uma personalidade única do fandom. Como é ter esse título de “anão Zangado” em meio a tantos Dungas e Brancas de Neve sensíveis?

 

Eu creio que uns poucos passaram a me dar este título apenas por ter sido muito crítico com relação a certos fatos. Mais sei que a maioria das pessoas das “comus Xena ” me acham mesmo é um grande palhaço. Pois é isso que eu sou mesmo. Perco o amigo mas não perco a piada. Ocorre que às vezes certas piadas incomodam feridas expostas de algumas pessoas e as se acham atingidas revidam da forma que podem. Na comunidade com virgula eu me sentia muito mais amado, já na comu ex-RDB ganhei muitos inimigos a troco de nada.

 

5 – Convide 2 xenites para escreverem junto contigo um roteiro para um episódio de XWP.

 

Sem dúvida alguma eu convidaria a Rapha, que é moderadora da outra comunidade, ela é uma excelente escritora. O blog dela “Fala Rapha” é hilário. E a sua série de tópicos “No divã com Rapha” é antológico.

Convidaria também a Marcela “gata arrepiada” também da outra comunidade. Nós dois compomos o trecho que considero o mais engraçado da “Desciclopédia Xena”: “A religiosidade de Gabrielle”.

 

6 – Alguns atores e atrizes do cast do episódio 5×22 – Motherhood estão doentes. Chame às pressas 5 xenites para ocuparem o lugar deles nas filmagens.

 

Eu chamaria a Chapo, o Luiz Carlos a Mariana, a Mary e o Joxer, não que eles seriam bons atores, mas porque sei que gostariam muito de passar uns dias na Xenolândia. Para alguns deles eu até daria papéis de deuses só para ver como eles morrem bonito.

 

7 – Na sua opinião, um tema que devia ter sido abordado ao longo das 6 temporadas e não foi.

 

Muita coisa eu colocaria; mas também muitos fatos eu gostaria de poder arrancar fora da serie.

Ficou faltando explicar direito muita coisa, por exemplo: como foi que Xena encontrou Argo e como foi que Xena ganhou a posse do chakram, além de explicar o porquê de Callisto também poder conseguir controlá-lo.

Umas das coisas que colocaria seria Xena e Callisto como verdadeiras amigas lutando, lado a lado, contra os deuses olímpicos para defender Eve.

Faria também que Eve não fosse a reencarnação de Callisto, mas sim que, confirmadamente, fosse filha das fusões dos DNAs de Xena e Gabrielle.

Alteraria a morte de Xena para ocorrer de uma forma mais gloriosa e com sentido mais lógico e coerente com os fatos anteriores do seriado.

E, só de farra, faria Xena e Gabrielle conhecerem Asterix e Obelix. na Gália enfrentando Júlio Cesar. Seria ótimo ver a Gabrielle provando da poção mágica.

 

8 – Gostaria de ir a um Encontro Xenite? Por quê?

 

Eu já fui a uns três encontros (dois íntimos e um coletivo) aqui no Rio. Não fui aos que ocorreram mais recentemente na Quinta da Boa Vista porque estou trabalhando e estudando muito ultimamente.

 

9 – E a alguma Xenacon? Irias?

 

É mera questão de ter tempo e dinheiro, se fosse possível eu iria às que eu pudesse ir.

 

10 – Por que tu não usas tua própria foto no perfil do Orkut? E como se deu a escolha da foto do “peixinho” que tu usas?

 

Eu tenho outro perfil com o meu nome completo e foto. Só que eu só o uso para assuntos profissionais. Os RHs de empresas vivem fuçando os nossos perfis para ver se o nosso “sistema de vida” se “enquadra”. Por isso eu mantenho um perfil devidamente “enquadrado” com o meu nome completo, pois este será o primeiro que eles irão encontrar numa busca. O perfil do ícone do peixe fora d’água serve mais para farrear no Orkut mas não é um perfil fake; SSenaT é o meu nome artístico (também sou artista plástico) que é uma abreviação do meu nome e o ícone do Peixe fora d’ água eu o escolhi porque gosto muito do personagem como ele é. Ele é um aluno de intercâmbio, que consegue sobreviver muito bem fora do seu meio-ambiente, ele é um estrangeiro (um xeno) que também é muito palhaço e sem noção do perigo. Também o mantive porque geralmente as mulheres adoram o “peixinhuuu”. Uma vez eu o tirei e umas meninas brigaram comigo para colocá-lo de volta.

 

11 – Pergaminhos, cajado e sais X espada, chakram e chicote. Qual combinação tem maior charme?

 

Eu gosto mais das botas negras, dos movimentos interpretativos de dedos e dos gritos da Callisto.

Mas também gosto muito da égide da Xena com os chifres da cabeça de carneiro encobrindo os seios dela.

 

12 – A política de Eli ou a de Lao Ma? Por quê?

 

Eli pregava o caminho do Amor Ágape (devocional); Lao Ma o caminho do auto-conhecimento e do controle mental das forças que agem na natureza. Os dois caminhos são muito importantes e o ideal seria que todos nós pudéssemos segui-los ao mesmo tempo. Mas o caminho de Lao Má, para mim, é muito mais instigante.

 

13 – Tu costumas ler as fanfics oficiais que levaram a série da 7a temporada à 10a? O que pensa desse tipo de trabalho autenticado?

 

Nunca as li. Por isso nem posso emitir opiniões se são legais ou não.

Sobre as minhas fanfics: Já criei um estudo de roteiro para o filme do Retorno de Xena e tenho outro esboço roteiro de uma HQ que complementaria a série “A Saga do Tio Patinhas” em que revelaria quem seria a herdeira legitima do velho sovina, uma Pata seria a sua filha com Dora Cintilante. Além disso, uma considerável parte do que está escrito na “Desiclopédia Xena” é de minha autoria. Tenho estes e alguns outros projetos que estão esperando eu ter tempo e tranqüilidade para poder executar.

 

14 – Tu deves saber que muita gente do fandom já se envolveu amorosamente na vida fora da Internet. O que tu pensas disso?

 

Eu fiquei sabendo de muitos fatos tristes e belos de envolvimentos entre o povo destas comunidades. Infelizmente muita gente vê as comunidades Xena como pontos de “pegação de velcros”. Sei que muita gatona entra aqui só para vê se consegue envolvimento afetivo com gatinhas. Sei também que só por citar este fato aqui vão me chamar de (%#&*n!) rabugento. Da minha parte, como sei que tenho idade bem avançada para a maioria das freqüentadoras das “cumus” Xena, costumo manter distância de envolvimentos íntimos. Não pretendo ser confundido como o titio babão ou o provável pedófilo. Também não costumo conversar no MSN com ninguém das “comu”. Na outra comunidade eu até mantive certo romance “fake” com a Rapha (meu Mô!) Mas a realidade é que nós somos apenas grande amigos e nos admiramos muito e ficávamos brincando de ter um romance para os olhos dos outros. Entretanto, sonho um dia poder ir até o Recife para conhecê-la pessoalmente só para farrear com ela.

 

15 – Pessoas admiráveis do fandom, na tua opinião, quem são elas e por quê?

 

Em primeiro, a Rapha (de PE) pelos motivos que já citei anteriormente.

Outra, a “Callisto du Mal” (Janine), a fundadora do histórico “Barraco com Callisto”. Tive a honra de conhecê-la pessoalmente e comer umas pizzas com ela. Como eu, ela era também muito amada e também muito odiada devido a sua forte personalidade. Infelizmente ela se cansou de se aborrecer a troco de nada e resolveu afastar-se de todos nós.

Outro amor de pessoa que conheci pessoalmente foi Camila Carvalho (a piolho de Xena) que também se afastou para poder estudar.

A Carol de Balneário Camboriú que agora está casadinha em Brasília. Ela lutou bravamente o quanto pode para tentar manter a outra comunidade viva.

A Reitora Mary, verdadeira enciclopédia viva sobre o assunto XWP.

Atualmente eu gosto muito da Chapo, apesar de saber que certa época ela vivia querendo encurralar-me em contradições.

 

16 – Com que freqüência tu assistes XWP?

 

Como ainda passa aqui no Rio eu vejo quase todos os dias mas não presto muita atenção, pois eu fico direto no computador trabalhando ou estudando.

 

17 – XWP completou em setembro último 15 anos de existência. Acreditas na longevidade da série ou ela será enterrada junto com a nossa geração de nostálgicos?

 

O seriado XWP já é considerado um clássico cult. Sempre será lembrado carinhosamente por alguém no planeta que nem a “Genie é um Gênio”, “Star Trek” ou “Arquivo X”. Tenho certeza que no futuro irão querer produzir um remake de XWP que provavelmente será mais um grande fiasco como a maioria dos remakes de seriados que já foram realizados.

 

18 – Diga duas músicas nacionais que tu colocarias como trilha de alguns episódios da série.

 

Eu colocaria “Eu nasci há dez mil anos atrás” de Raul Seixas e Paulo Coelho. Muita coisa nesta letra que se encaixa feito luva com fatos vividos pelas nossas heroínas em seus encontros com personagens e fatos históricos que pintam na série.

Colocaria também “Catedral” cantada por Zélia Duncan. “Meu coração é secular…” para mim, a letra relata o amor eterno que transcende os limites do tempo.

 

19 – Qual personagem da série tu enxergas como um reflexo do SsenaT.

 

Eu encaro que os personagens masculinos do seriado XWP são muito pobres e fracos. Não me identifico muito com nenhum deles. A minha visão geral do seriado é muito mais crítica e técnica do que emotiva. Neste caso eu gostaria mesmo é de ver-me como um dos roteiristas para poder alterar tudo do que considero que foi mal elaborado e poder atar melhor os nós entre os episódios que não se encaixaram direito.

 

20 – Descreva um sentimento sem nome que a série já inspirou em você.

 

Quando o seriado XWP surgiu na minha vida a minha personalidade já estava moldada. Infelizmente não posso afirmar que Xena mudou ou salvou a minha vida. Mas, nestes últimos anos, discutir sobre XWP nas comunidades ajudou-me a aprender como melhor escrever e a desenvolver o meu poder de argumentação. Já até me acusaram de ter todos os meus textos previamente preparados no Word só para eu tentar demonstrar que sou o mais “fodão” de todos. O que ocorre é que eu apenas tenho a preocupação de revisar os meus textos antes teclar “enviar” e mesmo assim fico muito revoltado comigo mesmo quando percebo lançados na rede os meus ainda muitos erros de sintaxe e ortografia. Todos nós devíamos observar que o Orkut além de espaço de recreio é uma ótima ferramenta de desenvolvimento profissional e que é muito importante que todos nós aprendamos que aqui como em qualquer outro espaço das nossas vidas que é vital transcrever corretamente as nossas opiniões e passar com coesão as nossas idéias. Acostuma-se a escrever “eu creio que…” em vez de “eu axu ki…” pode nos ajudar a abrir muitas portas no futuro. E que é muito melhor treinar para não errar aqui para não ocorrer de errar por vício num projeto escolar ou em um relatório profissional. O sentimento certo seria: “As comunidades XWP ultimamente têm-me ajudado um pouco em meu desenvolvimento profissional.”

 

Encontro Xenite no Rio de Janeiro.

 

 

 

No alto do Morro da Urca – Marcela (de Niterói), Sérgio (SSenaT) Luna (de Copa) e Ana Paula (do Maranhão)

 

 

 

Na Lagoa Rodrigo de Freitas

Ana Paula – Luna – Olívia – Sérgio (SSenaT) – Marcela – Shá (de BH) – Desyrée

 

 

 

No caminho Milton Coutinho – Ana Paula – Marcela – SSenat – Luna

 

 

 

Ssenat, Ana Paula e Luna (lá no fundão, de boné, Ney Latorraca)

 

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ENTREVISTA – Rodrigo

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Por rOBson

 

 

 

Nesse mês de comemorações natalinas, resolvi dar um presente a mim mesmo: trazer para o Entrevistas um de meus amigos mais queridos no fandom Xena Brasil: o Rodrigo!

 

Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente este ano, em julho, quando viajei a São Paulo para o Encontro Xenite 2010. E como gaúcho não é raça de fazer cerimônia na terra dos outros, eu logo dei um baita abraço nesse que é uma das joias de nosso fandom! Sensível mas poderoso, confidente, sonhador, conselheiro e dedicado. Espero revê-lo algum dia, amigo!

 

 

1 – Conte-nos como começou sua história xenite.

 

R: Como a de muitos outros Xenites, começou no SBT. Todas as manhãs de domingo, antes mesmo de abrir os meus olhos, eu me lembrava que tinha que sair logo da cama e tomar o meu café da manhã para poder assistir ao episódio. E coitada da pessoa que tentasse me tirar da frente da televisão durante o episódio! Arrumei muitas brigas com a minha mãe, com o meu pai e até mesmo com o meu irmão para conseguir assistir Xena em paz.

 

2 – Prefere dizer que XWP encontrou VOCÊ OU que VOCÊ encontrou XWP? Por quê?

 

R: Definitivamente foi XWP que me encontrou. O horário em que XWP passava no domingo de manhã era perfeito, pois eu podia acordar tranquilamente, tomar o meu café da manhã, e era mais fácil driblar qualquer possível compromisso com a desculpa de que era domingo. Além disso, como eu estudava de manhã, pude desfrutar de várias tardes chuvosas assistindo aos episódios duplos que o SBT colocava no horário do “Cinema em Casa”.

 

3 – O que tu pensas desse leque enorme do fandom nacional, que abrange tantos Estados e culturas diferentes?

 

R: Essa enorme diversidade populacional e cultural de fãs reflete aquilo que nós vemos no próprio seriado. Acho que nenhum outro show conseguiu abranger culturas e filosofias tão diferentes e de um modo tão peculiar. Por esse motivo todas as pessoas, mesmo aqueles que por algum motivo não gostam de XWP, em algum momento de algum episódio certamente se identificaram com a série em algum ponto.

 

4 – Tu possuis alguma coisa com marca registrada de XWP? O que gostarias de adquirir?

 

R: Infelizmente não possuo nenhum ítem. Devo ser o Xenite mais platônico de todo o fandom, rsrs. Uma vez, durante uma brincadeira de “amigo secreto” no colégio, a minha amiga secreta (que por acaso era minha professora de História) disse que procurou por qualquer coisa que tivesse a ver com Xena para me dar de presente. Como ela não encontrou nada de XWP, me deu um boneco do Hércules. Na época fiquei tão chateado que acabei jogando o coitado do boneco no lixo de “Tartatus”, rsrs. Se pudesse ter um ítem teria um Chakram.

 

5 – Tu comprou uma máquina do tempo. Leve 5 xenites com você para a Nova Zelândia para realizarem juntos uma entrevista com o elenco durante os bastidores de alguma das 6 temporadas.

 

R: Chapo, Alê, Déh, Adam e… dexe-me pensar… ROB!!!

 

6 – Cinco deuses precisam de corpos “recipientes” no ano 2010. Escolha 5 divindades e coloque-as no corpo de 5 amigos xenites que tu tens.

 

R: Não gosto da idéia de nenhuma entidade “usando” o meu corpo ou o corpo dos meus amigos para propósitos obscuros e egoístas. Se houvesse essa possibilidade eu tentaria encontrar uma maneira de enganar esses 5 deuses. Escolheria Atena, Zeus, Ares, Posseidon e Dionísio. Dentre os Xenites, escolheria respectivamente eu mesmo (rs), Rob, Chapo, Alê e Déh. Então faria um encantamento para transferir apenas os poderes e as habilidades especiais desses deuses para os nossos corpos.E assim nós poderíamos fazer um novo Olimpo na Terra.

 

7 – Sua família e seus amigos estão a par de seu carinho por XWP? O que eles pensam dessa relação?

 

R: Minha mãe, uma amiga especial e algumas pessoas estão cientes disso. Mas eles não acompanharam a série como eu acompanhei. Então, pela “ignorância” deles, acho que eles não tem uma opinião formada sobre isso. Imagino que para eles XWP seja apenas mais um programa de TV que eu gosto muito de assistir.

 

8 – A velha pergunta: por que tu achas que nosso fandom é tão cheio de homossexuais no núcleo mais ativo da comunidade?

 

R: A Essência de XWP são as lições que aprendemos com elas e junto com elas ao longo da jornada. Mas essas lições não são fáceis de seram percebidas e aprendidas por qualquer pessoa. É preciso ter uma sensibilidade muito aguçada para ouvir o que está por trás das palavras, sentir o que está além dos sentimentos. E como um bom amigo me disse outro dia mesmo, “a grande maioria dos heteros possui a sensibilidade de uma azeitona”.

 

9 – Se tu pudesses gravar uma cena da série ao lado de um amigo xenite, qual cena tu escolherias: o beijo da Trilogia Nórdica ou a briga de The Bitter Suite? Por quê?

 

R: Seria definitivamente o beijo da Trilogia Nórdica. Eu não tenho nenhum assunto mal resolvido com um amigo Xenite que me levaria a ser transportado para Ilusia, e, cá entre nós, minha voz não é das melhores para gravar um episódio musical. P.s.: Fiquei aliviado por você não perguntar com qual amigo Xenite eu gostaria de gravar essa cena, rsrs.

 

10 – Se Eli e Lao Ma se encontrassem para um coffee break, sobre o que os 2 conversariam?

 

R: Gostaria de vê-los debater a respeito dos vários caminhos que podemos percorrer para atingir a evolução pessoal. Mas acho que seria interessante convidar mais alguém para o debate, talvez Khrisna, pois assim haveria mais diversidade no debate já que cada um possui um modo diferente de percorrer os caminhos da vida.

 

 

 

11 – Uma música que te faz lembrar da série.

 

R: Uma música de ação. Nenhuma em especial.

 

12 – Um filme que te faz lembrar da série.

 

R: Basicamente todos os filmes de luta com personagens femininos me lembram Xena. Mas tem um filme (inclusive foi tema de uma Girl Power que eu fiz para a RX) que me faz lembrar muito da série: “A Lenda do Zorro”. Achei que neste filme a personagens Elena De La Vega (interpretada pela atriz Catherine Zeta Jones) está muito parecida com a princesa guerreira em muitos aspectos.

 

13 – O que tu achas que Gabrielle fez após AFIN, uma vez que nunca foram encontrados pergaminhos narrando suas aventuras após a morte de Xena? Teria ela se “aposentado” ou continuado a lutar pelo bem, mas sem mais escrever sobre seus feitos?

 

R: Acho que Gabrielle não ter escrito nada a respeito de suas aventuras após a morte de Xena não passa de mais um dos “furos” no roteiro da série. A Gabrielle era uma barda e certamente continuaria escrevendo relatos de suas aventuras e viagens até o dia de sua morte. Mas para deixar a resposta com uma conotação um pouco mais “poética”, posso dizer que Gabrielle continuou viajando pelo mundo e ajudando a todos os que precisavam de ajuda, mas não escreveu nada a respeito por amor a Xena, para que a Xena continuasse sendo reconhecida e admirada acima de qualquer outro herói por toda a História. Se pensarmos bem essa demonstração de altruísmo seria a cara da Gabi.

 

14 – Seria possível inserir XWP na criação de um filho? De que modo?

 

R: Sim. Na verdade eu mesmo já me peguei imaginando isso. Muitos dos ensinamentos que Xena compartilhou com a Gabi podem ser convertidos em ensinamentos para nossos filhos.

 

15 – Bole um breve roteiro para ocupar o lugar do descartável “Married With Fishsticks”.

 

R: No meu roteiro, Gabrielle não teria desmaiado. Afrodite teria levado a melhor e transformado Discórdia em uma piranha rechonxuda e esta teria se jogado no mar e então seria perseguida por um tubarão faminto. Sinceramente, não importa a adaptação, acho que este roteiro não tem salvação.

 

 

 

16 – Se tu fosses um grego daquele tempo da série, tu serias: um camponês pacífico ou um guerreiro? Por quê?

 

R: Poxa, Rob, nessa você me pegou. Esse é o tipo de pergunta que eu tenho feito a mim mesmo quase todos os dias nos últimos 12 anos. Quando se trata de escolher entre dois lados tão opostos eu simplesmente não consigo me decidir por um único lado. Seria o mesmo se você me perguntasse se eu prefiro o dia ou a noite, o Sol ou a Lua, a Xena ou a Gabrielle, rsrs. Eu acho que eu tenho os dois lados dentro de mim e por isso tentaria lutar pela paz e tentar dialogar e utilizar todos os recursos possiveis e impossíveis antes de entrar em uma batalha.

 

17 – Já teve alguma tristeza por gostar de XWP? Qual?

 

R: Já. Como eu não tinha Tv por assinatura na época, a minha maior tristeza foi quando compraram os direitos de XWP e o SBT não pôde continuar transmitindo a série. Durante anos eu achei a série acabava com a Gabrielle caindo naquele poço de lava com a Hope e isso para mim foi muito triste.

 

18 – Religião ou fé? Existe diferença?

 

R: Fé. Como não sou nem filósofo nem teólogo, prefiro não me arriscar com uma resposta mais detalhada correndo o risco de falar alguma bobagem. Mas acredito que existe diferença sim. Você pode dizer que pertence a esta ou àquela religião e não ter uma fé genuína em nada.

 

19 – Um autógrafo OU um abraço de Lucy Lawless e Renée O’Connor? Por quê?

 

R: Definitivamente um abraço. Um autógrafo é algo frio e impessoal para mim. Para algumas pessoas (provavelmente a maioria) um autógrafo é algo especial, mas para mim é apenas uma coisa escrita em um pedaço de papel que vai se deteriorar com o tempo ou que eu provavelmente perderia. Mas existe algo especial no abraço para mim, uma troca profunda e íntima de energia vital entre duas pessoas. E esse momento do abraço e da troca de energia é algo que vai durar para sempre dentro de mim.

 

20 – Deixe uma mensagem que tu gostarias de ter visto retratada em algum episódio.

 

R: Difícil. Acho que a nível de mensagens o seriado não deixou a desejar. Não consigo imaginar uma boa mensagem que não tenha sido muito bem retratada em qualquer um dos episódios.

 

 

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ENTREVISTA – Déh

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Para o mês de agosto, resolvi criar uma bateria de perguntas para uma xenite veterana de nosso fandom, e devo dizer que é muito difícil para mim criar esta introdução mantendo uma posição formal, porque a entrevistada em questão é a DÉH, a DÉH, minha gente! Tive o prazer de conhecer pessoalmente esta cidadã no dia 26 de Junho de 2010, no Encontro Xenite-SP, e foi uma experiência restauradora. Uma das criaturas mais bondosas que já conheci. Vocês perceberão quão apaixonante esta baixinha é através das fotos que ilustram este texto: é simplesmente impossível encontrar a guria Déh sozinha numa foto; ela está sempre acompanhada de amigos em quem, percebam, ela matricula um brilho especial nos olhos. Conheçam um pouquinho mais da vida daquela que chamo de minha amada Ursa Velha!

 

 

1. O que é família para você?

 

É a base da vida de qualquer pessoa, porém existem várias formas de se ver “família”. Família é o conjunto de pessoas no qual estamos inseridos desde que nascemos e com os quais temos fortes laços afetivos de sangue. “Família” também é o grupo no qual estamos inseridos sem no entanto termos laços sanguíneos, mas que nem por isso deixam de ser a base para nossa formação moral – amigos; na maioria das vezes, são nossa família e com eles dividimos muito mais coisas em comum do que com nossos pares de sangue. Como diria Gabby: “Quem disse que lar tem que ser um lugar. Lar e família podem ser uma ou mais pessoas”. Minha família são meus amigos. Ok, podem falar que é muito bonito isso que falei, mas que é piegas demais e sem noção. Bom, amo minha família (tios, primos e irmãs), porém é nos amigos que tenho e que fiz ao longo da minha vida que encontro o porto seguro que tanto preciso quando não tenho mais forças. Podem dizer o que quiserem, como já me disseram que amizade virtual não existe e que muito menos amigo virtual é família, mas creiam: meus melhores amigos já foram virtuais e hoje são bem reais na minha vida.

 

2. Qual a história do apelido “Déh”?

 

Humm, boa pergunta. Bom, eu não tinha apelido e todo mundo sempre me chamou de Andréia em casa. Se não tô enganada e não me falha a memória, comecei a ser chamada de “Déh” pela Chapo, quando nos conhecemos, e de lá para cá todo mundo só me chama assim, pelo menos meus amigos, porque em casa continua a ser Andréia.

 

3. Um sonho teu.

 

Nossa, um sonho meu… Ah, acho que meu maior sonho é poder conhecer os amigos que fiz e que ainda não tive chance de abraçar. Certamente esse é o meu maior sonho. Os outros eu sei que, se me esforçar, vou alcançar. Eu poderia dizer que ter fama, grana e sucesso profissional são sonhos também, no entanto, do que me valeria ter tudo isso se não tivesse comigo meus amigos. Conquistar tudo isso não tem importância alguma se não temos com quem dividir nossas glórias, então meu sonho maior é ter meus amigos sempre comigo.

 

4. Um problema teu.

 

Sou carente e creio demais nas pessoas. Espero demais delas e isso sempre acaba me decepcionando. Diz a Chapo que eu preciso aprender a esperar menos das pessoas. Digamos que tenho me esforçado bastante para mudar, mas é difícil. Eu também me afeiçôo depressa demais às pessoas e aí quando elas vão embora isso me deixa um caco. Preciso mudar isso. Por isso que falo que Chapo é minha consciência off, porque vira e mexe ela me cutuca acerca das decisões que tomo e, à sua maneira me leva a pensar nas minhas ações. Isso me assusta. Ela me conhece melhor que eu mesma me conheço.

 

5. Um orgulho teu.

 

Orgulho meu? Sinceramente, “orgulho”, é uma coisa que busco evitar ter, porque creio que não sou melhor ou pior que ninguém, e se eu tiver orgulho penso que sou um ser fraco de espírito. Eu gosto de saber que posso estar à disposição de meus amigos para ajudá-los sempre que precisarem de mim, seja pra chorar ou pra rir. Ser e estar amiga acho que é a melhor parte de mim. Me digam vocês se tenho ou não orgulho.

 

6. Um medo teu.

 

Medo meu… Isso sim eu tenho. Tenho muito medo de perder as pessoas que amo, principalmente aquelas que me são mais próximas. Perder meus amigos, isso sim me deixa com as pernas bambas, ou mesmo morrer e nenhum de meus amigos ficar sabendo que já me fui. Eu sempre penso nisso, mas não com tristeza, por que sei que um dia vamos estar todos reunidos novamente. Não sou pessoa materialista que se apega a bens matérias, então não tenho medo de perder coisas que sei posso ter novamente, como carro, casa, móveis, essas coisas, mas perder amigos, isso sim me dá muito medo, porque amigo é único e cada um tem sua porção de peso na minha história.

 

7. Uma força poderosa da Terra.

 

Uma pergunta bem difícil de responder essa. Força poderosa da Terra… Nossa… Não sei se é uma força poderosa, mas para mim o sentimento AMIZADE é uma força poderosa da Terra, na verdade uma força poderosa do SER HUMANO. A AMIZADE engloba vários outros sentimentos que também são muito poderosos, como: AMOR, RESPEITO, SINCERIDADE, HONESTIDADE, GRATIDÃO, CUMPLICIDADE, EMOÇÃO, SOLIDARIEDADE, HUMILDADE, entre outros, porque se não houver dentro da AMIZADE esse conjunto de forças ela não tem significado algum para ninguém. A AMIZADE passa a ser um sentimento e uma força vazia, daí não é AMIZADE, é companheirismo. Posso ser companheira de muitas pessoas, porém nem de todas sou amiga.

 

8. Um evento que tu gostarias de organizar.

 

Que tal um mega encontro xenite reunindo todos os xenites do país para uma grande confraternização? Esse seria um bom evento a organizar. Já pensou, trazer desde o recém novato que entrou ontem para o mundo xenite até o mais antigo dos Xenites para se conhecerem e trocarem experiências.

 

9. Sempre usou o cabelo curto? Quando decidiu adotar esse corte?

 

Careca assim tem pouco tempo que uso. Eu quando era criança tinha longas madeixas que minha mãe teimava em prender em rabinho de cavalo até que eu virasse uma oriental de tanto que ela puxava. Quando na escola eu tive problemas e precisei raspar, nunca mais ele ficou comprido. Então cabelo curto uso desde os 10 anos. Sobre usar careca que adotei há cerca de 1 ano vem de uma curiosidade minha em saber como era ser careca, daí quando entrei em algumas Comunidades de Mulheres Carecas, enfim tomei a decisão de passar máquina Zero e posso dizer que foi uma das melhores coisas que fiz, porque pela primeira vez fiz algo por mim e não para satisfazer o gosto de terceiros. Isso foi maravilhoso. A gente pensa que é fácil, que é chegar no salão, sentar e falar “Pode raspar”, mas não é não. Depois que você sai do salão, as pessoas te apontam na rua, fazem perguntas e insinuações sobre se você tem AIDS, câncer, se é gay, se tá doente. Bom, já me perguntaram tudo isso ai e, sabem, é mais fácil falar pelas costas que chegar e te perguntar. Eu deixo que pensem o que quiserem de mim. Ninguém paga as minhas contas mesmo. Só que eu também não vou esconder mais de ninguém quem eu sou. Sou assim e tá um pouco tarde para mudar para que os outros me aceitem.

 

10. Que nome tu usarias se pudesse mudar o teu? Por quê?

 

Eu gosto do meu nome, mas se pudesse mudar eu gostaria de me chamar Zélia ou Luzia. Zélia era a minha mãe, e apesar de nossos santos nunca terem batido, do nosso jeito a gente se amava e sinto muito mesmo hoje ter deixado de falar para tantas coisas dentre as quais, que apesar da forma como tudo em nossa vida acontecia, ela era meu maior exemplo de mulher e que ela devia se orgulhar de ter feito um bom trabalho para criar e educar minhas irmãs e a mim, que ela não tinha errado comigo e que ter uma filha gay não devia diminuir ela em nada. Já minha mãe Luzia era minha Vó, a mulher que me educou e me fez o que sou hoje. À sua maneira, ela moldou meu caráter. Sem que minha mãe Zélia pudesse assumir a minha educação, minha Vó se responsabilizou por mim. Se hoje estou aqui e cheguei onde estou é por causa dela. Minha mãe Zélia e minha mãe Luzia foram duas grandes mulheres ao seu modo.

 

 

 

 

11. Qual o teu signo? Acreditas que as características dele no mapa astral combinam com a tua personalidade?

 

Sou virginiana de 01/09, e para ser sincera nunca fui ligada nesse negócio de astrologia não. Deve ter alguma influência, mas nunca me atentei para isso, mas de acordo com o meu DNA Astrológico, muitas coisas batem com minha postura pessoal. Preciso me aprofundar mais nisso para poder me conhecer melhor.

 

12. O que é ser “bonito por fora” pra você? Tu conheces alguém que assim o seja?

 

Hummm, tem tanta gente que conheço que é bonita por fora, você é bonito por fora, Chapo é bonita por fora, Rosângela, Diéli, Tassia, Helen, Doug, Pow, Rodrigo, Mary Anne. Nossa, tem tantos. Se ser bonito por fora significa olhar a beleza externa das pessoas eu poderia citar uma infinidade de pessoas que conheço e isso iria dar várias páginas digitadas, no entanto, eu gosto mais da beleza interna que consigo ver em cada uma das pessoas que conheço até mesmo nas que já me magoaram muito. Acho que a beleza externa reflete a beleza interna de cada um.

 

13. O que tu achas dos “casais” de nosso fandom?

 

Eu os admiro muito. Fico feliz que possam se amar sem medo de serem felizes. Se algum for casar, me chama pra festa!

 

14. Almas-gêmeas, por Déh.

 

Uma pessoa que te compreende sem que você precise falar nada para que ela saiba no que você pensa, o que quer, o que anseia. Alguns de meus amigos são almas gêmeas para mim. Sem que eu precise dizer nada eles já sabem o que vai no meu coração.

 

15. Por que tu achas que grande percentual de nosso fandom é composto por homossexuais?

 

Não sei, mas creio que seja porque todos podem se mostrar sem medo de serem julgados, pois embora hajam héteros, todos se respeitam sem chacotas, sem medo de falarem a verdade, e isso é a base de qualquer relacionamento de amizade.

 

 

16. Chame 5 xenites para passar um dia contigo na Nova Zelândia.

 

Só 5, Rob?

 

Chapo

Diéli

Rosângela

Robson

Laly

 

17. Coloque 5 xenites para interpretar personagens do elenco de XWP (por exemplo: Déh = Minya).

 

Chapo – Gabrielle

Diéli – Ephiny

Rob – Lyceus

Etinex – Joxer

Laly – Afrodite

 

18. Que atriz/ator do elenco de XWP tu gostarias que autografasse algo para você? Por quê?

 

Lucy. Porque ela tem uma história de vida linda, cheia de luta e garra. Gosto disso nela.

 

19. Diga-nos um momento do fandom que tu jamais esquecerás.

 

Não sei se do fandom, mas a primeira vez que saí da minha cidade para participar de um Encontro Xenite em São Paulo cerca de 4 anos atrás foi um dos momentos que me marcaram, porque foi ali que conheci uma das minhas melhores amigas e até hoje guardo com muito carinho esse momento. E sem dúvida o último Encontro Xenite em que estive presente me marcou muito, já que tive a honra de estar junto de grandes amigos e fazer novos. Pude conhecer pessoas maravilhosas e desfrutar com elas bons momentos, e isso nunca ninguém irá tirar de mim e da minha história.

 

20. Uma frase célebre favorita sua.

 

Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas”

Antoine de Saint-Exupéry – O Pequeno Príncipe

 

__

 

Ficamos por aqui, amigos xenites. Quem tiver sugestões para o Entrevistado do mês de Setembro, é só me darem a dica por scrap ou e-mail que eu coloco o xenite aqui. Forte abraço, tchê.

 

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Só há um destino para a mente dividida desta heroína. Tragada ao terror de enevoada Silent Hill, viver é a única saída.

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Girl Power – n. 23

Por Alessandro Chmiel

[email protected]

Dedicado a Andressa Travassos, melhor amiga, irmã emprestada, diva ivolente, moça do café sem açúcar, das cartas do UNO/IVO,

parceira de séries, bartender, promoter (que lista longa, não?); a Agente Perpétua da CIA mais unida do mundo – dentro ou fora da Letras. Tu és a culpada por eu ter iniciado minha “carreira” dentro de Silent Hill, então esta GP é de presente para ti, criatura semixenite.

 

Obs.: Sem spoilers que lhe impeçam de tremer de medo em horas e mais horas de jogo.

 

Juro para vocês: não jogo Silent Hill sozinho nem que me paguem. Faço questão de esperar dias pela companhia da minha amiga Julia Soardi para ousar ligar o console ou ativar o game no PC. De qualquer maneira, acabamos, os dois – eu na posse do controle, ela me assistindo e colaborando com sugestões de ação –, sugados a esse mundo que faz de Tártaro um passeio nos Campos Elíseos.

            A nossa Girl Power de abril atende pelo nome de Heather Mason, a primeira mulher protagonista dessa saga pavorosamente encantadora. Jovem, bonita, reservada – misteriosa. E é cercada de suspense que sua aventura tem início em Silent Hill 3 (Playstation 2/PC, 2003). Na trama, Heather tem um sonho estranho com um parque de diversões infestado de monstros e acaba sendo atropelada por um carrinho de montanha-russa. Ela desperta em uma lanchonete de um shopping, faz uma ligação para seu pai e continua perambulando pelo estabelecimento, até notar que um homem a segue. Não querendo que ninguém a perturbe, Heather foge pela janela do banheiro feminino e vai parar no acesso privativo a funcionários. Ao entrar em uma loja de roupas fechada, ela se apavora com um monstro de quase três metros de altura sobre um corpo ensanguentado. Ela encontra uma arma no chão e dispara, até derrotá-lo. Mas… um monstro? Para uma menina grandinha, isso não é real. Contudo, quando se mexe com Silent Hill, as noções de realidade e sonho são distorcidas e inevitáveis.

            Paremos um pouco para definir o que exatamente o nome Silent Hill representa. Sendo antigamente uma pacata cidade pelo nordeste dos Estados Unidos (sua localização “real” é incerta), houve um dia em que todas as pessoas da cidade simplesmente desapareceram, como se nunca tivessem existido. Durante os primeiros dois títulos da série de jogos, podemos perceber que Silent Hill é plenamente flexível em sua fisionomia e atmosfera, dependendo de quem vai parar na cidade e de quem as levou até lá. No primeiro título, descobre-se que uma menina, Alessa, fora vítima de um ritual da Ordem (um grupo de fiéis bizarros, como uma sátira de fanáticos religiosos) com o intuito de trazer “Deus” para purificar o mundo. Alessa, envolta em dor pelo fogo que a consumia durante o ritual impuro, exprimiu seu ódio infantil e dividiu sua alma, e assim nasceu Cheryl, a filha adotiva do protagonista Harry. Foi quando o tal Harry (ingênuo quanto ao passado da menina) bateu o carro na cidade de Silent Hill e perdeu a filha é que tudo começou (semelhante ao filme baseado na série de 2006). Os criadores do jogo certa vez disseram que a série mexe com um tipo de “física” (sinto em dizer que não lembro onde li e não sei nada sobre física!) onde seria possível que a mente produzisse coisas externas a partir de sentimentos fortes, como amor, vingança e ódio – o caso de Alessa no primeiro jogo (porém não tornando ela alguém “culpado” pelo que está acontecendo, se pararmos para analisar). A cada jogo, uma charada é posta sob os jogadores: quem é o culpado? Estarei eu na pele do vilão? Por que vejo essas coisas sem sentido indo e vindo sem parar, o que isso tem a ver comigo? E a mais importante: como eu saio dessa droga de Silent Hill?!

            Ao perambular por Silent Hill, quase nada acontece. Estou falando sério: o golpe de mestre dos criadores é fazer com que o jogador esteja constantemente esperando por alguma coisa. Tudo faz parte do terror psicológico, o que está lá, mas não está (será?). Passando por longos corredores, você espera um cachorro em carne viva correr no seu encalço enquanto ouve um grito vindo não se sabe de onde; entrando em um consultório médico, você vê corpos e espera que um deles se levante; o rádio começa a sinalizar uma ameaça ao redor, mas em meio à névoa da cidade você não faz ideia de onde ela vem, e sai correndo para qualquer lugar! O jogo mexe com a nossa mente e está infestado de simbolismos e mitologia, fazendo de coelhinhos rosados de pelúcia os seres mais odiáveis (e de coelhos perigosos os Xenites entendem bem, não é Gabrielle?). Os ângulos da câmera contribuem para o clima de filme de horror. A música é muitíssimo bem bolada e aumenta de intensidade nas horas certas (volta e meio eu fico cantarolando junto da Julia a canção da Xuxa, Mundo da Imaginação, só para me acalmar. Ei, não me culpe!). Existem salas onde nada se encontra a não ser uma cadeira de rodas – esteja ela parada, andando sozinha, ou virada com uma das rodas ainda em movimento. E o sangue… pelos deuses, está em todo o lugar! São portas e mais portas que levam a lugares impossíveis, escadas quilométricas, escuridão macabra, jogos de luz que variam do seu posicionamento… A lista não tem fim! Há momentos em que tudo que você pensa em fazer é desligar o console e ouvir uma música feliz, só para esquecer. E nem ouse refletir sobre o jogo antes de dormir – outro lance de gênio dos criadores: o jogo fica em você. E após Silent Hill, suas visões acerca do que se vê ao seu redor são mais sombrias, acredite.

 

 

 

           Voltando ao drama de SH3 após esse imenso parênteses: ao que tudo indica, Heather é perseguida por este homem, Douglas Cartland, e uma mulher chamada Claudia Wolf, que lhe dá avisos sem muito esclarecimento acerca do que está por vir, e da importância que Heather tem na salvação da humanidade. “Não negue quem você é de verdade”, Claudia diz para Heather.

            Foi nesse ponto achei que Heather se assemelhava a Xena. Não negar quem se é. Xena jamais negou sua alma guerreira, seu instinto assassino, seu lugar em um campo de batalha. Heather, por sua vez, é uma típica adolescente, confusa, intolerante e irritadiça, entremeada nos horrores deste mundo obscuro que vem e vai. E ela só quer ser ela mesma. Minha classificação final seria: Heather parece uma Gabrielle misteriosa que, quando desvendada, mostra seus potenciais de Xena.

            Contudo, no decorrer da história (e em histórias futuras, como em Silent Hill: Shattered Memories – 2010) a menina tem um plano de fundo bastante perturbado, principalmente em relação ao seu passado. Neste ponto, Xena é bem mais preparada psicologicamente na hora de lidar com os obstáculos. Nesse caso, ainda assim, estaríamos comparando duas mulheres com passados distintos e grande diferença de idade e de experiências. Uma curiosidade com XWP são algumas cartas do tarô que aparecem tanto no jogo quanto em 03×12 – The Bitter Suite. E a carta The Fool (a Callisto colorida no episódio) tem papel significativo na trama de SH3.

 

Quando o jogo começou, juro que pensei: ah, não, me deram uma bonequinha pra cuidar – em Silent Hill! Continuei não gostando “dessa tal de Ré-dã”, vozinha petulante e cheia de não-me-toques. Gostei menos ainda quando com apenas uma pancada ela caiu no chão, levou uns oito segundos para levantar e estava quase morta! Apenas primeiras impressões, fato. Heather conta com o auxílio de um colete à prova de balas encontrado pelo caminho, que atrasa seus movimentos mas a protege de danos maiores, e vale do jogador testar suas habilidades de combate. Estiletes, barras de metal, pistola, espingarda, até uma katana está disponível para Heather decepar as criaturas do inferno (se bem que eu acho que o demônio evitaria passar por Silent Hill, pois classificar a cidade como infernal é chamar a Callisto de “espevitada”). Mesmo desarmada, Heather surpreende em sua autenticidade: ela possui um senso de humor que beira ao grotesco, dependendo sobre o que ela está falando: um monstro falecido, um vaso sanitário entupido de sangue, uma obra de arte etc. Talvez você não ria ao jogar por estar tão envolvido no jogo, mas eu tento desesperadamente compreender a piada para sorrir, nem que seja forçado, em meio ao pandemônio. Aplaudi quando Heather derrotou uma monstrenga, eu gritei “morre, bitch!!” e a nossa Girl Power saiu chutando a cabeça da mocreia, P da vida e ofegante. Sensacional! Outro fator de apreciação é que Heather é mais realista do que as heroínas de games em geral: ela possui sinais no rosto, sem seios enormes, e suas ações e reações soam mais verossímeis, dando mais credibilidade ao jogo.

 

Espero que o artigo não tenha ficado tão sem sentido quanto a série de jogos. Sempre tive medo de encarar Silent Hill, e continuo tendo. É quase como uma Bitch Power: algo que eu adoro odiar. Mas é sempre um alívio quando o jogo termina. Ou não, pois os pensamentos que vão além da nossa existência e sabedoria persistem. A vida não é um jogo de terror (a sua é? Dá um abraço aqui, poxa!), mas esse nível de desafio e das coisas que todos os dias buscamos compreender faz parte da vida. São personagens como Heather e Xena, heroínas de atitude, que não viram vítimas de si mesmas e lutam pelo que acreditam e pelas pessoas que amam, que nos inspiram. Morreremos sem entender todos os mistérios do mundo, mas partiremos felizes se tivermos sentido, ainda que um pouco, o amor dentro da gente e no próximo, e lutado por isso.

 

Em maio, atendendo a antigos pedidos e homenageando as supermães por esse mundo, uma clássica Girl Power para exterminar as ameaças contra seu filho – e contra toda a humanidade. Agradeço aos comentários da edição passada e renovo os pedidos, pois a gente gosta e muito do que vocês sugerem para nossos artigos serem sempre melhores. Afinal, trabalho para Xenites tem que ser de qualidade! Boa Páscoa, povo (sem coelhinhos rosadinhos, por favor)!

 

            Fontes (com spoilers):

            Sobre Heather – http://silenthill.wikia.com/wiki/Heather_Mason

            Sobre a trama de Silent Hill 3http://silenthill.wikia.com/wiki/Silent_Hill_3

            http://translatedmemories.com/bookpgs/Pg82-83.jpg

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ENTREVISTA – Chapo

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Junho, metade de 2010 aí. Trago para o Entrevistas desse mês a veterana xenite Camila Chapo! Vamos conhecer um pouco mais dessa guria bonita dona de imenso humor ligeiro e rasteiro, mas não maior que seu coração.

 

1.CHÁpo ou ChaPÔ?

C: Chápo, porque Chapô parece apelido de bêbado ¬¬

 

2.Desde que idade você adotou o apelido “Chapo”?

C: Desde que fizeram aquela montagem de Paint com minha foto de blusa vermelha. Acho que é do ano de 2005, não me lembro mais.

 

3.CHena ou Xapolin? Aceitaria essa inversão de grafia?

C: Nem pensar, ficaria meio esquisito. Imagina no inglês, Chena seria quase a pronúncia de um espirro. E Xapolin viraria parente do Zorro, não do Super Man (Zapolin).

 

4.A Chapo, em 3 palavras.

C: Amiga, irmã e, por causa disso, burra.

 

5.Como é a Chapo no núcleo familiar?

C: Sou bem na minha. Não me meto na vida de ninguém e não quero saber quem separou de quem, quem casou, quem teve filho. Não me interessa sinceramente. Aos mais próximos, dou sempre o apoio que posso quando possível. E também não compartilho da minha particularidade com os outros. Isso não só pela minha acidez natural, mas porque moramos muito longe uns dos outros.

 

6.A Chapo criança teve uma boa infância ou faltou algo?

C: Tive uma boa infância. Algumas coisas desagradáveis aconteceram ao longo dela. Mas hoje refletindo, teve um lado bom. Porque fez de mim uma pessoa mais forte. Mas não é uma época para a qual eu gostaria de voltar.

 

7.Você tem algum acessório-amuleto que nunca sai do seu corpo? Qual?

C: Nada em específico. Mas tenho uma fixação por vermelho absurda. Sempre estou com alguma peça vermelha. E se você olha pra mim e não vê nada vermelho, a calcinha ou o sutiã devem ser.

 

8.A Chapo de hoje tem religião? Qual?

C: Acredito em Deus, certamente. Acho que o ser humano é muito pequenino pra conseguir defini-lo. Nós o interpretamos como nos convém. Cada um tem seu Deus e todos são o mesmo Deus no fim das contas. É como se vc bebesse no cálice e eu no copo, são modos diferentes de beber da mesma fonte.

 

9.Se Xena e Chapolin fossem fãs de super-heróis, quais seriam?

C: Xena seria sem dúvida nenhuma fã do Batman. Eles até se parecem. Sem superpoderes derrotam todos. Chapolin acho que seria fã do Flash. Pela roupa vermelha e símbolo amarelo.

 

10.Qual seriado atual tem potencial para entrar no hall de Cult? Por quê?

C: Difícil. Existem tantas séries boas hoje em dia que de repente podem ser canceladas e caírem no esquecimento. Tipo Legend of the Seeker. Só os mais fãs vão lembrar mesmo. Eu chutaria que daqui a dez anos ainda vamos nos lembrar de Glee, Desperate Housewives, Ugly Betty e Grey’s Anatomy. A última principalmente devido aos carentes de E.R..

 

 

 

11.Roma, China, Egito, Índia, Japão… qual dessas regiões foi mais bem abordada em XWP e por quê?

C: Acho que todos se equivalem a retratação da Grécia. Foi fiel até onde deu e conveio. Afinal, Cleópatra de Globeleza passou pra troféu palmito do mês em algumas temporadas. Akemi caiu de páraquedas e ninguém se surpreendeu que Xena, depois de pelo menos 35 anos, não mudou absolutamente nada no Japão. Na Índia, se você molha um pano, ele pode virar bastão. Na China, os exércitos de terracota parecem o jogo Paper Mario e em Roma, Lívia usa o penteado das Paquitas. Mas, fora isso, as roupas, os cenários, as cores, os povos. Até que mandaram bem.

 

12.Muitos xenites admiram o trabalho de Joseph LoDuca como compositor da trilha de HTLJ e XWP. Você pertence a essa legião de fãs? Qual a música dele que você colocaria no Repeat?

C: Com certeza. Acho até que ele merecia mais destaque nos trabalhos televisivos. Ele é a prova de que os sons causam mais impacto que as imagens. É um gênio pra quem eu tiro o chapéu e que gostaria muito de conhecer em alguma CON. A música que colocaria no Repeat seria a música de abertura da série Xena. É imortal até pra quem não é fã.

 

13.Chapo, se Lao Ma te desse dois títulos, qual deles você escolheria: “jovem mulher” ou “menina madura”? Por quê?

C: Menina Madura. Sou uma eterna criança que cresceu e vem crescendo sempre, amadureceu e cada dia, naturalmente, pareço mais velha, mas no fundo me sinto uma criança ainda.

 

14.Muitos conhecidos ou poucos amigos? O que mais vale a pena?

C: Poucos amigos, lógico! Muitos conhecidos é tipo aqueles manés que tem 5000 amigos no orkut e não fala com nenhum. Só serve pra tirar foto mesmo. Mas prefiro olhar pra um quadro e lembrar o nome de cada um dos meus poucos amigos do que olhar pra uma multidão e me ver só na foto.

 

15.Você cuida do corpo? Ou cuidam dele para você?

C: Cuido sim, tento me alimentar bem. Faço Gastronomia e às vezes isso é um pouco complicado. Mas sempre dou uma caminhada, como uma fruta na janta, adoro saladas, carnes, peixes e não sou a maior fã de doces. Não sou obcecada, acho que sou normal. Tô de boa com meu corpo.

 

 

 

16.Top 3 de músicas que, pelas letras, funcionariam como uma autobiografia sua.

C: Like it or not – Madonna

Easier to run – Linkin Park

How soon is now? – The Smiths

 

17.Top 3 de filmes que poderiam ser a sua vida em cinema.

C: Nossa, difícil essa. Não consigo pensar em nenhum filme que retrate minha vida ou algo que eu gostaria de ser/ter. Só se você considerar que eu acharia o máximo ser um avatar!!!

 

18.O Homo Sapiens Sapiens é o máximo a que evoluiremos?

C: Nem pensar! Ja há provas de que evoluímos desse estágio. O filho do ciclista Armstrong que tem um pulmão maior e mais forte que o usual devido às atividades constantes do pai. Há pessoas que nasceram imunes à AIDS na África. Outras que têm uma capacidade de cáuculo absurdamente afiada. Além de pessoas que nascem com as narinas diferentes pra proteger da gripe. Enfim, provas e mais provas a cada dia. Graças a Deus!

 

19.Existe algum sentimento para o qual não inventaram uma palavra ainda? Descreva-o.

C: O amor platônico. O verdadeiro amor platônico. Aquele descrito n’O Banquete de Platão. É o amor às coisas, às pessoas, às ciências e ao além. Esse tipo de amor é maior que o nosso amor. É AMOR, mas sei lá, deveria haver uma palavra que fosse maior que o nosso AMOR. Já desgastamos e degradamos essa palavra às babaquices de filmes e novelas. Amor Platônico vai muito além disso. Pra situar, seria o amor que imaginamos Deus ter por nós, mas sentido por um humano. Ainda que não seja possivel, acho que deveria existir uma palavra para isso. Mas enquanto não acharmos possivel chegar nesse estágio de EVOLUÇÂO, não vamos nos preocupar em alcançar e muito menos em inventar uma palavra.

 

20.Uma mensagem sua a quem não gosta de frases de pensadores.

C: A coragem de cada um mudará o mundo.

 

 

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ENTREVISTA – Aryane

Comentários

 

 

Por Robson

 

O calendário diz que chegou Outubro, data festiva das bruxas no dia 31, e como não tomar isso como inspiração pra chamar a amigona Ary para um bate-papo aqui com o Bardo?

 

Aryane é meio feiticeira sim: ela possui um tom espirituoso e amável que, se ainda não conquistou você, certamente conquistará (sou homem-prova disso!). Acompanhe aqui as respostas imprevisíveis, ligeiras e picantes que essa xenite querida e de risada gostosa do Fandom Xena Brasil tem para a gente! E, depois de conferir a entrevista, não deixe de pedir pra que ela te leve num passeio na garupa da vassoura dela, porque quando o assunto é “Doces ou Travessuras”, a Ary é um pacote completo: ela é um doce de menina, e uma travessa de mulher!!!

 

1 – Como Xena entrou na sua vida? E como foi que permaneceu?

 

Não lembro se já tinha assistido na época do SBT. Apenas me vem à cabeça o dia no qual liguei a TV, zapeei alguns canais e encontrei a Princesa Guerreira dando piruetas com uma loirinha ao lado. Não lembro se era Tsunami ou Ulysses. Talvez fosse The Lost Mariner… Mas meu coração disparou e eu tive que sentar no sofá no mesmo instante! E adivinha? Todos os dias eu estava lá, no horário, vendo aquela morena incrível chutar bundas!

Permaneceu porque eu entrei na comunidade, conhecí pessoas que me levaram a ver o subtexto e a me sentir especial, por gostar de algo que ninguém queria ver comigo ou dividir comentários!

É triste ser xenite quando não se tem amigos virtuais. God bless Internet!

 

2 – Como sua família encara o seu xenitismo?

 

Minha mãe chama a Xena de “Xana”. Minha irmã revira os olhos, achando a coisa mais sem graça do mundo. Meu pai já assistiu a série e com certeza iria gostar se eu levasse os DVDs pra ele. Mas o “véio” não tem tempo e vive reclamando que tem outras coisas mais importantes pra fazer da vida.

 

3- Xena e Gabrielle clones ou Xena e Gabrielle reencarnadas em Harry e Mattie? Por quê?

 

Clones. São elas mesmas, em corpo, alma… Harry e Mattie me tira o fascínio, mesmo sendo almas gêmeas reencarnadas. Aliás, o Ted Raimi interpretou muuuuuuito bem na 6ª a Xena!

 

4 – Que arma da série tu usarias como tua marca registrada? Por quê?

 

Espada da Xena! Desde criança eu usava espetos de churrasco como espadas! Acho que é uma paixão de outras vidas.

 

5 – Como tu se vestirias se fosse uma personagem da Grécia Antiga?

 

De preto! Cheia de couro por todos os lados, sem aquela capa brega da Najara… Ah! Eu vou fazer um desenho aqui do que chegaria mais perto de mim, na Grécia Antiga! Pode ser?

 

 

 

 

6 – Chame 5 xenites para um dia de passeio contigo na Nova Zelândia.

 

1º – Mary Anne: porque sem ela nada relacionado a Xena teria tanta graça. Aliás, ela enfia graça em tudo. Ela tem essa magia, de transformar as coisas em boas pra se viver.

 

2º – Pedro Henrique: ele é um palhaço. Meu “macio” preferido. Ele faria a trilha sonora lá na NZ.

 

3º – Titus: ah, é coisa de família… de presença. Nós sempre nos reunimos no MSN pra falar asneiras e o Titus sempre está presente. Sem ele, faltaria algo.

 

4º – EtinexXxxXx: certeza que filosofaríamos nas praias de NZ e riríamos do mundo à nossa volta, como fazemos nas madrugadas.

 

5º – Luana: porque ela precisa de um pouco da beleza de NZ, da calmaria, do mar…

 

7 – Recrute 5 xenites para lutarem ao seu lado numa guerra – detalhe: trata-se de uma missão suicida, então pense bem na vida de quem tu colocarias em risco.

 

Cinco? OMG. Seria bem mais interessante formar um exército, com todos os xenites da comunidade! (até os shippers) Mas já que o negócio é restrito…

 

Eu levaria a Mary, pra lutar femininamente com os sais entre as florestas (ela adora o verde, os animais, flores, plantas… Se daria bem nesse meio!)

 

Levaria o Robson pra usar os sais masculinamente, em alguma cidade que estivesse sitiada. Com escadas, obstáculos “modernos”… Ou pra formar as estratégias.

 

O Xeno, Doug, porque ele arrasaria os inimigos com o chakram e os saltos mortais! E é claro que ele iria à frente, comandando!

 

Levaria o Pedro Henrique, e o mandaria nos defender até o último suspiro através da sua katana.

 

O Pow iria ao meu lado, como guarda-costas, também com seus sais e saltos perfeitos, tomando conta dos ataques por trás.

 

Certamente eu usaria algum tipo de arco-e-flecha! Sempre adorei isso. Mas não subiria nas árvores nem nada, sou uma negação. Mas a pontaria seria certeira!

 

8 – Já sonhou com Xena? Conte pra nós.

 

Várias vezes! Mas como meus sonhos são apenas recordados por mim no mesmo dia, já não lembro como aconteceu.

Nesse mês agora de Setembro, sonhei com Gabrielle e Xena, me ajudando em algo. É incrível a felicidade que eu sinto ao acordar e saber que sonhei com as duas!

 

9 – Por que tu achas que grande fatia dos xenites ativos no fandom são homossexuais?

 

Xena é um seriado sensível e somente “Os Escolhidos” o acolhem com tanto amor e devoção. E as pessoas mais sensíveis são os gays. Já as “sapas”, além de se deliciarem com as pernas, olhos, sorriso e voz da Xena, conseguem enxergar um subtexto, fazendo com que a “coisa” se torne muito mais “assistível”.

 

10 – Que outras séries tu coloca num pódio ao lado de XWP?

 

Ao lado? Difícil. Gosto de várias, sou fanática por seriados, tenho uma paixão descontrolada por cinema… Porém, não consigo comparar NENHUM seriado com Xena. Me sinto mal, se dizer que Buffy é tão maravilhoso quanto. Algo fica me cutucando, assim “Como você pode dizer tamanha blasfêmia?”

Talvez BTVS chegue perto de Xena, pelo lado místico, pelo drama, pela força da amizade, pelas mudanças provocadas nos personagens ao decorrer da série… E, principalmente, pelo encantamento que provoca em mim.

Mas igual à XWP, até hoje, nenhum.

 

 

 

11 – Destaque as 5 maiores qualidades da série.

 

Amizade Eterna – tão cobiçada por nós, xenites. Eu vivo pensando “Será que vou encontrar um dia, alguém que consiga escolher a mim, ao invés do Greater Good? Ou morrer, por mim?” É meio utópico… Entretanto, Xena nos dá essa esperança do “Será?”

 

Mitologia – a safada da Afrodite, a CDF da Atena, o feioso do Hefestos, o bonitão do Hades, o gostoso do Cupido, o oleoso do Hércules, o idoso Zeus, a louca da Discórdia, as biscas das Fúrias, o horroroso Baco e por fim, mas não o último, Ares, que dispensa comentários.

 

Nova Zelândia – é um prazer imenso ver Xena. Mas o prazer se torna orgásmico, por causa da beleza escultural da natureza que envolve o seriado.

 

Lucy e Renée – interpretações fantásticas, crescimento visível das atrizes durante os anos, a beleza natural de Gabrielle, os olhos azuis de Lucy, que tiram o fôlego…

 

Subtexto – eu assistiria Xena mesmo se não existisse subtexto. Pensei nessa questão por muuuuito tempo. Mas sim, eu veria e seria fã. Mas não tão fã. Xena é dez vezes mais atrativo por causa do subtexto (frase de todo bom subber que se preza).

 

12 – Cite os 5 maiores defeitos da série.

 

– efeitos Especiais fracos ou malfeitos (alguns por causa da época, década de 90);

– episódios futuristas sem noção. Perdidos;

– excesso de Joxer em alguns episódios;

– Excesso de amazonas na sexta temporada;

– imagem fraca nas primeiras temporadas (outra vez, por causa da época).

 

13 – Tu és uma xenite “The Bitter Suite” (fã do drama e do romance da série) ou “Lyre, Lyre, Hearts On Fire” (fã do lado mais violento e cômico)?

 

Eu misturo tudo! Gosto das lutas, do sangue, do dramalhão por causa da Hope, do Solan… Odeio os musicais que você citou. Acho os dois muuuito chatos. Assisti The Bitter Suite forçada, porque sou xenite e precisava ver as duas fazendo as pazes! Lyre, Lyre, eu pulei algumas partes… AMO o lado cômico da série. É natural, espontâneo (igual Friends). Aquela comédia que precisa voltar a ter nos dias de hoje. E o romance… sempre! Romance é vida!

 

14 – Quem são suas companhias mais divertidas no fandom?

 

Ah, são várias! Já citei alguns nomes aqui na Entrevista e tem tantos outros que me tiram gargalhadas imensas. É difícil eleger os principais.

 

15 – Tu achas que XWP deveria ter mais sangue e violência gráfica, mesmo que isso fosse sinônimo de proibir a série para menores de idade?

 

Proibir séries para menores não significa muita coisa nos dias de hoje. Então eu acho super válida a ideia. Mas não tem a necessidade de exagerar e transformar o seriado em um “banho de sangue”.

 

16 – Chame 3 xenites homens e 3 xenites mulheres para fazerem strip-tease numa festa Heart of Darkness.

 

Doug

Etinex

Rob

 

Tai

Luana

Diéli

 

Muito bem escolhidos, não?

 

17 – Tu achas que a série merecia umas cenas de sexo calientes?

 

Sexo caliente sim. Sexo explícito não. Tiraria a “pureza” do seriado.

 

18 – Se a visão shipper reinasse absoluta, e tu se convencesse de que Xena e Gabrielle foram mesmo apenas amigas, como tu explicarias o fato de elas viajariam tantas distâncias durante tanto tempo… sem sexo?

 

Certeza que elas usavam formas de obter um “autoprazer”, ou seja, siririca! E a Xena, em cada cidade que passasse, pegaria alguém pra dar aquela aliviada!

 

19 – Entre por um dia na mente de 5 xenites e determine 1 pescoço para cada 1 deles morderem sensualmente na cerimônia de Baco. Ex.: João morderia Maria, Joaquim moderia Tereza…

 

Interessante…

 

Déh morderia a garrafa de Cachaça.

Doug morderia o Rob.

Mary morderia… Well, tecnicamente…

Tai morderia a Betinha

A Aninhah me morderia.

O Titus morderia o Pedro Henrique

O Adan morderia o Alessandro

O Etinex morderia a Chapo

 

Delirei em algumas mordidas. Em outras, a simples e deliciosa realidade… Ai,ai, um verdadeiro bacanal!

 

20 – Deixe uma mensagem para o fandom.

 

É modinha dizer que um bando de amigos que se unem por causa de um gosto parecido, se torna família. Mas é a única tradução pra mim. Nós, do fandom brasileiro, temos química, temos afeto, carinho, respeito… E isso reina sempre por cima de qualquer picuínha que é formada por situações adversas. Sei que vou ser xenite por muito tempo, talvez pra sempre. E quero levar comigo as pessoas incríveis que fazem os meus dias brilharem. A internet seria um saco sem vocês!

Ou melhor… My life would suck without you, guys!

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ENTREVISTA – Natasha Lee

Comentários

 Robson

 

Abril está aí, a Páscoa já passou, e mesmo com uns quilinhos a mais por causa do pecado da gula ao qual o chocolate nos submete, trago mais uma entrevistada para a RX. Dessa vez, a pessoa em questão é Natasha Lee, a rockeira do nosso fandom. Sirvam-se!

 

 

 

  1. Natasha, como Xena Warrior Princess entrou na sua vida? E como foi que ela permaneceu?

 

N.L: Conheci Xena pelo meu falecido avô, ele adorava Xena W.P, daí ele sempre que assistia me mostrava alguns lances, eu não ligava muito na época, era fissurada no Hércules. Certo dia começou a passar Xena W.P na TV Record de novo, aí então comecei a adorar aos poucos, parece que foi amor à primeira vista. Eu sempre deixava de fazer algo para assistir Xena de tarde, e ficava super triste quando vinha o final de semana (sim, é verdade).

Em um dia de muita chuva quando eu estava lá esparramada na minha cama (isso faz uns 3 anos), me deu um enstalo e me veio Xena na mente, daí comecei a me perguntar: “Como será que Xena terminou? Foi com Gabrielle? Sozinha? De velhice?”. Daí então assisti ‘A Friend in Need’, o episódio que a maioria dos Xenítes detesta, vi o episódio e amei mais ainda, daí… não parei mais de assistir!

 

  1. Você gosta de lutas, certo? Sempre gostou de lutas ou passou a praticar depois de ver Xena?

 

N.L: Claro, eu sempre amei lutas. Eu pratico sim, Kick Boxing há alguns meses, treinando com um amigo, mas parei atualmente por causa dos estudos e etc, mas pretendo sim voltar antes do meio do ano a praticar, e desta vez em uma academia, já até escolhi qual vai ser.

Outro estilo de luta que eu pratico é Batalha Campal, muito comum em eventos de anime, já até fiz uma matéria para a Revista Xeníte sobre, quem quiser dê uma olhadinha, é um estilo de luta medieval com espadas que podem ser feitas de vários tipos de material, porém, há sim como utilizar as técnicas de luta da Batalha Campal com uma espada de verdade (porém, não é recomendável e nem permitido fazer isto).

 

  1. Você participa de encontros de fãs. Como é a sensação de estar num ambiente onde ninguém é alvo de desprezo por ser devoto de uma personagem?

 

N.L: Na verdade de Xenítes, só conheci a Fran pessoalmente até hoje, porém, pretendo conhecer muitos mais como a Ruanna, Ana Paula, Maree, Doug, você (Rob), e muitos outros.

É legal compartilhar gostos, ainda mais quando o assunto e a compahia é boa.

 

 

  1. Pelo seu Orkut, podemos notar que você adora música. Se você pudesse liderar uma banda, qual seria e por quê?

 

N.L: Com certeza seria o Nightwish. A banda era perfeita com a Tarja Turunen nos vocais, era algo inexplicável. Depois que ela saiu e entrou a tal de Anette Olzon, por Zeus, tenho vontade de me matar quando ela canta ‘Ever Dream’. Nada contra os seus fãs, sei que tem bastante gente que gosta dela, mas é minha opinião. Lideraria o Nightwish (que, exceto a cantora, é uma banda magnífica), e ainda pegava umas dicas com Tarja Turunen (risos).

 

  1. Ainda sobre sua paixão por música, você diria que seu gosto musical influencia no seu estilo e maneira de se vestir?

 

N.L: Com certeza, me visto à ‘moda metaleira’, e já faz mais de 5 anos que me visto assim. Já enfrentei muito preconceito e enfrento até hoje por causa disso também, não ligo mais, o que importa é que eu gosto de me vestir assim e pronto!

.

  1. Você toca algum instrumento musical? “Fazer” som te faz sentir de que maneira?

 

N.L: Sim, toco somente violão por enquanto, pretendo ir para a guitarra em breve e depois para a bateria. Eu AMO tocar violão, principalmente quando estou triste, a sintonia da música comigo quando estou tocando é muito gostosa. Violão é legal também para quando você quiser tocar em alguma festa ou luau com os amigos.

 

 

 

  1. Você evita contato com alguma tribo diferente da sua? Ou é uma pessoa que tranquilamente transita entre as diferenças?

 

N.L: Transito tranquilamente entre as diferenças. Gosto de conhecer pessoas novas, mesmo se não chegarmos a ter muito em comum, é bom para te fazer enxergar outros caminhos. Só não gosto quando eu não quero ir para a ‘tribo’ vizinha, e ficam tentando forçar-me, aí é bastante ruim e incômodo.

 

  1. Como é a sua família? O que ela representa na pessoa que você é?

 

N.L: Minha família é meia estressada, mas é legal apesar de haver uns conflitos de vez em quando, assim como toda família tem. Minha família representa a base de quem sou, sem eles é lógico que eu não seria nada, principalmente minha tia Vanessa.

 

  1. Já imaginou-se tendo nascido homem? Como você acha que se comportaria?

 

N.L: HAHAHA, que pergunta hein! Bem… se eu fosse homem, tenho certeza de que daria muito trabalho à minha família, acho que seria daqueles tipo garanhão que de vez em quando gostaria de levar uns tapas na cara das garotas e daria em cima da maioria de minhas amigas (risos). Na verdade, não faço a mínima idéia de como eu seria se fosse homem. (risos)

 

  1. Vale a pena acreditar que alguém vai te amar na mesma intensidade que você ama essa mesma pessoa?

 

N.L: Prefiro ser pé no chão, não acredito em nada até que me prove, na maioria das vezes sou assim. Então, só vou saber se a pessoa que amo, me ama na mesma intensidade, a partir do momento que ela demonstrar que tal sentimento é verdadeiro da parte dela também.

 

  1. Com quais amigos virtuais da comunidade da Xena você já trocou número de telefone? E com quem mais gostaria de trocar?

 

N.L: Número de telefone mesmo já troquei com a Ruanna, Fran, Déh e a Ana Paula (aps’). Gostaria de trocar com o Doug, com você (Rob), com a Tai e com a Maree! Mas há outros também quais gostaria do número de telefone.

 

  1. Pode se passar uma década, ou 20 anos, mas que aspectos do nosso fandom xenite NUNCA irão mudar?

 

N.L: O Xenaverse está lotado de companheirismo e lealdade, estes dois são aspectos que com certeza não irá mudar nunca entre nós Xenítes.

 

Valeu, bardo!

 

 

 

 

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