She’s a bitch, she’s bad and she bites!

Por:

A BP sob a luz do crepúsculo!

Por Alessandro Chmiel

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BITCH POWER – n. 09

Obs.: Contém pequenos spoilers da trama da saga Crepúsculo, nada que comprometa sua leitura. Pode ler à vontade!

   Artigo dedicado às minhas amigas letrandas da UFRGS, fanáticas ao quadrado por Edward Cullen, Jacob Black e companhia.

   Xenites do meu Brasil e do mundo todo, mais uma BP! Muita informação, sangue e bom-humor. Eu falei sangue?

   Sangue sim, quando se fala de vampiras barra pesada como a bitchdo mês do outubro – mês de dia das bruxas, mas a gente generaliza para todas as criaturas noturnas! Apresento-lhes a vampira Victoria, a primeira vilã a aparecer nas páginas da saga Crepúsculo, da autoria da escritora norte-americana Stephenie Meyer. Na trama do primeiro livro, Victoria surge do meio do nada junto de dois vampiros homens:Laurent, o líder do trio corre-pega-morde; e James, o vampiro rastreador que persegue a heroína Bella e “peguete” de Victoria. O grupo nômade é a primeira impressão que Bella tem de vampiros que vivem sua real natureza de sugar o sangue de humanos, diferentemente dos Cullen.

   Falando francamente, a Vic não aparece muito no primeiro livro nem no segundo, Lua Nova, onde ocupa um papel mais de uma preocupação do que uma verdadeira ameaça. Ela ainda volta emEclipse e… bem, aí é spoiler demais. Mas é mais ou menos o seguinte (passe o mouse para ler, tá certo?):ansiando pela vingança contra Edward, que em Crepúsculo matou seu namoradinho James, Victoria monta um pequeno exército de vampiros recém-criados para ajudá-la na efetivação de seus objetivos cruéis: matar Bella na frente de Edward e deixar as coisas quites entre eles.

   Não sei por que cargas d’água não pintaram os cabelos da atriz Rachelle Lefevre, que interpreta a bitch nos primeiros dois filmes (Crepúsculo/Twilight, 2008; Lua Nova/New Moon, estreia em novembro de 2009), de vermelho. Esse, porém, é o menor dos problemas da versão cinematográfica. Mas é um bom filme, de coração! Victoria aparece ainda mais do que no livro, suas características sendo melhor percebidas. Com trejeitos à la Mulher-Gato, cabelos frequentemente descritos como fogo vivo e um potencial que deixa a desejar, contudo, infelizmente a autora Meyer não a desenvolve o suficiente.

   Victoria não tem nada de especial a não ser o seu “talento sobrenatural” de autopreservação. Linda, forte, rápida e boa de briga como a maioria dos sanguessugas, vingativa, Victoria me lembra ninguém mais, ninguém menos que Callisto. Mas me dói (no lado negro do meu coração) comparar tal vilã com alguém tão odiosamente especial do universo Xenite…

   Para terminar, Lafevre dá lugar a Bryce Dallas Howard no filme Eclipse, programado para estrear na metade de 2010. Ainda que a saga Crepúsculo insista em caminhar na trilha do tá-quase-lá-mas-nunca-chega (ou em linguajar mais apropriado, na técnica do anticlímax), Victoria dá uma boa vilã. Quando aparece. E não deixa muita saudade.

   Vam’bora para a parte dois, com a vampira… bem, deixo só o gostinho para quem gostou; mais Crepúsculo, só em dezembro. Sim, eu sei, eu prometi uma BP em dose dupla, mas convenhamos que temos bastante o que falar dessas bitches. Assim, dá tempo de vocês lerem os livros, assistirem ao Lua Nova e refletirem melhor sobre a vampira dos Volturi. Quem são Volturi? Quem é a bitch? O que o colunista da BP tomou de café da manhã no dia que escreveu a coluna? Tudo isso eu deixo para dezembro. E para novembro, em homenagem ao dia das crianças, um momento nostalgia em três partes – tudo num artigo só, agora é promessa! – com as vilãs mais famosas que atrapalhavam a vida dos guerreiros morfadores. Ficou fácil, né?

   Por favor, peço encarecidamente: VOTEM e COMENTEM, certinho? Um abraço e beixenites para vocês!

   

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