Não Confie em Ninguém
Por: ABarda
Por Cris Penoni
Depois de mais de duas semanas lendo contra minha vontade “O crime do Padre Amaro”, de Eça de Queiroz, finalmente pude ler um livro que eu escolhi. Olhei na minha estante um livro “4 em 1” da Seleções do Reader’s Digest, que meu pai havia comprado a cerca de dois anos atrás. Um dos títulos chamou a minha atenção. “Anjo Caído”. Bom, qualquer xenite pode associar esse título com Xena, não é mesmo? Só que, ao ler a sinopse, eu vi que a história não era tão promissora… Acabei lendo a sinopse de outra história, “Não confie em ninguém”, de Iris Johansen, e essa sim me deixou muito curiosa para ler.
“Não confie em ninguém” conta a história de uma ex-guerrilheira colombiana, Elena Kyler, que precisa proteger seu filho das garras de Rico Chavez, um poderoso chefe do tráfico de drogas. Aparentemente, a única pessoa que pode ajudá-la nessa tarefa é Sean Galen, um ex-mercenário de Liverpool.
O que encanta nesse livro é, entre outras coisas, a semelhança que Elena tem em relação à nossa Princesa Guerreira. Desde pequena o pai de Elena ensinou a ela e a seu irmão, Luís, a lutar, atirar, matar… E, crescendo em meio às guerras do tráfico de drogas na região de Medellín, ela vê a maldade dos homens, a brutalidade das guerras, e a força do dinheiro. Ela se torna hábil na luta corpo-a-corpo e no uso de armas de fogo. E, logo desde o início do livro, Elena tem de por todas as suas habilidades para salvar seu filho.
Elena tem de lutar contra os fantasmas de seu passado, superar os traumas de uma vida que sempre esteve ligada à guerra, às armas, às mortes. Superar o medo, para superar o inimigo, é uma das lições mais importantes de “Não confie em ninguém”.
Para aqueles que gostam de histórias que lançam dúvidas na cabeça a cada página, “Não confie em ninguém” é uma boa opção. A história se desenvolve de forma rápida e é cheia de reviravoltas e lutas emocionantes. Quem estiver de tempo livre e de saco cheio,sem nada para fazer nas férias, vai amar sair um pouco das chatices do dia-a-dia ao ler a história de mais uma possível uber de Xena.
E viva à literatura xenite!