Uma bela moça perambula entre os zumbis!

Por:

Por Alessandro Chmiel

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GIRL POWER – n. 12

Destemida e habilidosa, ela é Jill Valentine!

Mês novo, RX nova! E é ela mesma, Jill Valentine, da série Resident Evil, que brilha na seção de maio da GIRL POWER.
Tudo começou com o primeiro volume da série, onde Jill e Chris Redfield, oficiais do S.T.A.R.S. (Serviço de Táticas Especiais e Resgate – Special Tactics And Rescue Services), algo como a SWAT americana, vão até as Montanhas Arklay investigar uma série de homicídios canibais. Dentro de uma mansão isolada, os heróis deparam-se com criaturas mortas-vivas vítimas de uma liberação do T-Vírus, e constatam que tudo não passava de fachada para um laboratório secreto da Umbrella Corporations, uma grande empresa que estuda potenciais biológicos e é a grande culpada da criação desse vírus e de todo o estrago, nesse e em todos os outros jogos.

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Nesse primeiro jogo, Jill é “apenas” uma soldado tentando sobreviver no meio de um pandemônio de zumbis. Mas é no terceiro jogo da saga que Jill mostra um pouco das suas facetas humanas. Dentro da cidade de Racoon, Jill decide por livre e espontânea vontade enfrentar as criaturas de fome insaciável e desvendar as tramas e trapaças da Corporação Umbrella.

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            Por que uma criatura “sem noção” dessas aparece em uma coluna como a GP?
Imagine a situação: uma cidade quase que inteiramente destruída; a noite é profunda, e os céus têm cor de medo; as criaturas escondem-se em cada canto misterioso, grunhindo e urrando por carne humana – por você. Sim, lá está você. Sozinho. Fugindo. Conseguem captar a dramaticidade? É nesse inferno terreno que Jill se encontra, armada de uma pistola e sua faca de estimação. Ao longo da história, outras armas e itens são coletados para os embates contra criaturas como zumbis, pitbulls em carne-viva, monstros que lembram o Homem-Aranha do avesso, bichos que parecem minhocas gigantescas, aranhas mutantes, vilões humanos e o titã de extermínio Nemesis, que persegue nossa heroína do início ao fim.

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            Originalmente um homem comum, Nemesis é o resultado de uma exposição à outra variação do vírus infectante. Assim nasceu o parente de ogro que tem mais de dois metros de altura, músculos mais grossos que o tronco de Jill, com tentáculos roxos e venenosos em um braço, e nada menos que uma bazuca com mísseis aparentemente infinitos no outro. Ainda acha pouco para fazer de Jill uma heroína?

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            A oficial da S.T.A.R.S. perambula completamente sozinha, encontrando alguns sobreviventes com curto tempo de vida, ou com mortes iminentes – com exceção de Carlos Oliveira, uma parceria (brasileira?) essencial na sobrevivência dela durante uma situação complicada. Apesar disso, ela conta única e exclusivamente consigo mesma para montar os quebracabeças, abrir seu caminho entre as portas e derrotar seus inimigos descerebrados. A Lara Croft que me desculpe (sinto que vão me lançar chakrams nas mãos, né, Mary Anne?), mas Jill tem muito mais estômago que a arqueóloga (eu amo a Lara também, certo, Tomb-riders? Leiam a GP nº 5 e entenderão).

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            Suas semelhanças com Xena? Há pouca referência para se afirmar características concretas em Jill Valentine (Jill = derivado do masculino Julian, nome sustentado por santos antigamente. Valentine = forma feminina de Valentinus, significa “forte, vigoroso, saudável”; São Valentino foi um mártir do século III – há o dia de São Valentino, 14 de fevereiro, comemorado como o Dia dos Namorados nos EUA – Fonte: http://www.behindthename.com), baseando-se apenas na trama dos jogos e falas da nossa Girl. Ao observarmos as façanhas violentas – e de que outro modo seria contra zumbis? – da nossaheroína, podemos comparar sua IGNORÂNCIA – no sentido grotesco da palavra, conotando agressividade extrema, falta de sensibilidade, dureza de atitude -, algo parecido com o “botar pra quebrar” que a Princesa Guerreira faz tão bem.
Sua aparição nos cinemas deixou meio a desejar, já que a maldita Alice, protagonista criada exclusivamente para os filmes (não esperem uma GP da Alice, pois eu não farei! Por mais que goste da Milla.), toma conta de todo o roteiro, deixando Jill como coadjuvante de uma história que foi definida por ela e mais ninguém – desconsiderando aqui Leon S. Kennedy eClaire Redfield, protagonistas de RE 2, que se passa ao mesmo tempo de RE 3. Mesmo assim, Jill está muito semelhante com seu visual em polígonos do Playstation, e a atriz faz um trabalho relativamente bom mostrando toda a brutalidade de Jill ao repetir sem dosagem de delicadeza a sentença “Shoot in the head! (Atire na cabeça!)”.

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Jill ressurge em RE 5, onde seu antigo parceiro Chris retorna como protagonista. Uma suposta morte da heroína nubla a trama do jogo, mas espera-se com fé que seja apenas uma armação dos roteiros muito bem criados nas histórias de RE. Espero que vocês possam dar uma conferida nos games e/ou nos filmes, e acabem conhecendo uma das minhas Girl Power’s preferidas.
Mês que vem, uma assassina moderna com as mesmas armas da Barda Guerreira faz sua passagem pela RX na edição de aniversário. Por favor, VOTEM (é só um clique) e COMENTEM (são apenas alguns segundos e poucas palavras para se digitar). Agradeço a atenção de todos, espero que tenham gostado, sugiram o que acharem conveniente, critiquem positiva ou negativamente, e até o mês de junho com mais GIRL POWER e suas heroínas no time do Bem Maior.

aaa“(…) Mas é certo que uma vez que a roda da justiça começa a girar, não há nada que a detenha”.                                                                                                                                         Jill Valentine, na introdução de Resident Evil 3, preparando-se para um dos maiores desafios de sua vida.

 

 

 

 

 

 

 

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