Lendo as estrelas

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Qual xenite nunca ficou nas nuvens quando Xena e Gabrielle deitavam sob um céu de estrelas? Vemos cenas assim em alguns episódios muito bons, como “A Day in the Life”, e momentos românticos deste quilate pedem uma bela trilha sonora. Foi pensando nisso que eu resolvi pesquisar na música pop algumas canções que falem da paixão das estrelas!

 

1 – Madonna – Lucky Star

 Sentido da música: Uma doce declaração de afeto para alguém que se ama, comparando a pessoa àquela luminosidadezinha que sempre consegue romper o mais negro dos céus.

 Ela me lembra o (a) xenite: CHAPO (porque ela é a maior fã de Madonna que eu conheço!).

 

“Você deve ser a minha estrela da sorte

Porque você brilha sobre mim aonde quer que esteja

É só eu pensar em você e começo a brilhar

E preciso da sua luz.”

 

2 – Cyndi Lauper – Hat Full of Stars

 Sentido da música: Esta belíssima baladinha de Lauper fala sobre como o namorado dela não reparava nos significados maiores por detrás dos pequenos gestos e símbolos do relacionamento dos dois, a ponto de achar que o “chapéu cheio de estrelas” da Cyndi era apenas um acessório, sendo que, para ela, o adorno tinha toda uma importância sentimental. 

Ela me lembra o (a) xenite: JASSON e GISELLE (porque ambos são sonhadores e otimistas como Cyndi!).

 

“Quando tudo que eu tinha

Era um chapéu cheio de estrelas

Aquele que eu sempre amarei

Aquele que você usou

Você adorava o estilo

Mas nunca olhava pra dentro

Você deveria ter nos visto lá

Você poderia ter visto muito mais

Você deveria ter visto a magia

Do meu chapéu cheio de estrelas.”

 

3 – Melanie C. – Northern Star 

Sentido da música: Uma das letras mais profundas da carreira da ex-Spice Girl fala de como muitos de nós até olham para o céu à procura de estrelas que possam lhe fornecer alguma felicidade, mas deixa nas entrelinhas que poucas são as pessoas ousadas o bastante para desejar a estrela mais brilhante e bela da abóbada celeste. 

Ela me lembra o (a) xenite: ALESSANDRO (por todas as vezes que o vi com “Melanie C.” no ATIVAR O QUE ESTOU OUVINDO do MSN!).

 

“Eu aprendi bem a minha lição

A verdade está lá fora, eu garanto

Não olhe para trás e não se entregue às mentiras e despedidas deles

Não seja alguém de quem eles se esquecerão

Quando você estiver perdido, busque por mim

E você verá que ela não está longe

Estrela do Norte.”

 

4 – t.A.T.u. – Stars 

Sentido da música: uma das mais suaves melodias da antiga dupla russa que causou polêmica pelo suposto lesbianismo de suas integrantes fala sobre como podemos já estar no paraíso, o lugar que sempre almejamos habitar, e nem mesmo nos darmos conta disso, em função da sensação de irrealidade. 

Ela me lembra o (a) xenite: TITUS (porque ele, assim como o que as t.A.T.u representaram nos anos 2000, jamais irá mudar seu carisma).

 

“Como foi que chegamos tão longe?

Você tocou minha mão e deu partida no carro

E pela primeira vez na minha vida, eu estou chorando

Estamos no espaço? Pertencemos a isto?

Um lugar onde ninguém chama isso de errado

E igual às estrelas que queimam tão distantes

as milhas.”

5 – Evanescence – Your Star 

Sentido da música: reza a lenda que Amy Lee estava melancólica na sacada do hotel, depois de um dos shows do Evanescence em Lisboa, e foi buscar um refúgio nas estrelas, que encontravam-se ocultas pelas fortes luzes da metrópole. A letra foi inspirada numa conversa tristonha da vocalista com o céu. 

Ela me lembra o (a) xenite: PEDRO HENRIQUE e NATASHA (porque o amor deles pela banda é incondicional e atemporal).

 

“Eu não consigo ver a sua estrela

Embora eu tenha pacientemente esperado, ao lado da cama,

pela morte do dia de hoje

Eu não consigo ver a sua estrela

As luzes mecânicas de Lisboa a assustaram.”

 

 

6 – The Corrs e Bono – When the Stars Go Blue

 Sentido da música: Essa lindíssima música do quarteto dos irmãos Corrs com o vocalista do U2 fala de como o rapaz apaixonado deixa claro para a menina amada que sempre estará ao lado dela, mesmo quando as estrelas a decepcionarem, numa tentativa humilde de mostrar que ela pode se sentir segura em inclui-lo na sua vida. 

Ela me lembra o (a) xenite: MARISA (porque eu falei “Forgiven but not Forgotten” – música famosa do The Corrs – no Encontro Xenite 2011 e ela me cumprimentou alegre por eu ser, como ela, conhecedor da banda!).

 

“Aonde você vai quando está só?

Aonde você vai quando está triste?

Aonde você vai quando está só?

Eu vou te seguir,

Quando as estrelas ficarem tristes

Quando as estrelas ficarem tristes…”

 

7 – Simply Red – Stars

 Sentido da música: Fala sobre um cara apaixonado seria capaz de despencar da maravilha das estrelas se o resultado da queda fosse o colo de sua amada! 

Ela me lembra o (a) xenite: DÉH (porque dediquei um video de aniversário para ela alguns anos atrás com esta música como tema).

 

“[…] Que eu…

Quero cair das estrelas

Direto para os teus braços

Eu… Eu sinto você…

E espero que compreenda.”

 

8 – Enya – Paint the Sky with Stars 

Sentido da música: Poeticamente, fala de como podemos esquecer de nossos verdadeiros anseios adormecidos dentro de nós, a menos que descubramos um modo de lançar uma luz em nosso interior que faça com que eles despertem. 

Ela me lembra o (a) xenite: MARY ANNE (porque Enya e Mary Anne têm em comum esse misterioso e natural ar de mentoras!).

 

“Apenas a noite saberá

Porque os céus nunca revelam

Todos os sonhos que existem para se conhecer

Pinte o céu com estrelas…”

Então é isso, amigos xenites. Espero que tenham se encantado com a energia astral que me ajudou a conceber este artigo, e procurem ouvir as músicas que selecionei aqui, pois eu garanto a vocês uma coisa: pelo menos uma delas irá fazer com que vocês fechem os olhos debaixo de um céu coberto de estrelas e continuem com o brilho delas cravejado no escuro de suas pálpebras.

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Time homossexual em XWP – parte 2

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Vamos dando continuidade à nossa parada do Orgulho Gay presente na série.

 Calígula

 

Quem melhor do que o assumidíssimo Alexis Arquette para interpretar o lendário imperador romano doido por orgias sexuais? Nascido Robert Arquette, ele vem da família de poderosos nomes: Patricia Arquette (Stigmata, Medium) e David Arquette (que deu por uns tempos seu sobrenome à Courteney “Monica de Friends” Cox). Calígula era conhecido por sua natureza extravagante e cruel (por que eu não escrevi “sadomasoquista” ali?). Foi assassinado pela guarda pretoriana aos 29 anos de idade. Seu nome de guerra Calígula, que tem por significado “botinhas” em português, foi posto pelos soldados das legiões comandadas pelo pai dele, que achavam graça em vê-lo mascarado de legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés. Registros impossíveis de serem tomados como autênticos afirmam que ele copulava com qualquer coisa que se movesse, até mesmo com suas irmãs, as quais ele teria feito com que se prostituíssem. Tornou-se o primeiro imperador em apresentar-se em frente do povo como um deus, o que reforçava sua demência.

Brunhilda

Confiram o tenso diálogo abaixo: 

Gabrielle: “Nós deixamos Xena lá pra lutar contra todos eles.”

Brunhilda: “Xena é tudo em que você consegue pensar?”

Gabrielle: “Xena é minha família. Ela é a coisa mais importante na minha vida.”

Brunhilda: “Certo, Gabrielle, me escute. Eu levo a Valhalla os mais bravos guerreiros derrotados em batalha– heróis. Mas o seu coração tem mais verdade e coragem do que qualquer outro que já vi. A beleza dentro de você queima como uma estrela, Gabrielle. Era pra eu ter traído você e Xena, mas não pude… não agora. Você me trasformou. Abriu meus olhos e me transformou da maneira que transformou Xena.”

Gabrielle: “Eu não sei o que dizer. Me desculpe.”

Brunhilda: “Eu desafiei meu deus por você, Gabrielle!”

Gabrielle: “Xena e eu temos uma conexão. É mais forte do que nós duas. Somos almas-gêmeas.”

Brunhilda: “Meu amor é forte. Eu posso sentir!”

Gabrielle: “Estou tentando te dizer que Xena e eu fomos feitas pra ficarmos juntas. Nós não fizemos deste jeito. É assim que é.”

Brunhilda: “Eu posso ver que o seu coração está com Xena, mas vou provar pra você qual de nós duas merece o seu amor.”

 

Aparentemente, Gabrielle, somente por ser do jeitinho que era, corrompia as pessoas (pessoas loiras, como comprovaremos lendo logo abaixo). A mulherada pirava o cabeção pela loirinha de Potédia. Brunhilda apaixonou-se instantaneamente pela aura bondosa da Rainha Amazona e resolveu que o fato de Gabrielle já amar alguém era um detalhe pequenino diante do fervor de seu amor por ela. Respeito por casais em status sólido não parecia intimidar a valquíria irritante.

 

Najara

Em sua missão de conquista, o trunfo na manga de Najara era o que os Djinn haviam lhe contado sobre as visões da crucificação que Xena vinha tendo desde a pancadaria com Alti. Apelando para o emocional, Najara foi roubando a admiração de Gabrielle, munida daquele papo de converter os malvados em gente boa e a intenção de abrir um hospital – nada muito diferente da forma como Krafstar já tinha engabelado Gabrielle na temporada anterior, deixando-a prenha num altar de um demônio persa. Mas logo Najara foi abandonando a máxima do “devagar se chega ao longe”, e botou as garrinhas de fora, pegando Gabrielle pelas gadeias e puxando com intensidade, demonstrando sua faceta lésbica possessiva. A meta era eliminar Xena do tabuleiro, tática que Brunhilda também adotaria duas temporadas depois. Que mel todo é esse, hein, Gabrielle?

 

Miss Artiphys

Já pararam pra pensar no nome “Artiphys”? Lembra “ARTIFICIAL”, não? Sim, porque a concorrente de Xena no concurso de beleza organizado por Salmoneus era um travesti, ou seja, uma “mulher artificial”. Nascido Geoffrey Gann, a transexual Karen Dior interpretou a polêmica personagem que vestiu o traje de couro de Xena para subir na passarela. O beijo que ela dá em LL no final do episódio foi um grito libertador pelo respeito aos homossexuais, ainda mais porque Karen era soropositivo. Ela veio a falecer em 2004, aos 47 anos.

 

A incógnita – Salmoneus

Coloquei o Salmoneus aqui porque, caso eu o tivesse deixado de fora mais uma vez, a Ary na certa ia me surrar com força. Pessoalmente, eu jamais achei que o Salmoneus fosse gay, por mais que ele entendesse bastante de moda e fosse um tanto afetado. O seriado de Hércules explorou bem mais o personagem, dando muito foco às suas confusões heteros ao lado de Iolaus e Autólicos, dos quais ele se tornou um grande amigo, então XWP não nos serve de muita ajuda para definirmos a condição sexual do velho grisalho e medroso, uma vez que ele só apareceu 4 vezes na série inteira.  

Se lembrarmos de mais algum “coleeeeeeeeega” que desfilou pela série, esse artigo voltará a subir no plataforma para entreter vocês num terceiro ato! Abraços!

 

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O ‘adorável’ passageiro sombrio

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Bad Boy Nº 06

 

Serial Killers sempre são alvo de muita curiosidade e dúvida. São loucos ou apenas cruéis? Desalmados? Lavados de emoção?

E quando um serial killer trabalha exatamente junto de seus maiores “inimigos”, as pessoas da lei, os tiras?

Essa premissa foi o que despertou meu interesse em Dexter, personagem da série homônima, baseada nos livros de Jeff Lindsay. Eu sempre ouvia falar da série, mas nunca tinha dado muita atenção até que resolvi ver do que se tratava. Lendo uma sinopse qualquer, e sendo muito interessada em personagens complexos, resolvi deixar de lado meu preconceito por séries de 50 minutos do Showtime, canal que eu julgava como produtor de séries onde a maioria dos personagens eram superficiais.

Existem séries que você precisa assistir uns 3 episódios ou até mesmo uma temporada inteira para começar a se interessar e gostar realmente. Dexter em 15 minutos já tinha me ganhado como espectadora.

Para entender essa fascinação que o personagem desperta, é necessário entender primeiramente quem é Dexter: Um geek de laboratório que trabalha pra polícia como analista de dispersão de sangue, um cara com todas as contas em dia, tem a simpatia de todo o Departamento Policial porque leva donuts toda manhã para os amigos, e nas horas vagas tem como hobby…matar pessoas. Mas não qualquer pessoa, é claro, afinal todo Serial Killer tem critérios a seguir, mesmo que sejam os mais sujos imagináveis. Não é o caso de Dexter, entretanto. Seus critérios são…quase aceitáveis. O loiro boa pinta só mata assassinos que a polícia de Miami não consegue prender, não é – diz ele – por uma questão de justiça ou coisa parecida, mas sim porque tem essa necessidade dentro de si, o seu “passageiro sombrio”, que lhe desperta uma sede insaciável de sangue.

Perturbado desde a infância, Dexter é filho adotivo de Harry, um dos melhores policiais da cidade e cresce junto de sua irmã também adotiva, Debra Morgan (uma moça super delicada, educada e fina, só que ao contrário), que segue os passos do pai. A astúcia de Harry o leva a perceber o comportamento estranho do filho (que apenas com 12 anos andou acabando com os cachorros da vizinhança, se é que me entendem) e diante disso toma uma decisão complicada: Ensinar um código a Dexter, o qual tem como regras mais importantes:

1) Não seja pego (afinal Miami, tendo pena de morte, não é um bom lugar pra um serial killer)

2) Tenha certeza. Matar inocentes NUNCA é permitido.

Guiado pelos ensinamentos do pai Dexter vai crescendo e se preparando para a vida adulta, quando finalmente tiraria uma vida humana.

A série começa com o personagem narrando sua vida, envolvo em flashbacks da infância. Como ele se define? Um monstro, incapaz de sentir qualquer emoção ou empatia, mas especialista em fingir, em se passar por normal. Ou seja, o tipo de personagem que costumamos odiar quando assistimos séries como CSI, Cold Case, Law and Order, NCIS e semelhantes. Mas quem consegue odiar Dexter?

E Dexter leva esse fingimento ao extremo, sendo um dos caras mais adorados e bem sucedidos no seu trabalho, um dito cidadão exemplar, tem uma namorada a quem trata com o maior cuidado e “aparenta” adorar crianças. Aparentemente Dexter tem exatamente TUDO para ser um personagem chato de tão bonzinho, se não fosse esse “pequeno” detalhe de sua personalidade.

Perturbador é quando depois de alguns poucos episódios você se dá conta “OMG! Estou torcendo por um assassino! Eu devia torcer pra ele ser pego!”. E aí, episódio após episódio, a gente vai percebendo que aquele “monstro”, sem capacidade de sentir e sem humanidade é mais humano do que os demais personagens. E quando digo “mais humano”, isso se baseia em toda a história de fundo que transformou Dexter no que ele é, uma história brutal e comovente.

A maioria das pessoas que conheço que assistem Dexter, adoram o personagem. Mas como é isso? Somos todos loucos por adorar um psicopata? Como podemos nos sentir agoniados diante do monitor toda vez que ele  QUASE é pego? Nossa obrigação moral é torcer pela lei, e não pelo “bandido”!

Talvez a razão disso é que todos em alguma situação acabem se sentindo um pouco Dexter. Afinal, quem nunca quis matar aquele vizinho infernal? Quem nunca teve que fingir adorar aquela tia que quase te arranca as bochechas toda reunião familiar? Quem nunca se sentiu como um ser deslocado dentro de um grupo de pessoas estranhas? Quem nunca quis poder deixar de “fingir” se importar com algo que socialmente devemos nos importar. Todos temos um “monstrinho” interior que mantemos acorrentados porque somos seres civilizados e humanos, mas isso é Dexter. Um conjunto de facetas que normalmente tentamos esconder, ocultar, porém diferente de nós, “nascido no sangue” e com uma máscara.

A máscara da normalidade? Quem sabe. Mas é inevitável que nos questionemos às vezes se a máscara que Dexter usa não é a do “passageiro sombrio”, tentando encobrir sua humanidade e não o contrário.

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A solução é gritar pela mamãe?

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Maio de 2012

BITCH POWER – n. 33

A solução é gritar pela mamãe?

Aqui a mamãe grita mais alto… e dói!!

 

Dedicado aos edenianos e exoterráqueos preferidos, Diego Kenne e Renan Louritan, parcerias mais do que louváveis nas arenas de Mortal Kombat – sempre aturando minha HUMANIDADE! 😉

 

A mais recente edição do Mortal Kombat é um sucesso estrondoso, considerado um dos melhores jogos de 2011. Afinal, a nona edição ressurgiu com o modo clássico em jogabilidade, reinventando a história dos personagens e dos eventos que até então eram considerados canônicos. Dentre os kombatentes, uma das biografias reformuladas de maneira mais chocante foi a da guerreira Sindel, nossa estrela na Bitch Power do mês das mães!

            Impossível não pensar nela quando se trata de bitch mommies. Desde sua estreia em Mortal Kombat 3, Sindel conquistou os corações dos gamemaníacos com seu visual de feiticeira sedutora, seu cabelo que enrolava os inimigos e os gritos altíssimos que os imobilizavam. Ao lado de musas como Sonya Blade (GP nº. 06), Mileena (BP nº. 06) e Kitana (GP nº. 07), sua filha e Princesa de Edenia, Sindel se eternizou no mundo do kombate. Então, para entrar no clima, confira aqui uma melodia criada especialmente pra essa vilã!

 

 

            Nesta nova edição do torneio MK, Sindel é a Rainha de Edenia, um dos mundos que participavam do torneio Mortal Kombat. O imperador Shao Kahn, com seu desejo de dominar todos os mundos que competiam no torneio, invadiu o reino onde Sindel governava com seu marido, e termina por matá-lo. Sozinha e encurralada, Sindel assume involuntariamente o posto de esposa de Shao Kahn. Ao chegar perto de conquistar o planeta Terra, Sindel toma a decisão mais importante de sua vida – e também a última: a Rainha se sacrifica para proteger a Terra, o mundo que restava para o domínio completo de Kahn. Como Sindel servia como uma chave para esse domínio, sua morte acaba para sempre com a possibilidade de conquista de Kahn. Até aqui, uma grande Girl Power, certo?

            Os problemas têm início quando Shao Kahn, com sua ambição sem limites, resolve ressuscitar o corpo da ex-esposa com a ajuda do feiticeiro Shang Tsung. De volta do submundo, Sindel agora é uma rainha maligna, desejosa de poder e morte de todos em seu caminho. Agora Shao Kahn conta com sua chave para dominar a Terra, assim como a força descomunal dessa bruxa de mais de 10.000 anos!

 

 

 

            Em 1997, na sequência da saga Mortal Kombat nos cinemas, a personagem surgiu interpretada pela nossa conhecida Musetta Vander de XWP. Apesar do abacaxi que o filme foi, a interpretação da nossa Ilainus foi bastante eficaz para dar aquela imagem de poder que a guerreira dos videogames já transmitia. Circula pelo YouTube um trecho do filme consagrado como “o pior diálogo de todos os tempos”, e realmente é um tanto patético. Mas Musetta, no fim das contas, realizou um bom trabalho independentemente do roteiro que lhe foi dado…

 

 

 

            Mas a bruxa Alti vence Ilainus quando o assunto é comparação com o Xenaverse. Não é por ser uma bruxa que Sindel mais se assemelha com Alti – pelo menos não apenas por isso. Sua crueldade ultrapassa qualquer limite, e suspeito de que ela não dê a mínima para qualquer regra que o torneio mais mortal do universo possa ter. Bem sabemos que Alti era quem sentenciava suas próprias barreiras.  Entre em seu caminho, e encontre sua fatalidade. Em geral, cabia a Xena impedi-la, no mundo físico ou espiritual. Será que a Girl Power Kitana vai ter força, coragem e sabedoria para trazê-la de volta à luz? Ou não terá escolha e deverá derrotar a própria mãe na arena?

 

 

 

            Quando o assunto é grito que impõe medo, sempre me lembro dos exércitos que tremiam ao som do grito de guerra da Princesa Guerreira. De maneira semelhante, Sindel imobiliza e tonteia seus inimigos, podendo descarregar combos violentos nesse meio tempo. Para quem conhece a fama de Mortal Kombat, confira os fatalities antigos e também os mais atuais, cada vez mais apavorantes!

 

 

 

            A grande sacada da personagem é seu lado vilanesco que lhe foi imposto por males maiores. Contudo, será que isso não faria parte da própria natureza de Sindel? De um lado, temos seu lado protetor, que defende os mundos da soberania injusta; de outro, a crueldade de quem imagina estar além de qualquer poder – tão além que pode, inclusive, derrubar a quem lhe trouxe de volta à vida, e causar um dano muito, muito mais sério no universo. De qualquer modo, Sindel está eternizada como a bruxa do cabelão mais fashion dos games, uma excelente lutadora que, boa ou ruim, arrebenta! Tem como não amar odiá-la?

 

 

Mais informações: http://mortalkombat.wikia.com/wiki/Sindel

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The Woman I Love

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Mês das mães!

Familia

 É o mês mais primoroso; o mês mais doce, e de sentimentos verdadeiros.

Percebe-se que o mês das mães é de suma importância, e olha lá você esquecer esse dia não dando um bom ‘’presentinho’’, ou que faltando à reunião de família, ou esquecendo-se de dar aquele telefonema (que filho seria você¿), afinal, esse é o dia que elas sempre esperaram. Acredito que o ‘’presentinho’’ é pouco em razão da grande mulher que sempre esteve ao seu lado, e sempre estará. Como dizem: ‘’Ser mãe é padecer no Paraíso ou nos Campos Elisíos’’. Mas, será mesmo¿ hhehheeh Sou daquelas sem instinto maternal – então…, mesmo vendo uma criança fofa e linda, não apetece à ideia de ter uma. Enfim…

Brincadeiras à parte…o motivo não é esse! O motivo do artigo é o quê, meus caros leitores¿ Xena! Óbvio. Acredito que alguns de vocês já escreveram sobre as mães da série, entretanto, o meu foco é outro.

Sei que muitos aqui começaram a ver Xena bem pequenos, à Época de Ouro do USA ou até mesmo no nosso queridinho SBT. Cresceram acompanhando Xena episódio a episódio, consequentemente alimentando seu vício gradativamente. De certo, as mães começavam perceber que aquela série estava tomando de conta pouco a pouco de seu filho, aquela criança em frente à TV horas e horas aficcionada em cada movimento cada palavra e cada gesto de duas mulheres levavam a crer que, por alguns instantes seus filhos seriam engolidos pela televisão. Elas não entediam tamanha adoração que começavam a criar pela série.

Recentemente – não tão recente assim – a nossa amada emissora Record deu-nos a oportunidade de criar uma outra legião de fãs, mesmo com seus defeitos, pudemos conhecer e apreciar a Warrior Princess. Sou prova viva desse acontecimento!

Mãe e filha

 

De um jeito (USA – SBT) ou de outro (RECORD), acredito que algumas mães não gostavam muito dessa ideia de assistirmos Xena tão fervorosamente, até porque, algumas acham a série uma bobagem, que o futuro importa(va) mais do que ficar à frente da televisão vendo ‘’porcarias’’. O ruim mesmo era quando desligavam ou mudavam de canal bem na hora em que XWP começava, ou era pirraça ou tremendo mal de mãe. Digo mais, pude perceber que algumas mães ‘proibiram’ seus filhos, principalmente filhas assistirem pelo conteúdo apelativo em tela. E o pior de tudo, é quando definem que o quê você está vendo é coisa de “sapatão”, que as duas personagens são estranhas demais; que te levarão para o mau caminho. Mãe é sempre assim, quer proteger de qualquer forma seu filho, mesmo que essa forma seja estranha, tal qual impõe algumas regras ou ditames. O instinto maternal prevalece.

Porém, há casos reversos. Pude ver e ter testemunhos de que algumas mães unem-se aos filhos ou uniram-se para acompanhar a série. Como aquele velho ditado: ‘‘Se Maomé não vai à montanha, vá até ela. ’’ Chegaram à certeza de que tentar impedir ou até mesmo criticar o gosto de cada um era uma batalha impossível e que Xena era tão importante para ele que esses modos de impedir seriam em vão. Hoje temos mães que gostam de ver a série com seus filhos e outras que criticam, falam e falam, mas nunca deixaram de amar seus eternos bebês.

Lindas

Por fim, quero dedicar esse texto da Revista Xenite a todas às mães.

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Minha Mãe gosta de Mulheres

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Disfarça néam

Provavelmente esse deve ter sido um dos pensamentos de Eve, logo quando conheceu Xena, no episódio Livia, ainda com a personalidade da Vadia de Roma. Já Solan, nem teve a oportunidade de cogitar a ideia, pois passou pouquíssimo tempo ao lado de Gabrielle e Xena, tampouco pode experimentar a convivência cheia de aventuras que o futuro lhe aguardava.

É certo que Livia/Eve sabia. Ela teve algumas falas que correspondiam a um subentendimento sobre a relação mais do que amigável entre a mãe e a Barda Guerreira.  Isso é óbvio, pois certamente corriam rumores sobre a Guerreira que tomava banhos de tina por aí com uma loirinha vinda de Potédia. Todos, no seriado, de alguma forma, sabiam o que rolava aí.

Com isso, podemos acrditar que Eve entendia o relacionamento das duas e claramente o respeitava. Até porque, Gabrielle a criou como uma segunda mãe; um pai, até, como a própria Xena diz na quinta temporada, recusando os serviços paternais de Ares. Eve não foi criada pelas duas depois do congelamento, mas com certeza leu os pergaminhos de Gabrielle e ouviu nos mínimos detalhes como foi seu dia-a-dia como bebê, ao lado das duas.

Isso nos faz imaginar como Solan reagiria diante de uma situação dessas… Ele ainda era criança e provavelmente isso não passou pela cabeça do menino, mas talvez, quando crescesse, alguns boatos alcançariam seus  pensamentos. Será que ele seria um pouco preconceituoso? Será que regiria de qual forma diante de uma situação nada convencional? Com certeza Xena daria uns petelecos no garoto caso ele tivesse algum tipo de comportamento contrário ao amor das duas. Mas eu, esta pobre autora que vos escreve, acredito que essa posição negativa de Solan seria demasiadamente inoportuna. Por um grande motivo: ele foi criado bem por aquele Centauro, era um menino de bom coração, sem maldade alguma e mesmo não sabendo que era filho de Xena, ele já dava pistas de que ambos seriam bons amigos, caso a Hope não cruzasse seu caminho.

Agora sim, eu lhe pergunto, bondoso leitos: E se fosse com você? E se sua mãe confessasse ser lésbica, homossexual ou até mesmo bissexual (atraída por ambos os sexos)?? Como você reagiria? Tente responder, independente da sua condição sexual… Seja você travesti, trans, homo, bi, indeciso… Você correria e a abraçaria fortemente, dizendo que nada daquilo impediria de continuar amando a e respeitando a? Ou algum tipo de sensação de nojo, asco ocorreria a sua mente? Talvez por ela ser bem mais velha que você… Talvez por nós, filhos, imaginarmos que  nossos pais não possuem vida sexual, não se masturbam, não sentem prazer, etc…

Nesse exato contexto, existe um filme Espanhol maravilhoso, que leva consigo o nome desse artigo: Minha Mãe Gosta de Mulheres. Sim, existe já essa abordagem no cinema e até na televisão! Esses dias, na minissérie “As Brasileiras”, com a Sandy, pudemos nos dar ao luxo de presenciar uma mãe de família, com filhos crescidos, convidando os filhos para um almoço de domingo com a finalidade de apresentar sua mais nova namorada… E futura esposa! 

As Brasileiras

Creio eu que são nesses programas inesperados que os gays ganham pontos com a sociedade e não são mais vistos como doentes, sujos e pervertidos.

Já no filme, nos encaramos com uma situação complicada, pois a filha do meio – a qual interpreta lindamente – não consegue lidar bem com essa situação da mãe. É como se ela, de mau com a vida, devido ao seu martírio na vida pessoal e no emprego, jogasse em cima da mãe todas as suas insatisfações e a tratasse mal por algo que nem foi sua própria escolha. Porque nós todos já sabemos (assim eu espero) que homossexualidade não é escolha.

É mês das mães, devemos sempre repensar sobre nossas mulheres que nos botaram no mundo com mais carinho, não só nesse dia, mas sempre. Principalmente se elas não estão mais entre nós, aqui, nessa dimensão. Devemos parar de colocar essa visão distorcida de que mães são feitas para viverem a vida dos filhos, trabalhar para eles, darem comida, cuidar deles quando estão doentes e depois, se tiverem sorte, irem para algum asilo.

Não! Nossas mães tem vida! Nós somos sim, parte importante da vida delas, mas ela não precisa interromper a vida, porque você quer assim.

Digo por experiência própria, sempre senti um ciúme gigantesco da minha mãe e isso me fazia sofrer mais do que ela, que era o alvo disso tudo.  Agora, penso com mais clareza. Da mesma forma que sempre quis a aceitação dela para com a minha sexualidade, penso que devo a ela esse pensamento positivo de que sim, ela pode viver com um namorado(a) e ser feliz como mãe, como filha, como tia… e também, como mulher.

Tototo

Vamos seguir o exemplo de Eve, que até agradeceu a Gabrielle por estar na vida da mãe, por fazê-la feliz de uma forma que ninguém mais conseguiu e jamais conseguirá.

Feliz dia das Mães!

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You Will Survive!

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Começamos hoje uma nova coluna na RX! Um pouco diferente dos artigos mensais, “You will survive” irá abordar temas complicados, que muitas vezes parecem sem solução.

A coluna irá se dirigir especialmente aos Xenites pertencentes ao mundo GLBTS, já que nosso Fandom corresponde a um dos grupos de fãs com maior quantidade de Gays. Talvez isso se remete ao subtexto altamente contido nos episódios, em cada cena em que Xena e Gabrielle demonstram um harmonia tão grandiosa, nos levando a acreditar que a relação das duas passa os limites de apenas uma amizade entre duas almas-gêmeas.

Almas destinadas a se encontrarem em várias vidas, sim, isso com certeza todos os fãs já estão cansados de saber, porém, há aqueles que acreditam na presença avassalante de um romance banhado de desejos carnais, além do reencontro das almas eternamente apaixonadas.

The Quest

Em 1990, sair do armário era mais complicado. As pessoas buscavam refúgios em livros e em grupos de amigos para discutirem sobre sua própria sexualidade, já que a mídia não relatava ainda sobre a parcela gay da sociedade. Quando Xena – A Princesa Guerreira chegou à telinha, gays começaram a se reunir em bares, na casa de amigos, para assistir as aventuras da guerreira e sua barda, não só como fãs fervorosos, mas como grande chance de refúgio, pois poderiam vivenciar uma relação possivelmente homossexual pela primeira vez e dar início assim, ao grande sucesso da série, em escala mundial. 

Anime

 O mundo mudou muito deste então, as coisas estão mais fáceis para os homossexuais, pois agora os parceiros podem até assinar uma “União Estável”, da qual falaremos mais em outras edições da RX.

Sendo assim, temos milhares de assuntos para abordar, visando sempre ajudar os leitores assíduos da RX, que passam por situações nada esclarecedoras em suas vidas.

Sunset

No próximo mês, falaremos sobre uma dos momentos mais difíceis para os gays: se descobrir gay e principalmente, se aceitar como homossexual.

O artigo desse mês foi apenas uma leve introdução, para que todos entendam qual o objetivo da coluna e qual a relação dela com a nossa série amada.

Nos comentários, vocês podem deixar perguntas, críticas e até podem expor alguma situação pela qual estejam passando e precisem de algum tipo de conselho. Fiquem a vontade!

Até o próximo mês, Folks!

 

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Mês das nossas heroínas está aqui!

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Por Pedro Henrique

Esse mês, por motivos de treinamento, o meu querido bro Titus fica responsável de publicar a RX, como vice editor.
Infelizmente, esse não foi um dos meses mais frutíferos da Revista Xenite, dada a quantidade de artigos. Entretanto, que isso sirva como lição e um alerta para os futuros meses, que definirão sobre a permanência do site no ar e o período de atualizações.
Passado esse primeiro momento, temos artigos sobre o dia das mães, bad boy, bitch power e filmes.
Aproveitem!

 

Nesse mês:

The Woman I Love – Por Ruanna Modesto

Minha Mãe gosta de Mulheres – Por Aryane Mello

You Will Survive! – Por Aryane Mello

A sétima arte, colorida. – Por Mary, Ary e Titus.

O ‘adorável’ passageiro sombrio – Por Mary Anne

A solução é gritar pela mamãe? – Por Alessandro Chmiel

 

E não esqueçam também de conferir os novos capítulos da fanfic Across de Multiverses! Confiram clicando aqui:

[FANFIC ] ACROSS THE MULTIVERSES

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A sétima arte, colorida.

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Por Aryane

Por Titus

Seria hipocrisia negar que uma grande fatia do fandom de Xena é composto pela comunidade LGBT. Não adianta os shippers baterem o pé, cortarem os pulsos e darem piti, é inegável que Xena se tornou um ícone gay.

Refletindo sobre isso, resolvi convidar os colunistas Titus Torres e Ary Mello para criarmos uma coluna de cinema com essa temática.

E antes que os bicudinhos de plantão venham reclamar do “excesso” de artigos gays na revista, se incomodados, eu os convido a escrever sobre filmes essencialmente heteronormativos, que assim pelo menos teremos mais material a ser lido 😉

A coluna funcionará da seguinte forma: Todo mês serão escolhidos três filmes que abordem tópicos diversos, e que tenham algo explicitamente ou subtextualmente gay em seu enredo.

Cada um dos colunistas fará um breve comentário sobre a obra e dará uma nota. No final, elas terão sua média tirada e cabe ao leitor decidir assistir ou não (ou comentar, caso já tenha assistido).

 Então vamos aos filmes!

O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN (2005)

 

“Jack, I swear”

Mary

Não tem como falar mal de um drama completamente aclamado pela mídia e com críticas tão positivas. Uma bela escolha de atores, pra encenar dois personagens vítimas do destino e das convenções sociais, quebrando o estereótipo hollywoodiano do cowboy durão e inabalável. Trilha sonora super elaborada cheia de beleza e tristeza. Ainda assim,  não consegui empatizar com o sofrimento de Ennis, ao qual o sobrenome Del Mar, se aplica em mais de uma simbologia.

Nota: 4.0

Ary

Jack Twist e Ennis Del Mar provoca nos espectadores uma ilustre e cativante forma de amor provocada por uma junção nada mecânica das forças da natureza e essência humana. Somos envolvidos por uma paixão avassaladora de homens fortes, cheios de masculinidade que descobrem em si mesmos um enorme poder de transformar suas próprias vidas com um amor inocente e incontrolável. Somos transportados para a Montanha de Brokeback, local onde nasce um dos sentimentos mais persistentes e verdadeiros do cinema.

Nota: 5.0

Titus

Natureza. Espalhada em todo o lugar nesse filme, nós podemos compreender o subtítulo: “O Amor é uma Força da Natureza” muito claramente. Ambientada na Montanha Brokeback, um lugar super gostoso de ficar, calmo, verde, que casa totalmente com a trilha sonora, principalmente com “The Wings”, do Gustavo Santaolalla, dois rapazes, bonitos, arranjam trabalhos bem simples – não tô falando que é fácil, se fosse eu pra cuidar das ovelhas, vixe, nem rola, tô falando que eles não eram bem remunerados –  por lá, e assim, tão sutilmente, eles começam a se aproximar e se apaixonar e sentir os sentimentos mais lindos: até numa cena em que eles lutam, dá pra ver todo o amor ali.

E aí por conta do tempo eles acabam voltando pras suas vidas na cidade, bah, que é bem conforme a sociedade, heteros e tudo mais, mas o amor deles, a natureza deles, continua sempre no lugar onde eles se descobriram, Brokeback Mountain.

Não vou falar do fim porque né, spoiler, mas é lindo viu, o filme inteiro é lindo, chorei durante dias, dias, ainda mais com The Wings ecoando no meu coração.

Um dos meus filmes favoritos, 5 milhões de estrelas

Nota: 5.0

MÉDIA FINAL: 4.6

 

D.E.B.S – AS SUPER ESPIÃS (2004)

“So if you’ll excuse me, I have a date with the devil”

Mary

É consenso geral. Não há quem não concorde que DEBS é um filme TOSCO.
O que, entretanto é diferente de dizer que é um filme RUIM, por ele está longe disso. Na sua mistura de exagero e simplicidade, DEBS garante boas risadas, parodiando as velhas produções com a premissa de “gostosonas trabalhando para o governo e salvando o mundo”, e trazendo na velha colisão maniqueísta, um casal cheia de química: A criminosa mundialmente procurada e temida, Lucy Diamond e a Espiã Top da corporação, Amy Bradshaw. Ao ver DEBS, não dá pra esperar realismo. O filme é recheado de situações absurdas, embaladas numa trilha sonora completamente empolgante.

Nota: 4.0

 

Ary

Debs provoca no telespectador sensações inesperadas! No primeiro momento, você está quase entediado, imaginando ser uma comédia romântica  mal feita, cheia de efeitos especiais ruins e uma turma de espiãs gostosas formadas em uma academia bem atípica. Porém, depois de alguns momentos na frente do longa, já não se consegue parar de assistir, tamanha é a fofura impregnada em cada cena. Lucy e Amy formam uma dupla cheia de química que irá te conquistar em cada claquete.

Nota: 3.5

 

Titus

Coragem. Gente, esse filme é pra passar o tempo sabe, é uma comédia que não exige pensar muito, mas ainda assim tem suas lições de moral, como largar tudo pelo amor, ir atrás dos seus sonhos, apoiar seus amigos etc, mas o melhor é ver uma super vilã se redimindo em nome do amor, que é tudo o que ela sempre quis, grande Lucy Diamond. Ela é muito a ativa da relação, é muito legal ver como ela desdobra pra conquistar a espiã Amy, que aos poucos vai se conhecendo melhor. E podemos ver a coragem nas atitudes loucas da Lucy Diamond pra conquistar seu amor, na Amy também, por se aceitar e gritar para o mundo a que ela veio e ir atrás, na Max, por sempre querer proteger suas espiãs amigas… E tudo isso demonstrado em diversas sequências que você simplesmente não consegue parar de assistir, acompanhado de melodias animadas e divertidas. Só que assim, por ser uma comédia o filme é levado de uma maneira digamos, superficial, o que eu não discordo – apesar de haver inúmeras comédias masterpiece, essa não pode ser considerada uma, como eu disse no começo, é um bom filme pra passar o tempo.

Nota: 3.0

MÉDIA FINAL: 3.5

 

PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO (1994)

“That’s just what this country needs: a cock in a frock on a rock.” 

Mary

Um filme que tinha tudo pra ser apenas uma comédia superficial, mas surpreende ao se mostrar repleto de simbologias e humor que varia do mais direto ao embasado em ironias sutis e bem construídas.
Cada personagem representando uma figura diferente no cenário gay, e Bob e Benjamin, gerações opostas mostrando que por mais dura a época, há sempre a esperança da compreensão, formam um time de personagens cativantes e reais.

Nota: 4.5

 

Ary

O longa desfaz a caricatura estereotipada das Drag Queens, trazendo uma visão humana, sensitiva e profunda. O humor contido nos leva a uma empolgante viagem cheia de charme e nos da uma gigantesca vontade de embarcar no Trailer junto com elas e participar de todas as situações inusitadas que aparecem pela vida afora.

Trilha sonora de dar inveja e atores deslumbrantes encarnando personagens reais e incríveis!

Nota: 4.0

 

Titus

Glamour. O filme é de 1994 (gee, o ano que eu nasci) e desde criança eu ouço falar desse filme – eu não lembro como, mas sei que desde sempre que tava no meu must-watch, sendo que eu nem sabia de que se tratava, talk about destiny LOL, então. É um clássico filme de drag queens, numa época em que a sociedade aceitava menos ainda esse tipo de comportamento, e até hoje, com toda a modernidade que vemos por aí, é um filme irreverente, em sua maioria pelas roupas desfiladas ao longo do filme (nota: com certeza a Lady Gaga se inspirou no estilo da Felicia / Adam). E a história não mostra apenas drags fazendo coisas loucas em vários lugares, mas sim a personalidade de cada uma, a divindade da Bernadette, a garra da Mitzi e do Anthony porque são duas faces diferentes, mas são a mesma pessoa, e toda a purpurina da Felicia, que me lembra pra caramba o Emmett, de Queer as Folk.

Me sinto mais realizado de ter visto esse filme enfim, e super recomendo pra quem quiser se divertir vendo 3 garotas lindas aprontando muito no deserto, e sem perder a pose, ao som de deliciosas músicas que marcaram os anos 70 principalmente!

Nota: 4.0

MÉDIA FINAL: 4.1

Brokeback Mountain
D.E.B.S
Priscila Queen of the desert

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A sétima arte, colorida.

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Por Aryane

Por Titus

Seria hipocrisia negar que uma grande fatia do fandom de Xena é composto pela comunidade LGBT. Não adianta os shippers baterem o pé, cortarem os pulsos e darem piti, é inegável que Xena se tornou um ícone gay.

Refletindo sobre isso, resolvi convidar os colunistas Titus Torres e Ary Mello para criarmos uma coluna de cinema com essa temática.

E antes que os bicudinhos de plantão venham reclamar do “excesso” de artigos gays na revista, se incomodados, eu os convido a escrever sobre filmes essencialmente heteronormativos, que assim pelo menos teremos mais material a ser lido 😉

A coluna funcionará da seguinte forma: Todo mês serão escolhidos três filmes que abordem tópicos diversos, e que tenham algo explicitamente ou subtextualmente gay em seu enredo.

Cada um dos colunistas fará um breve comentário sobre a obra e dará uma nota. No final, elas terão sua média tirada e cabe ao leitor decidir assistir ou não (ou comentar, caso já tenha assistido).

 Então vamos aos filmes!

O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN (2005)

 

“Jack, I swear”

Mary

Não tem como falar mal de um drama completamente aclamado pela mídia e com críticas tão positivas. Uma bela escolha de atores, pra encenar dois personagens vítimas do destino e das convenções sociais, quebrando o estereótipo hollywoodiano do cowboy durão e inabalável. Trilha sonora super elaborada cheia de beleza e tristeza. Ainda assim,  não consegui empatizar com o sofrimento de Ennis, ao qual o sobrenome Del Mar, se aplica em mais de uma simbologia.

Nota: 4.0

Ary

Jack Twist e Ennis Del Mar provoca nos espectadores uma ilustre e cativante forma de amor provocada por uma junção nada mecânica das forças da natureza e essência humana. Somos envolvidos por uma paixão avassaladora de homens fortes, cheios de masculinidade que descobrem em si mesmos um enorme poder de transformar suas próprias vidas com um amor inocente e incontrolável. Somos transportados para a Montanha de Brokeback, local onde nasce um dos sentimentos mais persistentes e verdadeiros do cinema.

Nota: 5.0

Titus

Natureza. Espalhada em todo o lugar nesse filme, nós podemos compreender o subtítulo: “O Amor é uma Força da Natureza” muito claramente. Ambientada na Montanha Brokeback, um lugar super gostoso de ficar, calmo, verde, que casa totalmente com a trilha sonora, principalmente com “The Wings”, do Gustavo Santaolalla, dois rapazes, bonitos, arranjam trabalhos bem simples – não tô falando que é fácil, se fosse eu pra cuidar das ovelhas, vixe, nem rola, tô falando que eles não eram bem remunerados –  por lá, e assim, tão sutilmente, eles começam a se aproximar e se apaixonar e sentir os sentimentos mais lindos: até numa cena em que eles lutam, dá pra ver todo o amor ali.

E aí por conta do tempo eles acabam voltando pras suas vidas na cidade, bah, que é bem conforme a sociedade, heteros e tudo mais, mas o amor deles, a natureza deles, continua sempre no lugar onde eles se descobriram, Brokeback Mountain.

Não vou falar do fim porque né, spoiler, mas é lindo viu, o filme inteiro é lindo, chorei durante dias, dias, ainda mais com The Wings ecoando no meu coração.

Um dos meus filmes favoritos, 5 milhões de estrelas

Nota: 5.0

MÉDIA FINAL: 4.6

 

D.E.B.S – AS SUPER ESPIÃS (2004)

“So if you’ll excuse me, I have a date with the devil”

Mary

É consenso geral. Não há quem não concorde que DEBS é um filme TOSCO.
O que, entretanto é diferente de dizer que é um filme RUIM, por ele está longe disso. Na sua mistura de exagero e simplicidade, DEBS garante boas risadas, parodiando as velhas produções com a premissa de “gostosonas trabalhando para o governo e salvando o mundo”, e trazendo na velha colisão maniqueísta, um casal cheia de química: A criminosa mundialmente procurada e temida, Lucy Diamond e a Espiã Top da corporação, Amy Bradshaw. Ao ver DEBS, não dá pra esperar realismo. O filme é recheado de situações absurdas, embaladas numa trilha sonora completamente empolgante.

Nota: 4.0

 

Ary

Debs provoca no telespectador sensações inesperadas! No primeiro momento, você está quase entediado, imaginando ser uma comédia romântica  mal feita, cheia de efeitos especiais ruins e uma turma de espiãs gostosas formadas em uma academia bem atípica. Porém, depois de alguns momentos na frente do longa, já não se consegue parar de assistir, tamanha é a fofura impregnada em cada cena. Lucy e Amy formam uma dupla cheia de química que irá te conquistar em cada claquete.

Nota: 3.5

 

Titus

Coragem. Gente, esse filme é pra passar o tempo sabe, é uma comédia que não exige pensar muito, mas ainda assim tem suas lições de moral, como largar tudo pelo amor, ir atrás dos seus sonhos, apoiar seus amigos etc, mas o melhor é ver uma super vilã se redimindo em nome do amor, que é tudo o que ela sempre quis, grande Lucy Diamond. Ela é muito a ativa da relação, é muito legal ver como ela desdobra pra conquistar a espiã Amy, que aos poucos vai se conhecendo melhor. E podemos ver a coragem nas atitudes loucas da Lucy Diamond pra conquistar seu amor, na Amy também, por se aceitar e gritar para o mundo a que ela veio e ir atrás, na Max, por sempre querer proteger suas espiãs amigas… E tudo isso demonstrado em diversas sequências que você simplesmente não consegue parar de assistir, acompanhado de melodias animadas e divertidas. Só que assim, por ser uma comédia o filme é levado de uma maneira digamos, superficial, o que eu não discordo – apesar de haver inúmeras comédias masterpiece, essa não pode ser considerada uma, como eu disse no começo, é um bom filme pra passar o tempo.

Nota: 3.0

MÉDIA FINAL: 3.5

 

PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO (1994)

“That’s just what this country needs: a cock in a frock on a rock.” 

Mary

Um filme que tinha tudo pra ser apenas uma comédia superficial, mas surpreende ao se mostrar repleto de simbologias e humor que varia do mais direto ao embasado em ironias sutis e bem construídas.
Cada personagem representando uma figura diferente no cenário gay, e Bob e Benjamin, gerações opostas mostrando que por mais dura a época, há sempre a esperança da compreensão, formam um time de personagens cativantes e reais.

Nota: 4.5

 

Ary

O longa desfaz a caricatura estereotipada das Drag Queens, trazendo uma visão humana, sensitiva e profunda. O humor contido nos leva a uma empolgante viagem cheia de charme e nos da uma gigantesca vontade de embarcar no Trailer junto com elas e participar de todas as situações inusitadas que aparecem pela vida afora.

Trilha sonora de dar inveja e atores deslumbrantes encarnando personagens reais e incríveis!

Nota: 4.0

 

Titus

Glamour. O filme é de 1994 (gee, o ano que eu nasci) e desde criança eu ouço falar desse filme – eu não lembro como, mas sei que desde sempre que tava no meu must-watch, sendo que eu nem sabia de que se tratava, talk about destiny LOL, então. É um clássico filme de drag queens, numa época em que a sociedade aceitava menos ainda esse tipo de comportamento, e até hoje, com toda a modernidade que vemos por aí, é um filme irreverente, em sua maioria pelas roupas desfiladas ao longo do filme (nota: com certeza a Lady Gaga se inspirou no estilo da Felicia / Adam). E a história não mostra apenas drags fazendo coisas loucas em vários lugares, mas sim a personalidade de cada uma, a divindade da Bernadette, a garra da Mitzi e do Anthony porque são duas faces diferentes, mas são a mesma pessoa, e toda a purpurina da Felicia, que me lembra pra caramba o Emmett, de Queer as Folk.

Me sinto mais realizado de ter visto esse filme enfim, e super recomendo pra quem quiser se divertir vendo 3 garotas lindas aprontando muito no deserto, e sem perder a pose, ao som de deliciosas músicas que marcaram os anos 70 principalmente!

Nota: 4.0

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