O amor em XWP – uma visão
Por: ABarda
Por Cristiane Penoni ([email protected])
Subber… Eu não era subber há algum tempo. Era shipper, e shipper ferrenha. “Onde já se viu? Xena e Gabrielle são só amigas. Que se amam. O amor não é algo só de casais, mas de amigos também, não é? Não é?”
Eu mesma disse para mim que sim. E é. Mas não é só amizade que une Xena e Gabrielle. Depois de assistir pela terceira vez a 4ª temporada, eu dei por mim: elas se amam. E não é um amor-amizade, e também não é um amor do tipo que a Afrodite queria espalhar. É um amor-confiança, um amor-companheirismo, um amor-dependência, um amor-fraqueza e um amor-força. É um amor-amor, que é tão lindo e tão desejado em nossas vidas que parece irreal.
Um amor assim não ia ser só amizade. É a questão das almas gêmeas, só é preciso lembrar a história que Gabrielle conta a Iolaus em “Prometheus”: duas partes de um mesmo ser, que foram separadas e agora buscam se unir novamente para que possam se completar.
Xena achou Gabrielle, Gabrielle achou Xena. E a forma de voltarem a ser uma só é através do amor.
Não importa quem elas sejam. Elas se amam, porque são almas gêmeas, e elas são almas gêmeas porque se amam. Completam-se; Xena é Yang, Gabrielle é Yin (em “Paradise Found” isso é mostrado, de uma forma quase subliminar). União perfeita, é o que podemos esperar da Princesa Guerreira e da Rainha Amazona.
Xena e Gabrielle pertencem-se mutuamente. Não há deus ou mortal que possa desfazer o amor delas. Porque o verdadeiro amor é mais imortal que tudo o que já se alimentou de ambrosia nesse mundo. E acho que quase todo xenite concorda com isso, mesmo os shippers. Podemos discordar no quesito “O Que Realmente Existia Entre Elas”, mas uma coisa nenhum shipper, nenhum subber e nenhum bitexter podem negar: uma foi o mais importante que aconteceu na vida da outra.
E isso é o que importa.