O Último Centurião

Por:

Boy Power  – 10/12                                                                                                     

 por Aryane Mello

Revisão: Mistress Mary

 

Rory não tem cara de herói, muito pelo contrário, quando conhecemos o personagem na quinta temporada, temos a pesada impressão de que aquele cara não vai muito longe. E não ir muito longe, em Doctor Who (se não sabe do que se trata, leia esse artigo), significa muitas coisas, mas principalmente ser deixado pra trás, não ser tão importante ao ponto de não ser levado na Tardis, pra conhecer o mundo e todos os tempos.

A partir de agora, tomem cuidado com SPOILERS!

É aí que entra aquele famoso dito popular: “Quem vê cara, não vê coração.” E nós somos tragados por uma imensa tsunami de atos heróicos, distintos, respeitosos, fofos, incríveis e corajosos do Rory. O mesmo Rory que parecia não se encaixar na série quando apareceu.

Rory passou sua infância e adolescência apaixonad0 por Amelia Pond, a quarta companheira do Doctor, aquela menina sonhadora que lhe arrastava para seu mundo de fantasias, onde ela idolatrava o Homem Maltrapilho (o Doctor) e obrigava Rory a participar dos jogos e brincadeiras que tinham ele como personagem.

O Eleventh Doctor pousa sua TARDIS no quintal da ruiva e se encanta pela pequena Amy, que acaba tendo que esperar cerca de 14 anos pela volta do homem que a convidou para viajar através dos tempos. Apesar da paixão nutrida desde cedo, sua timidez, falta de jeito e personalidade introvertida nunca permitiam que Rory Williams se declarasse, fazendo com que Amy pensasse durante muito tempo que o amigo era gay por nunca demonstrar interesse em nenhuma garota.

O Doctor entrou na vida dos dois porque os pais de Amy foram sugados por uma rachadura na parede. Sim, isso mesmo, uma rachadura.  (Vocês podem ir lá na Girl Power desse mês conferir toda a história incrível), e isso faz com que Amy reze ao papai noel para ele mandar alguém para consertar a rachadura, e coincidentemente, naquela noite, o Doctor cai em seu quintal.

 Agora, ela já é adulta e quase no meio do episódio, apresenta ao Doctor seu namorado e enfermeiro, Rory Williams. Um cara normal, meio abobado com o fato do Doctor ser real e não apenas uma história de amigo imaginário inventada por uma menina solitária ( sua namorada ).

Acontece que desde sempre, Amy parecia pouco preocupada com sua relação com Rory. De forma que foi viajar na Tardis na véspera de seu casamento, demonstrando um grande afeto pelo Doctor, deixando nosso Boy Power com a pulga atrás da orelha.

Porém, conforme o tempo (relativo), Rory foi conquistando a nós e também ao viajante do tempo, ganhando espaço não só na Tardis, como também em nosso coração, tamanha era sua honra, caráter e força. Tornaram-se então um trio: Doctor e os Ponds (porque mesmo após eles se casarem, o Doctor se recusava a chamar Amelia Pond de Amelia Williams). Inseparáveis. Nem os Daleks, nem o Silence, nem os Anjos Lamentadores,  nem a Madame Kovarian, nem os Piratas, nem o tempo pausado, nem a descoberta sobre River Song ou a provável morte do Doctor conseguiu os separar.

Rory é conhecido como o Último Centurião, porque entre uma viagem e outra com o Doctor, aquela mesma rachadura do hell que engoliu os pais de Amy, acabou engolindo o nosso Boy Power.  As forças inimigas criaram um Robô Centurião que deveria ser inimigo do Doctor, mas as memórias de Amy e o amor que Rory sentia fizeram com que o Rory de verdade fosse mais forte, e permanecesse. Ainda caracterizado como Centurião, ele ficou por 2000 anos ao lado de Pandorica, a caixa em que Amy ficou presa, cuidando dela e defendendo-a através dos séculos, de qualquer inimigo que tentasse machucá-la, o que fez ele se tornar uma figura histórica conhecida como “O Último Centurião”, aquele excêntrico imortal que apareceu em diversos períodos históricos ao lado da Caixa Pandorica, defendendo-a com sua vida se fosse necessário (exceto que ele era imortal).

 

Doctor e os Ponds passaram por poucas e boas durante três temporadas e por várias e incontáveis vezes, Rory mostrou o quão grande era seu amor por Amy, do qual ele desconfiava seriamente se era recíproco ou não, no começo de toda a história.

Em todas as aventuras,  esse herói – que lembra muito um Joxer moderno, embora tenha uma certa mania de morrer várias vezes, igual uma certa outra personagem – mostra que apesar de ser “apenas um simples enfermeiro”, seu coração é o de um leão, carregado de coragem e lealdade pelo amigo e pela mulher que ama, indo à guerra por sua esposa e filha, enfrentando inimigos maiores do que ele poderia imaginar existir, enfrentando o tempo (o mais cruel dos inimigos), a insegurança e até mesmo enfiando Hitler num armário e mandando ele calar a boca (sim, Rory Williams fez isso!)

 

 

Sendo assim, Rory será sempre lembrado como aquele cara que amava Amy sobre todas as coisas, aquele Centurião que enfrentou o tempo para proteger sua amada, aquele pobre garoto que era apaixonado desde pequeno e manteve-se fiel ao seu amor secreto e principalmente, aquele que será sempre amado pelos Whovians.

 

 

 

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One Response to “O Último Centurião”

  1. Mary disse:

    RORY <3 Já xinguei tanto a Amy por não reconhecer o heroísmo dele.
    Enfim, ainda bem que acatou a minha ORDEM e escreveu o BP dele =P

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