Tem Ginga Brasileira na Arena Xenite!

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GIRL POWER – n. 27

A Arte da Dança e da Luta, no Coração e no Corpo: Aqui Vamos Nós!

Por Alessandro Chmiel

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Dedicado a Diego Kenne, roommate de risadas infinitas e sem propósito, que fica furioso quando eu comemoro por vencê-lo no videogame, mas faz uma força pra compreender minha competitividade – e quem costumava sempre me vencer com o balanço dessa Girl Power.

 

Quem é inteirado do mundo dos videogames já ouviu falar nesse jogo. A série Tekken já está na sua 6ª edição no Playstation 3, e já arrecadou fãs desde seu surgimento. Um jogo um tanto truncado, misturando personagens de famílias conflituosas e assassinos mercenários, onde a vitória pode depender dos seus reflexos como jogador na hora da defesa, ou do golpe certeiro. Quando a tecnologia permitiu, Tekken inovou ao trazer para as arenas… Espera, ainda não é hora dela.

            Eddie Gordo (olha o nome que foram dar para o coitado) foi o estreante em Tekken 3, um negão boa pinta (que de “gordo” não tem nada) que gingava como ninguém – e lutava como ninguém – nas técnicas da capoeira. Brasileiro de nacionalidade, o cara despertou a atenção dos fãs da série que se divertiam com aquela modalidade exótica. Foi no lançamento do quarto volume dessa série que nossa Girl Power teve sua estreia. Seu nome é Christie Monteiro (que ainda me parece um tanto americanizado, só se fosse um apelidinho para Cristina…), e seu surgimento concebeu-se de uma declaração dos produtores de Tekken, ao afirmarem que os movimentos do lutador Eddie seriam melhor aplicados em um corpo feminino. Dito e feito, a moleca conquistou e bombeou os corações (corações, ok?) dos gamemaníacos, principalmente dos brasileiros. São poucas as vezes em que uma lutadora consegue ser forte e feminina ao mesmo tempo.

            E Christie é tão graciosa! Nenhum de seus golpes, incluindo seus agarrões, são truncados como os lutadores de Tekken costumam ser. Mas não a escolhi apenas por sua formosura. Mês passado, dia 26, foi o Dia dos Avós, e a história de Christie é composta principalmente pelo amor que ela tem por seu avô. Em Tekken 4, Christie entra no torneio para descobrir o paradeiro de Eddy que sumiu sem deixar aviso. Após encontrá-lo, surge um problema: a saúde de seu avô. O velho foi quem ensinou a arte da capoeira para o tal Eddie, e o morenaço passou seus ensinamentos a Christie. Subitamente, o vovô brazuca adoeceu, e sua cura era um mistério – a não ser para a Mishima Zaibatsu. Mishima nada mais é do que a empresa que coordena o Iron Fist Tournament (um “Torneio do Punho de Ferro”), o Tekken Tournament. Desse modo, Christie entra novamente no torneio, disposta a faturar o prêmio final e ter dinheiro o suficiente para dar a seu avô o melhor tratamento que o dinheiro pode comprar. Atualmente, em Tekken 6, Christie corre atrás do seu avô e de Eddie, desaparecido outra vez. O que acontece é que Christie fora derrotada no quinto torneio, e voltou ao Brasil desolada. Ao chegar na terrinha, descobre que seu avô está nas mãos da Mishima Zaibatsu, que tem o poder tanto de curá-lo como usá-lo para suas malévolas intenções.

 

 

 

            O filme de Tekken que saiu este ano nas locadoras até empolga, apesar das grandes mudanças na adaptação. Lutas incríveis, vestuários até jeitosos, atuações razoáveis: digno de uma tradução de um jogo para o cinema. Mas Christie foi decepção completa: a atriz é lindíssima, porém nada brasileira. Ela luta, mas longe de ser a capoeira dos games; mesmo com golpes semelhantes, ela deixa a ginga toda para Eddie. Ela age puramente (e de pura ela não tem nada nesse filme…) como a namoradinha das mais vagabas do mocinho bonzinho. A pior parte ainda estava por vir: Christie sai de cena e mostra suas costas fortes, sua cintura sensual e… É, mostra bem além da conta. É como se a moça tivesse um decote na parte de trás das calças! É uma pena que tenham avacalhado uma personagem que poderia ter alcançado a glória num filme que a princípio a destacaria tanto quanto Jin, o protagonista.

 

 

 

            Deixemos esse vexame de lado. De heroína, Christie tem um bom coração e o desejo de fazer o bem àqueles que ama. Isso sempre vai contar nos valores de um ser humano – e de um Xenite de verdade! Para comparação no Xenaverse, o episódio 02×02 – Remember Nothing traz um inimigo que luta de modo muito semelhante à capoeira (quem lembra aí?), e luta bem! Xena apanha um pouco, mas sua técnica guerreira o superou. O que seria de uma luta com as belas em uma realidade ficcional?!

 

 

 

            Para as curiosidades finais, saiba que o corpão da heroína foi inspirado nas curvas da modelo, atriz e apresentadora Tyra Banks. Quem dubla a capoeirista é Lisle Wilkerson, que também dubla a loira assassina Nina Williams da série de jogos. Depois de ler não esqueça: deixa seu comentário! Envie sugestões! Quer escrever pra GP? É só se pronunciar! Fechado? Mês que vem tem mais!

 

 

 

 

 

 

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Uma Xena adolescente, rebelde e temperamental em pleno século XXI!

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Girl Power n. 26

 

por Bidi  Naschpitz

 

Quem nunca parou pra imaginar, ao longo da série, como teria sido Xena em sua rebeldia adolescente, tão parcamente descrita em alguns episódios, que atire a primeira pedra. Quem nunca se pegou delirando com uma garota que mandava em todos os garotos de seu vilarejo, fazendo travessuras, vivendo sua infância e ao mesmo tempo se tornando uma fabulosa líder e mulher? Bem, para quem já passou por isso, pode parar de imaginar e conferir algo muito semelhante, e em pleno século XXI.

                De uma pequena cidade do interior paulista surge uma verdadeira GP pra lá de Guerreira, porque de Princesa não tem nada, apesar de ter uma mãe milionária: Victória Leahne Di Angelis Brandão, personagem fictícia (fictícia?) da autora Lara Lunna. Uma jovem policial de coração generoso, temperamento forte e hormônios um tanto à lá “Shane McCutcheon” (vide The L Word) que fez muitos homens e mulheres, jovens e adultos se apaixonarem e conseguir tamanha alçada no mundo virtual para ganhar capas de livros. Sim, livros, pois sua saída do mundo virtual em Victória Alada, lançado em 2007, não seria suficiente para satisfazer tantos leitores loucos por Vick e suas aventuras, e a esperta Lara Lunna (louvada seja!) sabia disso. Sua continuação, o livro Mitera (“mãe” em grego) tem lançamento previsto para novembro desse ano.

                Falar de Vick é um tanto complicado, pois abre um leque de duas possibilidades ao leitor. A saga “Asa Negra”, presente na internet, conta com cinco contos (Miragem, O Legado de Nix, O Devorador de Almas, O Regresso de Victória e Por Louise) e é completamente diferente da saga “Victória Alada” – a dos livros – em tudo; personagens secundários, aventuras, ambientes e até mesmo idade, temperamento e aparência física de Victória. “Victória Di Angelis está repaginada, vive em outro contexto, outras pessoas ao redor, outra personalidade (um pouco mais complexa e sofisticada do que a da internet). Ou seja, não é a mesma policial. Tentei modificar para melhor. É alguém mais plausível, mais humana… erra mais, é um tanto mais emotiva, passional, que age por impulso… e tem uma história, um passado misterioso do qual ela não se lembra…”, disse Lara Lunna. Eu particularmente gostei disso – motivo principal pela minha clara preferência pelo livro. E enquanto a Vick virtual é uma mulher de olhos e cabelos negros, a Vick dos livros carrega uma anomalia; além de possuir um vivo cabelo ruivo – que a mesma tinge de negro para ocultar sua verdadeira aparência exótica – ela é dona de olhos da cor de pedras lápis-lazuli (segundo a autora) e olhos “de gato”: suas pupilas não são redondas, e sim elipsadas como as de gatos, forçando a pobre Vick a viver refém de lentes de contato e óculos. Acho isso um tanto engraçado, principalmente em algumas ocasiões na qual a pequena inconsequente não se lembra de colocá-las e sai na rua com seus olhos de fora. A saga da internet também possui uma Victória mais velha e mais madura, com mais objetivos, mas não menos inconsequente e irresponsavelmente jovial.

                A saga virtual é maior e mais elaborada, e não menos merecida que o livro – possui seus próprios contos que fogem da história das folhas de papel e apesar das diferenças, ainda assim são aventuras inéditas de Di Angelis. “Ele (Victória Alada) foi idealizado para ser, inédito, um tanto mais trabalhado, (…) o texto foi construido para obter “literalidade”. Ou seja, VICTÓRIA ALADA foi concebido para entrar no mercado (…) não como um esboço, um ensaio (no caso, as publicações online) e sim como literatura de qualidade (ou em aperfeiçoamento)”, disse a autora em sua comunidade no orkut. E um grande exemplo da clara diferença entre ambos é o fim da saga virtual, o capítulo final de Por Louise: particularmente eu jamais conseguiria imaginar a Vick dos livros vivendo aquilo. Seu espírito selvagem e indomável foi acentuado nas páginas de papel. Já sobre o livro, há uma pequena “sinopse” feita pela autora: Victória Di Angelis, recebe o apelido de ‘Victória Alada’ devido a suas habilidades acrobáticas. Corajosa, não teme o perigo e se empenha em seu primeiro grande caso criminal na carreira de polícia: desvendar os mistérios em torno de um assassino serial, o ‘Poeta do Caos’, da organização criminosa internacional Hecatônquiros, chefiada por um grego e quanto as misteriosas e cruéis mortes que vão surgindo. No meio da trama, ela descobre que no seu passado pode haver um terrível segredo”, diz Lunna. “A história começa com Victória tentando passar nos testes para fazer parte da Força Tarefa Especial organizada pela Interpol-Brasil e Interpol-França contra a organização criminosa dos gregos Dikópolus. Adiante, segue com nossa heroína tendo que fugir de uma assassina letal que parece ter saído de um conto medieval chinês com sua espada longa e afiada. Por fim, Di Angelis encontra-se em uma encruzilhada onde não sabe mais sobre sua própria identidade, seu passado e tampouco o que lhe reservará o futuro”. Por tantas coisas, enveredarei essa edição para o lado do meu queridinho: o livro Victória Alada, mas também abrirei espaços pra falar sobre a trama virtual.

                Me lembro que em 2007 eu passeava pela comunidade do FatorX quando me deparei com um tópico que divulgava o lançamento de um livro e na qual tinha uma pequena descrição do mesmo. Sendo eu uma fã de literatura lésbica, fui dar uma espiada e o “resumo” me despertou curiosidade, pois eu não sabia quem era Victória Di Angelis e muito menos Lara Lunna. Perguntei a uma conhecida sobre a mesma e ela quase teve uma síncope tentando expressar em como Vickera perfeita. Esse discurso não me convenceu muito, me parecia só mais uma história de uma lésbica meio butch que saía traçando todas as garotinhas e lutava contra o mal, até que a minha desgraçada (abençoada) conhecida falou a palavra chave: “A Vick é praticamente uma Xena”. O vício falou mais alto, e ter um livro na qual retrata uma mulher “praticamente Xena” na minha cabiceira era um sonho. Corri atrás e consegui um exemplar.

                Eu fiquei doze horas consecutivas lendo, eu simplesmente não conseguia parar. Só parei porque o livro acabou (infelizmente o coitadinho é pequeno, apenas duzentas e trinta e sete páginas). Victória Alada e Victória Di Angelis literalmente me prenderam a atenção do início ao fim, o livro é de uma história envolvente, um romance policial que já começa com suaves cenários de luxúria apaixonada (e que infelizmente – ou não – são quase nulos ao longo da trama). Algo que remete ao estilo thriller, uma trama de suspense onde Victória, assolada por traumas em sua adolescência, não lembra de nada antes de seus quatorze anos. Seu passado esconde a chave para o futuro, no qual ela se recusa lembrar-se por ser assombrada por memórias que escapam da barreira imposta pela mesma através de pesadelos. Tudo que posso dizer é que o leitor começa o livro com uma ideia da trama na cabeça, e nas últimas páginas simplesmente tem seu queixo caído. E como se já não bastasse uma incrível história, as páginas são recheadas com provérbios e passagens em latim, e também muitos elementos gregos como cultura, arte, hábitos e linguagem. Não seria por menos, já que além do grande vilão da história e sua família serem gregos [spoiler], a própria Victória também é grega[/spoiler]. A frase principal do livro – quase como um subtítulo – é “Sic volo errare, sic volo perire” (“Assim quero vagar, assim quero perder-me”). O epílogo por sua vez tem como título o  verso “ameno dore me” (“amenize minha dor”), da famosa música “Ameno” da banda Era, na qual com certeza todos já ouviram alguma vez na vida, ao lado da também famosa “Divano”.

Em comum com Xena, essa jovem policial tem muitas coisas: fisicamente tem fabulosos olhos cinza-azulados – tão chocantes quanto os da nossa guerreira –, o cabelo negro e a altura impressionante. Psicologicamente, bem… a lista é extensa! O caráter, a generosidade, bondade, temperamento explosivo, rebeldia, intuição e sentidos apurados, total dedicação à quem ama e constantemente na luta contra o mal e em prol dos indefesos. O “Arrasa-quarteirão” do coração de mulheres e homens, sua presença inspira luxúria. E por último e não menos importante, Vick conserva as habilidades acrobáticas da Princesa Guerreira: praticou ginástica artística até a adolescência, sendo obrigada a parar por conta do seu constante crescimento. Porém a mesma conservou o equilíbrio e a força, ainda usando de suas habilidades acrobáticas em seu dia-a-dia policial. Além disso, Vick costuma se manter em total movimento e seu corpo exausto para fugir de sentimentos, sensações e pensamentos que a assombram, dando à ela outro leque de habilidades físicas. Outro ponto interessante é que na minha opnião ambas as Vicks têm suas respectivas “Gabrielle’s”, mas que quando postas ao lado de Vick curiosamente fazem a policial ser posta no status de “sidekick” ou “barda”, se é que me entendem rs. Não entendeu? Ah, isso então você só conseguirá descobrir lendo. E para instigar vocês, exigentes leitores, trago aqui a palavra da própria autora em uma pequena entrevista que a mesma concedeu. E com vocês, Lara Lunna!

 

GP: A personagem Victória Di Angelis pode ser classificada como uma Uber Xena, possuindo assim características físicas e psicológicas semelhantes às da Princesa Guerreira. Quais são essas semelhanças? E quais as diferenças? Victória também possui uma “Gabrielle” em sua vida?

Sim, existem algumas importantes semelhanças entre Victória di Angelis, a policial contemporânea e Xena, a Princesa Guerreira. As principais são especialmente quanto à personalidade: como Xena, Victória possui caráter valente, abnegado de forma que não pensa duas vezes em se colocar em posição de perigo ou enfrentar os fortes, opressores e cruéis para proteger os mais fracos, indefesos e oprimidos.

Fisicamente, ela possui força e estatura acima da média das pessoas,   além de agilidade e grande habilidade motora. No caso de Victória, ela possui habilidade acrobáticas ao passo que Xena se destaca pela poderosa força física.

As semelhanças continuam, sobretudo quanto ao modo impetuoso de agir, de se expressar ou até quanto a intensidade de sua lealdade.

As diferenças existem certamente pois a concepção de Victória di Angelis se inspirou na Princesa Guerreira quanto ao todo, quanto ao seu carisma, sua alma, caráter e personalidade vibrante.

A grosso modo está a diferença física. Victória é mais esguia, com musculatura alongada pois sua habilidade motora é principalmente na flexibilidade e capacidade de fazer saltos mortais e acrobáticos. Xena possui a musculatura compacta da força bruta, da resistência.

Os cabelos de Victória são ruivos e seus olhos cinza azulados.

E quanto a personalidade, elas se diferenciam pela inconstância de Victória Di Angelis quanto ao amor, vezes pela sua imaturidade por ser ainda muito jovem.

E sim, Victória Di Angelis, impetuosa e sempre apaixonada, terá uma “Gabrielle” em sua vida, a sua alma gêmea. Mas pode ser que demore para encontrá-la devido as intensas paixões e aventuras que a envolverá. No entanto, posso dizer que uma personagem se destacará das demais e será quase como uma Gabrielle para nossa policial impetuosa: Karolina Krupp, a pequena e loira desenhista, muito atrapalhada e com talento especial em se meter em confusões e encrencas sendo constantemente socorrida pela Di Angelis.

 

 

GP: Como, quando, onde e sob quais circunstâncias você primeiramente idealizou a personagem? Você se inspirou muito em Xena para a criação da mesma?

Idealizei Victória Di Angelis em 2002 na cidade de Campinas, interior de São Paulo. Havia um espaço em um site onde se podia postar contos, romances e outras variações, por partes ou capítulos. A inspiração em Xena, a Princesa Guerreira, foi primordial pois me deu a estrutura mestra da personalidade, quase como a sua alma.

 

GP: Você ficou assustada/surpresa com o tamanho do sucesso alcançado por Di Angelis e suas histórias ou já esperava por isso?

Fiquei um tanto surpresa, mas não me assustei ou jamais esperei ou poderia imaginar o sucesso alcançado pela personagem. Iniciei a escrever a saga com as aventura de Di Angelis como uma forma de gerar histórias de aventura e amor que pelo menos agradasse a mim, leitora voraz que sentia muita falta de encontrar tais histórias do gênero para ler. Comecei a perceber o sucesso quando me demorava para postar novos capítulos e recebia inúmeras cartas por e-mail pedindo que continuasse ou por vezes lamentando o fim de um romance da Victória com alguém ou mesmo me pedindo que não deixasse a personagem morrer. Sim, em diversos pontos das aventuras havia a possibilidade forte da morte da personagem principal e as leitoras e leitores liam e se envolviam com a trama de tal forma que diziam chorar ou sorrir conforme liam. Diante disso, percebi que minha obra escapara do meu domínio e que tinha responsabilidade com os leitores. Por isso passei a me preocupar em  aperfeiçoar a escrita.

Penso que raramente um autor já espera pelo sucesso de sua obra. Ele, naturalmente, anseia por este sucesso pois o principal objetivo da arte literária entre as outras é se propagar, ser conhecida pelas pessoas em todos os lugares. De nada adianta escrever romances inteiros que sejam esquecidos dentro de gavetas.

Com o sucesso das aventuras de Victória Di Angelis na internet, no total de 5 grandes blocos, surgiu o livro  “Victória Alada”, o primeiro da saga da heroína a ser lançadoem livro. Apersonagem no livro está totalmente remodelada, aperfeiçoada com características físicas e de personalidade novas. Os leitores e críticos que já a conheceram afirmam, na grande maioria, que esta é bem melhor, aperfeiçoada.

 

GP: Para as pessoas que não leram, o que devem esperar do Victória Alada e de sua continuação, o Mitera?

O livro Victória Alada conta o início das aventuras da policial Victória Di Angelis no desvendamento de crimes, seus envolvimentos amorosos e a busca pela descoberta dos mistérios que envolvem a sua infância, sua família e a verdade sobre sua mãe.

O livro “Mitera” (“Mãe” no idioma grego), que deverá ser lançado em novembro deste ano, é a continuação do “Victória Alada” e nele, a policial Victória finalmente descobrirá a verdade sobre sua mãe e seu passado. Outros mistérios também serão desvendados.

 

GP: Por que você acha que as pessoas devem acompanhar a saga de Victória Di Angelis, tanto a do livro quanto a virtual?

A saga da Victória Di Angelis virtual, apresenta a personagem e os leitores poderão ter uma idéia bem boa do estilo da autora, da dinâmica da personagem. Se apreciarem a leitura, então poderão  se aventurar a conhecer a outra Victória Di Angelis, uma personagem totalmente nova, remodelada e com inúmeras características novas e surpreendente no livro Victória Alada, Mitera e as continuações.

O romance virtual está a disposição para quem desejar ler na home Page: http://contos-lara-lunna.vilabol.uol.com.br

Eu acredito que as pessoas devem acompanhar a saga de Victória Di Angelis, tanto a virtual quanto a leitura do livro, por se tratar de uma obra literária produzida especialmente para emocionar, tocar corações, rir ou chorar, enternecer, vibrar. O objetivo de toda produção artístico-literária é tocar o coração das pessoas. De outro modo não seria arte e sim apenas letra morta.

 

GP: Por fim, para encerrar essa pequena entrevista, deixe um recado para aqueles que não tem idéia de quem é você ou quem é Victória Di Angelis!

Para aqueles que não conhecem Lara Lunna e sua obra, principalmente a personagem Victória Di Angelis, quero dizer que a obra fala por mim. Gostaria de me apresentar pelos romances dispostos na internet que são a saga de Victória Di Angelis em cinco grandes blocos, o “Miragem”, “Devorador de Almas”, “Legado de Nix”, “Victória” e “Pour Louise”. Descrevem o dia-a-dia de uma policial diferente, impetuosa que persegue os criminosos de forma dinâmica e criativa, muitas vezes fantasiando-se e representando personagens diferentes. Não é uma policial comum e usa táticas um tanto curiosas para conseguir seus objetivos. Lendo as cinco sagas da internet, conhecerão Victória Di Angelis e o estilo da autora. Quero deixar claro que a partir de então, com o sucesso e os pedidos de mais obras, procurei aperfeiçoar o meu trabalho, consciente da responsabilidade com cada leitora e leitor. Na mesma home Page poderão conhecer outras obras tais como a primeira que escrevi na internet, o romance Pour Elle, os contos “Encantos de uma Tarde de Verão”, “ A Promessa”, “Luz da Manhã” . Também sou autora de diversos outros romances, sendo um deles do gênero ficção policial: “O Mistério de Thermutis”, dois do gênero romance: “Lírio da Lama” e “Terra-nova”, além de um no gênero infanto-juvenil: “Dingdim”.

Por ser desenhista ilustradora publicitária e artista plástica, ilustrei diversos livros, alguns premiados na Alemanha e França, além de ter ilustrado a coletânea de contos “Elas Contam” e ter um conto também publicado nesta coletânea: “No primeiro minuto após o crepúsculo”. Também é da minha autoria a ilustração de capa e interna do livro “As Guardiãs da Magia” da Lúcia Facco e a capa do livro Victória Alada.

Em 2009, fui homenageada e recebi o diploma de honra ao mérito da Art-fórum na Casa das Rosas situada na avenida Paulistaem São Paulo– capital pelo meu trabalho literário e artístico.

Já neste ano de 2010, fui indicada para receber o troféu e homenagem pelo prêmio “Mãos e Mentes que Brilham”, prêmio este oferecido para mulheres e homens que se destacam no cenário artístico, literário e empresarial no Brasil. A cerimônia aconteceráem São Paulo, capital, no dia 25/08/2010.

Enfim, para se ter uma pequena idéia do meu trabalho, recomendo a leitura de pelo menos  “Miragem”, o primeiro romance na internet. Depois poderão decidir se gostariam de continuar lendo a saga ou simplesmente não. No entanto, alguns leitores advertem: Victória Di Angelis é envolvente e viciante.

 

Então é isso, gente. Para quem se interessou pela Lara Lunna e sua Vick, no blog da autora tem o primeiro capítulo do livro Victória Alada, para dar um gostinho:

http://lara-lunna.blogspot.com/2009/10/victoria-alada.html

Também há o mesmo capítulo em formato de vídeo no Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=CLFd5GlBKl0

Para adquirir o livro, basta acessar:

http://loja.tray.com.br/loja/produto.php?loja=46909&IdProd=1148

http://www.editoramalagueta.com.br/loja/index.php/03-002.html

Blog do livro:

http://victoriaalada.vilabol.uol.com.br/

Aqui você encontra a saga “Asa Negra”, os 5 contos virtuais independentes de Victória Di Angelis:

http://victoriadiangelis.vilabol.uol.com.br/

Para entrar em contato com a autora:

[email protected]

Blog de Lara Lunna (com outros contos independentes):

http://contos-lara-lunna.vilabol.uol.com.br/contoslara.htm

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A Mãe de todo o Destino.

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GIRL POWER – n. 24

O que se dá de presente para uma mamãe Girl Power?

Texto: Shion Malfoy

Título e imagens: Alessandro Chmiel

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Para falar a verdade, eu nem sabia direito quem era Sarah Connor e o que ela representava na saga de Exterminador do Futuro. Eu só tinha assistido a trilogia cinematográfica sem prestar muita atenção e nem me dizia fã. Porém um amigo meu, abençoado pelos deuses, me falou da série lançada em 2008, que levava o nome da personagem no titulo. Quando procurei imagens para saber do que se tratava encontrei um pôster promocional que me chamou muito a atenção. Uma mulher em posição de defesa, com uma arma perigosa nas mãos, seu filho de costas para ela e uma frase: “A mãe de todo o destino.

Isso me soou tão XWP na hora que foi o estopim para começar a assistir a série. A Sarah Connor de Terminator: The Sarah Connor Chronicles, interpretada pela lindíssima Lena Headey, é a mãe mais perigosa do mundo – claro, depois da minha e da Xena né!

Bonita, corajosa, determinada, forte. Muitos adjetivos para uma girlpower que tem uma missão muito grande (mas muito mesmo): salvar seu filho, que futuramente será líder da última resistência humana contra a Skynet, uma rede de computadores que declara guerra contra a humanidade, destruindo o dominando o mundo. E não só seu filho: pois nos filmes, e principalmente na série, Sarah tenta proteger seu filho dos robôs enviados do futuro e ainda assim tentar impedir que a Skynet seja criada, para que esse futuro apocalíptico não se concretize.

 Ela acaba sendo responsável não só pela vida de John Connor, mas também da vida de todo o mundo. Na série (que curti bem mais que os filmes interpretada por Linda Hamilton), Sarah assume uma posição mais central na história. Suas crônicas divagam sobre muitos aspectos, desde conceitos de guerra até relações familiares, espíritos e passagens bíblicas, tudo adequado à situação do episódio. Como bom xenite que sou, associei mais uma vez a XWP, já que nos tempos antigos, XG & cia passam por situações tão diversas e perigosas quanto Sarah. John e a exterminadora que os acompanha.

Sarah não possui nenhum poder especial, só sua força de vontade para lutar pelo que acredita, muitas vezes prezando pela vida dos outros antes da sua; ou fazendo sacrifícios necessários, que pode ser até antiético, mas que será fundamental para a sobrevivência humana.

Essa frieza faz dela uma personagem comparável com nossa Princesa Guerreira. No primeiro filme, mostra como sua vida foi completamente mudada e um destino incerto imposto para ela. Ela teve que se converter em uma combatente, aceitar esse destino, lutar pela sua sobrevivência. Da mesma forma que Xena, teve que pegar em armas e se corromper sempre que preciso. Apenas com uma causa diferente da nossa heroína de couro.

 A Sarah Connor da série precisa se chocar com as decisões do filho adolescente, que apesar de ser o futuro líder da humanidade, é ainda um jovem que quer viver normalmente, e fazer coisas de jovens da sua idade. Isso faz Sarah passar por cima da vida do filho sempre que possível, protegendo-o mesmo quando ele não precisa ou não quer. Essa relação é bem parecida com Xena/Eve, sempre a mãe se interpondo nos problemas que o filho deve resolver. Mãe é mãe em qualquer lugar ou época!

Vocês iriam gostar desta Princesa Guerreira dos tempos modernos (e porque não futuros?) pronta para apertar o gatilho no menor perigo, assumir identidades falsas, fugir de explosões, viajar no tempo, enfrentar exterminadores robôs ultraperigosos e sofrer toda a dor mental e corporal de todos os humanos em situações como essa.

É como Atena falou uma vez: “A pior coisa do mundo é uma mãe protegendo seu filho”. Ainda mais quando disso depende o destino do mundo.

 

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What’s news?

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Como muitos devem saber, a RX está num período de hiatus desde ano passado, devido a problemas técnicos com o antigo servidor.
Atualmente ela está sendo reestruturada, a maior parte dos artigos já foi republicada, faltando cerca de 30% do material a ser adicionado.

O material já publicado pode ser lido e comentado, o que é uma ótima oportunidade para revisitar antigos textos e relembrar os velhos tempos.

Nessa reestruturação, algumas novidades técnicas também estão sendo implementadas, as quais surgirão aos poucos e serão mais tarde anunciadas aqui e no grupo do facebook

Para maiores informações sobre os problemas enfrentados, acessem:
http://rxfiles.tumblr.com/

Battle on!

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[Entrevista] Theodora Roglev aka DocCovington

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Entrevista por Titus Torres

Tradução por Mary Anne

 

Há alguns anos atrás, os xenites descobriram a “fan music” de DocCovington através de um artigo publicado aqui e muitos deles sendo também fãs de Buffy se tornaram fãs dessas músicas.

Agora vocês vão poder saber um pouco mais sobre a mulher por trás daquela voz e daquelas letras. vamos em frente!

1) Como você se tornou fã de Xena?

Eu conhecia “Hercules”, tinha assistido dois filmes dele e achado divertidos, mas não levei a sério a ponto de acompanhar o seriado. Quando Xena foi ao ar pela primeira vez, eu vi um episódio. A princípio eu fiquei meio perplexa com a coisa toda, pensando “Cristo, do que se trata toda essa loucura? Uma guerreira numa versão fantástica ruim da Grécia Antiga? Cara, essa é outra série americana que eu NÃO preciso assistir.” Não precisa nem dizer que não levou muito tempo pra que eu viciasse, como muitos outros : )

2)Quantos anos você tinha quando começou a escrever músicas? E as poesias?

Eu sempre amei escrever, especialmente poesias. Quando criança eu costumava escrever contos, a maioria mistérios de assassinatos. Aí eu acabei deixando a escrita de lado durante algum tempo dos meus anos adolescentes. Sobre as músicas, tudo começou quando eu voltei pra Austria (eu cresci na Alemanha) com 21 anos. Eu me juntei a uma banda de rock e o guitarrista (Fredi) e eu nos tornamos amigos. Eu infectei ele com “o Virus Xena” e nós decidimos escrever algumas músicas sobre a série e os personagens. Era mais uma diversão, nós acabamos nos apresentando ao vivo nos encontros xenites na Alemanha.

3) Que músicos te influenciaram? O que nunca sai de sua playlist?

Eu tenho várias centenas de cds, que variam de música clássica ( eu cresci numa família de cantores de ópera) a jazz, country, rock, pop e até speed metal. Minha playlist varia o tempo todo, de verdade. Então é difícil dizer quem me influenciou mais. Eu acho que eu sempre tentei achar meu próprio estilo. Mas caso você queira saber quem está entre meus favoritos: Bruce Springsteen, Poets of the Fall, The Music, Melissa Etheridge, Jamie Lidell, Bohren & der Club of Gore, Wynton Marsalis, pra nomear alguns poucos.

Theodora and Nicholas Brendon (Xander Harris, in Buffy)

4)Como surgiu a idéia de fazer “fanmusic”? a primeira música era sobre Xena ou Buffy?

A primeira música que eu escrevi (depois de fazer uma versão de “A Jewel in Texas”) foi “Ides of March” dedicada ao episódio de mesmo nome. Eu fiquei bem viciada no conceito de “fanmusic” por algum tempo. As músicas sobre Buffy vieram depois.

5)E muitos xenites ficaram bem viciadas na “fanmusic” que você fez! Você ainda é fã de Xena e Buffy?

Eu não sou mais uma “hardcore nutball”, se é isso que você pergunta ; ) Mas eu ainda tenho a série toda de Xena em Dvd. Minha coleção de Buffy eu vendi há muitos anos. Mas ainda acho que Joss Whedon é um gênio.

6) Qual era, ou é, seu episódio preferido? Por que?

É difícil dizer. Por muito tempo foi “A Day in the Life”, porque esse realmente me matava de rir  pra valer toda vez que eu assistia. Todo episódio que deixa minha personagem preferida, Gabrielle, brilhar, é um favorito. E não vamos esquecer de “The Xena Scrolls”, que me deu o nickname perfeito (DocCovington). hoje em dia, eu não acho que conseguiria nomear um favorito porque tem tantos maravilhosos que incluiram crescimento de personagens, grandes vilões, drama emocionante, etc. The Bitter Suite definitivamente se destaca pela música fantástica — Joe LoDuca realmente se superou ali.

7) Nos conte um pouco sobre “Ides of March” – Que parece ser a música preferida dos xenites – como você teve a idéia pra ela? Foi na primeira vez que viu o episódio?

Cara, isso faz muito tempo atrás. Eu lembro que o episódio realmente me tocou profundamente, me fez até chorar e eu pensei “Uau, que series finale perfeito esse teria sido pra série!”. Eu fiquei realmente maravilhada e me senti na obrigação de honrar aquele grande roteiro colocando minhas próprias emoções em letras e notas. Eu tenho que dizer que fiquei bem desapontada com o curso da série depois do season finale da quarta temporada. Simplesmente não faz justiça às temporadas anteriores e a esse grande episódio.

8) Quando você decidiu fazer a versão acústica de “A Jewel in Texas”? Você e o Chris Jeffery eram amigos?

O Chris e eu nos conhecíamos somente online, mas pelos e-mails que a gente trocou, tenho que dizer que ele era um cara muito talentoso e um doce. Eu acho que ele trabalha com engenharia sonora agora. Eu não lembro de todos os detalhes, mas lembro que ouvi as duas “fanmusic” dele “A Jewel in Texas” e “Gone”, várias e várias vezes. E em algum ponto surgiu a idéia de fazer a versão de “Jewel”. Eu falei com o Fredi (aka Soundsleeper) e nós nos juntamos na sala de ensaios numa tarde de domingo e acabamos fazendo.

9)Você disse anteriormente que não está ativa no fandom por uns 10 anos. Em quais outras séries você se viciou recentemente? E que outros hobbies você tem, além da música?

Bom, espero que ninguém vá me julgar, mas pelos últimos 21 anos mais ou menos, eu tenho sido uma trekkie dedicada. Entre meus seriados preferidos estão Star Trek: The Next Generation, e Star Trek: Deep Space Nine. EU nunca fui numa convenção de Star Trek, nem nada assim, mas eu realmente venero essas duas versões de Trek. Eu também tenho sido uma grande fã de “Cagney&Lacey” desde criança. Mas sobre os mais recentes, houve apenas um, depois de Buffy que eu acompanhava com grande empolgação, toda semana,  nos primeiros quatro anos: “Grey’s Anatomy” (Não ria, a série costumava ser bem legal com o senso de sarcasmo, etc”)/ Eu parei de assistir quando minha personagem favorita, Dr. Erica Hahn foi riscada da série ( houve umas sujeiras rolando por trás das cenas). Com ela, a única coisa que tornava a série interessante, foi-se pelo ralo e a coisa toda virou uma novela. E eu não sou fã de novelas, que fique claro!

Meus outros hobbies incluem produção de filmes (é algo meio recente no que eu acabei de entrar), fotografia (eu ainda sou noob nisso também), jogar jogos de computador, RPG no papel (embora eu já não jogue faz uns 4 anos), filmes, tv, exercícios, viagens,…É, parece que eu sou muito geek!

 

Theodora and Amber Benson (Tara McClay in Buffy)

10)Na semana passada ocorreu a Décima Sexta Xenacon, em LA. Você já esteve em alguma convenção?

Eu só estive em convenções organizadas pelo fã-clube alemão, na década de 90. Uma foi organizada com a cooperação  do “Fã Clube Holandês de Xena e Hércules”  nos Países Baixos. Época divertida!

11) Baseando-se no tempo que você esteve ativa no fandom, se você tivesse que definit XWP e seus fãs numa frase, qual seria? 

“Ahhhhleleleleleleleleeeeya!”

12) Obrigada pela entrevista!

Foi um prazer pra mim. Eu não achava que alguém ainda se lembrasse de DocCovington como parte do fandom de Xena depois de todos esses anos!

 

Visit DocCovington’s Website

 

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[Interview] Theodora Roglev aka DocCovington

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Interview by Titus Torres

 

Few years ago Brazilian xenites discovered DocCovington’s fan music through an article published hereand many of them, being also Buffy fans, became fans of these great fan songs. So you will know more about the woman behind those great voice and lyrics. Let’s start!

1) How did you become a Xena fan?

I knew about ‘Hercules: The Legendary Journeys’ and had watched two of the movies and thought it was fun, but didn’t take it serious enough to follow the show.  When ‘Xena’ aired for the first time, I caught an episode.  At first, I was a little baffled about the whole thing, thinking, “Geez, what is all this nonsense about? A female warrior in a bad fantasy version of old Greece? Oh boy, another American action show I can do without.”  Needless to say that it didn’t take long for me to get addicted, like so many others. 😉

2) How old were you when you started writing songs? And what about your poetry?

I’ve always loved writing, especially poetry.  As a child, I used to write short stories, mostly murder mysteries.  Then I lost track of writing for quite some time during my teenage years.  As for writing songs, that whole thing started when I moved back to Austria (I grew up in Germany) at the age of 21.  I joined a rock band, and the guitar player (Fredi) and I became close friends.  I infected him with the “Xena virus” and we decided to write a couple of songs about the show and its characters.  It was more of a fun thing, and we would perform the songs live at Xena Fan Club gatherings in Germany.

3) Which musicians have influenced your work? What’s always in your playlist?

I own several hundred CDs, ranging from classic music (I grew up in a household of opera singers) to jazz, country, rock, pop and even speed metal.  My playlist varies all the time, it really does.  So it’s hard to say who has “influenced” me the most.  I think I’ve always tried to find my own tune.  But in case you’d like a little insight of who’s among my all-time favorites: Bruce Springsteen, Poets of the Fall, The Music, Melissa Etheridge, Jamie Lidell, Bohren & der Club of Gore, Wynton Marsalis, only to name a few.

Theodora and Nicholas Brendon (Xander Harris, in Buffy)

4) How did the idea of making fan music come up? Was the first song a Buffy or a Xena song?

The first original fan song I wrote (which was after covering “A Jewel in Texas”) was “The Ides of March”, dedicated to the Xena episode of the same name.  I really got hooked to the whole concept of fan music for a while.  The Buffy songs came later.

5) Are you still a fan of Xena Warrior Princess and Buffy the Vampire Slayer?

I’m no longer a “hardcore nutball”, if that’s what you’re asking. 😉  But I own the whole series of ‘Xena’ on DVD.  My ‘Buffy’ DVD collection I sold many years ago, but I still think Joss Whedon is a genius.

6) What is or was your favorite XWP episode? Why?

That’s hard to say.  For a very long time, it was “A Day In A Life”, because that really cracked me up big time whenever I watched it.  Every episode that let my favorite character, Gabrielle, shine is a favorite of mine.  And let’s not forget “The Xena Scrolls”, which provided me with a fitting online nick.  These days, I don’t think I could name one favorite episode, because there have been so many wonderful episodes that included interesting character growth, great villains, exciting drama, etc.  “The Bitter Suite” definitely sticks out for its fantastic music — Joe LoDuca really outdid himself there.

7) Tell me a something about “Ides of March” – which seems to be the xenites favorite song – , how did you have the idea for this song? Was it at the first time you saw the episode?

Oh my, that was such a long time ago.  I remember the episode really touching me deeply, even making me cry, and I thought, “Wow, what a perfect series finale this would have made for the show!”  I was truly overwhelmed and kind of felt entitled to honor the great writing by putting my own emotions into words and notes.  I have to say I was really disappointed with the course the show took after the season four finale; it just didn’t do the previous seasons and this great episode enough justice.

8 ) When did you decide to do an acoustic version of A Jewel in Texas? Are you and Chris Jeffery friends?

Chris and I were merely online acquaintances, but from the e-mails we exchanged I have to say he’s a really sweet and very talented guy.  I think he works in the music/sound engineering business.  I don’t recall all the details, but I remember listening to his two fan songs, “A Jewel in Texas” and “Gone”, over and over again.  And at some point the idea popped into my head to cover “Jewel”.  I talked to Fredi (a.k.a. SoundSleeper), and we got together at our rehearsal room one Sunday afternoon and just did it.

9) You said you haven’t been active in the fandom for about 10 years. Which other TV shows did you get addicted to recently? And what other hobbies you have apart from music?

Well, I hope no one’s going to judge me, but for the past 21 or so years, I have been a dedicated Trekkie.  Among my all-time favorite TV shows are “Star Trek: The Next Generation” and “Star Trek: Deep Space Nine”.  I never went to a Star Trek convention or anything, but I really worship those two particular Trek shows.  I’ve also been a huge fan of “Cagney & Lacey” since I was a child.  But as for recent shows, there has been only one after ‘Buffy’ that I used to follow with excitement every week during its first four years: “Grey’s Anatomy” (don’t laugh, the show used to be pretty cool with its sense of sarcasm etc.).  I stopped watching when my favorite character, Dr. Erica Hahn, was written out of the show (that was some dirty business going on behind the scenes).  With her the show’s unique flair also went down the drain and the whole thing turned into a soap opera … and I’m not a fan of those, mind you.

My other hobbies include film-making (that’s a more recent thing I just got into), photography (still a noob with that, too), playing computer games, pen&paper role-playing (although I haven’t done that in about four years), movies & TV, exercising, traveling.  Hmm, looks like I am quite the geek. 😉

 

Theodora and Amber Benson (Tara McClay in Buffy)

10) Last weekend the 16th XenaCon took place in LA. Have you been to a Convention?

I’ve only been to the conventions organized by the German Xena Fan Club back in the 1990’s.  One was held in cooperation with the Dutch Xena & Hercules Fan Club in the Netherlands.  Fun times.

11) Based in the time you were active in the Xena fandom, if you would synthesize XWP and the whole fandom in one sentence, what would it be?

“Ahhhhleleleleleleleleeeeya!”

12) Thanks for the interview! 

It was my pleasure.  I didn’t think anyone would remember DocCovington as part of the ‘Xena’ fandom after all those years!

 

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[Entrevista] Jennifer Sky

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Entrevista por Titus Torres

Tradução por Alessandro Chmiel

  1. Há tantos poemas legais no seu website. Com quantos anos você começou a escrever poesia? E quanto aos seus livros?

Eu comecei a escrever poesia muito nova, por volta dos 10 anos. Meu pai fazia parte de um grupo de poesia na minha cidade natal e eu fui inspirada por ele a participar. Lembrando-me, meu primeiro poema era sobre o mar e as ondas e como um pelicano se parecia com um homem pescando entre as ondas. Escrevi minha primeira canção quando tinha cerca de 2 anos, e era tipo assim:

 

“Mosquinhas, oh mosquinhas

Mosquinhas que passam 

Oh mosquinhas passam”

 

Era obviamente uma musiquinha de verão que gruda na cabeça 😉


  1. Como foi o convite para participar em Xena, a Princesa Guerreira? Você estava envolvida em outro projeto, então como Xena surgiu em sua vida?

Fiz minha audição para Xena em Los Angeles, era originalmente apenas um papel para 2 episódios, mas a Senhorita Amarice sempre voltava, acho que os fãs gostam dela 😉 E eu estava mais do que feliz ao interpretá-la, até que isso entrou em conflito com as filmagens de Cleópatra 2525. Eu queria tentar continuar fazendo ambas, mas os produtores sentiram que era um conflito grande por demais.

 

  1. Qual é sua maior inspiração no dia a dia? Seja para compor uma personagem, ou escrever um poema ou uma história, seja o que for, o que lhe estimula como artista?

O mundo, o mar, humanidade, música, livros, palavras no metrô… Estou sempre aberta e observando, empolgada para viver e ouvir e sentir e ver.

 

  1. Todos no seriado – você, Lucy Lawless, Renée O’ Connor, Ted Raimi, todos os outros – todos vocês têm um número muito grande de fãs aqui no Brasil. Você pode comentar um pouquinho sobre como foi trabalhar essas pessoas magníficas?

Trabalhar com a Lucy e a Renée foi o treino perfeito sobre como ser profissional e gentil nos estúdios de gravação. Elas eram amigas de verdade e respeitavam todos que trabalhavam na produção, e tinham obviamente um imenso amor e apreço pelos fãs incríveis.

Eu até escrevi uma carta de “Com amor” para Lucy após meus primeiros dois episódios falando sobre como ela era minha modelo em como ser uma estrela. Eu adoraria ver o que aquela carta dizia de fato, mas eu sei que eu estava muito inspirada pelos encantos da Lucy.

A Renée possui uma gentileza profunda que é tão bela.

O Ted sempre foi carinhoso, engraçado, um cavalheiro.

  1. Você comparecerá à XenaCon 2011?

Eu gostaria de comparecer a todas as Cons, daqui até a eternidade 😉

  1. Você gostaria de vir ao Brasil algum dia? A Renée já esteve aqui uma vez. Os fãs com certeza ficariam encantados em ver você por aqui.

Eu adoraria!

  1. Você é uma subtexter (uma pessoa que acredita que Xena e Gabrielle eram amantes ou almas gêmeas) ou uma shipper (uma não-subtexter, que acredita que elas são apenas boas amigas)?

Eu definitivamente acredito que Xena e Gabby eram almas gemas.

 

  1. Você também estava demais em Cleópatra 2525, o que era mais fácil para você? Interpretar um papel de amazona na Grécia antiga ou um papel de ação em um programa futurístico?

Amarice foi meu papel favorito dos que interpretei. Eu adorava as lutas e correr ao redor da floresta em shorts de couro apertados 😉

Cleo foi um trabalho muito mais difícil em todos os quesitos.

  1. Qual seu episódio favorito em Xena, a Princesa Guerreira? Por quê?

Foi a maior diversão filmar Animal Attraction por causa da comédia e do humor.

  1. Qual seu personagem favorito que não seja a sua?

 

Essa pergunta é uma pegadinha, não? 😉 Todo o universo de Xena era incrível.

  1. O que Xena, a Princesa Guerreira mudou em sua vida, como atriz e como pessoa?

Passar tanto tempo na Nova Zelândia uma mudança de vida desafiadora; a beleza daquele país e o povo em si estarão comigo pelo resto da minha vida.

  1. Sua saída da série foi, de algum modo, deixada nas sombras, com a suposta morte de Amarice enquanto Xena e Gabrielle estavam congeladas. Você acha que sua personagem merecia algo melhor? Como você se sentiu com isso? Como você imaginaria o final da Amarice, e o que você faria se pudesse mudá-lo?

Eu estava comprometida para gravar mais 5 episódios de Xena como Amarice, mas aí fui convocada como Cleópatra e tive que desistir da Amarice. A jornada dela foi encurtada um pouquinho de propósito, e eu acho que se Xena ainda estivesse sendo gravada quando Cleópatra foi cancelada eu teria pedido pra voltar por pelo menos mais um episódio.

  1. Nós sabemos que Xena é um programa de TV que enfoca a redenção de uma guerreira que está sempre buscando por perdão. Qual sua opinião sobre Hércules e Gabrielle na vida da Xena, em relação às mudanças na personalidade de Xena pelas quais eles foram responsáveis? Você acha que o final da história dela foi justo, considerando que ela precisou se sacrificar e deixar Gabrielle para conquistar sua redenção?

Acho que o arco da personagem Xena foi construído perfeitamente. O fim, embora triste – eu chorei quando a Gabby seguiu navegando naquele navio –, era parte da jornada de uma heroína, o sacrifício era o preço máximo e a prova de amor e de mudança. Também parece que os escritores indicaram que Xena estava e sempre estaria presente na vida de Gabrielle.

  1. Você pode falar um pouquinho sobre Seaspray?

Seaspray é sobre uma garota chamada Éden crescendo no sul da Flórida e sobre o segredo de sua mãe. Tem muita magia e elementos sobrenaturais, como Crepúsculo. O mito grego da Afrodite está envolvido. Estou tão apaixonada pela história e mal posso esperar para ter tempo mais uma vez de entrar no mundo de Éden e terminar o primeiro livro. Espero que o primeiro esboço esteja pronto em setembro.

Nós só queremos dizer o quanto apreciamos a oportunidade de lhe entrevistar, e o quanto curtimos sua participação em XWP, e quanta gentileza sua em responder todas as nossas perguntas. Nós, Xenites, desejamos tudo de melhor para você! Beijos e abraços do núcleo da RX!

Foi com muito carinho, e obrigada por me convidarem a participar!

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[Interview] Jennifer Sky

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Interview by Titus Torres


 

  1. There are so many great poems on your website. How old were you when you started writing poetry? And what about your books?

I started writing poetry pretty young, around 10yrs old. My dad was part of a poetry series in my hometown and I was inspired by him to participate.  As I recall my first poem was about the sea and the waves and how a pelican can look like a man bobbing out between the waves. I wrote my first song when I was about 2, it went like this:

‘Flies, oh flies,

Flies go by

Oh fly by’

It was obviously a hot sticky summer song 😉

  1. How was the invitation to participate on Xena, Warrior Princess? You were involved with another project, so how Xena came up in your life?

I auditioned for Xena in Los Angeles, it was originally just a 2-episode role, but Miss Amarice kept coming back, I guess the fans like her 😉 And I was more than happy to play her, until it conflicted with the filming of Cleopatra 2525. I wanted to try to keep doing both, but the producers felt it was too much of a conflict.

  1. What is you major day-by-day inspiration? Even to compose a character, or to write a poem or a story, whatever, what does stimulate you as an artist?

The world, the sea, humanity, music, books, words on the subway…I am always open and watching, and excited to live and hear and feel and see.

  1. Everyone in the series, you, Lucy Lawless, Renée O’Connor, Ted Raimi and so on, all of you have a huge number of fans here in Brazil. Could you comment a little bit about working with these great people?

Working with Lucy and Renee was the perfect training on how to be professional and kind on a set. They were true friends and respected everyone who worked on the production, and obviously greatly love and embrace their amazing fans. I even wrote Lucy a “love” letter after my first 2 episodes on how she was my role model in how to be a star. I would love to see what that letter actually said but I know I was very inspired by her grace. Renee has this deep kindness that is so beautiful. Ted was always sweet and funny and a gentleman.

  1. Would you attend the 2011 XenaCon?

I would like to attend every Con from here till eternity 😉

  1. Would you like to come to Brazil someday? Renée has been here once. The fans for sure would be delighted to see you here.

Would love to!

  1. Are you a subtexter (a person who believes that Xena and Gabrielle are lovers or soulmates) or a shipper (a non-subtexter, who believes they are just good friends)?

I definitely believe Xena and Gabby were soulmates.

  1. You were also great in Cleopatra 2525, what was easier for you? Playing an Amazon Role in the ancient Greece or an action role in a futuristic show?

Amarice was the favorite role I ever played. I loved the fighting and running around in the forest in tight leather shorts 😉

Cleo was much harder work over all.

  1. What is your favorite episode in Xena, Warrior Princess? Why?

I had the most fun filming Animal Attraction because of the comedy and humor.

  1. What is your favorite character other than you?

Is this a trick question? 😉 The whole of the Xena universe was awesome.

  1. What did Xena, Warrior Princess, changed in your life, as an actress and as a person?

Spending so much time in New Zealand was defiantly life changing; the beauty of the country and the people will be with me for the rest of my live.

  1. Your leaving the series was somehow left in the shadows, with Amarice supposed death while Xena and Gabrielle were frozen. Do you think your character deserved something better? How did you feel about it? How would you figure Amarice’s ending, and what would you do if you could change it?

I was signed on to do 5 more episodes of Xena as Amarice, but then I was cast as Cleopatra and had to give up Amarice. Her journey was defiantly cut a bit short, and I think if Xena had still been filming when Cleopatra wrapped I would have asked to come back for at least one more episode.

  1. We know Xena is a TV show that is focused in the redemption of a warrior who is always seeking for forgiveness. What’s your opinion about Hercules and Gabrielle in Xena’s life, regarding to the changes they were responsible for in Xena’s personality? Do you think the ending of her story was fair, considering she had to sacrifice herself and leave Gabrielle, to be able to achieve redemption?

I think the character arc of Xena was perfectly done. The end while sad—I cried as Gabby set sail on that ship—was part of a hero’s journey, sacrifice is the ultimate price and proof of love and change. It also seems that the writers indicated Xena was still and would always be present in Gabby life.

  1. Could you tell us a little bit about Seaspray?

Seaspray is about a girl named Eden growing up in South Florida, and the mystery of her mother. There is a lot of magic and supernatural elements, like Twilight. The Greek myth of Aphrodite is involved. I’m so in love with this story and can’t wait to have the time to once again get into Eden’s world and finish the first book. I hope to be done with a first draft in September.

We just want to say how we appreciate the opportunity of interviewing you, how much we enjoyed your participation in XWP, and how kind you are to answer all of our questions. We, Xenites, wish only the best for you! Kisses and hugs from the RX (Revista Xenite) staff!

So much love and thank you for inviting me to participate!

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ENTREVISTA – Thalita

Comentários

 

Por rOB

 

 

Setembro no ar, Primavera chegando, e uma amiga de volta na vida do fandom e, mais importante, na minha vida! Essa camaleoa sensível, acostumada a fazer com que fiquemos de beicinho e cara de choro toda vez que ela desaparece para seus momentos de reflexão ao lado de Eli, aceitou encarar as minhas perguntas. Vamos lá, minha amiga!

 

 

 

1- Em que época Xena entrou na sua vida? Como?

 

R: Xena entrou em minha vida em 2006. Estava passando pelos canais, super desatenta, e resolvi deixar. Era 7:30 da noite, no canal da Record. Eu tinha pouca noção do seriado. Mas, aquela noite resolvi assistir. O episódio era “Paradise Found”. Eu gostei e passei a assistir.

 

2- Por que tu ainda assistes Xena?

 

R: Aindo assisto e sempre irei assistir. Assim mantenho uma certa esperança. O seriado me dá forças. De alguma forma, por causa de alguns ensinamentos, eu ainda não desisti.

 

3- Alguém da tua família gosta de Xena? Quem?

 

R: Ninguém!

 

4- Por que tu achas que grande fatia do nosso fandom é composta por homossexuais?

 

R: Difícil dizer o motivo em si. Talvez seja o relacionamento de Xena e Gabrielle? Talvez seja porque almejamos o mesmo amor que há entre elas? Talvez sejamos um bando de solitários, querendo ser felizes, e nos reunimos em uma comunidade que fala abertamente sobre isso. Naquela época (da série), o amor era mais livre, talvez seja isso.

 

5- Conhece algum xenite pessoalmente? Quais gostaria de conhecer?

 

R: Conheço sim! Diéle, Déh, Chapo, Rô, Eliane. Gostaria de conhecer: você, Nat, Ruanna, Pedro, Yan, Taí e Ana Paula.

 

 

 

6- Chame 5 xenites para passar um dia contigo na Nova Zelândia e diga por que eles mereceram tal convite.

 

R: Déh! Ela é minha grande amiga, uma pessoa adorável.

 

Rob! Meu amigo de noite, dia e tarde. Gostaria de tê-lo comigo e ouvir sua opinião sobre o lugar. Brincaríamos na floresta, na praia e no quarto (com alguns nativos).

 

Chapo! Alto-Astral. Sempre tem algo pra falar e tem grande intuição, isso conta muito. Certeza que haveria uma hora do dia que iria questionar algo, e ela seria a pessoa perfeita pra se conversar.

 

Diéle! É uma ótima companheira de viagem, sabe aproveitar tudo, com seu sorriso e bom humor. Experimentar novas cervejas com ela… seria legal!

 

Agora essa última passagem, eu faria um sorteio com os Xenites: Pedro, Taí, Nat, Ruanna e Ana Paula. Qualquer um que fosse… eu ficaria feliz!

 

7- Dê um papel de personagem para 5 xenites.

 

Doug: Xena.

Rob: Gabrielle.

Callisto: Ruanna.

Eve: Tai.

Ares: Pedro.

 

8- Com qual personagem tu mais se identifica? Em que aspecto?

 

R: Sou emotiva como a Gabrielle, intensa como a Xena, boba como o Joxer e pesada como a Callisto. Sou um pouco de cada um.

 

9- O que achas do trabalho de Sheila Dorfman e Sylvia Sallusti como dubladoras?

 

R: Gosto bastante! Acho que combina, não haveria de ser melhor.

 

10- Qual personagem tu gostarias de dublar? Por quê?

 

R: Alti. Gosto dela!

 

 

 

11- Uma cena de Xena Warrior Princess que tu deixaria 10 vezes no botão Repetir.

 

R: “Ides Of March”. Quando estão sendo pregadas na cruz. Os olhares, palavras, sangue e dor. Sou chegada em um drama.

 

12- Um aspecto da série que tu detestas. Por quê?

 

R: Não tem algo em si eu chegue a detestar. Eu só achei “Married with Fishsticks” idiota e sem nexo.

 

13- Um aspecto da série que todo mundo parece curtir, menos você.

 

R: Muitos gostam dos episódios musicais. Eu não sou muito fã.

 

14- Já torceu pelos vilões em algum episódio? Qual?

 

R: Confesso: Em “Maternal Instincts, entendi a dor da Callisto. Achei errado Xena ter matado ela. Xena matou a família dela, ela revidou. Naquela época era assim, né? Xena novamente foi vingativa. Nessa hora… raiva de Xena e amor para Callisto.

 

15- Gostou do final da série? Qual seria o ideal pra você?

 

R: Poderia ter sido MUITO melhor. Ou morrem Xena e Gabrielle, ou ambas ficam vivas. Se fosse pra Xena morrer… que fosse algo mais heróico.

 

16- Sua visão sobre como vai ser o fandom no futuro.

 

R: Espero que continuemos loucos… uns pelos outros. Que nossa família nunca deixe o fogo da lareira apagar.

 

17- Uma mensagem para aqueles que riem de Xena.

 

R: Continue rindo. Tanto faz.

 

18- Uma mensagem sua para o fandom.

 

Eu desejo que Xena e Gabrielle estejam sempre com vocês. E não se esqueçam: Acordem arrependidos, mas nunca durmam com vontade.

 

Obrigada!

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Você me salvou, te odeio mais do que nunca

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Gabriel Amorim 

 

Eu odeio viver, e é você quem dá sentido a minha vida. Sabe por quê? Eu queria me suicidar, mas acho que permanecer vivo, nessa vida desgraçada vai me trazer um benefício no futuro. Infelizmente terei que te dar algum crédito. Me refiro a sua morte, imbecil! Não há mais nada que eu queira mais que isso. Seus dias passam como uma contagem regressiva. Mais eu me sinto vivo, mais me faz permanecer vivo; e mais te odeio.

Seu sangue derramado escorrendo é o que eu quero ter, entretanto quero evitar sujar minhas mãos com tal imundície. E infelizmente te matando, eu poderia não ter tempo pra curtir sua morte se a “justiça” me pegasse. Eu quero ir ao seu funeral e apreciar cada momento. A sua queda me trará uma emoção de bungee jumping para mim. Anseio em te ver vestindo o paletó de madeira, coberto por flores. Ilhado pelas lágrimas enquanto eu exibo meu sorriso de satisfação.

Muitos chorarão no teu buraco. Eu vou enterrar teu buraco com prazer. O som do barro caindo sobre a tampa do caixão será música aos meus ouvidos. Então eu dançarei no seu túmulo até os meus pés sangrarem. Não… Talvez seja melhor queimar sua carcaça, faria questão de transformar as cinzas em pólvora e queimar de novo.

E depois de tudo, depois do seu fim eu ainda continue vivo para não ter que olhar seus cornos no inferno. Como eu te odeio…!!!”

 

Pensei que talvez fosse melhor acrescentar o comentário antes do texto, mas não… O comentário vem depois. Escrevi esse texto pensando em Callisto, a citação dela me serviu de tema. Analisando o texto percebi que há alguns errinhos, detalhes que não teria haver com a Callisto, mesmo assim acho que ficou bom. Um pouco forte até, quis mexer um pouco com o emocional mesmo. Mas tenho certeza que um fã da Callisto irá gostar. ; )

Por favor, leiam como uma crônica ou algo do tipo. Não quero que tomem esse texto como espelho do meu caráter, da minha personalidade.  O texto é meu mas foi escrito como um personagem.

Agradeço a publicação e leitura a todos…!

 

 

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