My heart wants to sing every song it hears
Por: ABarda
Por Cris ‘Barda’ Penoni
Certamente, muitos já assistiram esse musical clássico, protagonizado pela fantástica Julie Andrews e por Christopher Plummer. Para quem nunca teve a oportunidade de conhecer The Sound of the Music (A Noviça Rebelde) vou explicar brevemente a história.
Maria (Julie Andrews) na primeira cena de A Noviça Rebelde
O filme, de 1965, é baseado num musical da Broadway de 1959 e acontece nos últimos anos dourados da década de 1930, antes da 2ª Guerra Mundial. Maria (Julie Andrews) é uma noviça em um convento austríaco. Apesar de toda a sua vontade em “seguir a vontade do Senhor”, ela tem alguns problemas de adaptação com a rigorosa vida das freiras. Após uma transgressão, a Madre Superiora sugere que Maria deixe o convento por um tempo, e lhe arranja um emprego como babá dos 7 (isso mesmo, 7) filhos do Capitão Georg Von Trapp (Christopher Plummer). Ele é um oficial reformado da marinha, viúvo, muito rígido e cheio de princípios, que cuidava de sua casa e família como fazia com seus navios. Ou seja, a vida na mansão Von Trapp não era exatamente um passeio nos Elíseos.
A chegada da doce e atrapalhada Maria proporciona uma grande mudança na vida das crianças Von Trapp. Maria lhes ensina a brincar como as outras crianças e a cantar – para o desespero do Capitão. Mas, aos poucos, não é só a vida das crianças que está sendo mudada. Maria e Georg vão percebendo que um sentimento poderoso os une…
Paro por aqui de contar o enredo do filme. Algumas surpresas sempre fazem bem (olha quem tá falando, a garota que comespoilers no café da manhã!). Mas o grande encanto do filme está, de verdade, nas belas músicas que compõem a trilha sonora. Eu, particularmente, adoro The Sound Of The Music, Maria, e Edelweiss.
Uma das coisas interessantes que podemos ver em The Sound Of The Music é que duas pessoas tão diferentes – uma noviça sonhadora que acredita no poder da música e um capitão da marinha, rígido e forte – podem descobrir um amor verdadeiro. Por acaso alguém se lembrou de uma certa loirinha tagarela e de uma Princesa Guerreira durona? Independentemente das múltiplas visões que existem no Xenaverse, duvido que haja alguém que diga que não era amor. Ah, você está dizendo que não era amor? Sugiro que assista novamente a série, então.
Voltando ao filme, em 1966, A Noviça Rebelde venceu 5 Oscars (melhor filme, melhor diretor, melhor montagem, melhor som e melhor trilha sonora) e 2 Globos de Ouro (melhor comédia/musical e melhor atriz em comédia/musical – Julie Andrews), além de ter sido indicado em outras categorias em ambos prêmios. Até hoje, várias montagens são feitas por todo o mundo, e a cultura pop não para de homenagear esse clássico: na música Wind it Up, de Gwen Stefani, foi usado um sample de The Lonely Gotherd(Lay ee odl lay ee odl lay hee hoo).. No filme Operação Babá (The Pacifier – 2004), estrelado por Vin Diesel, há uma montagem do musical. Sem contar o clássico da Sessão da Tarde, O Noviço Rebelde, de Renato Aragão… E quem nunca ouviu a música “Dó, é pena de alguém/ Ré, que anda para trás/ Mi, pronome que não tem/ Fá, é fácil decorar…”?
Sugiro que corram até a locadora mais próxima e aluguem A Noviça Rebelde. É um filme clássico, que todos deveriam assistir. E fiquem preparados para se apaixonarem por Liesl, Friederich, Louisa, Kurt, Brigitta, Marta e Gretl, as sete crianças Von Trapp. Sem falar de Maria, mais um personagem inesquecível de Julie Andrews!
Maria e as crianças Von Trapp
E antes de liberar vocês para assistirem o filme, só falta uma curiosidade: os Von Trapp existiram de verdade! Para quem quiser saber um pouco mais sobre eles: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_von_Trapp
É isso aí, Xenites! Mas, antes de saírem correndo, que tal comentarem o artigo? A cada comentário que você deixa, 1 dinar é doado para a ABX – Associação de Bardos Xenites.