Time homossexual em Xena

Comentários

por Robson Bardo

De alguns deles, a gente apenas desconfia. De outros, a gente é atingido na cara por uma chuva de purpurina, tão evidente é o fato de que eles são do babado (me senti a Aryanne Mello agora!). Vamos agora descer por esse tobogã arco-íris e curtir a lista dos personagens supostamente gays em XWP!

 KRISHNA

Esta divindade do Hinduísmo aparece no episódio “The Way” na forma de um homem de fala macia e cabelos longos. De um modo assustador, sua voz e a maneira como ele cerca Xena são mais feminos do que os de uma mulher!

MINYA E PAULINA

 No episódio “The Play’s the Thing”, nos bastidores da peça de Gabrielle, Minya conhece Paulina, e de repente a vemos mais faceira do que costumávamos vê-la ao lado de Hower…

 FRASE QUE ACUSA: “Gabrielle, quero te agradecer! Eu nunca teria conhecido Paulina se não fosse você! Na verdade, vocês me fizeram ver algo profundo dentro de mim mesma que eu acho que sempre senti mas nunca ousei admitir… Será que é isso? Sim… eu sou uma… ATRIZ!” – e sai saltitando com Paulina.

 Esta revelação carrega a palavra THESPIAN, que seria um equivalente distante de “atriz/intérprete” no inglês, mas a sonoridade da palavra lembra muito “LESBIAN”, e tamanha é a semelhança da pronúncia que as próprias Xena e Gabrielle ficam se perguntando se ouviram direito o que Minya falou!

 

VIDALUS

 No episódio 2×18 – Blind Faith, o homem encarregado de dar aulas de etiqueta para Gabrielle a fim de qualificá-la como futura noiva do Rei Solus, é totalmente classudo e conhecedor de sena egípcia, que ele garante ser perfeita para um produto estético. E ele sai todo contente atrás do gatão do Palemon, pra ver se ele não precisa de um… companheiro!

 FRASE QUE ACUSA: “Mãos de lavadeira: luvas brancas devem dar um jeito.”

ATENA E ILAINUS

 

Uma deusa do Olimpo apaixonada por uma mortal? Sim, tinha que ser mesmo irmã de Ares. Atena provou que era mesmo a Deusa da Sabedoria, e poucos xenites já pararam pra refletir isso. Eu explico melhor: quando amamos alguém, da mesma forma que Atena estava apaixonada por sua arqueira Ilainus, corremos o risco de termos nosso raciocínio afetado pela suave e doce seda do Amor, e nem mesmo os seres divinos estão livres de tal “encanto”, o que me obriga a citar novamente o Deus da Guerra, que levou anos para desembuchar o primeiro “Eu amo você”, mas até então vinha deixando transparente que gostava muito do chão que a Xena pisava. Voltando ao meu elogio para a Atena, minha dedução é simples: por maior que fosse o amor que ela tinha por Ilainus, será que Atena algum dia pensou em dar a ela um pedacinho de ambrosia, para preservá-la de ferimentos fatais como aquele que a espada de Xena lhe causou? Muito provavelmente Atena já sabia o que acontece quando o poder divino sobe à cabeça dos mortais, como foi o caso de Velasca, que ficou malucona. Palmas para Atena, que soube separar seu cérebro do coração.

 FRASES QUE ACUSAM:

 Atena para Ilainus: “Não diga que um dos guardas encostou a espada em você. Tem a minha proteção, Ilainus, para sempre, mas cuide-se, isso não a torna menos mortal. É uma grande guerreira.”

 Atena para Ilainus: “Excelente. Você me conhece melhor do que eu mesma.”

 Atena: “Qual é o problema, mano? Preocupado com a namoradinha?”

Ares: “Eu? Não. Preocupada com a sua?”

ALTI

 Embora a shamanesa feita do Mal da terra jamais tenha aparecido em cenas românticas com outra personagem feminina, muitos xenites consideram que Alti mostrava-se muito, mas muito feliz na presença de Xena, até mais do que Callisto ficava… Feliz, eu quero dizer, de uma forma… úmida. Cheia de caretas lascivas na frente de Xena, Alti parecia “sacar” sua Destruidora de Nações, tanto é que a presenteou com uma escrava! E ninguém se atreveria a dizer que Alti tinha algum interesse mais puro com  César em “When Fates Collide” a não ser conquista e poder.

 FRASES QUE ACUSAM: “Xena… eu sempre quis estar DENTRO de você!” – 5×05 – Them Bones, Them Bones, quando ela rouba a alma de Eva da barriga de Xena.

 “Quem é a loura? Me diga!” – 4×02 – Adventures in the Sin Trade II, quando Xena pensa em Gabrielle, Alti surta. Há quem pense que foi porque a barda possui uma grandeza espiritual que Alti adoraria absorver, mas outra fração do fandom acredita que Alti estava com ciúmes daquela que tinha arrancado de vez a Xena do caminho do Mal.

 

SCABERUS

 “Devolva a espada de meus antepassados!” – ao ler essa frase, certamente você pensa que um guerreiro másculo foi quem a proferiu. Mas no episódio “3×10 – The Quill is Mightier”, Scaberus grita essa sentença com o tom mais afeminado possível, isso sem falar nos trajes totalmente modeladinhos que ele usa em combinação com uma franja anelada!

JACE

 O irmão de Joxer, apresentado no episódio “5×10 – Lyre Lyre, Hearts on Fire”, é chegado em plumas, musicais e sotaque espanhol. E faz o Joxer passar a maior vergonha, porque ele é, como a própria Gabrielle define, “diferente”.

 FRASE QUE ACUSA:

 Xena: “Joxer gosta de pensar que sabe quem ele é, mas tudo que ele sabe é quem ele quer ser!”

Jace: “ARRASOU! E quem não gostaria de ser como yo?”

 

É isso aí, pessoal! Se alguém mais lembrar de algum homossexual que apareceu na série, é só entrar em contato comigo para uma upgrade deste artigo! Abraços.

 

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Reassistindo a menosprezada primeira temporada

Comentários

 por Renata Teófilo

Em 2001 ou 2002, não me recordo direito, eu assisti as últimas temporada de Xena pelo antigo USA CHANNEL, mas nunca havia assistido de verdade, a primeira temporada do começo ao fim. Acho que assisti só uns dois episódios, possivelmente o primeiro e algum no meio. Bem, passados dez anos, comecei a me interessar pela série outra vez assistindo as convenções pelo you tube e resolvi assistir tudo de novo, começando pelos episódios do Hércules em que a Xena é apresentada. Sabem de uma coisa: ao contrário de tudo o que dizem, pelo menos para mim, a primeira temporada é MUITO boa. É claro, que não podemos comparar com episódios brilhantes da 2ª temporada e nem com a 3ª e com a 4ª, que para mim, são perfeitas, com roteiros muito bem escritos e amarrados e nem com as duas últimas que mesmo tendo alguns episódios meio mal construídos, são boas.

Não, a primeira temporada NÃO é mal filmada, os roteiros NÃO são ruins, e NÃO, os episódios não foram mal produzidos. Por ser um spin off, acho que no começo, sem saber se o seriado teria audiência ou não, a verba não deveria ser das melhores, mesmo assim, percebe-se a vontade da equipe toda para que série fizesse sucesso. E além do mais, ninguém tem a sorte de ter uma história como a da Xena para se trabalhar em cima: uma guerreira com um passado tenebroso que se arrepende e começa a fazer o bem em busca de sua própria redenção. 

Confesso que acho a série “Hércules” bem mambembe, coisa para criança mesmo e essa minha opinião não mudou ao longo dos anos. Não é porque sou fã da Xena, mas a primeira aparição dela em Hércules é um dos pontos altos de todas as temporadas da outra série. O mais legal é ver a Lucy super novinha, até meio rechonchuda, aparecendo pela primeira vez. É interessante como é explorado o lado manipulador da personagem, como ela usa sua sensualidade para conquistar o que quer, algo que vai aparecer mais lá na frente. Da trilogia da Xena em “Hércules”, o episódio  “The gauntlet” é muito emocionante: ali vemos ela deixar de ser a Xena malvada para ser a Xena do bem, convencida pelo Hércules, mas sem estar 100% certa disso, e isso se reflete no diálogo em que ela diz para o Hércules que não tem certeza de que vai conseguir continuar por esse caminho, pois não tem nada nem ninguém para se apoiar. 

Curiosidades de Xena nos três episódios de Hércules:

As roupas da guerreira estão muito mais femininas e Xena até usava brincos!

Lucy interpreta Xena de um jeito mais suave, para a série ela mudou sua entonação de voz, ficou mais altiva.

Onde estava Argo???

 

Sim, sou a favor do subtexto.Todos que falam mal da primeira temporada, dizem que não há subtexto, algo que eu discordo. Imaginem o começo de um namoro, é tudo ainda muito sutil, aquela coisa até que meio inocente entre duas pessoas que estão se conhecendo. O grande problema é que no comecinho, os produtores queriam que as personagens fossem uma cópia de Hércules e Iolaus, que tinham casos amorosos em cada episódio. Eu acho que os produtores começaram a acertar quando pararam de imitar “Hércules” e deixaram a história pessoal de Xena se sobressair .

O primeiro episódio da primeira temporada “Sins of the past” nos apresenta Gabrielle que vai ser o alicerce para Xena.  É claro que a cena mais bonita desse episódio é aquela clássica em que Xena está no túmulo do irmão e diz “é difícil estar sozinha”, ao que Gabrielle responde “você não está sozinha!”. Alguém pediu uma alma gêmea?.

 Em “Chariots of war” Xena arranja um galã que será o primeiro de alguns durante essa temporada. Conhecemos até Pétracles, que foi noivo de Xena, mas que vai acabar morrendo no episódiio “A fistful of dinars”. Gabrielle também terá alguns galãs, incluindo seu futuro marido Pérdicas. Mas a coitada da Gabrielle nunca tem sorte, um desses galãs até já está morto na verdade…

O primeiro episódio acima da média já é o terceiro, onde nossas heroínas tem que lutar contra Morpheus dentro do mundo dos sonhos. Ótimas lutas(que guerreira tem o privilégio de usar um pequeno punhal escondido dentro dos seios?), ótimos diálogos, o primeiro soco da Gabrielle, Xena lutando contra a Xena do mal, e o último diálogo sobre o lago, com o lindo tema de Joseph Lo Duca “Hail Xena” ao fundo. Aliás esse tema será usado ao longo da série sempre nas últimas cenas ou em cenas românticas. Muito legal.

 “Cradle of hope” é o episódio onde somos apresentados a neta de Pandora e sua caixa e um bebê que nossas heroínas acham em um cesto. Esse bebê será jogado para todos os lados durante uma luta, que é um dos momentos mais engraçados da temporada. Tem uma comunidade no Orkut chamada “Morro de rir vendo a Xena”, que eu me lembrei ao assistir o começo de “The path not taken” o 5º episódio. É hilário ver como a Xena vai batendo em todos os homens que tentam lhe passar uma cantada, sem a Gabrielle perceber, enquanto fala sem parar. Outro lindo tema musical que é apresentado pela primeira vez na série é “Burial”, um canto de dor cantado por Xena no funeral de Marcus, por quem ela já foi apaixonada. Marcus, volta como um fantasma no episódio 16  “Mortal beloved”, onde Xena tem que recuperar o elmo de Hades e acaba ajudando seu antigo amado a passar a eternidade como uma alma boa nos Campos Elíseos. Nesse episódio, Michael Hurst, o Iolaus de Hércules, faz uma aparição muito engraçada como Caronte, o condutor da barca que leva os mortos para o Tártaro, sob uma maquiagem que o deixa irreconhecível.

Em “Reckoning”, vemos Ares pela primeira vez em Xena. O Kevin Smith ficava muito mais bonito com o cabelo curto, e ele iria retomar esse visual apenas na última temporada. É nesse episódio, que influenciada pela vontade de Ares de tê-la de volta como sua guerreira principal é que Xena desfere um safanão no rosto da inocente Gabrielle, que a perdoa, como não poderia deixar de ser. Sou uma ROCker declarada e essa primeira temporada para quem gosta da Gabrielle é um prato cheio: a vemos ainda na sua mais pura inocência, ela tem as cenas mais engraçadas da série, ela fala sem parar e ainda tem tempo de aprender a lutar. É no episódio “Hooves and Harlots”,onde Gabrielle ganha sua casta amazona de Terreis. É muito engraçada a cena em que ela está aprendendo a manejar seu cajado e dá vários golpes na própria cabeça. Vemos pela primeira vez também a amazona Ephiny que não vai muito com a cara da Gabrielle e num momento até pergunta para Xena; “Ela é insuportável, como você a aguenta?”. Em “Titans”,Gabrielle, por ser a única virgem do pedaço ( o que a faz morrer de vergonha) e por saber pronunciar corretamente um cântico, liberta três Titãs que a confundem com uma deusa,virgem, criando situações para lá de cômicas. Esse episódio começa com um dos mais lindos closes no rosto de Xena.

Em “Prometheus”, Xena e Gabrielle se encontram com Hércules e Iolaus para libertar  o deus Prometeu que foi acorrentado fazendo com que a dádiva do fogo e a capacidade de se curar dos humanos se perca. Xena e Hércules vão em uma missão suicida. É tocante a cena em que ela e Gabrielle se despedem.

 E pra quem gosta de subtexto, como eu, Gabrielle conta a Iolaus a história de como os humanos tinham duas cabeças e quatro braços e pernas e os deuses resolveram separá – los, fazendo com que sempre busquemos a nossa metade. Quando Ioulaus pergunta a Hércules se ele acredita nisso o que ele vê é Xena indo embora com Gabrielle. E não adianta, desde a trilogia de Xena em Hércules,eu sempre achei que eles eram apenas bons amigos. Outro convidado especial é Autolycus que aparece em “The royal couple of thieves”, em que eles tem que resgatar uma misteriosa caixa para alguns aldeões que no passado cuidaram da Xena malvada. A cara da Xena, quando tem que usar um vestido minúsculo por causa de Autolycus, é impagável. 

Falando em subtexto no episódio “Black wolf”, há uma gangue de benfeitores chamada Lobo Negro, que é comandada por uma moça que conheceu Xena quando era pequena e a tem como um exemplo a seguir. Eu achei que essa mocinha sentia algo mais do que amizade pela Xena, mas eu adoro o subtexto. Nesse episódio, Gabrielle usa o Chakram na cabeça disfarçado e finalmente ganha uma roupinha um pouco mais curta até o fim da temporada. Na verdade, ela já tinha usado um modelito mais sensual no episódio “Death in chains”, onde ela se apaixona por um galãzinho, mas como já citei, o coitado já estava morto, então no episódio seguinte ela volta com a roupa antiga de garota pudica, mas é em “Black Wolf” que ela usa a roupinha marrom.

As vezes eu me pergunto por que eu gosto tanto dessa série,então vem o episódio “Athens city of the performing bards”, onde a Gabrielle tenta entrar na academia oficial de bardos da Grécia e nos deparamos com várias cenas de filmes antigos de gigantes e tal estrelados por Steve Reeves e no fim, uma cena de Spartacus, o filme de Kubrick de 1961, ora eu amava esses filmes B dos anos 60, não perdia um e Spartacus foi meu filme preferido por muito tempo. Acho que escolhi a série certa para ser fã.

Mas não é só para Gabrielle que sobram as partes engraçadas, em “Warrior…princess”, Xena dá de cara com Diana, que é uma princesa mimada, mas que se parece muito com ela. Lucy faz um trabalho maravilhoso interpretando a princesa certinha, mas minha cena preferida desse episódio, onde eu morri de rir, foi quando Xena, se fingindo de princesa tem que tocar a harpa. Cria-se um suspense legal, pois todos esperam que ela toque lindamente a harpa, mas a gente sabe que a Xena não sabe tocar nada (ou sabe? Lyre, Lyre?) e a gente fica pensando que ela vai conseguir sair dessa fazendo alguma coisa heróica, mas enfim, ela tenta tocar e quebra TODAS as cordas da harpa.

Por falar em tocar, Gabrielle começa tocando uma flauta em “The prodigal”, que é um episódio mais para  ROC, pois a Xena quase não aparece, pois Gabrielle está em crise de identidade e volta para Potédia para reencontrar sua irmã, mas resolve que é melhor voltar e viver aventuras ao lado de Xena. Duas cenas mais legais nesse episódio: quando Gabrielle tenta pegar carona na estrada fazendo de tudo mesmo, mas mesmo assim não consegue e quando Gabrielle diz a Xena que precisa ir, ela fica arrasada e dá o tchauzinho mais triste que eu já vi.

Chegamos aos ultimos seis episódios da temporada, começando com “Altered states” que também é um clássico pois tem a famosa cena da Xena e a Gabrielle nuas no lago. Quando a gente pensa que elas estão fazendo alguma coisa mais picante, Gabrielle está apenas tentando pescar um peixe e lógico a cena em que drogada, Gabrielle diz a Xena “Pelos Deuses, você é linda!”. Acredito que tenha sido o primeiro episódio feito após surgirem os rumores na internet que as duas tinham algo mais profundo do que amizade. Foi escrito pela Chris Manheim, que escreveu e produziu ótimos episódios ao longo da série. O próximo é “Ties that bind”, onde Ares se disfarça de pai de Xena, para conquistar sua confiança e fazer com que ela volte a seus tempos sombrios. A melhor cena desse episódio dá medo, quando vemos a Xena transformada em má outra vez gritar ensandecida: “Invadam a vila!”, ou na cena que ela grita “Matem todos!” e Gabrielle desesperada tenta impedí-la.

Em “The greater good”, Xena é acertada por uma flecha envenenada por alguém, que viria a ser Callisto, ficamos sabendo logo no episódio seguinte.Gabrielle tem que fingir ser Xena, o que rende momentos de puro humor, verdadeiros clássicos. Difícil não se emocionar com a cena em que Gabrielle vê Xena morta. Não sei como os produtores cogitaram em usar outras atrizes para os papéis principais, nessa cena vemos o quão perfeitas Lucy e a Renée eram para os papéis.

Pra mim, o melhor episódio da primeira temporada é “Callisto”, onde somos apresentados pela primeira vez a maior vilã da série. Como todos xenites sabem Callisto é uma vítima da Xena do mal. Sua família foi dizimada pelo exército de Xena, assim como todo seu vilarejo. O único propósito da vida de Callisto é vingar a morte de seus pais, matando Xena. Callisto é tão ou mais interessante do que a própria Xena. Alguém que nutre um ódio imenso por outra pessoa e que se fixa nesse sentimento, sem conseguir perdoar. Callisto é extremamente irônica, inteligente até, mas sem coração. Hudson Leick está perfeita como a loira que só sente prazer fazendo o mal para as pessoas e principalmente odiando Xena. A luta das duas pelas escadas, com Xena tentando salvar Gabrielle, é de roer as unhas, uma cena muito bem coreografada. E sim, Callisto vai retornar muitas outras vezes para atormentar a vida de nossas heroínas.

O penúltimo episódio da temporada “Death mask”, acho que foi mal colocado. Ele deveria estar um pouco mais para trás, antes de “Altered states”, pois aí sim, teríamos um final de temporada impecável. Mas não tiro os méritos desse episódio onde aparece Cortese o guerreiro que invadiu Anfípolis, fazendo com que Xena e o irmão Lyceus se rebelassem e finalmente ela mesma se tornasse uma guerreira. O irmão mais velho de Xena, Toris, está infiltrado na gangue de Cortese e ele mesmo quer matá-lo para vingar a morte do irmão mais novo. É claro que é Xena quem acaba fazendo o serviço.

O último episódio, “Is there a doctor in the house?”, mostra como Xena realmente tem muitas habilidades. Dessa vez, ela ajuda na recuperação de homens feridos no meio de uma guerra entre dois exércitos inimigos. Certamente a cena em que Xena tenta ressuscitar a Gabrielle é de cortar o coração. No final da temporada, fica bem claro que a Xena simplesmente não ia conseguir viver sem a Gabrielle e ela sabe muito bem disso.

Eu me diverti muito assistindo a primeira temporada inteira, e recomendo a qualquer um que assista esses episódios sem pré – conceitos. Garanto que é diversão garantida assistir comendo pipoca, bebendo e/ou sucos e refrigerantes, numa tarde chuvosa, por exemplo, ou num fim de semana sem muita coisa para se fazer. Imagino alguém que nunca tenha visto a série começando pela primeira temporada. Vai se tornar fã de cara.

Curiosidades na primeira temporada:

Melhor frase dita por Gabrielle, no episódio “Chariots of war”: “Xena, se eu morrer, nunca mais falo com você de novo!”

Lucy tem uma pinta vermelha no seio direito. Nos primeiros episódios dá pra ver bem, depois quase nunca dá, porque ela está com o cabelo para a frente.

Gabrielle tinha seis dedos no pé direito quando nasceu.

O primeiro subtexto? A passadinha de mão que a Gabrielle dá na perna da Xena quando monta pela primeira vez na garupa de Argo em “Sins of the past”.

Quando Gabrielle erra a nota da flauta em “The prodigal”, ela diz “Todos são críticos”, que é a mesma frase que ela diz a Xena no final do “When fates collide”, depois de perguntar a Xena o que ela achou da peça dela em Roma. 

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: +4 (from 4 votes)
Be Sociable, Share!

XENA E HÉRCULES NO NETFLIX!

Comentários

 

Por Robson Bardo

Netflix chega ao Brasil e traz filmes ilimitados a R$ 14,99 por mês: o que você, amigo xenite, precisa saber

 

Assista online quantos filmes e séries quiser.
Por apenas R$14,99 ao mês.
Assista online via Internet em seu computador ou TV
Assista o quanto quiser, quando quiser
Cancele online quando quiser

Com esse logotipo vermelho-paixão, o Netflix já chega arrebatando a nossa atenção, ainda mais agora que possui em seu catálogo os seriados Hercules: The Legendary Journeys e Xena: Warrior Princess, e o que é mais interessante: os seriados dos nossos heróis da Grécia Antiga aparecem aqui com a dublagem original que o USA Channel exibiu nos anos 90 e reprisada recentemente pela Record! Como até agora a Universal vergonhosamente não lançou ainda em DVD no Brasil as temporadas 2-6 de Xena e nenhuma de Hércules, o Netflix proporciona um prato cheio para os xenites mais nostálgicos!

 

A empresa

O serviço que mudou um bocado a maneira com que os americanos assistem filmes e TV finalmente chegou ao Brasil. O Netflix prometeu um preço agressivo e cumpre, cobrando R$ 14,99 por mês por filmes e (poucas) séries ilimitados. São algo perto de 10 mil títulos, com o primeiro mês de graça. Será que finalmente você vai deixar os torrents e a TV a cabo de lado? Averiguemos:

O que é?

O Netflix começou como um serviço de aluguel de filmes em domicílio, por correio (como Netmovies e outros no Brasil) em 1997 nos EUA, e desde 1999 oferece o serviço por streaming na internet – são pioneiríssimos no assunto. O acervo é bastante grande e o preço sempre foi camarada – custa US$ 7,99 nos EUA. O site (ou a aplicação em videogames, TVs e smartphones) é simples e operável por qualquer pessoa: basicamente você tem uma lista gigantesca com as “capas de DVDs”, clica em play e em segundos o filme/programa começa a passar. O Netflix não divulgou números precisos sobre a quantidade de títulos disponíveis no Brasil, mas um chute baseado no número de páginas das listagens dá algo em torno de 15 a 25 mil horas de programação. Isso está aumentando a cada dia.

Hoje o Netflix tem 25 milhões de assinantes nos EUA e Canadá e, este ano, ultrapassou a Comcast, a maior TV a cabo dos Estados Unidos. Há três grandes motivos para o sucesso do Netflix: o preço; a velocidade (mesmo com a internet menor que 1 mbps o filme começa em segundos); e um espertíssimo algoritmo que sugere filmes baseados no seu gosto, capaz de prever quantas estrelinhas você vai dar a um filme com margem de erro menor que meia. Eles já promoveram um grande concurso para melhorar esse algoritmo, e ele é surpreendentemente bom.

Quanto custa?

R$ 14,99 por mês, quantos filmes você quiser, pagáveis por cartão VISA ou Mastercard (nada de boleto). O primeiro mês é de graça. Não é uma promoção de lançamento – a expectativa é manter esse valor para o longo prazo.

O Netflix vai melhorar?

É o que todo mundo espera, mas isso vai depender, é claro, da adoção. O Brasil é o primeiro país fora da América do Norte a receber o Netflix (em breve, outros da América Latina terão a honra também) e os americanos querem expandir o negócio – e o Brasil tem grande potencial, segundo os executivos, que salientaram que pelas pesquisas deles nós somos “apaixonados por vídeo como nenhum outro país”. O Netflix não renovou o contrato com a Starz, empresa que faz a intermediação de contratos com estúdios, e por isso a partir de fevereiro os americanos ficarão sem títulos de Sony e Disney, por exemplo. Com essa notícias, as ações da empresa caíram 8%. Por isso, e com a expectativa de entrada mais violenta de Apple e Amazon no ramo, é essencial para a vida do Netflix que a sua iniciativa internacional dê certo, então espere investimentos. Para o Brasil e América Latina, o Netflix está negociando os direitos de exibição diretamente com os estúdios, o que evita que problemas como o do Starz não ocorram aqui, o que é um alívio.


Perguntas frequentes

Gerais

Como funciona a Netflix? Filmes e séries ilimitados

Com apenas R$14,99 por mês, você terá acesso ilimitado e online a séries de TV e filmes transmitidos via Internet para sua TV através de PS3, Wii, Xbox 360 ou qualquer outro dispositivo compatível com a Netflix. Você também pode assistir instantaneamente em seu computador!

Experimente a Netflix GRÁTIS – Cancele quando quiser

Experimente por 1 mês grátis. Se você gostar da Netflix, não precisa fazer nada. Sua assinatura continuará válida enquanto você quiser. A assinatura Netflix consiste de uma cobrança mensal a partir do cadastro. Veja os Termos de Uso para obter todos os detalhes sobre a assinatura e o período grátis. O cancelamento pode ser feito online a qualquer momento, 24 horas por dia. Não cobramos multa por cancelamento, porém não há reembolso para os meses em que a utilização for parcial.

Quem somos

Com mais de 20 milhões assinantes no mundo todo, a Netflix é líder no serviço por assinatura de transmissão online de filmes e séries pela Internet. Por apenas R$14,99 ao mês, os assinantes da Netflix podem assistir a filmes e séries de TV ilimitados transmitidos para suas TVs e seus computadores.

Sua assinatura Netflix, incluindo 1 mês de utilização gratuita, terá início ao clicar em “Iniciar a assinatura” durante o processo de registro. Cancele facilmente a qualquer momento durante sua assinatura gratuita de 1 mês e não será cobrada nenhuma taxa. Para cancelar, clique em “Sua conta” e siga as instruções simplificadas de cancelamento. Não há reembolsos ou créditos para meses parciais. Você pode assistir online em um aparelho por vez. Se você estiver gostando da Netflix, não faça nada e sua assinatura continuará automaticamente à taxa de assinatura mensal. Esta oferta de 1 mês está disponível para assinantes recentes e alguns ex-assinantes do serviço Netflix e não pode ser combinada com outras ofertas.

Como é a programação?

Disponibilizamos milhares de filmes e séries de TV para você assistir online em sua TV através de PS3, Wii, Xbox 360, qualquer outro dispositivo compatível com a Netflix ou em seu computador.

Quanto vou pagar pela Netflix?

Com apenas R$14,99 por mês, você tem acesso ilimitado a filmes e programas de TV transmitidos via Internet para sua TV ou computador. Não há comerciais, e você pode pausar, retroceder, avançar ou assistir novamente quantas vezes quiser. É fácil assim mesmo!

Eu posso realmente cancelar minha assinatura quando quiser?

Certamente. Você pode cancelar facilmente online, 24 horas por dia. Não há taxas de cancelamento bem como não há reembolso por meses parciais.

Período de utilização gratuita
Quanto tempo dura o período de utilização gratuita?

A sua oferta gratuita durará 1 mês.

Os serviços da Netflix são realmente ilimitados?

Sim! Assista online quantas vezes quiser, quando quiser.

Como assistir online

Como assisto à programação online em minha TV?

Você pode assistir online através de seu PS3, Wii, Xbox 360 ou qualquer outro dispositivo compatível com a Netflix.

Xbox 360

Basta clicar em Netflix na seção Marketplace de Vídeos. Siga as instruções apresentadas na tela para conectar seu Xbox 360 à sua conta Netflix. É necessário ter uma assinatura Xbox LIVE Gold.

PS3

Em seu PS3, acesse a seção PlayStation Network no menu principal. Basta instalar a Netflix pela área “Novidades” e seguir as instruções apresentadas na tela.

Wii
Basta clicar em Netflix na seção Wii Shop Channel. Siga as instruções apresentadas na tela para conectar seu Wii à sua conta Netflix.

Outros dispositivos

Você também pode assistir online através de aparelhos de Blu-ray e TVs HD conectados à Internet. Clique aqui para ver a lista desses outros dispositivos.

Também posso assistir online em meu smartphone ou tablet?

Sim. Você pode assistir em seu telefone ou tablet com sistema operacional Android. Basta fazer o download do aplicativo GRÁTIS da Netflix no Android Market e fazer o login em sua conta Netflix. Além disto, as versões para iPad e iPhone estarão disponíveis em breve.

Também posso assistir online em meu computador?

Sim. Basta pressionar Play em qualquer filme ou série de TV para assistir online em seu PC ou Mac conectado à Internet.

Em quanto tempo o filme ou série de TV começa a ser reproduzido?

Rápido – filmes e séries de TV começam a ser reproduzidos em segundos. Depende da velocidade da sua conexão de Internet banda larga. Os filmes e as séries de TV são transmitidos pela Internet, então você não precisa esperar os downloads. Não há comerciais e você pode pausar, retroceder ou avançar quantas vezes quiser.

Nós oferecemos 3 configurações de qualidade de vídeo para ajudá-lo a gerenciar seu uso de dados:

Boa (até 0,3 GB/hora),
Melhor (até 0,7 GB/hora)
Superior (até 2,3 GB/hora para transmissão de conteúdo HD – geralmente em torno de 1,0 GB/hora).

A configuração padrão é “Boa” e você pode alterá-la quando quiser – o preço continuará apenas R$14,99 por mês. A Netflix armazena um pouco de dados em buffer a cada vez em que você inicia um filme ou programa de TV. Iniciar e parar filmes frequentemente causará um pequeno aumento na quantidade de dados que a Netflix transmite a você por hora. Na maioria dos casos, será menos que o equivalente a alguns minutos de reprodução. Consulte o seu provedor de Internet ou operadora móvel para obter informações sobre possíveis cobranças por uso de dados da Internet.

Que velocidade de Internet banda larga preciso ter para assistir online?

Você pode assistir online em qualquer nível de velocidade de banda larga, no entanto, recomendamos uma velocidade mínima de 500 kpbs (0,5 MB).

 

Então é isso, amigos xenites. O amor da minha vida e colega de trabalho xenite foi quem me apresentou esta novidade, hehe! Brigado, Fernando! Ele disse que meses atrás, quando assinou o Netflix, ainda não haviam disponibilizado XWP no catálogo, só havia HTLJ, mas, ao que parece, novos filmes e séries vão chegando após análise da popularidade do material já em vitrine no site. Ou seja, meus amigos, vamos tratar de assistir bastante as já disponíveis 6 temporadas de HTLJ e as duas primeiras temporadas de XWP, porque eles ainda precisam upar pra lá as temporadas 3-6 de nossa Princesa Guerreira!

 

Robson Bardo

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Curso de estrutura de roteiros Aprendendo linguagem cinematográfica com Xena

Comentários

 Aulas anteriores:

Aula 1 | Aula 2 | Aula 3 | Aula 4

SSenaT

Aula 5 – Os arquétipos

Nos primórdios da civilização humana, em torno das fogueiras noturnas, nasceram os contos mitológicos. O homem tribal buscava obter respostas para os fenômenos da natureza que a sua ciência primitiva ainda não explicava. Os mais velhos repassavam aos mais jovens histórias que aprenderam dos seus mais velhos ainda. Histórias estas que tentavam decifrar mistérios do mundo como a origem dos raios e trovões, do fogo e das águas. Por que às vezes chove muito e em outros tempos só estio? Onde a caça é mais propícia em determinado período do ano? Como apaziguar a ira dos deuses? E…, como são os deuses? Os nossos ancestrais buscavam obter estas respostas olhando para as estrelas e dando vida a elas. Assim, a humanidade criou os deuses, e, para melhor decifrá-las, as divindades foram sendo criadas conforme a nossa imagem e semelhança. Os deuses nos protegiam ou nos castigavam, uns eram bondosos e generosos enquanto outros eram violentos e traiçoeiros conforme o reflexo da nossa natureza humana.

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço discípulo de Sigmund Freud, explicou a mitologia como a conscientização de arquétipos do inconsciente coletivo, uma herança do espírito primitivo esquecido. “Os deuses clássicos estão presentes como arquétipos do inconsciente coletivo”.

Arquétipo – “arkchétypos” significa modelo primitivo. São elos entre o consciente e o inconsciente coletivo. Eles estão presentes nos sonhos, nas religiões, nos contos de fadas, nas histórias, nas cartas de tarô, na astrologia etc.

Conhecer bem os arquétipos é como mergulhar a fundo na alma e mente humana é uma poderosa ferramenta para os escritores. Com ela podemos determinar a função de um personagem na história. Os arquétipos revelam o temperamento e as qualidades boas e más que existem em qualquer ser humano. Mais de um arquétipo pode se manifestar em um personagem tornando-o muito mais rico e convincente.

 

Em certas situações, determinada pessoa pode cometer atos violentos e no momento seguinte, ao enfrentar outra situação pode comportar-se como um anjo. Em “Kill Bill” A noiva vingativa elimina sem piedade dezenas de inimigos, mas quando identifica entre eles um garoto dá uma de mãezona e aplica-lhe apenas um castigo na bunda e manda-o para casa. Esta multiplicidade faz parte da essência humana e dos personagens também.

Os arquétipos da literatura

Christopher Vogler em seu livro “A jornada do escritor” separa a aventura do protagonista (Herói) em dois mundos: o comum e o especial. Inicialmente o herói ou protagonista leva a sua vida pacata no mundo comum até o momento da primeira virada quando ele é convidado ou empurrado a entrar no mundo especial, o mundo mágico da aventura. Neste mundo o protagonista irá ter que enfrentar diversos desafios e também irá travar encontros com diversos arquétipos representados pelos outros personagens. De acordo com Vogler, os arquétipos mais comuns em dramaturgia são:

O Herói

 

A palavra vem do grego e significa “o guardião, aquele que protege e serve”; ou seja, herói não é só aquele que salva; mas também é aquele que se sacrifica em prol dos outros. Ele dá a sua vida pelos seus ideais, a exemplo do que fizeram grandes nomes da história como Sócrates, Jesus Cristo, Tiradentes etc.

Geralmente o herói busca alcançar uma determinada meta só então ele percebe que tal conquista não foi suficiente para restaurar o seu mundo, então ele parte para conquistar outra meta muito mais difícil, porém, definitiva. Os heróis costumam sofrer transformações perante o aprendizado, mas existe um tipo que não sofre mudanças: o catalisador. Sua função é transformar pessoas e a sociedade. Em alguns momentos, eles funcionam como Mentores.

 

Conforme for o estilo literário do escritor o arquétipo do Herói sofre algumas diferenciações. O herói do classicismo apresenta valores morais ideais e inabaláveis. (coragem, força, sobriedade,  justo etc.) Por sua vez o grande herói do romantismo é o mártir, aquele que morre para salva o seu próximo (patriota, incorruptível, idealista, mártir etc.); já o herói contemporâneo é um ser que nada tem de especial, sendo assim, ele mais se aproxima da natureza humana. (íntegro, porém falível, os seus fins justificam os meios) Ele é atormentado por sua consciência interna, comete erros e acertos e os seus valores éticos podem ser relativos e questionáveis.

Principais características:

– Geralmente está atrelado a uma trama maniqueísta (o bem contra o mal) e, de forma espontânea ou não, se coloca do lado do bem;

– Costuma sair vitorioso mesmo que morra no final. No processo catártico da trama maniqueísta ele deve sempre vencer o mal;

– Suas preferências são regidas pelos ideais da sua cultura ou do inconsciente coletivo. Costuma vestir-se de branco, vive em ambientes claros, limpos e confortáveis, tem gostos refinados, é inteligente, com um padrão de vida invejável;

– Ele é altruísta, está sempre disposto a sacrificar-se. Geralmente morre no meio da trama romântica para mais tarde ressuscitar mais forte em busca da revanche ou de justiça.

O anti-herói

 

O anti-herói pode ser considerado uma paródia do herói, enquanto o herói apresenta um caráter de espírito moldado no mundo do ideal platônico, os anti-heróis são compostos pela exagerada exposição das fraquezas da natureza humana. Eles enfrentam a vida com humor e jogo de cintura com grande dose de oportunismo. Geralmente são marginais, pois se rebelam contra as regras impostas pela sociedade. O vagabundo de Charles Chaplim vivia fugindo da polícia. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade é o grande anti-herói da literatura brasileira; no “Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, o mentiroso e o covarde Zé Chicó e o ardiloso João Grilo também são anti-heróis.

Principais características:

– Ele é mais humano e verídico que o herói clássico;

– Apresenta desejos e conflitos emocionais comuns ao homem civilizado – suas ações e opções nem sempre são éticas;

– É possuidor de deficiências físicas e morais;

– É escravo de vícios, é passível de sofrer todas as fraquezas e fragilidades humanas. Adoece e não raro morre sem ressuscitar no final da trama;

– Nem sempre está do lado do bem, pois preferencialmente busca estar do lado dos seus próprios interesses.

– No final nem sempre sai vitorioso;

– Suas ações podem resultar em cenas de situações cômicas e desastradas ou mesmo grotescas e trágicas; ele também pode ser um Clown;

– Costuma mentir, trapacear, roubar ou agir de forma relativa à ética das normas civilizadas. (Vide Mr. Been) Geralmente, as suas ações revanchistas buscam a vingança e não necessariamente a justiça. Entretanto, a sua essência não é puramente maligna, também é capaz de se arrepender, ter gestos altruístas e caridosos.

O Super-Herói

 

Os super-heróis foram criados e se popularizaram muito recentemente pela indústria das histórias em quadrinhos. Porém eles remontam aos mais ancestrais dos arquétipos. Os deuses foram criados com poderes místicos que nós, os reles mortais, não possuímos. Como os deuses, os super-heróis controlam poderes que vão muito além da capacidade humana. Enquanto que os heróis clássicos apresentam caráter ético ideal em um corpo frágil e limitado. Os Super-heróis possuem poderes quase que ilimitados em corpos indestrutíveis, porém às vezes os seus valores morais e éticos podem ser questionáveis colocando estes neo-deuses bem mais próximos a nós. Os super-heróis são os deuses contemporâneos não atrelados a nenhuma crença ou religião.

Principais características:

– Criação da moderna literatura, desenvolvida principalmente nos EUA no pós-guerra – séc. XX.

– Inicialmente os super-heróis habitavam apenas o espaço dos “Comics” (Histórias em quadrinhos). Com o passar do tempo passaram a ser editados em (pulp ficcion) livros do bolso para mais tarde, graças aos colecionadores e maturidade do seu público, passaram a ser consagrados como objetos de valor artístico-cultural, ganhando edições em álbuns de luxo, versões literárias mais complexas e elaboradas e por fim nas versões animadas e cinematográficas.

– Pode ser a simbolização do poder patriótico de uma nação ou de uma eugenia. Geralmente até mesmo personagens alienígenas vestem-se e adquirem valores patrióticos de certos países.

– É possuidor de dons fantásticos e mesmo divinos.

– É altruísta e suas ações contra o mal não são motivadas por vingança, mas sim por justiça.

O Sombra ou o vilão

 

Este arquétipo representa as psicoses, o lado obscuro.

A energia está presente nos vilões e antagonistas que se aproximam do Herói para destruí-lo. Mas a Sombra não tem só qualidades negativas. O antagonista pode não ser totalmente mau, mas o que faz dele Sombra são as táticas desleais que usa para eliminar o Herói da “guerra” e conquistar o seu objetivo. Ele pode também atacar a mente do Herói dando-lhe sentimento de culpa ou paralisando-o pela indecisão.

Principais características:

– O vilão clássico está sempre do lado do mal, geralmente está sempre atrelado a uma trama maniqueísta. No final sempre sai perdedor, mesmo matando o Herói;

– Seus gostos podem ser refinados, mas sempre sombrios, costuma vestir-se de negro e viver na penumbra. Acerca-se de asseclas, vilões secundários que irão sendo descartados no decorrer da trama, um a um, até o grande confronto final entre ele (o Sombra) e o Herói;

– No final costumeiramente ele morre e raramente paga por seus crimes no cárcere. Entretanto, ocasionalmente pode sobreviver para justificar um futuro embate contra o herói;

– É movido por ambições egoístas, é mais próximo do humano, salvo exageros. Geralmente está em busca do poder, dinheiro e fama e/ou vingança. É essencialmente cruel, também é movido por paixões duvidosas.

– No decorre da trama clássica sempre tem uma ou várias vitórias provisórias sobre o Herói e numa delas pode mesmo a conseguir matá-lo, no entanto, a trama catártica busca sempre a sua derrota no final;

– Em abordagens mais modernas, o vilão pode ser um individuo comum acometido de paixões doentias e obsessões direcionadas ao protagonista;

– Suas armas são variadas, que vão de frascos de veneno até bombas do juízo-final;

– Costumeiramente age por meio de seus comparsas especialista em técnicas assassinas.

O Mentor ou o mestre

 

O nome Mentor é proveniente da “Odisséia” de Homero, Mentor era um velho criado de Ulisses que tem o seu corpo possuído pela deusa Atenas para que ela auxiliasse Telêmaco, o jovem filho de Ulisses, a sair de casa em uma longa jornada em busca de notícias do seu pai.

Geralmente ele é um personagem idoso e sabedor de técnicas especiais, que no decorrer da trama repassa ao seu tutor (geralmente o Herói) e graças e estes conhecimentos torna-se capaz de vencer os seus oponentes.

Seu instrumento de guerra é a magia e a sabedoria. É o arquétipo muito comum nas histórias. Como exemplo, Obi Wan Ke Nob de “Star Wars”, o Mago Gandalf de L.O.R. e o Sr. Miyag de “Karatê Kid”.

 

Em XWP Lao Ma e Alti são as grandes mentoras de Xena, uma do bem e outra do mal.

O Mentor pode substituir o pai ou a mãe. Os mentores são protetores mágicos que, além de orientarem os heróis em sua jornada, os presenteiam com talismãs que devem ser conquistados com sacrifício.

O Camaleão ou o ser ambíguo

 

Talvez seja o arquétipo mais complexo de se estudar, pois é bastante dissimulado e está ligado às projeções que fazemos sobre sexualidade e relacionamentos. Ele aparece para disseminar dúvida e suspense. Os camaleões mudam de aparência ou de posição ideológica, principalmente quando têm suas expectativas frustradas. O exemplo mais comum é o do auxiliar do vilão que no momento mais crítico da história muda de time e salva o Herói.

Personagens como vampiros e lobisomens também podem ser Camaleões, assim como alguns vilões de contos de fadas usam a máscara deste arquétipo para enganar o Herói. Por exemplo: a rainha má que se transforma em velhinha para tentar matar a Branca de Neve.

A relação Camaleão X Herói pode gerar uma grande necessidade de mudança em ambos.

 

Com suas diversas transformações no decorrer da série, Callisto é a grande camaleoa em XWP

O Pícaro ou o Clown

 

A função deles é arrumar encrenca e divertir. Um Pícaro pode conduzir o Herói a passar por situações inesperadas ou absurdas. É muito comum na dramaturgia com a função de manter certo equilíbrio entre as cenas de forte tensão emocional e de pura diversão. A função deste arquétipo é o alívio dramático. É a energia do Clown provocando risos que deixa uma tragédia mais leve e suportável. Nenhum público suporta assistir duas ou três horas diretas de angustia e sofrimento.

Principais características

– Geralmente é covarde e atrapalhado, se mete constantemente em encrencas.

– Pode ser um dos parceiros do herói ou um dos comparsas do vilão.

– Sua arma de guerra geralmente é o escudo (instrumento de defesa)

– Os Heróis Picarescos são bem frequentes nos desenhos animados como o Homer Simpson, o Pateta, o Dunga etc.

O Arauto ou o Mensageiro

 

Normalmente, ele aparece no Ato I, impulsionando o Herói a aceitar o “Chamado à Aventura”. O Arauto pode revelar-se de diversas maneiras: como um personagem, uma situação, uma carta ou mesmo um filme cuja mensagem atinge o Herói a tal ponto em que sente que necessita uma certa demanda. O arquétipo pode ser negativo quando induz o Herói a uma aventura perigosa, que coloque em risco a vida dele. Quando isso acontece, é possível que seja aliado de algum vilão ou antagonista.

É o agente transformador da vida do protagonista. Após sua aparição ele revela ao Herói novas verdades que irão fazê-lo sair de sua vidinha pacata para se aventurar pelo mundo e cumprir sua missão de entrar numa terrível guerra contra o mal.

No filme “Os Incríveis”, a sex Mirage tem a missão de ser o Arauto do Sr. Incrível enquanto que a modista Edna Mode cumpre a mesma função em relação à Sra. Incrível. Também Morpheus é um Arauto em “The Matrix” ao oferecer ao Neo a escolha da pílula azul ou vermelha.

Guardião do Limiar (A chave do mistério)

 

E o agente que guarda o segredo que solucionará toda a trama. Geralmente é um auxiliar do vilão que no ponto mais crítico se redime e liberta o Herói, para que enfim ele vença o vilão. Ex.: Mirage a linda auxiliar do Sindrome em os Incríveis.

O Guardião do Limiar pode também questionar a competência do herói criando dificuldades para ele provocando a sua reação. Em algumas histórias, a insegurança e outros problemas psicológicos podem funcionar como Guardiães de limiar. Também pode ser um pequeno detalhe que passa despercebido em meio a trama, mas que no final torna-se o grande detalhe como o golpe arranca olho em “Kill Bill 2” ou o tamanco ortopédico da velha portuguesa em “As Bicicletas de Belleville.”

O Outro (A dualidade ou o espelho)

Conta-se que em algumas culturas antigas, quando nasciam irmãos gêmeos um deles era imediatamente sacrificado, pois acreditavam que um deles conteria todas as perversidades de ambos. O Outro é um desconhecido que invade a vida de um personagem sendo a sua imagem e semelhança, porém interiormente costuma ser o seu oposto. Quando ele entra na vida de um protagonista geralmente tenta não apenas se passar por ele, mas também roubar-lhe a identidade, os seus bens, a sua família e amigos, ou seja, o Outro geralmente tenta roubar a vida do Herói.

 

Em XWP o Outro de Xena tanto pode ser Callisto fugida do tártaro que troca de corpo com Xena, ou a atrapalhada vigarista Meg, também podem ser consideradas seus Outros a Princesa Diana e a Sacerdotisa Leah. Gabrielle também teve os seus Outros: A deusa Tataka e a sua filha maligna Hope. Joxer também tem no seu irmão do mal Jett seu Outro. Também no seriado HLJ, em “Strange in a strange world” Hércules e Ioláus penetram em uma dimensão paralela em que todos os habitantes são Outros de personagens conhecidos da série com personalidades opostas.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Xena de volta à Record

Comentários

 

Por Robson

 

Xena – a Princesa Guerreira voltou a ser exibida na nossa “querida” emissora Record na segunda-feira 13/02, como uma arma no desafio de derrubar a audiência que a mexicana Maria do Bairro proporciona – não pela primeira nem pela segunda vez – à emissora de Sílvio Santos. Espero que vocês tenham registrado toda a carga de ironia que tentei depositar nas minhas aspas cercando o “querida” Record…

Os números já saíram, e podemos ver que nossa Princesa Guerreira não anda conseguindo elevar os pontos de ibope da Record, mas qualquer Joxer pode apontar que a causa dessa deficiência não tem ligação alguma com a aceitação da série por parte da sociedade moderna, que, diga-se de passagem, sempre encarou XWP como uma produção trash de muito mau gosto. O real motivo para a audiência dos finais de tarde da Record perder feio para a Globo e para o SBT e, por vezes, também para a Band, é que ninguém mais dá credibilidade à grade de programação da emissora do Bispo Edir Macedo.

Séries exibidas fora da ordem cronológica, em horários jamais fixos, com cortes toscos nas cenas impróprias para menores… esses são apenas alguns dos muitos fatores suficientes para que os admiradores de seriados não parem diante da Record. E alegar que toda emissora de TV é obrigada a meter a tesoura em seus programas e que, portanto, a Record não é a única vilã da história, é um argumento anêmico, porque esta ditacuja emissora tem o dom de fazer um trabalho escandalosamente porco na tarefa de podar cenas de sexo e violência, coisa que nenhuma outra emissora jamais conseguiu ou conseguirá fazer de forma tão amadora.

Mais uma vez os xenites embarcam com Caronte nessa espiral de ansiedade e irritação que é conferir XWP nessa emissora de araque. É preciso elevar uma prece a Eli e outra para Krishna para que a série seja respeitada, mas mais uma vez sentimos que nossas divindades estão surdas aos nossos apelos, porque já começou a palhaçada.

Por enquanto nenhum episódio foi pulado. Ainda. Mas já pudemos nos enfurecer bastante com o típico sensacionalismo da Record em sua cobertura de eventos nacionais, como foi quarta-feira 15/02 a tarde inteira exibindo flashes do julgamento de Lindenberg pelo assassinato de Eloá. Em função disso, o episódio “Dreamworker” não foi ao ar. Mas me pergunte se tivemos “Todo Mundo Odeia o Chris” sendo exibido depois? Sim, tivemos. Deja vu all over again.

 

A cena utilizada para o Estamos Apresentado/Voltamos a Apresentar é, como não poderia deixar de ser, medonha. A cabeça da Xena da 6a temporada paira perdida em cima de um braço que se move ao vento como se fosse uma bandeira hasteada. Vergonha na cara, pessoal da Record!

Há sempre o xenite esperançoso que acha que a Record exibirá desta vez os episódios “Is There A Doctor in the House?” e “The Bitter Suite”. Sonhar não é pecado, muito menos crime, e é de graça, mas também é o caminho mais certo para a decepção. Da onde que o Bispo Edir Macedo permitirá que vá ao ar um episódio onde Xena desbanca o Deus da Saúde Asclépios, fazendo com que as pessoas tenham mais fé em si mesmas do que no Deus? E o musical da 3a temporada nada mais é, na ótica da Record, que uma salada de mensagens subliminares ligadas ao Belzebu.

E por mais que eu fale mal da Record – e com razão -, sempre que estou de folga em casa eu ligo minha empoeirada TV para dar prestígio àquela que é a melhor série de todos os tempos!

Robson

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Lost Mariner x Beauty and the Beast

Comentários

Gisele Alvares Gonçalves

Oi pessoal, tudo bem? Comigo está tudo bem, obrigada! Afinal, estou realizando um sonho hoje. Minha primeira publicação na Revista Xenite… *suspira orgulhosa* é quase um fato histórico! Hum… mas aposto que vocês não estão aqui para ler sobre isto não é mesmo? Então vamos ao que interessa.

Por maluquice da minha cabeça, eu descobri algumas semelhanças entre o episódio Lost Mariner e o conto infantil Beauty and the Beast. Para quem não conhece o conto original, eu vou fazer um breve resumo, enquanto vou apontando os pontos de semelhança entre este conto infantil e o episódio da nossa amada série:

Bela era uma linda moça que amava muito seu pai, e por ele era amada em recíproco. Possuía duas irmãs, que todavia não compartilhavam deste amor familiar; ao contrário, culpavam o seu progenitor por ter empobrecido, impossibilitando que a antiga vida de luxo continuasse. Um dia, decorrendo de sua nova posição de comerciante, o pai teve que fazer uma pequena viagem, então deixou que cada filha lhe pedisse um presente: as duas moças mais velhas pediram jóias e vestidos caros, enquanto Bela pediu apenas que lhe trouxesse uma rosa. No caminho da viagem, o pai se perde em uma tempestade, o que o leva a entrar em um castelo encantado.

 Primeiro ponto de semelhança: as águas que levam a um lugar amaldiçoado. Gabrielle, por conta de um naufrágio, é levada a um navio amaldiçoado, bem como o pai de Bela é forçado, pela tempestade, a entrar no castelo de Fera.

 Em uma das versões do conto, o pai encontra no castelo comida em abundancia, bem como roupas secas e uma cama confortável para passar a noite. Após ter se banqueteado e trocado as roupas molhadas, o homem adormeceu, acordando apenas no dia seguinte. Lembrou-se, então, do pedido de Bela, então foi aos jardins cortar uma rosa para dar de presente à sua filha. Porém o dono do castelo, que era uma fera, surgiu à sua frente e o impediu, dizendo que agora sua vida o pertencia, até o dia de sua morte.

 

Segundo ponto de semelhança: o fato de não poder mais deixar o lugar da maldição. Gabrielle, após descobrir que o navio pertencia a Cicrope, também percebeu que viveria para sempre como cativa do capitão.

 Você pode estar se perguntando agora: como assim, uma fera? Como um animal poderia ser dono do castelo? Nas versões antigas do conto, diz apenas que uma fada ou bruxa transformou o belo príncipe que ali vivia em uma fera horrenda, e que o amor o redimiria, ocultando o motivo que leva a criar tal feitiço sobre o moço.

Terceiro ponto de semelhança: a redenção pelo amor. Poseidon condenou Cicrope, mas deu-lhe a chance de quebrar a maldição através do amor.

Quarto ponto de semelhança: beleza x feiúra. Há, neste episódio de Xena, várias referências a esta dicotomia, sendo que a primeira qualidade citada pertence à imagem feminina, e a segunda ao amaldiçoado da história. Alguns exemplos:

“É a única forma de julgar a beleza; não por seu preço, mas por como chega à alma.” – Gabrielle

“É linda! Já ouviu falar da Atena perdida de Antigus?” – Gabrielle

“Digo, dificilmente seria um grande partido! Alto, escuro e amaldiçoado por toda a eternidade.” – Cicrope (podemos perceber que, ao mencionar suas próprias características físicas como repelente de mulheres, Cicrope se considerava uma pessoa sem beleza).

“Mesmo envelhecendo, ficava [Terai] cada vez mais linda.” – Cicrope (e aí ele nos apresenta a sua Bela).

O pai implora por sua vida. A Fera, então, que era muito esperta, possibilita que o homem voltasse à sua casa, e perguntasse se uma de suas filhas o queria substituir no cativeiro; se uma das moças viesse ao castelo por livre e (espancada) vontade, o velho estava livre. Obviamente a Bela topou ir no lugar do pai, que ficou muito contente com tal sábia decisão da filha.  

Quinto ponto de semelhança: O sacrifício por amor. Assim como Bela deixou-se ser escravizada por amar o pai, Xena entra no navio amaldiçoado para salvar Gabrielle.

O ex-príncipe, então, que não convivia com uma mulher durante anos, começa a acreditar que Bela poderia se apaixonar por ele, e então a maldição acabaria. Para que isso ocorresse, a Fera teve que mudar de comportamento, na esperança de, com isso, descobrir o amor da jovem.

Sexto ponto de semelhança: A falta de convivência com uma mulher. Cicrope diz a Gabrielle que fazia exatamente 200 anos que nenhuma mulher pisava em seu navio.

Sétimo ponto de semelhança: A crença de que uma mulher precisa se apaixonar para quebrar a maldição. Cicrope pensava que, se uma mulher se apaixonasse por ele, a maldição chegaria ao fim; enquanto a Fera, ao ver Bela, teve esperanças de que ela aprendesse a amá-lo, e então a maldição estaria quebrada.

Oitavo ponto de semelhança: A mudança de comportamento por causa de uma mulher. Enquanto a Fera transformou sua personalidade com a esperança de conquistar Bela, Cicrope mudou de atitude com a esperança que Xena deu a ele.

Passou-se um tempo, e Bela pensava cada vez menos no pai. O ex-príncipe, percebendo este fato, pedia-a em casamento todos os dias, mas todos os dias ela dizia-lhe não. Fera, para resolver esse impasse, dá permissão para Bela sair do castelo e visitar seu pai, que está doente.

Nono ponto de semelhança: A chance de liberdade. Poseidon oferece a Xena a possibilidade de deixar o navio de Cicrope.

Bela, ao chegar ao seu antigo lar, percebe o quanto sentia falta da Fera, e o quanto esta devia estar definhando de tristeza. Depois de um tempo com seu pai e suas irmãs, a jovem volta ao castelo de Fera e aceita seu pedido de casamento, quebrando a maldição.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Muito mais do que uma ajudante loirinha

Comentários

Mary Anne

Esse Girl Power é dedicado à Svetlana aka ‘Poetofthewinter’ aka ‘the best thing in my life’, que é a responsável por eu ter conhecido e viciado em Doctor Who. (❥) (não resisti! ass: pedro henrique)

Quando se houve falar em “loirinha falante com sede de aventuras, companhia de uma pessoa misteriosa, com passado obscuro, uma boa dose de amargura e demônios pessoais a serem espantados”, imediatamente todo xenite pensaria em Gabrielle no começo da série. E se a gente falar que essa loirinha vai aprendendo a se defender e assume uma postura badass com o passar dos episódios, fica ainda mais difícil imaginar quem poderia ser essa pessoa, senão nossa barda preferida.

Mas ela existe! Numa série tão divertida quanto Xena e com as mesma mistura de drama, ação e comédia. É por isso que eu venho com muito prazer,  lhes apresentar Rose Tyler.

Rose Tyler (Billie Piper) é uma personagem da série Doctor Who, mas não, não é daquela super antiga dos anos 60, com 26 temporadas e efeitos dignos de Chapolin e Chaves, e sim do reboot de 2005, produzido pela BBC Wales.

Após a tentativa frustrada de reviver o programa (no ar de 1963 a 1989)  efetuada em 1996, através de um filme produzido em parceria por Fox e Universal, as aventuras do Doctor pareciam ter chegado ao fim, mas foi uma grata surpresa aos fãs do excêntrico viajante a decisão de fazer uma nova versão (continuada) da série em 2005.

Como na série clássica, o Doctor sempre viaja acompanhado de uma  companheira “ajudante” (ou no original, “companion”), e é dessa ajudante, apresentada a nós logo no primeiro episódio da primeira temporada atual, intitulado “Rose”, que venho falar aqui.

Rose Tyler é uma garota normal de 19 anos, presa a uma rotina maçante de trabalho+casa+namorado chato. Orfã de pai, vive somente com a mãe que de juízo tem bem pouco e idéias mirabolantes tem muitas. Mas a rotina de Rose acaba virando de pernas pro ar, quando ela encontra “casualmente” um misterioso homem que estava tentando fazer nada mais e nada menos do que…salvar a Terra de manequins assassinos. Acidentalmente envolta na missão, Rose se fascina pelas habilidades e perigos que aquele estranho corre, e no final recebe o inusitado convite de iniciar uma vida de viagens com ele.

Rose agarra a oportunidade, e a partir daí se torna a “companion” do Doctor, que não apenas lhe salva da solidão aterradora mas também lhe salva de si mesmo, quando os ecos do seu passado sombrio ameaçam lhe dominar.

Para qualquer xenite que se aventure a assistir Doctor Who, é impossível não ver em Rose uma agradável mistura de bom coração, espírito de aventura e uma pitada de ingenuidade que lhe coloca em apuros por vezes, exatamente como acontecia com a nossa loirinha guerreira, Gabrielle. E digo mais, assistir Doctor e Rose, lado a lado, salvando não apenas a terra, mas todo os cantos do universo, faz reviver em nós muitas lembranças gostosas de Xena e Gabrielle lutando pelo bem supremo.

“Eu me dirijo aos Sycorax…de acordo com o Artigo 15 da Proclamação das Sombras, eu ordeno que vocês saiam desse mundo, com toda a autoridade do…Parlamento Slitheen de Raxacoricofallapatorious…e a Confederação Gelth, como foi sancionado pelo Poderoso Jagrafess…e ah! Os Daleks!” (The Christmas Invasion – Especial de Natal 2005).

Na imagem acima vocês vêem uma cena do especial de Natal da primeira temporada, Christmas Invasion, onde podemos ver dois paralelos com Xena Warrior Princess. Primeiro, Rose se utiliza do diálogo (ainda que bastante inarticulado) para tentar resolver o problema da vez, tal qual Gabrielle faz ao se deparar com o Ciclope em Sins of the Past, e como Xena sugere que ela lide com a situação em Dreamworker. Além deste, vemos Rose tendo que assumir o controle da situação pela primeira vez, quando o Doctor, incapacitado por sua regeneração fica inconsciente, durante um ataque à Terra, o que lembra bastante a situação de Gabrielle no episódio Greater Good.

Os  paralelos, entretanto, não se limitam a isso, existem muitos outros e para um xenite, identificá-los é uma tarefa agradabilíssima, enquanto assiste uma série que embora não tão rica em super efeitos especiais, tem a capacidade de nos fazer rir, se emocionar, chorar (baldes) e vibrar com a história dos personagens.

Mas quem acha que só de bom coração e trapalhadas ingênuas a personagem é composta, engana-se. Rose é peça fundamental na resolução de muitas aventuras e ao ver o Doctor ou seus amigos em perigo não poupa esforços para reverter a situação, tomando medidas desesperadas (e até perigosas) e até mesmo ultrapassando as barreiras dimensionais.

“I met the Emperor, and I took the Time Vortex and poured it into his head, and turned him into dust. D’you get that? The God of all Daleks, and I destroyed him!”

Em outras palavras, a nossa heroína do universo Whovian, veio pra mostrar (ou relembrar) que nem só de um rostinho e um corpinho bonito são feitas as sidekicks, mas também de sede de aventura, garra, uma pitada de teimosia e muito amor.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: +1 (from 1 vote)
Be Sociable, Share!

O morto, o vivo e a guerreira

Comentários

por “Di” Fiori

O universo da ficção sempre foi povoado por seres sobrenaturais, sabemos. Anjos e vampiros não é tão novidade em livros, filmes, séries. Opa! Séries? Aí mexeu com a xenite!

Mas… Voltando ao tema… Os vampiros nós já conhecemos: Drácula e Nosteratu são os clássicos, o segundo é a cópia feia do segundo e assim vai.

Nos anos 80 vieram os vampiros do filme “Lost Boys”: com “marra” de roqueiros, bonitões… E, um pouquinho depois viera vieram os que mesclavam o ar clássico dos antigos com todo o charme dos novos: Lestat, Louis e Armand fazem parte do time. “Entrevista com o Vampiro”, que nasceu livro, de Anne Rice, fez muito sucesso como filme. O que fez os livros que davam continuação a saga venderem bastante.

Na mesma onda do sucesso de caninos pontudos veio a série “Buffy: a caça vampiros” de Joss Whedon (ele mesmo, o que escreveu “Toy Story”!), que nasceu filme impopular para virar série cult. Tinha até um crossover com o seriado de outro personagem, Angel (Anjo não: Vampiro). Essa história de crossover a gente entende: geralmente acontece quando um personagem secundário tem uma história bem mais interessante que o personagem principal, sendo promovido a ter sua própria série, como quando Xena roubou a cena no seriado do Kevin Sorbo. Olha eu saindo do tema de novo…

Voltando… Teve os filmes do Blade que virou série, mas esse foi um fiasco e Nei passou do décimo segundo episódio… Então vieram os vampiros que brilham no escuro que fizeram o maior sucesso com as adolescentes: eram bons moços em idade escolar e românticos. A saga Crepúsculo ainda faz muito sucesso. Nessa onde vieram as séries: Diário de um Vampiro e True Blood..

Na temática “anjos e afins” vou mencionar só os principais. Temos o filme “Anjos Rebeldes” mostrando anjos bonitos, bons e maus, mas modernosos como os vampiros em voga. Na série “Touched by a Angel” acompanhamos a anjo Mônica (Roma Downey, a “Hipolita” de “Hercules and the Amazon Woman”) resolvendo os mais variados problemas humanos por ai, acompanhado de uma barda loira supervisora e guia, a veterana Tess.

Atualmente temos a série Fallen (da ABC family) que conta a história de um adolescente que descobre que é meio anjo, meio humano e se vê no meio de uma guerra entre anjos.

Na literatura temos a série Fallen, de Lauren Kate, que não tem nada a ver com a série de televisão, sendo que já tem os seus diretos comprados pela Disney e logo virará filme. Na literatura nacional temos o “A Batalha do Apocalipse”, de Eduardo Spohr, que, tirando o fato de ser de uma narração meio arrastada e detalhista demais, o que não dá espaço para o leitor imaginar nada do seu jeito, poderia até virar um bom épico. (desde que façam um bom resumo!)

Mas, porque esses filmes, livros e seriados dessa temática fazem tanto sucesso? Eu arrisco uma resposta: Sendo anjos ou vampiros são lindos, na maioria das vezes são imortais ou mais resistentes que os seres humanos, eles tem “muitas habilidades”: super força, ou super rapidez, ou mudam de forma, ou voam… Mas eles são psicologicamente humanos, com decisões cruciais a tomar: serem bons, lutarem pelo “Bem Maior”, se sacrificarem por causas justas ou se deixarem levar pelo orgulho, pela mesquinhez ou pela sede de poder.

O que faz o herói nos conquistar tem muito mais a ver suas fraquezas que seus dons e super poderes e, às vezes os dois são a mesma coisa.

Xena tem força de dez homens, habilidades inigualáveis em lutas (Zoë Bell, dublê de Lucy Lawless que o diga!), armas, estratégias, mas ela teve que abandonar seu lado “anjo mau”, de “Flagelo das Nações”. Xena teve que abandonar seu instinto por sangue para ser alguém melhor. Assim como um anjo luta para fazer o certo em uma guerra que, às vezes fica meio confusa em você não consegue saber ao certo quem está do lado de quem, Xena esteve por várias vezes em situações delicadas. O certo parecia errado e o errado era o que dava certo, às vezes. Muitas vezes ela errou, mesmo tentando acertar. Sorte que ela tinha um “anjo puro”, Gabrielle, ao seu lado, mostrando o caminho, em contrapartida de Ares (que parecia um capeta, lindo, mas muito “bad”! Kevin Smith, descanse em paz…) que só aconselhava morte e sangue.

Mas, sabe qual era o melhor disso tudo? Além de termos um episódio cheio de vampiras gregas (bacantes) ainda temos outros com todas as hostes celestiais e ainda: Xena não precisava ser um alguém de outro mundo ou sobrenatural para ser irresistível. Sua humanidade é em si o atrativo e o seu diferencial em um universo dominado por deuses “Fúteis e Cruéis”.

 Fico por aqui, espero que tenham gostado da matéria, e um abraço a Nação Xenite!

 

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Das cinzas

Comentários

Por Cris ‘Barda’

[email protected]

Finalmente a nossa querida Revista Xenite está de volta! “Ressurgida das cinzas, igual uma fênix”, certo?

Vamos averiguar…

Todo mundo já ouviu falar em fênix, nem que tenha sido a Fênix Negra, de X-Men. A fênix é uma ave mitológica que sempre exerceu fascínio sobre as mentes humanas.

A lenda da fênix surgiu, provavelmente, com os assírios (povo que, há 41 séculos controlava a Alta Mesopotâmia, ou seja, a lenda da fênix é mais velha que muitos mitos). Suas plumas são de ouro e carmesim, e seu formato e tamanho assemelham-se ao da águia. Segundo o poeta romano Ovídio (43 a.C. – 17 ou 18 d.C.), a fênix não vive de frutos e flores, mas de incensos e raízes odoríferas. Depois de ter vivido quinhentos anos, a fênix monta um ninho em uma árvore alta, utilizando ramos perfumados e então constrói uma pira funerária, deita-se sobre ela, para morrer.

 O que acontece em seguida?

a) A fênix renasce das cinzas

b) Uma fênix “filha” nasce das cinzas da fênix que morreu

Pela mitologia, b está correto. É como se a fênix fosse uma espécie partenogenética (ou seja, capaz de se reproduzir sem que haja a fertilização do embrião. Além disso, o nome “partenogênese” é uma referência à deusa Atena, mas isso fica pra outro momento) que dependesse do fogo e do incenso para poder ter sucesso na reprodução… Pelas versões clássicas do mito, do corpo da fênix morta surge um verme, que, tempos depois, se transforma numa nova fênix. Essa nova fênix então se encarrega de promover o funeral da que lhe deu origem, e isso gasta muito tempo da pobre ave… Mas ela vive meio milênio, então, sem problemas.

A cultura pop, porém, nos conta uma história diferente, que se ramifica de diversas formas, mas que converge na resposta a. Para ficar mais simples, vou pegar a fênix descrita em Harry Potter. Ela tem a aparência de um cisne, e a cauda similar a um pavão. Seus olhos são negros, suas penas são vermelhas e douradas, e seu bico e suas garras também são dourados. As fênix brilham no escuro, e a sua cauda é quente ao tato. Com o passar do tempo, os olhos perdem o brilho e as penas começam a cair, e então a fênix começa a fazer barulhos como se estivesse engasgando, para, logo em seguida, pegar fogo e tornar-se cinzas. Pouco tempo depois, a fênix ressurge e em questão de alguns dias, já está com tamanho e aparência normais. Esse processo é infinito, e a fênix, imortal. 

Nos diversos mitos modernos sobre a fênix, a aparência pode modificar, e até mesmo o número de ressurreições a partir das cinzas pode variar. Mas o mais provável é que, nessas versões, a fênix não morre – ela ressurge as próprias cinzas (e essa imagem permite várias reflexões literárias, filosóficas e/ou motivacionais.)

O que importa é que os mitos, em sua excelência, são como as fênix. Morrem e dão origem a outros mitos, ou parecem morrer, para depois de certo tempo, voltar e continuar encantando a nós, pobres mortais.

Então, sim, podemos dizer que a Revista Xenite está tendo seu momento de fênix, ressurgindo e, tomara, voltando à sua força original.

 

Se alguém tiver curiosidade em saber mais sobre a fênix, ou quiser apresentar alguma outra versão sobre o mito, aproveite os comentários para fazer isso. E qualquer sugestão de tema é bem vinda!

Até o próximo mês.

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!

Xeeking Xena – part I

Comentários

 por   Camila “Chapo”

 XenaCon é o evento master para um fã de Xena. Voltado totalmente para a série, seus atores, roteiristas, diretores e afins.

Em poucos dias você interage com eles, tem a oportunidade de ficar bem pertinho, fazer perguntas, brincar, dançar e até criticar (por que não?).

Por razões que o próprio destino riria se eu contasse, entrei em contato com o Xenite Pow. Fazia bastante tempo que não nos falávamos e em pleno fim de ano fui presenteada com um Gold Ticket por um preço de camarada. O amigo dele não conseguiu uns dias do trabalho para viajar e eis que minha oportunidade surgiu.

Não pensei duas vezes, comprei! Com hotel reservado e acerto de passagens tava tudo lindo. Eu ia ver meus ídolos, meus HERÓIS!

Chegamos cedo, queríamos ver tudo, ver todos! Na entrada havia alguns quiosques para comprar fotos e receber seus autógrafos nelas (muito mais prático do que imprimir), camisetas, canecas, cobertores e muitos DVD’s de shows da Lucy, coffee talks, etc.

Sexta Feira, 27 de Janeiro de 2012

As portas se abrem e um auditório enorme se enche com fãs assíduos, ansiosos, descabelados.

Descobrimos muitos brasileiros por lá. E dominamos o evento!

As oito da manhã  Hudson Leick já dava sua aula de yoga para alguns xenites privilegiados. Não foi possível tirar fotos ou filmar, no entanto um documentário estava sendo feito para o programa do William Shatner e em breve estará disponível.

Tivemos aparições de Steve L. Sears, Adrienne Wilkinson, Ted Raimi, David Franklin, Hudson Leick e Rob Field.

Steve sempre muito bem humorado trouxe seu cãozinho Julian que encantou a plateia. Bem como Adrienne e seu bom humor, falou um pouco de sua carreira atualmente e deu o grito da Lívia que, segundo ela, é uma mistura do grito da Callisto e da Xena. Ted Raimi foi ao palco, respondeu as perguntas, falou pouco e parecia um tanto frio, até que ele beijou uma fã na boca, aí mudei de ideia. Mas definitivamente a surpresa da noite foi David Franklin. Ele demonstrou uma simpatia, atenção e principalmente TALENTO. Fiquei mesmo muito impressionada com o carisma do ator que até confessou que Brutus sonhava com Gabrielle nas noites frias romanas e foi o único ator a dar autógrafos nos três dias.

E sempre com ar MUITO sádico, Hudson Leick aka MooOOooon Leick, com a voz mais perfeita do mundo (sim eu amo aquela voz) ela tomou uns 3 minutos de seu tempo em palco para ficar encarando a plateia. Parecia que não tinha assunto, mas isso é impossível, SEMPRE tem assunto. Ela respondeu perguntas, gargalhava sem medo de ser feliz, fez um pequeno leilão de sua bola esquerda (de plástico, claro), foi de longe a pessoa mais atenciosa com todos ali. E o ponto alto, como sempre, foi o grito tesudo com essa roupa para deixar todo mundo demorando mais no banho:

 

embedded by Embedded Video

YouTube Direkt

 

Dei uma blusa do Brasil de presente para ela, devo dizer, ela enlouqueceu quando viu. Disse que simplesmente AMA o Brasil e que um dia viria aqui quando pudesse.

Falei que aqui existem milhares de fãs loucos pela série, loucos por ela, que vão aguardar ansiosos pela visita dela. Abracei e beijei tanto essa mulher que saí com o cheiro bom dela.

O final da sexta feira tivemos o The Cration Celebrity Cabaret  aonde Adrienne, David Franklin, Michael Hurst e Jennifer Ward-Leland cantaram e dançaram diversas musicas.

Adrienne eu consegui gravar de perto:

embedded by Embedded Video

YouTube Direkt

David cantou encarnando um Brutus completamente apaixonado e frustrado por Gabrielle nunca ter lhe dado bola.

 Michael e Jennifer cantaram varias musicas. Foi de impressionar como eles têm química.

E para findar a noite, os fãs tiveram ao seu dispor o Karaokê Party. Qualquer um poderia subir ao palco e cantar o que quisesse. A parte interessante é que todos que subiram lá curiosamente eram BEM afinados. Será que todo americano sabe cantar bem?

 Mas a sexta feira era só um aquecimento para o que estava por vir…

 

Sábado, 28 de Janeiro de 2012

A manhã já começou com o workshop da Museta Vander. Com aulas de respiração, tradição chinesa, espiritualidade e afins. Também foi um evento fechado sem permissão para fotos ou filmagem.

Fotos com Renee O’Connor e encontro privado com Michael Hurst e Jennifer. Também tivemos a presença de Melissa Good.

O ponto alto da manhã foi definitivamente Katherine Fugate, a gênio  por trás de When Fates Collide (um dos episódios mais amados), com um roteiro para o último episódio de Xena, caso ela fosse requisitada para fazer.

Nada menos que Gabrielle se declarando para Xena e levando as pessoas a loucura total!

No palco os atores David Franklin, Timothy Omundson e Sears  discutem: por que mataram Xena? Não faz sentido! Ela e Gabrielle se amam e deveriam ficar juntas para sempre!

Lá de trás dos bastidores aparece alguém com voz familiar, sotaque australiano. Eis que todos reconhecem! Era Cláudia Black do episódio Lifeblood. Entra Renee, como Gabrielle. O auditório pira!

E então a declaração:

(bem no momento da proposta de casamento a pilha acabou, então complemento com o vídeo de outro xenite, espero que dê pra ter um gostinho da sensação toda)

 

embedded by Embedded Video

YouTube Direkt

No  começo da tarde tivemos o jogo de sim ou não para testar os conhecimentos xeniticos. Claro, como o áudio estava uma porcaria, ninguém entendia nada das perguntas e ficou por isso mesmo. Foi mais para brincar mesmo.

Logo depois de uma pequena pausa para o almoço, voltamos e contemplamos a bela Jackeline Kim. Que voz, que serenidade! Ela confessa que gostaria de ser Lao Ma – o Pow depois teve a chance de dizer para ela que ela ERA a Lao Ma, dado tudo que vimos ali  -Ela admira sua personagem. Tivemos até sessão meditação! Deve ser o segredo pra ela não ter envelhecido um dia sequer…

Com muita serenidade de espírito tudo cai por terra com a peituda…ghrm!…digo, a bela Brittney Powell. Ela é basicamente uma loira muito descontraída e muito pervertida! Só fala sacanagem, mas isso se mistura com sua simpatia e transforma-a num ser humano único.

Tivemos leilão de seu sutiã e lésbicas correndo em desespero arrecadando dinheiro para caridade. E na disputa de um lado contra o outro, mais de 40.000 dólares foram doados!

E como se esquecer de Claire e Timothy interpretando um talk show encarnados em Alti e Eli? Acho que nunca ri tanto na vida! Deveriam mesmo ter colocado os personagens para se encontrar porque certamente os atores têm química! 

embedded by Embedded Video

YouTube Direkt

No momento das fotos tanto Tim quanto Claire foram super atenciosos e carismáticos. Pow deu uma pulseirinha do Brasil para a Claire(que ela fez questão que ele colocasse nela) e também mencionou os Xenites brasileiros e como somos muitos e muito apaixonados.

Por fim, o concurso de fantasia. Aonde nossas lindíssimas brasileiras Suhayla e Angel ganharam com louvores com suas fantasias de cair o queixo!

Preciso relatar aqui o momento :

Muito frenesi com as pessoas impressionadas e sentindo vergonha alheia de certas fantasias que ali apareceram. Lembro-me que Angel e Suh desapareceram por muito tempo porque estavam colocando a tal da fantasia.

Todo mundo tirando foto, gritando, rindo. De repente entram aqueles dois arcanjos PERFEITOS, meio desengonçados, mas perfeitos em CADA detalhe. Pensem em um silêncio completo em um auditório lotado que há poucos instantes estava eufórico.

Simplesmente todos olharam para elas e suas fantasias. Pude ouvir os murmúrios: “Olha lá Xena e Gabby arcanjos!”

Já eram campeãs antes de entrarem na brincadeira! E de fato foram, com muito mérito!

Pra curtir a madrugada  um belo cocktail! Ou baladinha Xenite como todos chamavam.

Supostamente era para o Michael, Jennifer  e Brittney também terem aparecido, o que não aconteceu. Mas Sears e Hudson (que não estava programada para aparecer) vieram e dançaram até não aguentarem mais. E os americanos podem cantar bem, mas na arte da dança os brasileiros são milhões de vezes superiores. Tanto é que sobrou xaveco pros rebolados do Pow e para os passinhos que fizemos.

Aqui um vídeo especial onde as pessoas mostram seus talentos para Hudson. Não pude gravar tudo porque isso não estava programado. Hudson simplemente pegou uma cadeira, foi pro corredor do hotel e falou pra galera entretê-la. Também um pouco dela conosco na mesa brasileira:

embedded by Embedded Video

YouTube Direkt

E eu dançando um pouquinho com ela (com roupa de Hope):

embedded by Embedded Video

YouTube Direkt

A chance é única, mas a recompensa é enorme! Próxima edição conto como foi o Domingo com aparições de Renee, Jennifer Sky, Lucy Lawless, entre outras coisas!

VN:F [1.9.22_1171]
Rating: 0 (from 0 votes)
Be Sociable, Share!