A Sétima Arte, Colorida (9)

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Olá pessoal que tem acompanhado a coluna!

Infelizmente tenho que iniciar o artigo dizendo que essa é a última edição do Sétima Arte, pois percebemos pela ausência de comentários que não estava sendo exatamente produtivo. Enfim, foi bom enquanto durou, e agradeço a todos que participaram.

Essa última edição teve os filmes escolhidos através de sorteio, e dessa vez terá comentários apenas meus e da Aryane.

Vamos lá

 

MULHOLLAND DRIVE (2001)

Mary

Um dos maiores quebra-cabeças mentais presentes na história do cinema. Se você gosta de comédias românticas ou dramas blockbusters que escancaram a história na tela e apenas a contam, Mulholland Drive não é um filme pra você. É um filme pra pensar, pra interpretar, pra esmiuçar, e virar de ponta cabeça como um verdadeiro cubo mágico cinematográfico, e essa foi uma das características que mais me fascinou na obra. À primeira vista, ele parece um emaranhado de acontecimentos, mas a história é basicamente sobre amor, vingança e arrependimento, tudo sentido com uma intensidade tão assustadora por Betty/Diane que chegam a criar uma realidade paralela. Pra desvendar a história, é só catar as peças deixadas pelo caminho nessa realidade e ter uma boa viagem. Instigante, assustador, complexo e brilhante. David Lynch ao criá-lo, não jogou um emaranhado sem noção de acontecimentos como muitos podem supor. Ele deu um presente, ao espectador, ele chamou o espectador a ver que é capaz de construir a história em sua mente, tudo isso com o bônus das atuações incríveis de Naomi Watts e Laura Harring.

Nota: 4,5

 

Ary

É o típico filme que ninguém entende. Digo, a Mary entendeu, mas é uma exceção, porque o roteiro é completamente confuso, cheio de pegadinhas e simbolismos. Não gostei, não assistiria de novo, nem pra talvez entender mesmo o filme, porque eu tive que ler algumas explicações na internet pra poder fazer essa resenha pra vocês. Ou seja, eu sou o senso comum, sou a maioria das pessoas. Porém, o filme tem seu lado bom: o romance. As duas atrizes possuem uma química inigualável e elas realmente convencem. O problema mesmo é as descobertas que você faz ao longo da película.
Não tenho nada contra filmes enigmáticos, só acho que a “doideira” tem que ser mais plausível.

Nota: 3,0

MÉDIA: 3,7

 

LE FATE IGNORANTI (2001) 

 

Mary

A sinopse diz que é um filme sobre uma mulher que fica viúva e descobre que seu marido tinha um relacionamento homossexual, mas o filme é bem mais que isso. É uma história sobre o amor, e como ele pode ser “bagunçado” e confuso e perturbador e surpreendente a depender de quem o sente. Embora seja em sua essência um drama, o filme tem momentos de comédia, com um típico humor italiano.

Nota: 4,0

 

Ary

O filme de 2001 é italiano, mas isso não tira a sua simlicidade e eu realmente recomendo que assistam! Não possui muitos clichês e o desenrolar da trama é surpreendente!
As interpretações são incríveis, o roteiro, esplêndido! Uma mulher que fica viúva e logo descobre que o Marido tinha um relacionamento Homossexual com outro cara.. Como não se sentir atraído a assistir algo assim? Possui um humor leve e a progressiva abertura da mente da personagem principal nos deixa boquiabertos.

Nota: 4,0

MÉDIA: 4,0

BREAKFAST ON PLUTO (2005)

 

Mary

Que filme gostoso de assistir! Trilha sonora perfeita, humor perfeito, figurinos lindos! A história é basicamente um “garoto” que sonha em encontrar sua mãe biológica e nessa jornada que começa em sua infância e prossegue até a vida adulta, ele faz inúmeras descobertas sobre sua sexualidade, suas emoções e as pessoas que lhe rodeiam. E ao redor dessa narrativa, temos temas paralelos como o terrorismo do IRA, o catolicismo conservador, prostituição, tudo ao som de bandas incríveis dos anos 70.  O personagem tem algo apaixonante: Embora sua vida seja cheia de decepções e dor, jamais o ouvimos reclamar. Ele luta por seus sonhos e corre atrás do seus objetivos com unhas e dentes, sem jamais perder o bom humor e a empatia.

Nota: 4,0

Ary

Filme encantador! Primeiro eu me apaixonei pelo Patrick, que possui uma determinação impressionante, fora o carisma do ator que é transbordado na telinha.
O figurino eh excelente, o roteiro é bacana (mesmo me dando sono em algumas POUCAS partes) e a trilha sonora é digna de Oscar! Se o filme tivesse alguns minutos a menos, seria bem mais gostoso. Porém, não deixa de ser uma delícia!
Eu ainda estou com algumas cenas na cabeça e dificilmente vou tirá-las…

Nota: 4,5

MÉDIA: 4,2

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One Response to “A Sétima Arte, Colorida (9)”

  1. Chapo disse:

    hahaha me sinto tão hetero qndo leio essa coluna. To precisando casar pra ver tanto filme. E não acho q a coluna não é produtiva. Muito pelo contrário, colocou muitos filmes na minha lista de filmes para ver antes de morrer. E as críticas contam muito.
    Aliás é até curioso como 2, 3, 4 pessoas assistem ao mesmo filme e fazem criticas e observações completamente diferentes! Acho até que é um atrativo a mais e agradeço a disposição de todos em tirar umas horas do mês para ver tais filmes e criticar. As vzs as pessoas leem as matérias, nem sempre comentam pq da akela preguicinha ou akela timidez, não sabem o trampo danado e a boa vontade q temos em escrever aqui. Enfim, tenho certeza que mais boas ideias virão, com ou sem coments.
    Bétol ôm chenítes!

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